Veja o que sabe sobre o Romance no Modernismo com o simulado de Literatura do Curso Enem Gratuito. São apenas 10 questões para você estudar! Ao final, você confere a tua pontuação e garante dicas para estudar!
Resumo sobre a Terceira Geração Modernista
Veja agora com a professora de literatura Camila Zuchetto Brambilla, do canal do Curso Enem Gratuito, uma introdução simples e rápida sobre os autores Modernistas da Terceira Geração:
Gostou do resumo? Agora chegou a vez de testar o seu nível no Simulado do Modernismo.
Simulado sobre a Terceira geração do Modernismo
Sumário do Quiz
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(FPS PE/2017)
O movimento da produção artística conhecido como Modernismo – que teve, no Brasil, expressiva aceitação também na pintura – deixou na literatura um grande e significativo legado. Entre poetas, romancistas, cronistas, contistas foram muitos os que procuraram:
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(UNICAMP SP/2017)
“São Francisco botava o dedo nas feridas dos leprosos. Mas é que ele era um santo, fazia milagres, e ela é simplesmente Doralice Leitão Leiria, um ser humano como qualquer outro.”
(Érico Veríssimo, Caminhos cruzados.
São Paulo: Companhia de Bolso, 2016, p.77.)“ – Queres seguir a política? Então? Procura imitar Bismarck! Haverá padrão melhor?”
(Idem, p. 290.)
Os fragmentos acima captam um dos traços principais de Caminhos cruzados no que diz respeito à identidade narrativa das personagens. Considerando o conjunto do romance, tal traço consiste em uma
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(USF SP/2017)
A produção literária de cada época é classificada de acordo com o conjunto de características comuns, dando origem às escolas ou estéticas literárias. A seguir, você encontrará uma série de afirmações a respeito das escolas, dos autores e das obras que compõem o rico acervo da Literatura brasileira. Analise-as.
I. O Barroco é composto pela produção de Gregório de Matos, que escreve poesia religiosa, satírica, amorosa, filosófica e erótica. O outro nome de destaque nesse momento – Padre Antônio Vieira, que escreve sermões religiosos e de caráter crítico-analítico – não pode ser considerado parte da Literatura nacional devido à sua origem europeia.
II. O Romantismo tem uma produção extensa: três gerações na poesia e romances de temas diversos na prosa. Um dos principais nomes do Romantismo nacional é José de Alencar, que escreveu, dentre outros, o romance indígena Iracema. Nessa obra, a beleza e as qualidades da personagem-título são comparadas a elementos da natureza e se destacam com relação a eles, em um exercício de idealização típico dessa escola literária.
III. O Realismo no Brasil é sinônimo de Machado de Assis. A obra inicial desse movimento, Memórias póstumas de Brás Cubas, traz, entre outras características, a conversa com o leitor, a metalinguagem, as referências intertextuais, a análise psicológica, a quebra de linearidade narrativa e o ceticismo.
IV. O Naturalismo destaca-se pelo desvendamento das misérias humanas no aspecto coletivo, em especial nos espaços em que vivem os menos favorecidos. Influenciadas pelo cientificismo, obras como O cortiço, de Aluísio Azevedo, Bom-Crioulo, de Adolfo Caminha, e O Ateneu, de Raul Pompeia, trazem elementos como o determinismo, o evolucionismo e o criacionismo.
V. As obras em prosa do Pré-Modernismo estabelecem a problematização do país ao abordar questões pertinentes a regiões do Brasil que permaneciam desconhecidas pela grande maioria dos brasileiros até então. Igualmente engajada, a produção literária da Geração de 30 ecoa os princípios pré-modernistas e traz obras em que denunciam as mazelas locais, em especial do Nordeste brasileiro, como Cacau, Fogo morto, Vidas secas e Capitães da areia.É correto o que se afirma em
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(Mackenzie SP/2017)
Incidente em Antares (fragmento)
01 Durante alguns minutos a defunta fica a olhar em torno – para a 02 esplanada, o céu, o muro do cemitério, a lanterna acesa caída no 03 chão… Depois se põe de joelhos e nessa posição, lentamente, faz 04 a volta do esquife vizinho, desatarraxando-lhe a tampa, que tenta 05 em vão erguer, terminada a operação. Bate três vezes com o punho 06 cerrado na tampa do caixão negro, cujo ocupante responde, após 07 segundos, com três batidas semelhantes. D. Quitéria vê a tampa 08 que ela desaparafusou erguer-se lentamente e por fim cair para um 09 lado. Um homem de estatura mediana e vestido de escuro sai do seu 10 féretro, dá alguns passos com uma rigidez de boneco de mola, olha a 11 seu redor, inclina-se, apanha a lanterna, passeia a sua luz pelo muro 12 do cemitério, depois pela copa dos cinamomos, projeta-a contra a 13 esplanada e por fim foca o rosto da dama, que continua ajoelhada.
14 — D. Quitéria Campolargo! – exclama o desconhecido. — Que honra! 15 Que prazer!
Érico Veríssimo
Auto da Barca do Inferno (fragmento)
01 Anjo Que quereis?
02 Fidalgo Que me digais,
03 pois parti tão sem aviso,
04 se a barca do Paraíso
05 é esta em que navegais.
06 Anjo Esta é; que demandais?
07 Fidalgo Que me leixeis embarcar.
08 Sou fidalgo de solar,
08 é bem que me recolhais.
10 Anjo Não se embarca tirania
11 neste batel divinal.
12 Fidalgo Não sei porque haveis por mal
13 que entre a minha senhoria…
14 Anjo Pera vossa fantesia
15 mui estreita é esta barca.
16 Fidalgo Pera senhor de tal marca
17 nom há aqui mais cortesia?
18 Venha a prancha e atavio!
19 Levai-me desta ribeira!
20 Anjo Não vindes vós de maneira
21 pera entrar neste navio.
22 Essoutro vai mais vazio:
23 a cadeira entrará
24 e o rabo caberá
25 e todo vosso senhorio.
26 Ireis lá mais espaçoso,
27 vós e vossa senhoria,
28 cuidando na tirania
29 do pobre povo queixoso.
30 E porque, de generoso,
31 desprezastes os pequenos,
32 achar-vos-eis tanto menos
33 quanto mais fostes fumoso.
Gil Vicente
A armadilha (fragmento)
01Meu nome é Mort. Ed Mort. Sou detetive particular. Pelo menos isso é 02 o que está escrito numa plaqueta na minha porta. Estava sem trabalho 03 há meses. Meu último caso tinha sido um flagrante de adultério. 04 Fotografias e tudo. Quando não me pagaram, vendi as fotografias. 05 Eu sou assim. Duro. Em todos os sentidos. O aluguel da minha 06 sala ― o apelido que eu dou para este cubículo que ocupo, entre 07 uma escola de cabeleireiros e uma pastelaria em alguma galeria de 08 Copacabana ― estava atrasado. Meu 38 estava empenhado. Minha 09 gata me deixara por um delegado. A sala estava cheia de baratas. 10 E o pior é que elas se reuniam num canto para rir de mim. Mort. Ed 11 Mort. Está na plaqueta.
Luis Fernando Veríssimo
Assinale a alternativa que NÃO pode ser associada a Érico Veríssimo e sua obra:
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(PUC RS/2017)
Leia o excerto do romance Intermitências da Morte, de José Saramago, e analise as afirmativas.
No dia seguinte ninguém morreu. O facto, por absolutamente contrário às normas da vida, causou nos espíritos uma perturbação enorme, efeito em todos os aspectos justificado, basta que nos lembremos de que não havia notícia nos quarenta volumes da história universal, nem ao menos um caso para amostra, de ter alguma vez ocorrido fenómeno semelhante, passar-se um dia completo, com todas as suas pródigas vinte e quatro horas, contadas entre diurnas e nocturnas, matutinas e vespertinas, sem que tivesse sucedido um falecimento por doença, uma queda mortal, um suicídio levado a bom fim, nada de nada, pela palavra nada. Nem sequer um daqueles acidentes de automóvel tão frequentes em ocasiões festivas, quando a alegre irresponsabilidade e o excesso de álcool se desafiam mutuamente nas estradas para decidir sobre quem vai conseguir chegar à morte em primeiro lugar.
I. A partir de uma situação fantástica, a inexistência de mortes é vista como um fato inquietante.
II. Conforme o texto, podemos inferir que adoentados em estado grave foram salvos da morte, libertando-se de seu sofrimento.
III. O estilo do autor é marcado pela oscilação entre a narrativa de um fato e o comentário dissertativo sobre ele.A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são, apenas,
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(Mackenzie SP/2017)
01 No desequilíbrio dos mares,
02 as proas giram sozinhas…
03 Numa das naves que afundaram
04 é que certamente tu vinhas.
05 Eu te esperei todos os séculos
06 sem desespero e sem desgosto,
07 e morri de infinitas mortes
08 guardando sempre o mesmo rosto
09 Quando as ondas te carregaram
10 meu olhos, entre águas e areias,
11 cegaram como os das estátuas,
12 a tudo quanto existe alheias.
13 Minhas mãos pararam sobre o ar
14 e endureceram junto ao vento,
15 e perderam a cor que tinham
16 e a lembrança do movimento.
17 E o sorriso que eu te levava
18 desprendeu-se e caiu de mim:
19 e só talvez ele ainda viva
20 dentro destas águas sem fim.
Cecília Meireles, “Canção”
Assinale a alternativa correta sobre Cecília Meireles e o Modernismo brasileiro.
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(PUC GO/2015)
Hermano não falava nunca de sua casa. Alegava não compreender muito bem porque o homem devia ter um lar. O homem, diziam-lhe sempre, era o ser livre. Nem Deus o quis privar da liberdade. E Deus era o manda-chuva do mundo. E seu criador. Um dia, entediado, ele começou a brincar com barro, na sua olaria. Nos quintais do céu, Jeová havia mandado construir uma, para fabricar telhas e com elas consertar goteiras no purgatório. Brincando, suas mãos infinitamente idosas fizeram uma travessura digna de boa surra. Criaram o Homem! Um boneco de barro, metido a muita cousa. Mas Jeová se arrependeu da brincadeira. Vendo o que faria o boneco, saído de si em momento de tédio, atirou-o num monte enorme de barro. E lá o deixou. Livre.
Deus não fez como seu Manoel açougueiro que criou a Regina e o Chiquinho – um casal de bonecos pretos – e nunca mais os largou.
Hermano achava que o tal homem seria verdadeiramente livre se não tivesse todos os dias que ir a casa para almoçar. Para tomar banho. Para dormir. E mexer numa tulha cheia de problemas mesquinhos. Falta de feijão; educação, futuro, contas do padeiro, baratas e trabalho. Dogmas, normas, inibições. Para ele, o homem não era livre. Livre, sim, era o burro. Um burro come onde encontra capim. Não tem que voltar, tarde da noite, para uma cama no quarto de uma casa, numa rua de cidade. Quanta limitação! Qual, o homem não era livre.
[…]
(LEÃO, Ursulino. Maya.
2. ed. Goiânia: Kelps, 1975, p. 13. Adaptado.)Maya, de Ursulino Leão, é um romance moderno nas ideias que vestem as personagens, focalizando os problemas relacionados à busca por um mundo que muitos acham irrealizável. Romance moderno também no estilo vivo, construído com frases curtas que fornecem menos expressões que sugestões, uma vez que todos os elementos – ação, personagens, espaço – relacionam-se diretamente com as inquietações e aspirações do herói e influenciam na linha condutora principal do romance: a busca que faz o protagonista. A interioridade do herói é o ápice no romance, pois é ela que vai ser influenciada pelas ações que o cercam.
A respeito do fragmento selecionado do romance Maya (Texto), avalie as afirmativas a seguir:
I. pode-se observar, no fragmento escolhido, a relação do protagonista com o mundo e sua constante busca pela libertação do homem.
II. Hermano é um homem alheio à sociedade e descrente no futuro.
III. Hermano ignora as leis do Estado e os ritos da Igreja.
IV. Hermano defende que a religiosidade de algum modo é o encontro do homem com outras realidades: o sagrado, o mistério e a liberdade.Em relação às proposições analisadas, assinale a única alternativa cujos itens estão todos corretos:
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(FGV /2014)
O período da literatura brasileira posterior ao clímax do chamado Modernismo “paulista” – período esse também conhecido como “Modernismo de 1930”, no qual surge, por exemplo, o chamado “romance nordestino”,
I. beneficiou-se da liberdade de pesquisa estética conquistada pelo primeiro Modernismo, a qual incorporou e normalizou;
II. procurou enraizar fortemente suas histórias e personagens em realidades bem determinadas e concretas e,
III. com frequência, introjetou nas obras a radicalização político-ideológica característica do período.Está correto o que se afirma em
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UEPG PR/2009)
A respeito das características da terceira geração do Modernismo e, mais especificamente, sobre Guimarães Rosas e Clarice Lispector, de que tratam, respectivamente, os dois textos abaixo, assinale o que for correto.
Texto I
Os espaços que se entreabrem, na obra de Guimarães Rosa, são modalidades de travessia humana. Sertão e existência fundem-se na figura da viagem, sempre recomeçada.
(Benedito Nunes, 1976)
Texto II
[…] levar nossa língua canhestra a domínios pouco explorados, forçando-a a adaptar-se a um pensamento cheio de mistério, para o qual sentimos que a ficção não é um exercício ou uma aventura afetiva, mas um instrumento real do espírito, capaz de nos fazer penetrar em alguns labirintos mais retorcidos da mente.
(Antonio Candido, 1977)
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(PUC GO/2015)
Adeus, meu Canto
Adeus, meu canto! É a hora da partida…
O oceano do povo s’encapela.
Filho da tempestade, irmão do raio,
Lança teu grito ao vento da procela.
O inverno envolto em mantos de geada
Cresta a rosa de amor que além se erguera…
Ave de arribação, voa, anuncia
Da liberdade a santa primavera.
É preciso partir, aos horizontes
Mandar o grito errante da vedeta.
Ergue-te, ó luz! — estrela para o povo,
— Para os tiranos — lúgubre cometa.
Adeus, meu canto! Na revolta praça
Ruge o clarim tremendo da batalha.
Águia — talvez as asas te espedacem,
Bandeira — talvez rasgue-te a metralha.
[…]
(ALVES, Castro. Melhores poemas de Castro Alves.
7. ed. São Paulo: Global, 2003, p. 109.)Antônio de Castro Alves foi um poeta romântico da terceira geração e cultor da poesia “condoreira”, caracterizada pela abundância de imagens grandiosas e sonoras, adequadas à declamação pública. O poeta desvela as mazelas impregnadas nas camadas sociais, sobretudo a situação opressora pela qual passavam as senzalas brasileiras, em meio aos castigos dos seus senhores. Era imprescindível que alguém clamasse por liberdade, com a finalidade de despertar nas consciências a necessidade de um mundo mais igualitário e mais justo. Tais objetivos são materializados no texto “Adeus meu canto”. Sobre esse poema de Castro Alves (Texto), marque a alternativa correta:
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