Primeira Lei de Mendel: fundamentos da hereditariedade | Curso de Genética Básica

Compreender os experimentos e os princípios fundamentais da Primeira Lei de Mendel é fundamental para entender a herança genética. Esses conceitos representam a base sólida sobre a qual se ergue toda a teoria da evolução e diversidade biológica.

Gregor Mendel, um monge austríaco do século XIX, é reverenciado como o “pai da genética” por suas notáveis descobertas sobre a hereditariedade. Apesar de viver numa época em que o DNA era um mistério, ele desenvolveu uma compreensão revolucionária dos padrões de transmissão de características entre gerações.

Vamos explorar juntos os fundamentos da Primeira Lei de Mendel e entender como ele desbravou esse campo científico!

Primeira Lei de Mendel: experimentos e princípios fundamentais

Nesta videoaula, a professora Cláudia de Souza Aguiar fala sobre experimentos pioneiros de Gregor Mendel. Por meio de meticulosos estudos com ervilheiras, ele desvendou os segredos da herança e estabeleceu os alicerces da genética moderna.

Ao compreender os princípios fundamentais da Primeira Lei de Mendel, compreendemos também os padrões de transmissão de características de uma geração para a próxima, lançando luz sobre a complexa dança genética que molda nossa diversidade biológica.

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Gregor Mendel: o visionário que moldou a genética

Gregor Mendel, nascido em 1822 e falecido em 1884, foi um monge austríaco cujas descobertas inovadoras revolucionaram a compreensão da hereditariedade. Sua meticulosidade nos experimentos com ervilheiras e sua profunda compreensão dos padrões de herança fizeram dele uma figura seminal na história da biologia.

Segregação de alelos: a essência da Primeira Lei de Mendel

Também conhecida como Lei da Segregação dos Fatores, a Primeira Lei de Mendel é um dos marcos mais significativos na história da genética. Ela estabelece que os traços hereditários são determinados por pares de alelos (ou “fatores”, como Mendel os chamava) que segregam durante a formação dos gametas.

Isso significa que cada organismo diploide, que possui duas cópias de cada gene, produzirá gametas haploides, carregando apenas um alelo para cada característica. A combinação aleatória desses gametas na fertilização resulta em uma grande variabilidade genética entre a prole.

Este princípio fundamental da herança é essencial para entender como os traços são transmitidos de geração em geração.

Experimentos com ervilheiras

As ervilheiras foram a escolha ideal para os experimentos de Mendel. Cultivá-las era fácil, possuíam um ciclo de vida curto e apresentavam características distintas e de fácil observação.

Mendel foi além e aplicou a polinização artificial para ter controle total sobre os cruzamentos, tornando seus resultados ainda mais precisos.

Ele selecionou características facilmente distinguíveis, como a cor das sementes e a textura das cascas, e controlou cuidadosamente os cruzamentos. Ao fazer isso, pôde observar que as características de ambos os pais se combinavam de acordo com os padrões previstos pela Lei da Segregação.

Por exemplo, quando cruzou uma planta com sementes amarelas (genótipo heterozigoto, Yy) com outra de sementes verdes (genótipo homozigoto recessivo, yy), obteve uma prole com sementes amarelas, mostrando que o alelo recessivo (y) estava presente, mas não expresso nos pais.

Esses experimentos meticulosos e a interpretação precisa dos resultados marcaram o início da era moderna da genética e garantiram a Gregor Mendel o título de “pai da genética”.

Genótipo e Fenótipo: chaves para compreender a herança

Mendel introduziu os conceitos de genótipo e fenótipo. O genótipo representa o conjunto de genes de um organismo, enquanto o fenótipo abrange as características que esses genes expressam quando interagem com o ambiente.

Essa distinção é fundamental para entender como os traços são transmitidos de geração em geração.

Quadro de Punnett: desvendando a herança genética

Para predizer os resultados dos cruzamentos, Mendel desenvolveu o Quadro de Punnett. Essa ferramenta gráfica tornou-se essencial na genética, permitindo a visualização das combinações de alelos que podem ocorrer entre os progenitores e seus descendentes.

Agora que você já conhece a Primeira Lei de Mendel, é importante saber que ele não parou por aí, não! Na próxima aula, vamos concluir juntos o Curso de Genética Básica com a Segunda Lei de Mendel!

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