Veja com a professora Camila o que é Intextualidade numa aula bem divertida. Depois teste seu nível no simulado com gabarito para fazer interpretação em textos intertextuais
A intertextualidade consiste na criação de um texto a partir de outro. Isso poderá ocorrer por meio de uma alusão, conotação, versão, plágio, tradução, pastiche e paródia. Parece simples, então, entender o que é intertextualidade, concorda?
A distinção entre essas modalidades de intertextualidades ocorrerá de acordo com a visibilidade, explícita ou implícita, de um texto em outro. Também pode ocorrer intertextualidade com outras formas além do texto verbal, como na música, pintura, filme, novela etc.
Toda vez que uma obra fizer alusão à outra ocorre a intertextualidade. O termo (intertextualidade) foi cunhado por Julia Kristeva em 1966, mas passou por diferentes interpretações desde então.
Resumo gratuito: o que é intertextualidade
Na aula de hoje, a prof Camila te explica melhor o que é essa tal intertextualidade e te mostra os vários tipos que existem 🙂
A intertextualidade consiste na criação de um texto a partir de outro. Isso poderá ocorrer por meio de uma alusão, conotação, versão, plágio, tradução, pastiche e paródia.
A distinção entre essas modalidades ocorrerá de acordo com a visibilidade, explícita ou implícita, de um texto em outro. Também pode ocorrer intertextualidade com outras formas além do texto verbal, como na música, pintura, filme, novela etc.
Toda vez que uma obra fizer alusão à outra ocorre a intertextualidade. O termo (intertextualidade) foi cunhado por Julia Kristeva em 1966, mas passou por diferentes interpretações desde então.
Vemos nessa imagem, por exemplo, como Os Simpsons fazem referência à capa do disco Abbey Road dos Beatles. Veja como a foto cria o mesmo ambiente e a mesma atmosfera da capa, reunindo um conjunto de elementos que recria a cena. Claro que é necessário que o observador conheça a cena para efetuar-se o jogo intertextual.
A intertextualidade é capaz de aproximar culturas e categorias de arte diferentes – música e desenho animado, no caso – captando influências, gerando efeitos (o cômico, neste caso), e estabelecendo contato entre obras e autores.
Tipos de intertextualidade na literatura e fora dela
Alusão: não revela diretamente o elemento ou fato ao qual faz referência, apenas sugerindo-o por meio de correlações ou metáforas. A expressão “presente de grego”, é um exemplo de alusão (ao Cavalo de Tróia).
Bricolagem: é o nome que se dá a um procedimento intertextual das artes plásticas e da música também surge na literatura. Neste processo, um texto é montado a partir de fragmentos de outros textos.
Dica: Veja um exemplo de Bricolagem na música com a composição de Gilberto Gil, “Retiro Espiritual”
Citação: é a transcrição direta de um fragmento de texto ou fala alheia, marcada por aspas – para indicar a autoria de outrem – e geralmente acompanhada pelo nome do autor. O trecho em questão costuma também vir com a fonte alterada no tamanho, ou com itálico ou negrito:
“Pode até parecer antipático o que vou dizer, mas na arte não há lugar para democracia. A criação da arte é coisa para poucos. Tem muito pouca gente que tem coragem de dizer isso, mas eu tenho. Então, a arte não pode se guiar pelo gosto médio. O gosto médio guia os meios de comunicação de massa. Se você levar isso pra arte, você se liquida como artista. É fatal. Na arte, é melhor você ter mau gosto do que ter um gosto médio.”
(Ariano Suassuna, em entrevista para a Rádio Cultura, 1993)
Crossover: é aparição ou reunião de personagens que pertencem a universos fictícios distintos. Exemplo: fanzines que reúnem personagens de desenhos animados diferentes, o Capitão Gancho (de Peter Pan) aparecendo no Sítio do Pica-Pau Amarelo, de Monteiro Lobato; Sherlock Holmes, de Arthur Conan Doyle, aparecendo no Brasil em O Xangô de Baker Street, de Jô Soares.
Epígrafe: é um fragmento, título ou citação de outra obra, que tenha com a obra que a evoca alguma relação indireta ou subentendida. Exemplos de epígrafes são aqueles pequenos trechos de outros autores no início de capítulos de livros ou de teses.
Paráfrase: é a recriação, nas palavras do autor que faz a paráfrase, de um texto já existente. O poeta Carlos Drummond de Andrade possui um poema que exemplifica bem essa distinção:
Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
[…] Gonçalves Dias
Paráfrase
Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra…
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!
[…] Carlos Drummond de Andrade
Paródia: realiza a apropriação de uma determinada obra, porém subverte o texto anterior e por meio da ironia, da crítica e do humor. É muito comum encontrarmos paródias em programas de humor, que é quando o comediante canta uma canção já existente com uma nova letra, normalmente criticando um assunto ou “parodiando” a anterior.
Pastiche: é a imitação deliberada e aberta do estilo de outros autores. Exemplos são: Em Liberdade, de Silviano Santiago, que é pastiche do estilo de Graciliano Ramos. Ou os livros Amor de Capitu, de Fernando Sabino, e Capitu – Memórias Póstumas, de Domício Proença Filho, que reescreveram Dom Casmurro, de Machado de Assis.
Plágio: é a cópia ou alteração indevida de uma obra artística, científica ou literária de alguém que se apropria inclusive de sua autoria. A música possui diversos exemplo de plágios como “Do Ya Think I’m Sexy”, de Rod Stewart, plagiada de “Taj Mahal”, de Jorge Ben Jor.
Sample: é o recorte de trechos de outras músicas usados em novas (sic) produções. O Sample é muito recorrente no Hip Hop. Conheça alguns exemplos: Rappin Hood & Caetano Veloso – Rap Du Bom (Parte 2), reproduz parte da canção “Odara”(Caetano Veloso – 1998); Racionais Mc’s – O Homem na Estrada – possui samples de “Ela Partiu”, de Tim Maia.
Tradução: é a adequação de um texto produzido em uma língua para outra. Exemplo: a tradução das Mil e Uma Noites do árabe para o português, do Dom Quixote de Cervantes, do espanhol para o português.
Transliteração: é a técnica que consiste em adequar termos, nomes e expressões de uma língua para outra, em outro alfabeto. Exemplo: a palavra חנוכה, /ˡχanuka/ em hebraico moderno, é transliterada como chanucá, chanukah, hannukah ou mesmo ranucá em textos escritos em português.
Veja as diferenças entre Charge, Cartoo, e Tirinhas
Confira no resumo com a professora Mercedes as dicas para você mandar bem na Interpretação de Textos Verbais, textos Não-verbais, e textos mistos.
Gostou das dicas da professora Mercedes? Muito boa a didática dela!
O que é Intertextualidade – Teste seu nível no Simulado
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(UEG GO/2019)
Leia o poema e a tirinha a seguir.
MAR PORTUGUÊS
1 Ó mar salgado, quanto do teu sal
2 São lágrimas de Portugal!
3 Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
4 Quantos filhos em vão rezaram!
5 Quantas noivas ficaram por casar
6 Para que fosses nosso, ó mar!
7 Valeu a pena? Tudo vale a pena
8 Se a alma não é pequena.
9 Quem quer passar além do Bojador
10 Tem que passar além da dor.
11 Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
12 Mas nele é que espelhou o céu.
PESSOA, Fernando. Mar Português. In: Antologia Poética. Organização
Walmir Ayala. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014. p. 15.
O sentido da tirinha é construído a partir da relação que estabelece com os famosos versos de Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena / Se a alma não é pequena” (linhas 7-8). O modo como esses dois textos se relacionam é chamado de
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(Mackenzie SP/2019)
01 Um poeta dizia que o menino é pai do homem. Se isto é verdade, 02 vejamos alguns lineamentos do menino.
03 Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de “menino diabo”; 04 e verdadeiramente não era outra coisa; fui dos malignos do meu 05 tempo, arguto, indiscreto, traquinas e voluntarioso. Por exemplo, um 06 dia quebrei a cabeça de uma escrava, porque me negara uma colher 07 de doce de coco que estava fazendo, e, não contente com o malefício, 08 deitei um punhado de cinza ao tacho, e, não satisfeito da travessura, 09 fui dizer à minha mãe que a escrava é que estragara o doce “por 10 pirraça”; e eu tinha apenas seis anos. Prudêncio, um moleque de 11 casa, era o meu cavalo de todos os dias; punha as mãos no chão, 12 recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu trepava-lhe ao 13 dorso, com uma varinha na mão, fustigava-o, dava mil voltas a um e 14 outro lado, e ele obedecia, – algumas vezes gemendo, – mas obedecia 15 sem dizer palavra, ou quando muito, um – “ai, nhonhô!” – ao que eu 16 retorquia: – “Cala a boca, besta!” – Esconder os chapéus das visitas, 17 deitar rabos de papel a pessoas graves, puxar pelo rabicho das 18 cabeleiras, dar beliscões nos braços das matronas, e outras muitas 19 façanhas deste jaez, eram mostras de um gênio indócil, mas devo crer 20 que eram também expressões de um espírito robusto, porque meu 21 pai tinha-me em grande admiração; e se às vezes me repreendia, à 22 vista de gente, fazia-o por simples formalidade: em particular davame 23 beijos.
Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas
No trecho Um poeta dizia que o menino é pai do homem. Se isto é verdade, vejamos alguns lineamentos do menino (Refs. 01 e 02), podemos identificar uma relação de:
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(ETEC SP/2019)
Veja as imagens.
A primeira imagem se trata de uma pintura a óleo, de 1665, do artista neerlandês Johannes Vermeer, intitulada de Moça com brinco de pérola. Ao lado dela, vê-se uma personagem muito famosa no mundo dos desenhos animados. O recurso empregado para aproximação entre as imagens é chamado de
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(FCM MG/2019)
VIVA A NOSSA COADJUVÂNCIA
Todo trabalho de grupo tem uma pessoa que trabalha mais. Nunca me dediquei tanto a nada na minha vida quanto à paternidade, mas, ainda assim, é preciso ser sincero. Por mais esforçado que seja o pai, nos primeiros meses de vida do bebê, somos como Chitãozinho, Sancho Pança, Robin, Pumba e aquele supergêmeo, coitado, que só sabe virar água, enquanto a irmã vira qualquer tipo de animal existente ou mitológico. Existe, na paternidade, uma grande desigualdade de superpoderes.
Mil séculos de avanços científicos e o homem ainda não sabe fabricar um rim, mesmo com todo o dinheiro do mundo, dentro do maior laboratório que há. A natureza é sábia, não sei se o homem aguentava essa pressão. Tudo o que o meu corpo produziu na vida inteira foi uma pedrinha de dois milímetros de ácido úrico. E até hoje reclamo da dor.
A mulher, sozinha, sem qualquer ajuda, faz um corpo inteiro: trilhões de células, diz o Google. E tudo isso, pasme, prestando atenção em outra coisa.
Nunca vou me acostumar com isso: enquanto conversava comigo, a mãe da minha filha produziu um corpo inteiro dentro do corpo dela. Ao mesmo tempo em que tomava banho, trabalhava, assistia a séries, ela fez, como se nada fosse, braços, pernas, orelhas, olhos, pulmões, coração, fígado, estômago, bexiga, fez coisas que ela não sabe nem pra que é que servem, fez baço, pâncreas, vesícula, córnea. Da minha parte, tenho dificuldade em prestar atenção num filme enquanto faço um misto-quente. Imagina se eu tivesse que fazer um cérebro.
E não para por aí. Depois que o bebê nasce, a mãe ainda faz o leite. E ela não precisa ter estudado alquimia nem nutrição nem culinária: o leite que ela faz é perfeito e tem tudo de que o bebê precisa. E ela faz do próprio corpo uma lanchonete aberta 24 horas, um bandejão popular que produz uma seiva, até hoje, inimitável.
Nesse processo todo, sobra pra gente o resto. Mas alto lá: a coadjuvância é, também, uma arte. Não vou dizer que é fácil. Chitãozinho sabe das dificuldades de se fazer segunda voz. Robin, coitado, precisa se humilhar numa vestimenta pra lá de ridícula.
No nosso caso, a coadjuvância envolve coisa pra caramba: amar profundamente, botar pra arrotar, trocar fralda, ninar, cantarolar, esterilizar, mas, sobretudo, lembrar todo dia que a mãe tá operando um milagre. Se dependesse de mim, tava ninando uma pedrinha de ácido úrico.
(DUVIVIER, Gregorio. Folha de São Paulo. 25/2/2018. https://www1.folha.
uol.com.br/colunas/gregorioduvivier/2018/02/viva-a-nossa-coadjuvancia. Acessado em 26/02/2018)
No primeiro parágrafo, o uso da intertextualidade tem a função de
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(IFMT/2019)
Cantiga para não morrer
Quando você for se embora,
moça branca como a neve,
me leve.
Se acaso você não possa
me carregar pela mão,
menina branca de neve,
me leve no coração.
Se no coração não possa
por acaso me levar,
moça de sonho e de neve,
me leve no seu lembrar.
E se aí também não possa
por tanta coisa que leve
já viva em seu pensamento,
menina branca de neve,
me leve no esquecimento.
(Ferreira Gullar. In: Dentro da noite veloz: poemas por Ferreira Gullar.
2 ed. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 1979).
Sobre o poema acima e sua intertextualidade com o Trovadorismo português, podemos afirmar corretamente que:
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(IFMT/2019)
O humor na tira é provocado devido ao uso de qual recurso linguístico?
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(Unicentro PR/2019)
Viver em cima do muro é prejudicial à saúde
Élida Ramirez
Ocre. Sempre me incomodou essa cor. Sabe aquele marrom amarelado? O tal burro fugido? Exato isso! Quando vejo alguém com roupa ocre, tenho maior aflição. Certa feita, entrei em um consultório médico to-di-nho ocre. Paredes, chão, quadros. Tive uma gastura horrorosa. A sensação é que o ocre existe no dilema de não ser amarelo nem marrom. Invejando o viço das outras colorações definidas e nada fazendo para mudar sua tonalidade. Isso explica meu desconforto. O ocre, para mim, ultrapassa o sentido de cor. Ele dá o tom da existência do viver em cima do muro. E conviver com gente assim é um transtorno.
É fato que a tal “modernidade líquida”, definida por Bauman, favorece o comportamento. Pensemos. Segundo o sociólogo, a globalização trouxe o encurtamento das distâncias, borrando fronteiras. E, ao reconfigurar esses limites geográficos, mudou a concepção de si do sujeito bem como sua relação com as instituições. Muito rapidamente houve um esfacelamento de estruturas rígidas como a família e o estado. Essa mudança do sólido para líquido detonou o processo de individualização generalizado no mundo ocidental reforçando o conceito de que “Nada é para durar” (Bauman). Então, desse jeito dá para ser mutante pleno nesse viver em cima do muro. Nem amarelo ou marrom. Ocre. Por isso, discursos ocos de pessoas com personalidades fluidas ganham espaço. E vão tomando a forma do ambiente, assim como a água. Uma fusão quase nebulosa que embaça o comprometimento.
Nota-se ainda certo padrão do viver em cima do muro. Como uma receitinha básica. Vejam só: Misture meias palavras em um discurso politicamente correto. Inclua, com ar de respeito, a posição contrária. Cozinhe em banho-maria. Deixe descansar, para sempre, se puder. Se necessário, volte ao fogo brando. Não mexa mais. Sirva morno. Viu? Simples de fazer. Difícil é digerir.
É porque, na prática, a legião de ocres causa a maior complicação. Quem vive do meio de campo, sem decidir sua cor publicamente, não tem o inconveniente de arcar com as escolhas. Quase nunca se tornará um desafeto. Fará pouco e, muitas vezes, será visto com um sujeito comedido. Quem não escolhe tem mais liberdade para mudar de ideia. Não fica preso ao dito anteriormente. Exatamente porque não disse nada. Não se comprometeu com nada. Apenas proferiu ideias genéricas e inconclusivas estando liberado para transitar por todos os lados, segundo sua necessidade. Ao estar em tudo não estando em nada, seja para evitar responsabilidades, não se expor à crítica ou fugir de polêmicas, o em cima do muro se esconde, sobrecarrega e expõe aqueles que bancam opiniões.
Portanto, conviver com quem não toma posição, de forma crônica, atrasa a vida. Ao se esquivar de escolher, o indivíduo condena o outro a fazê-lo em seu lugar. Reconheço que, às vezes, a gente leva tempo para se decidir por algo. Todos temos medos que nos impedem de agir. Mas ouso dizer: nunca tomar partido nas situações é covardia. Parece, inclusive, que o viver em cima do muro é mais confortável que a situação do mau-caráter. É que o sacana, ao menos, se define. Embora atue na surdina, sua ação reflete um posicionamento. Já o indefinido, não. Ele vive na toada do alheio. E, curiosamente, também avacalha o próprio percurso por delegar ao outro a sua existência.
Recorro outra vez a Bauman para esclarecer: “Escapar da incerteza é um ingrediente fundamental presumido, de todas e quaisquer imagens compósitas da felicidade genuína, adequada e total, sempre parece residir em algum lugar à frente”. Por isso, atenção! Viver em cima do muro é prejudicial à sua própria saúde. Facilita a queda e impede novos caminhos. Um deles, o da alegria de poder ser. Talvez seja isso a que Bauman se refere quando trata da fuga da incerteza para alcançar a felicidade genuína. E, pensando bem, desconheço imagem de alegria predominantemente ocre.
O título recorre a um enunciado que circula cotidianamente nas campanhas/propagandas contra o tabagismo. Tal procedimento constitui o que se chama de
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(UNCISAL/2018)
A seguinte peça publicitária explora, como recurso comunicativo na construção de seu sentido,
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(ESPM SP/2018)
Considere os dois textos que seguem:
Porém já cinco sóis eram passados
Que dali nos partíramos, cortando
Os mares nunca doutrem navegados,
Prosperamente os ventos assoprando,
Quando uma noite, estando descuidados
Na cortadora proa vigiando,
Uma nuvem, que os ares escurece,
Sobre nossas cabeças aparece. (…)
(Os Lusíadas, de Luís
Vaz de Camões, 1572)
Nem cinco sóis eram passados que de vós nos partíramos, quando a mais temerosa desdita pesou sobre Nós. Por uma bela noite dos idos de maio do ano translato, perdíamos a muiraquitã (…).
(Macunaíma, de Mário
de Andrade, 1928)
Observando que o segundo texto é posterior ao primeiro, pode-se dizer que Mário de Andrade utilizou o seguinte recurso em relação a Camões:
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(UEG GO/2018)
As falas das personagens dos quadrinhos estabelecem com os diversos textos de origem uma relação de
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