Conheça um dos momentos mais tensos da história dos Estados Unidos e como as lutas pelo fim da discriminação racial marcaram o período. Revise História para o Enem!
O movimento negro nos Estados Unidos
Para falarmos sobre a segregação racial intensa e o movimento negro nos Estados Unidos nos anos de 1940, 50 e 60 precisamos regressar algumas décadas. Mais precisamente um século antes.
Na metade do século XIX a mão de obra escravizada era predominante e essencial para configuração produtiva do país, sendo abolida apenas em 1863. Antes disto, a produtividade estadunidense baseava-se nas plantations, grandes monoculturas latifundiárias.
A Guerra Civil Americana
O grande evento que veio remexer esta configuração foi a famosa Guerra Civil Americana, na qual os estados coligados do norte se opuseram aos estados do sul. Essa guerra durou quatro anos, de 1861 até 1865.
Os estados do norte haviam desenvolvido uma malha industrial e necessitavam trabalhadores livres e especializados, enquanto os estados do sul permaneceram como monocultores e dependentes da mão de obra escravizada.
A disputa entre as duas regiões se acirrava à medida que o norte necessitava do algodão sulista como matéria prima e o sul dos produtos têxteis nortistas. Os dois projetos antagônicos não conseguiam conviver concomitantemente. Por fim o sul escravagista não conseguiu manter suas tropas e sucumbiu.
A Guerra de Secessão
Para complementar o conteúdo de Guerra Civil Americana, veja o vídeo do canal Vamos Falar de História?
O fim da Guerra e a derrota declarada dos estados do sul não pôs fim na questão racial. Assim como todos os outros países em que houve escravidão, os Estados Unidos colheram consequências longas e conjunturais do período. Foram consequências tanto em aspectos econômicos, como culturais, sociais, religiosos, políticos e tantos outros.
Movimentos segregacionistas começaram a surgir concomitantemente, o mais conhecido deles foi a milícia e seita religiosa Ku Klux Klan. Também surgiram leis racistas disseminadas ao longo de diversos estados sulistas. Algumas dessas leis proibiam casamentos inter-raciais e até mesmo determinavam a separação entre negros e brancos ao frequentarem escolas e outros espaços públicos.
O século XX, os direitos civis e o movimento negro
Na metade do século XX esses conflitos sociais tomaram proporções inéditas. Vários líderes de movimentos antissegregacionistas emergiram e guiaram diversas pessoas na luta por direitos civis mais igualitários.
Os dois mais conhecidos foram Martin Luther King, pastor da vertente protestante, bastante popular nos Estados Unidos e o líder muçulmano Malcolm X.
Enquanto King agia como pacifista, evocando as massas e as lutas através da legislação, ocupando os tribunais, Malcolm X era mais radical e propunha que o povo negro se unificasse e rejeitasse completamente a “cultura branca”.
Malcolm X discursava também sobre a beleza e da valorização da cultura do povo negro. Martin Luther King ficou conhecido, também, pelo discurso clássico, o qual ficou marcado por frases como “Eu tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter. Eu tenho um sonho hoje.” Embora King fosse mais pacifista em relação à Malcolm X, ambos foram assassinados, respectivamente em 1965 e 1968, por conta de suas posições.
Videoaula sobre o movimento dos direitos civis nos EUA
Nesta aula, a professora Mariane Martins fala sobre o movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos, um dos momentos mais tensos da história do país, marcado pelas lutas pelo fim da discriminação racial.
A Lei Fundamental de Direitos Civis
O ano de 1968 é emblemático não apenas pelo assassinato de um dos maiores líderes antirracistas já vistos, mas também pela assinatura do projeto da Lei Fundamental de Direitos Civis.
A lei derrubava diversos impedimentos referentes ao aluguel de imóveis, fomentava o emprego para a população negra e embarreirava a discriminação legalizada em ambiente de trabalho em todo o território americano.
Os Panteras Negras e Muhammad Ali
O movimento dos Panteras Negras marcou a década posterior à morte de King. Similares aos ideais de valorização do povo negro de Malcolm, os Panteras inclinavam-se à esquerda no espectro político, simpatizando com a ideologia comunista e táticas de guerrilha urbana.
Propunham até mesmo vigílias com armamento pesado em bairros negros vulneráveis a violências de cunho racista. Não era incomum presenciar membros dos Panteras Negras ostentando armas de calibre pesado em alguns bairros, em estados onde a lei permitia.
Muhammad Ali foi também uma figura extremamente característica do período. Considerado um dos maiores pugilistas de todos os tempos, Ali era um militante ostensivo da população negra. Falava abertamente em suas entrevistas sobre racismo e segregação e, apesar de possuir dislexia e não ter educação formal na área ciências humanas, era muito articulado e um orador sem igual.
Assim como Malcolm X, ele adotou seu nome de batismo muçulmano e sempre fez questão de ser provocador, usando do psicológico para obter vantagem em suas lutas. Um caso emblemático do lutador foi em sua aparição na história Superman vs Muhammad Ali, de 1978, escrita por Denny O’ Neil e Neal Adams e ilustrada por Neal Adams.
O mais curioso não é a história em si, mas sim a escolha da editora. Ali poderia ter ido para a Marvel, editora rival da D.C Comics, detentora dos direitos do Superman, que já possuía personagens negros combativos e relacionados à disputa por direitos civis em seu catálogo de heróis, mas não. O pugilista quis abrir o caminho na D.C comics o que revela ainda mais o caráter questionador e afrontoso do boxeador.
Ali, assim como a cultura do Blaxploitation, produções culturais povoadas somente por negros e para negros, bastante comum nos EUA, também como os líderes King, Malcolm X e os movimentos sociais do período contribuíram para que a conquista de direitos civis mais igualitários não ficasse nas costas de apenas uma figura icônica e libertadora.
Na verdade, a luta foi dissolvida entre várias figuras importantes e até hoje estes direitos são conquistas, reconquistas e resguardados, uma luta construída sobre os ombros de muitas pessoas.
Questões sobre movimento negro nos EUA
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(UNIOESTE PR/2019)
Leia com atenção o fragmento abaixo:
Por muitos anos esqueci. Por tantos anos esqueci, que expulsei da memória o fato que vou narrar. […] Fiz de conta que nada tinha acontecido naquele meio do dia, num restaurante da cidade de Fort Worth, no Texas. Nada tinha acontecido no meio de um dos primeiros dias de janeiro de 1963, depois de uma longa e cansativa viagem de ônibus de Nova Orleans, na Louisiana, até Albuquerque, no Novo México. […] Procurei como espião em terreno inimigo o lugar do banheiro. Sorrateiramente. Descobri. Havia quatro portas de entrada para banheiro. Duas a duas. Um dos conjuntos de dois ficava ao lado de uma lanchonete limpa, guarnecida de metais brilhantes, e o outro conjunto, ao lado de qualquer coisa como um boteco pé-dechinelo. […] Observei os dois conjuntos e fingi que não entendia. […] Optei pelo banheiro dos Men, como poderia ter optado pelo banheiros dos Gentlemen. […] No banheiro onde entrei só havia mulatos e negros. Observei. Conferi pela memória: eram também maioria no ônibus. Não fora por acidente que me tocara viajar ao lado de um negro. […] Eu era o único de pele clara dentro do banheiro, dentro do ônibus. […] De relance redescobri a segregação, que tinha descoberto nos bondes de Nova Orleans, onde os pretos tinham de viajar em pé. […] Chegamos a Fort Worth. […] Decidi. Almoçaria num bom restaurante da cidade. Tomei um táxi. Pedi sugestão ao motorista. […] Entrei, escolhi uma mesa e tomei assento. Esperei o garçom. Esperei. Esperei. Os garçons não passavam pela minha mesa. Não recebi o cardápio nem me ofereceram o tradicional copo com água gelada. Fiz sinal, inutilmente. Atendiam a todas as outras mesas. Esperei dez, quinze minutos. Em vão. Esperei meia hora. Disso me lembro bem. A dor não se reconheceu ferida, por isso deve ter sido tão rápida a cicatrização. Levantei e saí do restaurante sem ter degustado as famosas ribs do Texas. Quantos olhos me seguiram até a porta? Não sei. Estava de costas.
SANTIAGO, Silviano. Borrão. In: Histórias Mal Contadas. Rio de
Janeiro: Rocco, 2005, p. 37-47.
A partir da análise da fonte acima, é CORRETO fazer a seguinte afirmação em relação à segregação racial e aos direitos civis nos EUA.
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(UNICAMP SP/2018)
A foto mostra, da esquerda para a direita, os atletas Peter Norman (australiano), John Carlos e Tommie Smith (norteamericanos), no pódio dos 200 metros rasos das Olimpíadas de 1968, no México.
Considerando a imagem acima e seus conhecimentos acerca dos Movimentos de Direitos Civis, assinale a alternativa correta.
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(Fac. Santo Agostinho BA/2018)
Onda conservadora
Segundo analistas norte-americanos, os protestos realizados em Charlottesville expõem a força que a extrema-direita ganhou nos últimos meses. Desse modo, os confrontos entre os integrantes da “União da Direita” e os grupos antifascistas acabam revelando um alto grau de intolerância e violência que cresce no país.
Durante os protestos, os simpatizantes da supremacia branca utilizaram de símbolos ligados ao nazismo, ao movimento dos confederados e da Ku Klux Klan. Por exemplo, algumas pessoas carregaram bandeiras dos Confederados, usada no século 19 pelos estados do Sul do país que desejavam se separar do
Norte porque discordavam da abolição da escravatura.
A recente onda de intolerância, ocorrida nos EUA, possui raízes históricas, assim como as lutas de estadunidenses contra essa segregação. Um dos líderes da resistência foi o Malcon X. Destaca-se entre suas ações
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(PUC SP/2017)
“Pobreza, discriminação, segregação, linchamento e violência policial — tudo isso caracterizava a vida dos negros dos Estados Unidos nos anos 50. Aproveitando as mensagens de liberdade e prosperidade do discurso oficial e apoiados por seus aliados brancos, negros de todo o país, tanto dos estados outrora escravistas do sul quanto dos do norte, construíram o mais importante movimento da história dos Estados Unidos, o ‘Movimento por Direitos Civis’. Conferindo à palavra ‘liberdade’ um novo sentido de igualdade e reconhecimento de direitos e oportunidades, conseguiram mudar as relações raciais, políticas e sociais nos Estados Unidos, inspirando outros americanos a lutar pelos seus direitos.”
Sean Purdy. “O outro sonho americano”. In: História Viva, nº 54, abril de 2008.
Entre as vertentes que compuseram o movimento citado no texto, é correto citar
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(IFMG/2017)
Leia o texto destacado abaixo:
O conceito de Black Power (Poder Negro) (…) é um chamado para a união de todos os negros do país, para que reconheçam sua hereditariedade, para que construam uma noção de comunidade. É um chamado para as pessoas negras definirem seus próprios objetivos, para criarem e liderarem suas próprias organizações. É um chamado para rejeitar as instituições e os valores da sociedade racista.
HAMILTON, Charles; TURE, Kwame. Black Power: politics of
Liberation in América. Vintage Edition, 1992. p 35. Tradução livre.
Em 1954 foi lançado um livro denominado Black Power, escrito por Richard Wright nos Estados Unidos. Tal título se tornaria uma expressão difundida a partir dos anos 1960 uma vez que passou a nomear um movimento social que lutava pela inclusão, empoderamento e valorização da cultura negra.
Nos Estados Unidos, o movimento negro constituído nos anos 1960 pode ser entendido como uma reação:
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(Fac. Israelita de C. da Saúde Albert Einstein SP/2018)
“Com o recrudescimento das questões raciais e da violência contra os negros por organizações racistas como Klu Klux Klan, surgiram lideranças negras que enfrentaram as questões dos direitos civis e reagiram contra a violência policial. […] Martin Luther King e Malcolm X, entre outros, tornaram-se essa voz e, atuando de formas diferentes, foram ambos revolucionários em suas ações em prol da causa dos negros e dos direitos civis nos EUA. Apenas as balas, os pararam. (…)”
Sobre as estratégias utilizadas por esses líderes é CORRETO afirmar que elas eram:
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(ESPM SP/2017)
Há cem anos, um grande americano sob cuja simbólica sombra nos encontramos, assinou a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um grande raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para pôr fim à longa noite de cativeiro. Mas cem anos mais tarde, devemos encarar a trágica realidade de que o negro ainda não é livre. Cem anos mais tarde, a vida do negro está ainda infelizmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. (…) Eu tenho um sonho que um dia nas montanhas rubras da Geórgia, os filhos dos descendentes de escravos e os filhos de donos de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade.
O texto em questão é parte de um famoso discurso proferido:
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(UCB DF/2018)
Em 4 de abril de 1968, há 50 anos, era assassinado o líder do movimento dos direitos civis Martin Luther King Jr. Pastor da Igreja Batista, Luther King se notabilizou por lutar pelos direitos civis dos negros estadunidenses, que sofriam com as leis de segregação racial vigentes naquele país que sempre se orgulhou de ser “democrático”.
Em relação à luta protagonizada por Martin Luther King nos Estados Unidos da América (EUA), assinale a alternativa correta.
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(USF SP/2018)
O ano de 2018 marca os 50 anos da morte do norte-americano Martin Luther King, que foi assassinado com um tiro, na sacada do quarto de um hotel, em Memphis, no estado do Tennessee. Martin tinha 39 anos e será lembrado como um dos principais personagens da história norte-americana. O assassino foi Earl Ray, que justificou o crime por acreditar que Luther King era um traidor que influenciava multidões nas suas manifestações para enfraquecer o país em nível político e econômico. Em agosto de 1963, diante de uma multidão de mais de 230 mil pessoas, na cidade de Washington, Luther King proferiu um dos discursos mais marcantes da história, intitulado “I have a dream”. O discurso pedia mais emprego e liberdade ao povo norte-americano.
O texto retrata um dos maiores personagens da história norte-americana que tinha como objetivo a luta contra
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(UEA AM/2017)
Começando por sua cidade natal, Louisville, no Estado de Kentucky, as homenagens se espalharam pelo país em que se tornou um dos maiores símbolos da luta contra o racismo e pelo qual se recusou a lutar na Guerra do Vietnã com um argumento tão simples como certeiro. “Não tenho nenhuma desavença com esses vietcongs”, disse. “Nenhum vietcong jamais me chamou de negro.”
(Marcelo Ninio e Diogo Bercito. “Agradecidos, EUA se despedem do
homem que foi ‘maior que a vida’”. Folha de S.Paulo, 05.06.2016.)
O excerto refere-se ao campeão mundial de boxe Cassius Clay, que adotou o nome de Muhammad Ali. A atitude de Ali expõe
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Sobre o(a) autor(a):
Guilherme Silva é formado em História pela Universidade Federal de Santa Catarina. Dá aulas de História em escolas da Grande Florianópolis desde 2016.
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