Show de Lady Gaga no Rio vai além da música: movimenta a economia, promove cultura e rende repertório pro Enem.
No dia 3 de maio de 2025, o Rio de Janeiro foi palco de um momento histórico: Lady Gaga cantando para mais de 2 milhões de pessoas na Praia de Copacabana, de graça.
O que parece só um show de pop internacional pode, na verdade, render muita reflexão — e até pontos na sua prova do Enem ou na redação.
Sim, é isso mesmo. A vinda da “Mamãe Monster” pro Brasil tem tudo a ver com temas como cultura, economia, diversidade e até políticas públicas. Bora entender o porquê?
Cultura como política pública: arte de graça, sim!
O evento em Copacabana fez parte de uma estratégia do poder público para promover cultura, turismo e inclusão: o projeto Todo Mundo no Rio. E isso é um ótimo exemplo de como a cultura também pode ser uma política pública.
Quando o governo investe em shows gratuitos, museus acessíveis ou festivais populares, ele está garantindo que todas as pessoas, independentemente da renda, tenham acesso à arte e ao lazer. Isso é democratizar a cultura. E no caso de Gaga, foi mais que isso: movimentou a economia, fortaleceu o turismo, levou mensagens de diversidade e ainda ocupou o espaço público com segurança e organização.
Esse tipo de política pública mostra que cultura não é um luxo — é um direito. E mais: é um jeito inteligente de gerar impacto positivo em várias áreas ao mesmo tempo (educação, economia, saúde mental, convivência social…).
Beleza… mas o que é o projeto “Todo Mundo no Rio”?
Imagina viver em uma cidade que vira palco de shows internacionais gratuitos, bem na beira da praia? Pois é exatamente essa a ideia do projeto “Todo Mundo no Rio”, criado pela Prefeitura do Rio de Janeiro. Ele nasceu com um objetivo claro: fazer do mês de maio um período de grandes eventos culturais, mesmo sendo uma época com pouco movimento turístico na cidade.
Tudo começou em 2024, quando a Madonna fez um show histórico em Copacabana, atraindo mais de 1,6 milhão de pessoas. Deu tão certo que, em 2025, foi a vez da Lady Gaga trazer uma multidão ainda maior.
O projeto não é só sobre música — ele também movimenta a economia local, gera empregos temporários, atrai turistas e valoriza a cultura como uma ferramenta de transformação social. Além disso, leva arte para todos, sem cobrar ingresso e usando o espaço público como palco.
R$ 600 milhões: a arte que movimenta a economia
Segundo estimativas, o evento gerou mais de R$ 600 milhões para a cidade — o dobro do que foi movimentado no show da Madonna em 2024.
Esse dinheiro não veio só dos fãs comprando lembrancinhas ou pipoca na praia. A apresentação atraiu mais de 500 mil turistas, que lotaram hotéis, pegaram transporte, comeram fora, fizeram compras e contrataram serviços.
Tudo isso mostra como a cultura pode ser uma aliada da economia, gerando renda e trabalho para muita gente. E mais: mostra como eventos culturais bem planejados também são uma forma de política pública eficiente, especialmente quando pensam no coletivo.
Por que isso é relevante pro Enem?
Pode até parecer que um show da Lady Gaga em Copacabana não tem nada a ver com vestibular, mas a verdade é que esse tipo de evento rende muito repertório sociocultural pra usar na redação do Enem e nas questões de humanas.
A apresentação da artista mistura vários temas que são frequentes nas provas:
- Cultura como direito e política pública (como no projeto Todo Mundo no Rio);
- Economia criativa e turismo cultural;
- Representatividade LGBTQIA+ e diversidade;
- Saúde mental, superação e empatia (lembra que ela cancelou o show de 2017 por conta da fibromialgia?);
- Mídia e tecnologia, com a transmissão ao vivo pela TV e internet.
Além disso, exemplos atuais como esse ajudam a mostrar que você está conectado com o mundo, sabe analisar fatos culturais de forma crítica e consegue relacionar temas da atualidade com os desafios da sociedade brasileira — exatamente o que o Enem espera de você.
