Povos bárbaros – Simulado de História Enem

Confira quem eram os germânicos que aforam denominados de Povos Bárbaros quando atacaram o Império Romano. Eles foram determinantes na história, e ocuparam a Europa Ocidental, chegando até na Península Ibérica.

Veja agora um resumo antes de responder ao simulado sobre os Povos Bárbaros. Aprenda a origem desta expressão, e veja quais eram  os povos germânicos  que recebiam esta denominação.

Os povos germânicos foram chamados pelos romanos de “povos bárbaros”, uma denominação profundamente etnocêntrica (etno = povo e cêntrica = centro). Hoje, sabemos que não há nenhum povo que manteve sua cultura sem influências e miscigenação.

Sendo assim, os ditos “povos bárbaros” também tinham suas instituições, valores morais e organização social (apenas eram distintos da cultura romana). Diversos eram os povos que cercavam o império romano e disputavam os territórios em suas fronteiras.

Os Povos Bárbaros

Acompanhe agora com o professor Felipe Oliveira, do canal do Curso Enem Gratuito, as dicas sobre os Povos Bárbaros:

As dicas sobre Os Povos Bárbaros:

Alguns deles eram os Suevos, os Vândalos, os Hunos, os Lombardos, os Francos, os Anglo Saxões, os Vikings, os Godos (que foram divididos pelos intelectuais em Visigodos, que ocuparam a península Ibérica, e ostrogodos, que ocuparam a Europa central e a península itálica) entre outros tantos.

Nesta aula acima, o professor Felipe te guia por uma viagem pelo Reino Franco, mostrando como ele foi formado e como sua fragmentação desembocasse no que chamamos de feudalismo.

As Dinastias entre os Bárbaros

Dentre os povos germânicos, destacaram-se os Francos. Sua história se divide em duas fases: a Dinastia Merovíngia e a Dinastia Carolíngia.

A Dinastia Merovíngia começa com Meroveu, seguido por seu filho Childerico. Entretanto, esses dois reis ainda eram submetidos ao domínio romano, porque eles trabalhavam como soldados mercenários. Com a tomada de Roma pelos Hérulos, inicia-se o governo de Clóvis.

Clóvis praticamente fundou o Reino Franco, em uma área de antigo domínio romano. Ele se converteu ao Cristianismo e usou a motivação religiosa para conquistar novas terras.

 Alguns anos depois de Clóvis, o Reino Franco será comandado por reis que delegavam a chefia do exército aos seus comandantes, os chamados major domus. Alguns deles vão se tornar mais importantes do que o próprio rei e vão fundar a Dinastia Carolíngia.

Carlos Martel foi um major domus muito importante, que barrou o avanço dos árabes na Batalha de Poitiers . Ele não chegou a ser coroado rei, mas seu filho sim: Pepino, o Breve. Ele protegeu o papa e garantiu a Península Itálica para o domínio da Igreja. Em retribuição, o papa fez dele o novo rei dos Francos. Isso estreitou ainda mais os laços com a alta hierarquia católica. É aí que se inicia a Dinastia Carolíngia.

 Carlos Magno foi um rei que expandiu ainda mais o território dos francos, formando o Império Carolíngio. Durante seu governo, ele firmou uma aliança com o papa e foi coroado “imperador do ocidente” por ele. Com essa aliança, ocorre o chamado Renascimento Carolíngio: construção de muitos monastérios para a formação do clero católico, momento em que a Igreja consolida a sua ideologia.

Nesses monastérios, havia monges copistas, importantes na cópia de obras da antiguidade clássica as quais chegaram até nós por conta deste trabalho. Além disso, esses monges também escreviam hagiografias, biografias de santos, nas quais estão os maiores exemplares da arte carolíngia: as iluminuras.  Magno dividiu seu vasto império em várias partes (ducados, marcas e condados) e era auxiliado por missi dominicis, funcionários ligados a ele e responsáveis por ajudá-lo na administração fiscal e jurídica.

Disputas entre os netos de Carlos Magno resultaram no desaparecimento do grande império franco.

O último reino bárbaro foi então substituído por uma nova ordem política, marcada pelo poder local dos nobres proprietários de terra, o papel central da igreja e a exploração da massa camponesa no que chamamos Feudalismo.

Simulado de Povos Bárbaros

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