Teste os seus conhecimentos sobre recursos coesivos com o simulado de Português do Curso Enem Gratuito! Errou alguma questão? Não tem problema! Tem uma aula sobre o tema esperando por você.
Os recursos coesivos não aparecem apenas nos exercícios, mas também vão lhe ajudar muito a escrever uma redação melhor. Então assista à nossa aula em vídeo sobre o tema para refrescar sua memória para o simulado:
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Recursos coesivos – Simulado de Português
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(FACESG – Faculdade Cesgranrio RJ/2019)
Crítica: ‘O crime do Cais do Valongo’ é literatura da melhor qualidade
Segundo romance de Eliana Alves Cruz reafirma autora como voz poderosa e contundente
1 O início de “O crime do Cais do Valongo”, 2 segundo romance de Eliana Alves Cruz, autora do 3 premiado “Água de barrela”, é um clássico das tramas 4 policiais. Nos tempos de Dom João VI, o corpo de um 5 próspero negociante da região do Valongo é achado 6 em uma ruela carioca. A partir daí, a história se 7 desenvolve, pistas vão sendo deixadas e a narrativa, 8 habilmente construída, circula naquela encruzilhada 9 entre a História e a ficção que pode nos fazer cair 10 na tentação de enquadrar o livro como um romance 11 histórico-policial. Acontece que “O crime do Cais do 12 Valongo” é muito mais do que isso.
13 Narrado a partir das vozes de dois personagens, 14 o livreiro mestiço Nuno Alcântara Moutinho e a 15 moçambicana escravizada Muana Lomué, o romance 16 apresenta um relato poderoso, cheio de sutilezas. 17 É o cotidiano de um Rio marcado pelo horror da 18 escravidão e, ao mesmo tempo, pela potência da 19 cultura das ruas e da incessante reconstrução de 20 sociabilidades produzidas pelas descendentes de 21 africanas e africanos sequestrados do lado de lá do 22 Atlântico.
23 Há quem possa ver no romance influência do 24 realismo fantástico. Parece-me limitado ler o livro a 25 partir dessa referência. O que a autora faz é dominar 26 com maestria os códigos de percepção de mundo 27 dos subalternizados, entendendo a ancestralidade, 28 o corpo mítico como modelador de condutas e os 29 procedimentos de ligação entre o visível e o invisível, 30 expressos em toda a sorte de mandingas, como 31 componentes da sofisticada cosmogonia e dos 32 modos de invenção da vida dos povos saídos das 33 Áfricas. A tragédia da diáspora, afinal, também é um 34 empreendimento inventivo de rara potência.
35 Outro mérito poderoso do livro reside na 36 apresentação de uma África pouquíssimo vista nas 37 nossas letras: aquela da parte oriental do continente. 38 A unidade portuguesa já é uma ficção. Minhotos, 39 trasmontanos, beirões, alentejanos, algarvios, 40 estremenhos, ribatejanos, açorianos e madeirenses 41 — que normalmente não se encontrariam nem 42 em Portugal — aqui se encontram e redefinem 43 dinamicamente suas culturas, entre violências tantas 44 e afetos vários, no contato conflituoso e/ou negociado 45 com negros que não se viam como africanos, mas 46 como membros de sua aldeia: mandingas, bijagós, 47 fantes, achantis, gãs, jalofos, fons, guns, baribas, 48 gurúnsis, quetos, ondos, ijebus, oiós, ibadãs, benins, 49 hauçás ibos, ijós, calabaris, teques, bamuns, ijexás, 50 anzicos, congos, andongos, songos, pendes, lenjes, 51 ovimbundos, nupês, ovambos, macuas, mangajas, e 52 outros tantos.
53 Não se imagine, todavia, que o livro caia no 54 didatismo rasteiro que prende a narrativa com âncoras 55 pesadas. A história é fluente, extremamente bem 56 contada, mescla figuras reais — como o Intendente 57 Geral e a cantora lírica Joaquina Lapinha — com 58 inventadas, mergulha nas notícias da “Gazeta do Rio 59 de Janeiro” e transforma a cidade em personagem 60 fundamental da trama.
61 A cidade cindida pela Pedra do Sal, que tentou 62 afastar da Corte o horror do comércio negreiro feito 63 pelas bandas do Valongo, é também a cidade cerzida 64 por aqueles que tiveram a sua humanidade negada 65 pela coisificação e o sequestro.
66 Um livro escrito por uma autora negra, com 67 protagonistas negros e contado a partir dos saberes 68 afro-cariocas, já seria importante em um país em que 69 o mercado editorial reproduz nossa desigualdade 70 gritante. Além disso, “O crime do Cais do Valongo” 71 é literatura da melhor qualidade e firma Eliana 72 Alves Cruz como uma voz poderosa e contundente 73 da literatura brasileira. Como diz em certo trecho a 74 protagonista Muana, “uma mulher do meu povoado 75 jamais poderia deixar seus antepassados de lado”. A 76 literatura de Eliana faz exatamente isso.
SIMAS, L.A. Crítica: ‘O crime do
Cais do Valongo’ é literatura da
melhor qualidade. O Globo, Rio
de Janeiro, 2 jun. 2018. Disponível
em: <https://oglobo.com/cultura/
livros/critica-crime-do- -cais-do-
valongo-literatura-da-melhor-
qualidade-22739683>. Acesso
em: 23 jul. 2018. Adaptado.A coesão textual se faz com o uso de diferentes recursos, entre eles, estratégias de referenciação, em que elementos retomam palavras, expressões e até frases inteiras.
A expressão em destaque retoma exatamente o sentido do trecho indicado entre colchetes em:
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(FPS PE/2019)
Mais agrotóxico na mesa
Projeto de lei que flexibiliza regras para aprovação e uso de pesticidas reacende discussões sobre a segurança do que colocamos em nosso prato.
(1) Tem no arroz. Tem no feijão. Tem na salada. E tem até na carne, no leite, no pão e nos biscoitos. Todos esses alimentos, ou as matérias-primas que permitem sua produção, dependem de agrotóxico para ganhar escala industrial. Pelos cálculos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), circulam, em média, sete litros por ano dessas substâncias pelo nosso organismo. Não surpreende. Desde 2008, o Brasil é considerado o principal consumidor desses agentes, utilizando cerca de 20% de todos os tipos comercializados no mundo. Mas há quem defenda que é preciso usar mais.
(2) Em junho, um grupo de políticos aprovou na Câmara dos Deputados o projeto de lei que flexibiliza as regras de fiscalização e aplicação de pesticidas. “Com ferramentas atuais, os agricultores poderão responder de forma mais assertiva para a produção das lavouras, garantindo a produção de alimentos e matérias-primas sem aumentar a área plantada ou o consumo de recursos naturais”, justifica o diretor executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal.
(3) É claro que houve reação. O documento foi apelidado de “Pacote do Veneno” por vários setores da sociedade, que trataram de se mobilizar para impedir que ele avance e ganhe força de lei. Encabeçada pela Fiocruz, além de ativistas e celebridades, uma petição online reuniu mais de 1,6 milhão de assinaturas. Toda essa movimentação trouxe à tona uma discussão antiga: afinal, como esses químicos afetam nosso organismo?
(4) Segundo a OMS, são registrados 25 milhões de casos de envenenamento por agrotóxicos e 20 mil mortes no planeta todo ano. As populações mais vulneráveis são as que estão diretamente em contato com esses elementos, como trabalhadores do campo e moradores das zonas rurais, empregados das corporações que fabricam os defensivos, bem como populações indígenas, quilombolas e ribeirinhas. No Brasil, informa a Abrasco, ocorrem cerca de 4.300 episódios de intoxicação anualmente. Mas esse dado é subnotificado, apesar de o número de doenças possivelmente incitadas por pesticidas ser enorme.
(5) Mas, o que o consumidor pode fazer para minimizar a exposição ao agrotóxico?
(6) Caprichar na higienização dos vegetais? Prestar mais atenção na hora das compras? Priorizar variedades da época e da região? Dar preferência aos orgânicos e à produção agroecológica? Ficar ligado nas discussões políticas sobre alimentação?
(7) No fundo, tudo passa por uma mudança cultural que esbarra em questões econômicas. Vai na mesma linha de diminuir o uso de sacolas plásticas e de copos plásticos. Só assim a gente consegue caminhar para um mundo mais saudável e sustentável.
A coesão entre segmentos do texto acontece por meio de diferentes recursos, que têm a função de criar e sinalizar sua continuidade semântica. A esse propósito, em relação ao texto, são recursos coesivos:
1) a repetição de palavras, como ‘agrotóxico’, ‘alimento’, ‘populações’.
2) o uso de palavras semanticamente equivalentes, em substituição ao termo ‘agrotóxicos’.
3) a aproximação semântica provocada pelo uso de palavras de sentidos afins, que, naturalmente, imprimem um teor de continuidade ao texto.
4) a conclusão resumitiva, possibilitada pelo termo sublinhado a seguir: “No fundo, tudo passa por uma mudança cultural”.
5) os cuidados do autor para escrever corretamente, ou seja, em respeito às regras morfossintáticas da norma-padrão.
Estão corretas:
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(FUVEST SP/2019)
Seria difícil encontrar hoje um crítico literário respeitável que gostasse de ser apanhado defendendo como uma ideia a velha antítese estilo e conteúdo. A esse respeito prevalece um religioso consenso. Todos estão prontos a reconhecer que estilo e conteúdo são indissolúveis, que o estilo fortemente individual de cada escritor importante é um elemento orgânico de sua obra e jamais algo meramente “decorativo”.
Na prática da crítica, entretanto, a velha antítese persiste praticamente inexpugnada.
Susan Sontag. “Do estilo”.
Contra a interpretação.Consideradas no contexto, as expressões “religioso consenso”, “orgânico” e “inexpugnada”, sublinhadas no texto, podem ser substituídas, sem alteração de sentido, respectivamente, por:
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(FUVEST SP/2019)
I. Diante da dificuldade, municípios de diferentes regiões do país realizaram um segundo “dia D” neste sábado. O primeiro ocorreu em 18 de agosto. A adesão, no entanto, ainda ficou abaixo do esperado. Agora, a recomendação é que estados e municípios façam busca ativa para garantir que todo o público‐alvo da campanha seja vacinado.
Folha de S. Paulo. São Paulo. 03/09/2018.
II. Pensar sobre a vaga, buscar conhecer a empresa e o que ela busca já faz de você alguém especial. Muitos que procuram o balcão de emprego não compreendem que os detalhes são fundamentais para conseguir a recolocação. Agora, não pense que você vai conseguir na primeira investida, a busca por um novo emprego requer paciência e persistência, tenha você 20 anos ou 50.
Balcão de Emprego. Disponível em: <https://empregabrasil.com.br/>
O termo “Agora” pode ser substituído, respectivamente, em I e II e sem prejuízo de sentidos nos dois textos, por
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(FPS PE/2019)
“O certo é falar assim porque se escreve assim”
Diante de uma placa escrita TEATRO, é provável que um pernambucano, lendo em voz alta, diga TÉ-atru, que um carioca diga TCHI-atru, que um paulistano diga TÊ-atru. E agora? Quem está certo? Ora, todos estão igualmente certos. O que acontece é que em toda comunidade linguística do mundo existe um fenômeno chamado variação, isto é, nenhuma língua é falada do mesmo jeito em todos os lugares, assim como nem todas as pessoas falam a própria língua de modo idêntico o tempo todo.
Infelizmente, existe uma tendência (mais um preconceito!) muito forte no ensino da língua de querer obrigar o aluno a pronunciar “do jeito que se escreve”. Como se essa fosse a única maneira “certa” de falar português. (Imagine se alguém fosse falar inglês ou francês do jeito que se escreve!) Muitas gramáticas e livros didáticos chegam ao cúmulo de aconselhar a professora a “corrigir” quem fala muleque, bêju, minino, bisôro, como se isso pudesse anular o fenômeno da variação tão natural e inevitável na vida das línguas. Essa supervalorização da língua escrita combinada com o desprezo da língua falada é um preconceito que data de antes de Cristo!
É claro que é preciso ensinar a escrever de acordo com a ortografia oficial, mas não se pode fazer isso tentando criar uma língua falada “artificial”, e reprovando como “erradas” as pronúncias que são resultado da história social e cultural das pessoas que falam a língua em cada canto do Brasil. Seria mais justo e democrático explicar ao aluno que ele pode dizer “bulacha” ou “bolacha”, mas que só pode escrever BOLACHA, porque é necessária uma ortografia única para toda a língua, para que todos possam ler e compreender o que está escrito.
Marcos Bagno. Preconceito linguístico.
São Paulo: Parábola, 2015. p. 79-80.Observe o seguinte trecho: “É claro que é preciso ensinar a escrever de acordo com a ortografia oficial, mas não se pode fazer isso tentando criar uma língua artificial”. O entendimento coeso e coerente do que está afirmado nesse trecho depende, sobretudo, da identificação:
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(USF SP/2019)
Homem paraplégico volta a andar após estimulação elétrica nos EUA
Pesquisa ainda precisa ser expandida para que cientistas saibam quem poderá se beneficiar da terapia
Um paciente que ficou paraplégico em 2013 após um acidente conseguiu se manter em pé e dar alguns passos sem assistência graças a um tratamento de estimulação elétrica em sua medula espinhal.
É o primeiro caso de caminhada independente de uma pessoa com paralisia completa dos membros inferiores após lesão na medula, segundo artigo publicado nesta segunda (24) na revista científica Nature Medicine.
Os pesquisadores afirmam que, mesmo com um diagnóstico de total perda do controle motor, ainda é possível encontrar conexões neurais intactas no local do ferimento, e esses vínculos podem ser excitados.
O tratamento do americano Jered Chinnock, 29, começou com 22 semanas de reabilitação física. Em seguida, ele recebeu o implante de um eletrodo —responsável pela estimulação elétrica e inicialmente destinado para terapia contra dor— no canal medular, abaixo da área lesionada.
O eletrodo tem comunicação sem fio com uma central, o que permite controle fino sobre local, frequência e duração da estimulação elétrica.
O estímulo aplicado precisa ser muito específico para ter efeito. “Uma estimulação aleatória não funciona”, afirmou em entrevista a jornalistas Kendall Lee, um dos pesquisadores responsáveis pela pesquisa.
Depois, o paciente passou por 43 semanas —cerca de 113 visitas durante um ano à Mayo Clinic, em Rochester, Minnesota (EUA) — de reabilitação multimodal junto à estimulação elétrica, que permitiu que os neurônios recebessem a sinalização da intenção de movimento.
“Isso nos mostra que essa rede de neurônios ainda pode funcionar depois da paralisia”, disse Lee, um dos pesquisadores responsáveis pela pesquisa.
Em uma esteira, o paciente conseguiu pisar e desenvolver uma caminhada somente com apoio dos próprios braços, sem assistência de treinadores ou aparelhos de sustentação de peso. Ao se movimentar no chão, foi necessário o auxílio de um andador com rodas e a ajuda de um assistente para facilitar o controle das passadas e do peso corporal.
O paciente conseguiu dar 331 passos, andar 102 metros e caminhar por 16 minutos com alguma assistência.
Christina de Brito, fisiatra do Hospital Sírio-Libanês que não teve participação na pesquisa, afirma que a estimulação elétrica em casos de lesões completas é utilizada para ativar a musculatura —evitando encurtamento de fibras e fazendo movimentos que eram habituais— e para aprimorar os músculos para possíveis recursos terapêuticos futuros. O que precisa evoluir na prática clínica, segundo ela, é a funcionalidade do estímulo, como a apresentada no estudo.
“Agora começa o verdadeiro desafio, que é entender como a caminhada aconteceu, por que e quais pacientes conseguirão se beneficiar”, afirmou Kristin Zhao, cientista também responsável pelo projeto.
Segundo os pesquisadores, ainda são necessários estudos mais amplos e com mais pacientes para determinar a validade e a eficácia do uso associado de terapia multimodal e estimulação elétrica.
Apesar da ressalva de que é preciso cuidado para não generalizar um relato de caso como possibilidade de tratamento para todos, Brito diz que se trata de uma boa notícia. “Abre-se uma perspectiva, uma possibilidade.”
A pesquisadora do Sírio-Libanês também aponta para possibilidades terapêuticas futuras relacionada a exoesqueletos, que, mesmo com as evoluções tecnológicas recentes, ainda são pesados e não tão funcionais. “Eles não funcionam com você vestindo e saindo andando, como imaginamos para o futuro.”
Disponível em: <https://www1.fol-
ha.uol.com.br/ciencia/2018/09/ho-
mem-paraplegico-volta-a-andar-em-
esteira-apos-estimulacaoeletrica-
nos-eua.shtml>. Acesso em: 24/9/18.A seguir, você contra cinco trechos do texto reescritos com alguma alteração. Em apenas um deles essa alteração não implica alteração semântica ou incorreção gramatical. Assinale-o.
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(UFPR/2019)
Era uma vez um lobo vegano que não engolia a vovozinha, três porquinhos que se dedicavam _____ especulação imobiliária e uma estilista chamada Gretel que trabalhava de garçonete em Berlim. Não deveria nos surpreender que os contos tradicionais se adaptem aos tempos. Eles foram submetidos _____ alterações no processo de transmissão, oral ou escrita, ao longo dos séculos para adaptá-los aos gostos de cada momento. Vejamos, por exemplo, Chapeuzinho Vermelho. Em 1697 – quando a história foi colocada no papel –, Charles Perrault acrescentou _____ ela uma moral, com o objetivo de alertar as meninas quanto _____ intenções perversas dos desconhecidos.
Pouco mais de um século depois, os irmãos Grimm abrandaram o enredo do conto e o coroaram com um final feliz. Se a Chapeuzinho Vermelho do século XVII era devorada pelo lobo, não seria de surpreender que a atual repreendesse a fera por sua atitude sexista quando a abordasse no bosque. A força do conto, no entanto, está no fato de que ele fala por meio de uma linguagem simbólica e nos convida a explorar a escuridão do mundo, a cartografia dos medos, tanto ancestrais como íntimos. Por isso ele desafia todos nós, incluindo os adultos. […]
A poetisa Wislawa Szymborska falou sobre um amigo escritor que propôs a algumas editoras uma peça infantil protagonizada por uma bruxa. As editoras rejeitaram a ideia. Motivo? É proibido assustar as crianças. A ganhadora do prêmio Nobel, admiradora de Andersen – cuja coragem se destacava por ter criado finais tristes –, ressalta a importância de se assustar, porque as crianças sentem uma necessidade natural de viver grandes emoções: “A figura que aparece [em seus contos] com mais frequência é a morte, um personagem implacável que penetra no âmago da felicidade e arranca o melhor, o mais amado. Andersen tratava as crianças com seriedade. Não lhes falava apenas da alegre aventura que é a vida, mas também dos infortúnios, das tristezas e de suas nem sempre merecidas calamidades”. C. S. Lewis dizia que fazer as crianças acreditar que vivem em um mundo sem violência, morte ou covardia só daria asas ao escapismo, no sentido negativo da palavra.
Depois de passar dois anos mergulhado em relatos compilados durante dois séculos, Italo Calvino selecionou e editou os 200 melhores contos da tradição popular italiana. Após essa investigação literária, sentenciou: “Le fiabe sono vere [os contos de fadas são verdadeiros]”. O autor de O Barão nas Árvores tinha confirmado sua intuição de que os contos, em sua “infinita variedade e infinita repetição”, não só encapsulam os mitos duradouros de uma cultura, como também “contêm uma explicação geral do mundo, onde cabe todo o mal e todo o bem, e onde sempre se encontra o caminho para romper os mais terríveis feitiços”. Com sua extrema concisão, os contos de fadas nos falam do medo, da pobreza, da desigualdade, da inveja, da crueldade, da avareza… Por isso são verdadeiros. Os animais falantes e as fadas madrinhas não procuram confortar as crianças, e sim dotá-las de ferramentas para viver, em vez de incutir rígidos patrões de conduta, e estimular seu raciocínio moral. Se eliminarmos as partes escuras e incômodas, os contos de fadas deixarão de ser essas surpreendentes árvores sonoras que crescem na memória humana, como definiu o poeta Robert Bly.
(Marta Rebón. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/18/eps/1537265048_460929.html>.)
Considere as seguintes afirmativas sobre os termos em negrito e sublinhados no texto:
1. Na 3ª linha do segundo parágrafo, “a” refere-se a “fera”.
2. Na 3ª linha do terceiro parágrafo, “cuja” refere-se a “Wislawa Szymborska”.
3. Na 4ª linha do terceiro parágrafo, “seus” refere-se a “Andersen”.
4. Na 7ª linha do quarto parágrafo, “las” refere-se a “crianças”.
Assinale a alternativa correta.
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(IFBA/2019)
NO ANIVERSÁRIO DA LEI MARIA DA PENHA, 5 FEMINICÍDIOS NAS ÚLTIMAS 48H
Casos foram registrados no DF, PE, SC e RJ. Enquanto norma completa 12 anos nesta terça (07/08), aumento de pena para agressor trava na Câmara.
Criada para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, a Lei Maria da Penha (nº 11.340/2006) completa 12 anos nesta terça-feira (07/08). A necessidade de melhorar a legislação e dar maior proteção é urgente. Casos de feminicídio que chocaram o país estampam as manchetes nesta semana.
NÚMEROS ASSUSTADORES
Em 2017, com base em dados compilados pela Agência Patrícia Galvão – organização referência nos campos dos direitos das mulheres –, foram registrados 4.473 homicídios dolosos de mulheres. Isso significa que, a cada duas horas no Brasil, há um assassinato de uma pessoa do sexo feminino.
O número, porém, pode ser maior, uma vez que a falta de padronização e registros embaraça o monitoramento de feminicídios no país. O estado recordista de homicídios contra mulheres é o Rio Grande do Norte, com 8,4 a cada 100 mil mulheres. Já o Mato Grosso tem a maior taxa de feminicídio: 4,6 a cada 100 mil.
Texto adaptado. Disponível em:<https://
http://www.metropoles. com/brasil/no-aniver-
sario-da-lei-maria-da-penha-4- feminici-
dios-nas-ultimas-48h>. Acesso em 07 de
agosto de 2018.“A necessidade de melhorar a legislação e dar maior proteção é urgente. Casos de feminicídio que chocaram o país estampam as manchetes nesta semana”.
O termo em destaque poderá ser substituído por uma das palavras indicadas nas alternativas a seguir sem prejuízo de sentido:
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(FUVEST SP/2018)
1 Uma obra de arte é um desafio; não a explicamos, 2 ajustamo–nos a ela. Ao interpretá–la, fazemos uso dos nossos 3 próprios objetivos e esforços, dotamo–la de um significado que 4 tem sua origem nos nossos próprios modos de viver e de pensar. 5 Numa palavra, qualquer gênero de arte que, de fato, nos afete, 6 torna–se, deste modo, arte moderna.
7 As obras de arte, porém, são como altitudes inacessíveis. 8 Não nos dirigimos a elas diretamente, mas contornamo–las. 9 Cada geração as vê sob um ângulo diferente e sob uma nova 10 visão; nem se deve supor que um ponto de vista mais recente é 11 mais eficiente do que um anterior. Cada aspecto surge na sua 12 altura própria, que não pode ser antecipada nem prolongada; 13 e, todavia, o seu significado não está perdido porque o 14 significado que uma obra assume para uma geração posterior 15 é o resultado de uma série completa de interpretações anteriores.
Arnold Hauser, Teorias da arte. Adaptado.
No trecho “Numa palavra, qualquer gênero de arte que, de fato, nos afete, torna-se, deste modo, arte moderna” (Refs. 5-6), as expressões sublinhadas podem ser substituídas, sem prejuízo do sentido do texto, respectivamente, por
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(UECE/2018)
A imigrante italiana que se formou em nutrição aos 87 anos escreveu o TCC inteiro à mão
154 Os cabelos brancos de Luísa Valencic 155 Ficara contrastaram com a juventude dos 156 colegas durante sua formatura. Nascida na 157 Itália, Luísa imigrou para a América do Sul 158 durante a Segunda Guerra Mundial, viveu 159 em três países sul-americanos e se 160 estabeleceu em Jundiaí, no interior de São 161 Paulo. Aos 87 anos, ela acaba de se formar 162 em nutrição.
163 Dona Luísa, como é conhecida, vive 164 na cidade há 40 anos. Após o 165 falecimento do marido e de sua irmã, ela 166 decidiu voltar a estudar para se manter 167 ocupada. Foi assim que surgiu a ideia de se 168 matricular no curso de nutrição do Centro 169 Universitário Padre Anchieta. A graduação 170 foi concluída após seis anos de estudos, 171 com um TCC sobre a cana-de-açúcar no 172 Brasil. Segundo informações do Grupo 173 Anchieta, todo o trabalho foi escrito à mão. 174 Colegas, professores e funcionários da 175 instituição ajudaram com a parte da 176 digitação, configuração e impressão do 177 trabalho, para apoiar Dona Luísa.
178 Mas a graduação não é o limite para 179 a idosa. Ela, que também frequenta aulas 180 de alemão, inglês e francês, já está 181 pensando em ingressar em um curso de 182 pós-graduação para continuar estudando, 183 segundo contou ao G1.
Disponível em: http://www.hypeness.com.
br/2017/09/aimigrante- italiana-que-se-for-
mou-em-nutricaoaos- 87-anos-escreveu-o-
tcc-inteiro-a-mao/. Acesso: 23/9/17.A notícia acima apresenta elementos coesivos que ajudam na “costura” temática do texto. A partir dessa ideia, é correto asseverar que
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