O longo ciclo do café no Brasil começa no consumo doméstico no século XVIII. Vira o principal produto de exportação no século XIX, e o declínio acontece em 1929. Veja 🙂
O café e seus derivados foram os principais produtos brasileiros de exportação por mais de 100 anos. Este longo ciclo do café no Brasil foi importante no desenvolvimento do país para a modernização de meios de transporte até os portos, pois o produto era principalmente de exportação.
O início do ciclo do café no Brasil está indicado na literatura como o início do século XVII, quando começaram a ser cultivadas as primeiras mudas de café, originadas inicialmente da Guiana Francesa, e para consumo doméstico. O ciclo econômico com a cultura de exportação aconteceu nos séculos XIX e XX, tornando-se o principal produto da pauta econômica internacional do país.
E, também, tivemos na época áurea do Ciclo do Café no Brasil o dominio político do país com a Oligarquia cafeeira de Minas Gerais e de São Paulo influenciando a política econômica do país durante o Segundo Reinado, com Dom Pedro II, e mesmo depois da Proclamação da República.
Já nos governos republicados, desde 1894 e até 1929 esteve vigorando no país a “política do café com leite”, alternando na presidência da república ora um mineiro, ora um paulista.
Neste período o impulso financeiro do café gerou mudannças os centros urbanos com o mercado financeiro e uma arquitetura típica tanto no campo quanto na cidade. Os casarões dos Barões do Café marcaram as principais cidades produtoras de café e também as cidades que concentravam as operações de mercado.
Quer aprender esse conteúdo de uma maneira diferente? Cola nessa paródia do professor Felipe.
Resumo Gratuito sobre o Ciclo do Café
Veja paródia do professor Felipe um resumo super divertido sobre as principais características do Ciclo do Café no Brasil.
Muito bom este resumo sobre O Ciclo do Café no Brasil
O final do Ciclo do Café no Brasil
Duas crises marcam o final da hegemonia econômica do café e o final hegemonia política da aliança Café com Leite na presidência da república. No aspecto econômico a crise financeira de 1929 arrasta a economia mundial para o declínio, provocando uma perda de valor imediata do café enquanto produto de exportação. Ocorrem perdas de grandes estoques e mesmo de frutos que nem chegaram a ser colhidos.
E, no campo político, a chegada de Getúlio Vargas no poder em 1930 tira das estruturas de poder central as oligarquias cafeeiras, e o país orienta-se para a maior urbanização e incentivo às indústrias de transformação e de bens de capitais. Chega ao fim, em 1930, o longo ciclo do café no Brasil.
O Segundo Reinado e o Ciclo do Café
Confira na aula-resumo do professor Felipe como a força econômica do Café atuou durante a fase final do Segundo Reinado no Brasil, durante os tempos de Dom Pedro II na condição de Imperador.
Muito boa esta aula.
Simulado O Ciclo do Café no Brasil
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(ENEM/2016)
As camadas dirigentes paulistas na segunda metade do século XIX recorriam à história e à figura dos bandeirantes. Para os paulistas, desde o início da colonização, os habitantes de Piratininga (antigo nome de São Paulo) tinham sido responsáveis pela ampliação do território nacional, enriquecendo a metrópole portuguesa com o ouro e expandindo suas possessões. Graças à integração territorial que promoveram, os bandeirantes eram tidos ainda como fundadores da unidade nacional. Representavam a lealdade à província de São Paulo e ao Brasil.
ABUD, K. M. Paulistas, uni-vos! Revista de História da Biblioteca Nacional,
n. 34, 1 jul. 2008 (adaptado).No período da história nacional analisado, a estratégia descrita tinha como objetivo
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(ENEM/2014)
A enxada é um bom instrumento de jardim, de um pomar ou de uma horta: porém pretender aplicá-la com proveito à grande cultura é o mesmo que querer tirar uma peça de cantaria (pedra de construção de tamanho grande) com um prego, ou falquejar (tornar quadrado), um pão com uma faca. A enxada mal arranha a terra à custa de fadiga do mísero trabalhador.
BURLAMAQUE, F. L. C. Catechismo de Agricultura,1870. In: MOTTA, M.; GUIMARÃES, E.
Direito às avessas: por uma história social da propriedade. Niterói: UFF, 2011.No final do século XIX, o discurso que afirmava estar em crise a agricultura brasileira apontava como razão para esse fato a
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(ENEM/2009)
O suíço Thomas Davatz chegou a São Paulo em 1855 para trabalhar como colono na fazenda de café Ibicaba, em Campinas. A perspectiva de prosperidade que o atraiu para o Brasil deu lugar a insatisfação e revolta, que ele registrou em livro. Sobre o percurso entre o porto de Santos e o planalto paulista, escreveu Davatz: “As estradas do Brasil, salvo em alguns trechos, são péssimas. Em quase toda parte, falta qualquer espécie de calçamento ou mesmo de saibro. Constam apenas de terra simples, sem nenhum benefício. É fácil prever que nessas estradas não se encontram estalagens e hospedarias como as da Europa. Nas cidades maiores, o viajante pode naturalmente encontrar aposento sofrível; nunca, porém, qualquer coisa de comparável à comodidade que proporciona na Europa qualquer estalagem rural. Tais cidades são, porém, muito poucas na distância que vai de Santos a Ibicaba e que se percorre em cinquenta horas no mínimo”.
Em 1867 foi inaugurada a ferrovia ligando Santos a Jundiaí, o que abreviou o tempo de viagem entre o litoral e o planalto para menos de um dia. Nos anos seguintes, foram construídos outros ramais ferroviários que articularam o interior cafeeiro ao porto de exportação, Santos.
DAVATZ, T. Memórias de um colono no Brasil. São Paulo:
Livraria Martins, 1941 (adaptado).
O impacto das ferrovias na promoção de projetos de colonização com base em imigrantes europeus foi importante, porque
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(ENEM/2016)
Uma scena franco-brazileira: “franco” — pelo local e os personagens, o local que é Paris e os personagens que são pessôas do povo da grande capital; “brazileira” pelo que ahi se está bebendo: café do Brazil. O Lettreiro diz a verdade apregoando que esse é o melhor de todos os cafés. (Essa página foi desenhada especialmente para A Illustração Brazileira pelo Sr. Tofani, desenhista do Je Sais Tout.)
A Illustração Brazileira, n. 2, 15 jun. 1909 (adaptado).
A página do periódico do início do século XX documenta um importante elemento da cultura francesa, que é revelador do papel do Brasil na economia mundial, indicado no seguinte aspecto:
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(UFRGS/2018)
Leia o segmento abaixo.
Nas primeiras décadas do século XIX, a região Centro-Sul consolidou-se como eixo político-econômico do Brasil.
Considerando esse processo histórico, assinale a alternativa correta.
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(UNIFOR CE/2017)
O café foi introduzido no Brasil no século XVIII para consumo interno, trazido da Guiana Francesa. Já na segunda década do século XIX o país começa a exportar o produto primeiro como um bem de luxo e depois ligado ao consumo de massa devido ao processo de industrialização e urbanização na Europa e nos Estados Unidos.
Sobre a economia e a sociedade cafeeiras pode-se afirmar que:
I. Na segunda metade do século XIX o café, que era o principal produto de exportação do Brasil, encontrou condições de produção excepcionalmente favoráveis.
II. A expansão da produção de café bem como a proibição da importação de africanos para trabalharem como escravos, estimulou a demanda por mão de obra europeia livre.
III. A superprodução de café e o caráter de grande produtor mundial levou o governo dos estados produtores de café a realizar o “Convênio de Taubaté”, política protecionista com o intuito de manipular o mercado.
IV. O “Convênio de Taubaté” resolveu definitivamente o problema da superprodução, dado que desestimulou efetivamente o surgimento de novas plantações.
V. Uma das características da demanda de café é que ela é extremamente sensível aos aumentos de nível de renda dos países compradores. Então, na medida que estes países cresciam a procura pelo café crescia mais que proporcionalmente.
Está correto o que se afirma em:
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(UNIFOR CE/2017)
A formação de um mercado de trabalho livre no Brasil, a partir de meados do século XIX, é considerada por muitos estudiosos como o acontecimento mais importante da história econômica daquele período, pois possibilitou a criação e consolidação de um mercado interno.
Sobre o problema da mão de obra no país pode-se afirmar que:
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(PUCCamp SP/2017)
O setor fabril já se fazia notar, não só em São Paulo, como também em Campinas e Piracicaba, produzindo tecidos, chapéus e calçados. As casas de fundição colocavam à disposição serras, bombas, sinos, prensas e ventiladores (…). As narrativas de viagem, gênero de escrita muito apreciado por autores e leitores, registravam dessa nova sociedade as impressões colhidas em trânsito e dispostas em painel.
(FERREIRA, Antonio Celso. A epopeia bandeirante. Letrados,
instituições e invenção histórica (1870-1940). São Paulo: Editora Unesp, 2002, p. 78-79)As cidades mencionadas, que assistem ao surgimento de pequenas indústrias nas últimas décadas do século XIX, apresentavam em comum
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública/2016)
Na segunda metade do século XIX, o Barão de Mauá foi um dos grandes empreendedores da industrialização brasileira. Entretanto foi a partir do século XX, que o processo industrial ganhou impulso no País.
Sobre o processo de industrialização brasileira, pode-se afirmar:
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(IFCE/2016)
Em meados do século XIX, durante o Segundo Reinado, o Brasil vivenciou um grande surto de crescimento industrial. Sobre os fatores responsáveis pelo referido crescimento, considere as proposições a seguir.
I. Disponibilidade de capitais oriundos dos lucros obtidos com a exportação do café, principal produto da economia brasileira naquele momento.
II. Redução das taxas alfandegárias sobre os produtos importados com as tarifas Alves Branco (1844), o que favoreceu a aquisição das máquinas necessárias ao desenvolvimento industrial.
III. Disponibilidade de capitais com a extinção do tráfico negreiro através da Lei Eusébio de Queirós, em 1850.
IV. Iniciativas de empresários como Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá, principal incentivador das atividades urbano-industriais no país.
V. Abundância de mão de obra negra especializada a partir do fim da escravidão, com a Lei Áurea, em 1888.
Está correto somente o afirmado em
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