Veja o que sabe sobre a Marginalidade na poesia com o simulado de Literatura do Curso Enem Gratuito. São apenas 10 questões para você estudar! Ao final, você confere a tua pontuação e garante dicas para estudar!
A aula em vídeo da professora Camila sobre poesia marginal vai lhe ajudar a refrescar sua memória e fazer o simulado sobre o assunto com mais tranquilidade. Confira:
Fazer os exercícios com calma é metade do caminho para o sucesso. Agora é só prestar atenção e você terá um bom estudo!
Poesia marginal – Simulado de Literatura
Sumário do Quiz
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(Mackenzie SP/2017)
01 Acreditei que se amasse de novo
02 esqueceria outros
03 pelo menos três ou quatro rostos que amei
04 Num delírio de arquivística
05 organizei a memória em alfabetos
06 como quem conta carneiros e amansa
07 no entanto flanco aberto não esqueço
08 e amo em ti os outros rostos
09 Qual tarde de maio.
10 Como um trunfo escondido na manga
11 carrego comigo tua última carta
12 cortada
13 uma cartada.
14 Não, amor, isto não é literatura
Ana Cristina Cesar, “Contagem regressiva”
Assinale a alternativa correta sobre o fragmento do poema “Contagem regressiva”.
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(UFU MG/2017)
FLORES DO MAIS
devagar escreva
uma primeira letra
escrava
nas imediações construídas
pelos furacões;
devagar meça
a primeira pássara
bisonha que
riscar
o pano de boca
aberto
sobre os vendavais;
devagar imponha
o pulso
que melhor
souber sangrar
sobre a faca
das marés;
devagar imprima
o primeiro
olhar
sobre o galope molhado
dos animais; devagar
peça mais
e mais e
mais
CESAR, Ana Cristina. Flores do mais.
In: Destino: poesia. Organização de Italo Moriconi.
Rio de Janeiro: José Olympio, 2016. p.41Expoente da poesia marginal da década de 1970, Ana C. escreve poesia que reflete experiências do cotidiano. Em Flores do mais, com o auxílio da gradação dos fenômenos da natureza (furacões, vendavais, marés), a autora metaforiza
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(UEPB/2006)
Se a poesia de Ana Cristina Cesar está inserida na chamada literatura marginal, talvez porque a linguagem de que se apropria para falar da natureza do sujeito humano tenha sido não-convencional, no poema SAMBA-CANÇÃO, de A teus pés, a imagem do ser marginal pode ser vista como duplamente inscrita (marque a justificativa correta):
SAMBA-CANÇÃO
Tantos poemas que perdi.
Tantos que ouvi, de graça,
pelo telefone – taí,
eu fiz tudo pra você gostar,
fui mulher vulgar,
meia-bruxa, meia-fera,
risinho modernista
arranhado na garganta,
malandra, bicha,
bem viada, vândala,
talvez maquiavélica,
e um dia emburrei-me,
vali-me de mesuras
(era uma estratégia),
fiz comércio, avara,
embora um pouco burra,
porque inteligente me punha
logo rubra, ou ao contrário, cara
pálida que desconhece
o próprio cor-de-rosa,
e tantas fiz, talvez
querendo a glória, a outra
cena à luz de spots,
talvez apenas teu carinho,
mas tantas, tantas fiz…
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(UNCISAL/2013)
“No descomeço era o verbo.
Só depois é que o veio o delírio do verbo.
O delírio do verbo estava no começo, lá onde a
criança diz: Eu escuto a cor dos passarinhos.
A criança não sabe que o verbo escutar não funciona
para cor, mas para som.
Então se a criança muda a função do verbo
ele delira.
E pois.
Em poesia que é voz de poeta, que é a voz de fazer
nascimentos –
o verbo tem que pegar delírio” (Manoel de Barros em O livro das ignorãnças).
Na poesia, duas constantes: o aprofundamento da reflexão sobre a realidade e a busca de novas formas de expressão. Mantendo a tradição discursiva, temos a permanência de nomes consagrados […] ao lado de novos poetas que procuram aparar as arestas em suas produções.
Verifica-se ainda a permanência da poesia concreta. O aproveitamento dos espaços em branco na folha de papel e dos recursos gráficos, a sonoridade das palavras, as relações entre significado e significante continuam a desafiar tanto poetas consagrados quanto jovens talentos.
Deve-se salientar, ainda, a importância da poesia marginal que se desenvolve fora dos grandes esquemas industriais e comerciais de produção de livro (José de Nicola, em Português – Ensino Médio).
A tendência literária a que se refere o texto de Nicola e da qual é exemplo o poema de João de Barros é
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(ENEM/2009)
A poesia que floresceu nos anos 70 do século XX é inquieta, anárquica, contestadora. A “poesia marginal”, como ficou conhecida, não se filia a nenhuma estética literária em particular, embora seja possível ver nela traços de algumas vanguardas que a precederam, como no poema a seguir.
S.O.S
Chacal
(…) nós que não somos médicos psiquiatras
nem ao menos bons cristãos
nos dedicamos a salvar pessoas
que como nós
sofrem de um mal misterioso: o sufoco
CAMPEDELLI, Samira Y. Poesia Marginal dos Anos 70.
São Paulo: Scipione, 1995 (adaptado).Da leitura do poema e do texto crítico acima, infere-se que a poesia dos anos 70
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(UEL PR/2017)
A respeito das correlações entre a poesia de Leminski e os poemas de outras tendências poéticas, períodos e estilos de época, considere as afirmativas a seguir.
I. Como o Concretismo, Leminski perseguiu a representação e a exaltação da vida material em detrimento da exposição da subjetividade.
II. Como o Simbolismo, Leminski adotou desenhos e experiências gráficas para representar a saturação de significados e significantes na linguagem poética verbal.
III. Com a primeira fase modernista, Leminski aderiu ao poema-piada e aos jogos de palavras, em contraste com o rigor de outras manifestações poéticas.
IV. Com a poesia marginal, Leminski compartilhou a espontaneidade e a irreverência como aproximações entre a expressão poética e a vida cotidiana.Assinale a alternativa correta.
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(UFSC/2016)
01 Mas chovia ainda, meus olhos ardiam de frio, o nariz começava a escorrer, eu limpava com 02 as costas das mãos e o líquido do nariz endurecia logo sobre os pelos, eu enfiava as mãos 03 avermelhadas no fundo dos bolsos e ia indo, eu ia indo e pulando as poças d’água com as 04 pernas geladas. Tão geladas as pernas e os braços que pensei em abrir a garrafa para 05 beber um gole, não queria que ele pensasse que eu andava bebendo, e eu andava, todo 06 dia um bom pretexto, e fui pensando também que ele ia pensar que eu andava sem 07 dinheiro, chegando a pé naquela chuva toda, e eu andava, estômago dolorido de fome, e 08 eu não queria que ele pensasse que eu andava insone, e eu andava, roxas olheiras, teria 09 que cuidar com o lábio inferior ao sorrir, se sorrisse, e quase certamente sim, quando o 10 encontrasse, para que não visse o dente quebrado e pensasse que eu andava relaxando, 11 sem ir ao dentista, e eu andava, e tudo o que eu andava fazendo e sendo eu não queria 12 que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui 13 percebendo, por dentro da chuva, que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era 14 eu, e eu era.
ABREU, Caio Fernando. Além do ponto. In: ______. Além do ponto e outros contos.
São Paulo: Ática, 2009, p. 23-24.Com base na leitura do texto 5 e no conto Além do ponto, de Caio Fernando Abreu, é CORRETO afirmar que:
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(UFSC/2016)
Fotonovela
Quando você quis eu não quis
Qdo eu quis você ñ quis
Pensando mal quase q fui
Feliz
CACASO. Fotonovela. In: WEINTRAUB, Fábio (Org.). Poesia
marginal. São Paulo: Ática, 2006, p. 27. Para gostar de ler; 39.Conforme o poema de Cacaso acima, é CORRETO afirmar que:
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UFLA MG/2006)
Leia o fragmento abaixo para responder à questão.
“A tecnologia avançada do período e a linguagem utilizada nos meios de comunicação de massa levaram à procura de novas formas de expressão que fossem condizentes com uma sociedade em que tudo acontecia de maneira rápida e objetiva. (Tendência contemporânea na poesia de 1960 em diante).
A tendência apresentada na poesia, cuja linguagem se dará mais através da comunicação visual do que da verbal, chama-se:
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(UFES/2000)
“Como atitude, o tropicalismo está presente em outras produções culturais da época, como a encenação de “O Rei da Vela”; de Oswald de Andrade, pelo Grupo Oficina; ou no filme “Terra em transe”, de Glauber Rocha; ou nas experiências de artes plásticas de Hélio Oiticica. O tropicalismo é a expressão de uma crise, uma opção estética que inclui um projeto de vida, em que o comportamento passa a ser elemento crítico, subvertendo a ordem mesma do cotidiano e marcando os traços que vão influenciar de maneira decisiva as tendências literárias marginais. O tropicalismo revaloriza a necessidade de revolucionar o corpo e o comportamento. Será inclusive por esse aspecto da crítica comportamental que Caetano Veloso e Gilberto Gil serão exilados pelo regime militar. As preocupações com o corpo, o erotismo, as drogas, a subversão de valores apareciam como demonstrações da insatisfação com um momento em que a permanência do regime de restrição promovia a inquietação, a dúvida e a crise da intelectualidade.”
Com base no trecho acima – retirado do estudo “Literatura marginal e o comportamento desviante”, de 1979, de autoria de Ana Cristina Cesar -, assinale a opção CORRETA
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