Preparamos um simulado sobre o Barroco no Brasil com 10 questões e foco no que mais cai no Enem. Pronto para testar o seu conhecimento? Boa sorte!
O estilo barroco está intimamente ligado a fatos históricos que marcaram a Europa durante o século XVI. Entre eles estão, por exemplo, o término do ciclo das grandes navegações e, principalmente, conflito gerado entre a Reforma protestante e a Contrarreforma católica. Você compreende o contexto histórico e conhece os principais autores do Barroco no Brasil? Faça um teste e descubra!
Primeiramente, vamos entender o contexto histórico do Barroco. A questão religiosa, fundamental para a formação do espírito barroco, inicia com o pensamento de Martinho Lutero (1483-1546), na Alemanha. Tratava-se de um teólogo que se opôs a diversos preceitos do catolicismo romano.
Dentre esses preceitos contestados por Lutero estava a doutrina de que era possível conseguir o perdão divino pelo comércio das indulgências. Por isso, ele foi excomungado da Igreja Romana.
Para Lutero, a salvação não poderia ser alcançada pelas boas obras ou por atitudes materiais. De acordo com ele, ela só poderia ser alcançada pela fé em Cristo Jesus. Posteriormente, essas e outras ideias ganharão o requinte de João Calvino.
Além disso, começa o estabelecimento, a partir dessa revolução, das bases para a separação entre a Igreja e o Estado. Essa ação implicaria, entre outras coisas, em questões de ordem material.
Dessa forma, o catolicismo começa a perder sua liderança. Na verdade, já vinha perdendo desde o final do século XV, com o Renascimento. Este foi um fenômeno artístico que traz uma nova maneira de enxergar o mundo: o antropocentrismo (o homem é o centro).
Tal fenômeno é diferentemente do teocentrismo (Deus é o centro) medieval. Isso porque ele vê o homem não apenas como uma imagem de Deus, mas como ser humano, ligado à sua natureza física. Assim, o espiritualismo e a religiosidade medievais cedem lugar à valorização dos aspectos materiais da existência.
Contexto histórico e características do Barroco no Brasil
Assista à videoaula apresentada pela professora Camila Zuchetto Brambilla para recordar o contexto histórico e as principais características do Barroco no Brasil.
Pronto para testar seu conhecimento sobre o Barroco no Brasil?
Preparamos um simulado com 10 questões sobre o Barroco no Brasil. O gabarito sai na hora! Boa sorte e bons estudos!
Sumário do Quiz
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(UEL PR/2001)
O Barroco manifesta-se entre os séculos XVI e XVII, momento em que os ideais da Reforma entram em confronto com a Contra-Reforma católica, ocasionando no plano das artes uma difícil conciliação entre o teocentrismo e o antropocentrismo. A alternativa que contém os versos que melhor expressam este conflito é:
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(Fuvest SP/1995)
Os sonetos de Bocage que transpõem poeticamente a experiência do autor na região colonial de Goa apresentam alguns traços semelhantes aos dos poemas em que, anteriormente, Gregório de Matos enfocara a sociedade colonial da Bahia. Sob esse aspecto, são traços comuns a ambos os poetas:
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(UFRGS RS/2020)
No bloco superior abaixo, estão listados movimentos literários brasileiros; no inferior, características desses movimentos.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1. Barroco
2. Romantismo
3. Modernismo
( ) Utiliza manifestos como grande meio de divulgação das intenções estéticas e ideológicas.
( ) Caracteriza-se como retorno a uma intensa religiosidade.
( ) Procura configurar os dilemas e as contradições do ser humano.
( ) Busca a identidade nacional como temática, mantendo a forma conforme o padrão europeu.A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(Univag MT/2019)
Leia o soneto “Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado”, do poeta barroco Gregório de Matos (1636-1696)
Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
Da vossa piedade me despido1,
Porque quanto mais tenho delinquido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.Se basta a vos irar tanto pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido,
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.Se uma ovelha perdida e já cobrada2
Glória tal, e prazer tão repentino
Vos deu, como afirmais na Sacra História:Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada
Cobrai3-a, e não queirais, Pastor divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória.
(Códice Asensio-Cunha, 2013.)1 despido: despeço.
2 cobrada: recuperada.
3 cobrai: recuperai.No soneto, o eu lírico compara seu interlocutor:
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(Unioeste PR/2018)
Tendo em vista a Carta XVII ao Rei D. Afonso VI, escrita pelo Pe. Antônio Vieira, assinale a alternativa que NÃO condiz com as afirmações do autor.
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(FGV /2018)
Triste Bahia
Triste Bahia! ó quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vi eu já, tu a mi abundante.A ti trocou-te a máquina mercante,
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.Deste em dar tanto açúcar excelente
Pelas drogas inúteis, que abelhuda
Simples aceitas do sagaz Brichote*.Oh se quisera Deus que de repente
Um dia amanheceras tão sisuda
Que fora de algodão o teu capote!
Gregório de Matos.*provável referência aos ingleses (British)
No texto, entre outras marcas do estilo de época que se convencionou chamar de Barroco, encontra-se o:
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(Uncisal AL/2017)
Gregório de Matos é o genuíno iniciador de nossa poesia lírica e de nossa intuição étnica. O seu brasileiro não era o caboclo, nem o negro, nem o português; era já o filho do país, capaz de ridicularizar as pretensões separatistas das três raças.
ROMERO, Sílvio. História da literatura brasileira. 6. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1960. v. 2, p. 382.
A opinião de Sílvio Romero sustenta a teoria de que a obra de Gregório de Matos:
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(EsPCEx SP/2017)
“Se gostas de afetação e pompa de palavras e do estilo que chamam culto, não me leias. Quando esse estilo florescia, nasceram as primeiras verduras do meu; mas valeu-me tanto sempre a clareza, que só porque me entendiam comecei a ser ouvido. (…) Esse desventurado estilo que hoje se usa, os que querem honrar chamam-lhe culto, os que o condenam chamam-lhe escuro, mas ainda lhe fazem muita honra. O estilo culto não é escuro, é negro (…) e muito cerrado. É possível que somos portugueses e havemos de ouvir um pregador em português e não havemos de entender o que diz?!”
Padre Antônio Vieira, nesse trecho, faz uma crítica ao estilo barroco conhecido como:
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UNEB BA/2017)
Senhora Dona Bahia,
nobre e opulenta cidade,
madrasta dos naturais,
e dos estrangeiros madre:
5 dizei-me por vida vossa
em que fundais o ditame
de exaltar os que aqui vêm
e abater os que aqui nascem?MATOS, Gregório de. Descreve como os estrangeiros arruínam a Bahia. In: MENDES, Cleise Furtado. Senhora Dona Bahia. Salvador, EDUFBA, 1996. p. 88.
É possível estabelecer um diálogo entre o texto “A cidade invisível e a cidade dissimulada”, de Gey Espinheira, e o texto de Gregório de Matos (século XVII), considerando o seguinte trecho:
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(Mackenzie SP/2012)
Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
Da vossa alta piedade me despido,
Porque, quanto mais tenho delinquido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.
Gregório de Matos, “A Jesus Cristo Nosso Senhor”Observação:
hei pecado = tenho pecado
delinquido = agido de modo erradoÉ traço relevante na caracterização do estilo de época a que pertence o texto:
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