Confira a história de Dom Pedro II após ser coroado Imperador no Golpe da Maioridade, e até o Exílio, após a Proclamação da República.
Quer testar seus conhecimentos sobre a história do Brasil? É só fazer o nosso simulado com 10 questões sobre o Segundo Reinado! Depois você pode conferir seu desempenho e ver nossa aula sobre o tema!
O Segundo Reinado começa em 1840 com um golpe de Estado: o golpe da maioridade, que antecipa (sem alteração da Constituição), a maioridade de Dom Pedro II, que aos 14 anos chega ao trono. Ele reina até ser derrubado na Proclamação da República, em 1889. Veja no resumo e depois responda ao Simulado do Segundo Reinado.
Como foi o Segundo Reinado?
Agora vamos lembrar que ele chegou ao trono através de um projeto político de um partido, o partido anteriormente chamado de progressista, e agora de liberal. Os liberais, quando chegam ao poder, tendo Dom Pedro II no trono, imaginaram que conseguiriam limitar o poder do imperador.
E eles tinham um projeto pra isso: implementar o parlamentarismo no Brasil, fazendo com que o rei reinasse mas não governasse. O rei acabou tomando a devida precaução em relação a isso, destituindo o governo liberal e convocando novas eleições com maioria conservadora eleita no parlamento.
Mas para isso, as eleições ficaram conhecidas por suas fraudes e por sua violência, foram as chamadas eleições do cacete. Essas eleições, que levam os conservadores a serem maioria no Congresso e depois resultam num ministério conservador, vão acabar provocando reações das elites liberais de São Paulo e Minas Gerais.
Resumo sobre o Segundo Reinado
Veja agora com o professor de história Felipe de Oliveira, do canal do Curso Enem Gratuito, como foi o ciclo completo, antes de continuar com o resumo. No final, tem o Simulado do Segundo Império.
As Revoltas durante o Segundo Reinado
Nós vamos ter ainda o momento que Dom Pedro II começa a pacificar revoltas. Ainda em 1840, vai ser pacificada a Cabanagem no Pará, que vai resultar em 30 mil mortos.
Em 1841, acontece a pacificação da Balaiada no Maranhão. E nós temos ainda, até 1845, ocorrendo no Rio Grande do Sul, a Revolução Farroupilha, que vai ser pacificada através de um contrato de paz.
O Parlamentarismo em 1847
Pacificado esse momento conturbado na História do Brasil, o Dom Pedro II vai tentar dar uma resposta com o objetivo de evitar novas revoltas com tendências liberais. E ele acabou instituindo no Brasil o parlamentarismo em 1847.
Mas, era um parlamentarismo fake, que ficou conhecido como parlamentarismo às avessas. E por que ele era considerado “´às avessas”? Porque não funcionava como o parlamentarismo britânico. Lá no Reino Unido, o que acontecia e que acontece até hoje: o povo elegia o parlamento e o parlamento escolhia o primeiro ministro, que por sua vez escolhia o ministério.
Aqui no Brasil era diferente: através do voto censitário, se elegia o parlamento; mas não era o parlamento que elegia o primeiro ministro (a peça principal do poder executivo), era o próprio imperador quem o nomeava!
Entenda o que era o Poder Moderador
O imperador, através do seu poder moderador, também podia anular decisões do próprio poder legislativo. Poderia, por exemplo, convocar eleições na hora que bem entendesse. Então não havia no Brasil a supremacia do parlamento.
Para compor o novo governo logo após a criação do parlamentarismo às avessas em 1847, nós vamos ter novas eleições para a composição de um novo parlamento. Dessa vez, os liberais mais uma vez saem do poder para dar lugar aos conservadores.
A Revolução Praieira
Mas os liberais não vão aceitar isso, e vão acabar reagindo principalmente em Pernambuco: é a chamada Revolução Praeira, que vai se estender até 1850.
Os liberais defendiam a liberdade da imprensa, o regime liberal, o voto universal, fim da escravidão e medidas de caráter socialista (socializar meios de produção). Defendiam a reforma agrária, queriam atacar o poder latifundiário da família Cavalcanti (em Pernambuco).
Dom Pedro II vem com uma nova estratégia: é a chamada política de conciliação, que se consolida em 1853, quando ele vai criar o “gabinete da conciliação”. Era uma política de alternância entre conservadores e liberais. E por 15 anos, o Brasil consegue desfrutar de certa estabilidade política.
O Fim do Segundo Reinado
No entando, novas demandas surgem no país, com a pressão pela abolição da escravatura e as ideias republicadas no seio dos militares.
Veja no resumo com o professor Dudu Volpato como foi o final deste ciclo, antes de responder ao Simulado do Segundo Império:
Chegou a hora de conferir se você aprendeu de verdade. Responda às dez questões do Simulado do Segundo Reinado para gabaritar História do Brasil no Enem. Se você precisar de mais conteúdo, veja aqui uma nova aula completa sobre o Império no Brasil.
Simulado do Segundo Reinado
Sumário do Quiz
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(UniCESUMAR PR/2019)
Considere as afirmações abaixo sobre as características históricas da Regência e do II Reinado.
I. O período, que se iniciou com o Golpe que antecipou a maioridade de Pedro II para seus 15 anos, foi marcado por intensas disputas políticas entre o Partido Português e o Partido Brasileiro.
II. Várias revoltas provinciais eclodiram no decorrer deste período, como a Farroupilha e a Revolução Praieira.
III. D. Pedro II extinguiu o poder moderador e governou sob o sistema Parlamentarista assumindo, concomitantemente, a função de Primeiro Ministro e a de Imperador.
IV. Com o objetivo de estimular o sentimento nacionalista e construir uma imagem positiva do Império, o governo financiou vários projetos, como a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o estímulo à pintura histórica de nomes como Victor Meirelles e Pedro Américo.
Está correto o que se afirma APENAS em
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(ESPM SP/2017)
Tratava-se de um parlamentarismo sem povo. Os partidos, criados pelas camadas economicamente dominantes, sem ideários muito nítidos, coagiam e manipulavam um eleitorado ínfimo, sem traduzir-lhes os interesses concretos. O caráter oligárquico definia tais partidos. Mais que isso, esta definição provinha de uma oligarquia enriquecida pelo oficialismo, em que só o controle do poder suscitava às maiorias vindas, do nada, levando-as a recear participação popular.
(Adriana Lopez; Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação)
A leitura do texto e o conhecimento do sistema político brasileiro do Segundo Reinado permitem afirmar que:
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(ESPM SP/2019)
Somente a partir de 1850 vai se observar um maior dinamismo no desenvolvimento econômico do país em geral e de suas manufaturas em particular. O crescimento do número de empresas industriais se faria com relativa rapidez.
(Sonia Mendonça. A In-
dustrialização Brasileira)O assunto tratado no texto guarda relação com:
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(UFRGS/2019)
A Revolução Praieira foi um movimento que arregimentou oligarcas e setores empobrecidos da população pernambucana contra o Império do Brasil. Ao divulgarem o “Manifesto ao Mundo”, os rebeldes exigiam, entre outras demandas, o voto livre e universal, a independência dos poderes constituídos, o fim do Poder Moderador e o monopólio de brasileiros no comércio varejista.
Em relação aos seus ideais, é correto afirmar que os rebeldes
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(UNITAU SP/2018)
Em relação à Lei de Terras de 1850, no Brasil Imperial, é CORRETO afirmar:
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(Faculdade Baiana de Direito BA/2018)
Em vários pontos do Brasil estão ganhando maior gravidade os confrontos entre comunidades indígenas e fazendeiros que se apresentam como proprietários de áreas tradicionalmente ocupadas pelos índios. Ao lado dos aspectos humanos de suma gravidade, há um ponto de fundamental importância de ordem jurídica.
A raiz da questão jurídica é a chamada Lei de Terras, que é a Lei nº 601, de 18 de setembro de 1850, que regularizou o regime de terras no Brasil. De acordo com a Lei de Terras, quem era titular ou herdeiro de doações de terras feitas pelo governo e que efetivamente ocupava essas terras, com algum tipo de exploração, obteve o direito de ser declarado proprietário. Mas extensões enormes estavam desocupadas, pois os donatários não residiam nelas e não as utilizavam para qualquer finalidade produtiva. Essas terras foram então reintegradas ao patrimônio público do governo brasileiro, surgindo, assim, a expressão, “terras devolutas”, pois estavam sendo devolvidas ao proprietário originário. E pelo Artigo 12 da Lei de Terras ficou estabelecido que as áreas ocupadas por comunidades indígenas integrariam o patrimônio do governo central, que deveria utilizá-las, segundo expressão corrente na época, para a “colonização dos indígenas”.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Terras
indígenas e falsos proprietários. São
Paulo: Jornal do Brasil, 9 nov.
2012. Adaptado.A questão agrária no Brasil esteve sempre relacionada aos conflitos sociais e à elaboração de um conjunto de leis que buscavam regulamentar a posse da terra, o que se pode inferir
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(PUCCamp SP/2018)
É conhecida a reação azeda de Monteiro Lobato, um nacionalista de seu próprio tempo, diante das façanhas românticas do herói indígena Peri, em O Guarani, de José de Alencar: ela corresponde ao pragmatismo e à seriedade histórica que muitos exigem da ficção, demonstrando assim uma verdadeira deseducação da sensibilidade, por falta de efusão estética e esterilizadora mania realista. Peri é, sim, a versão indígena de um cavaleiro medieval sem mancha nem medo. O próprio Alencar, pela boca de Dom Antônio de Mariz, como a prever as inevitáveis críticas, deixa isso bem claro: “Crede-me, Álvaro, é um cavaleiro português no corpo de um selvagem!”
(Adaptado de: MEYER, Augusto.
Alencar. In: ALENCAR, José de
Iracema. 2. ed. edição crítica de
M. Cavalcanti Proença. Rio de Ja-
neiro: LTC; São Paulo: Edusp, 1979)As façanhas românticas de heróis indígenas foram valorizadas por D. Pedro II, uma vez que seu governo
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(UNICAMP SP/2017)
O escritor José de Alencar relata como ocorriam as reuniões do Clube da Maioridade, realizadas na casa de seu pai em 1840. Discutia-se nessas ocasiões a antecipação da maioridade do imperador D. Pedro II, então com apenas 14 anos, para que ele pudesse assumir o trono antes do tempo determinado pela Constituição. No fim da vida, José de Alencar rememora os episódios de sua infância e chega a uma surpreendente conclusão: os políticos que frequentavam sua casa na ocasião iam lá não porque estavam pensando no futuro do país, mas apenas para devorar tabletes e bombons de chocolate. Conforme o relato do escritor, os membros do Clube da Maioridade, discutindo altos assuntos na sala de sua casa, pareciam realmente gente séria e preocupada com os destinos do Brasil, até que chegava a hora do chocolate.
Para Alencar, a discussão política no Brasil se resumia a um “devorar de chocolate”, isto é, cada um defendia apenas seus interesses particulares e nada mais.
(Adaptado de Daniel Pinha Silva, “O império do chocolate”, em http://www.revistadehistoria.com.br/secao/leituras/o-imperio-do-chocolate. Acessado em 01/08/2016.)
Sobre o Golpe da Maioridade e a visão de José de Alencar a esse respeito, é correto afirmar que:
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(IFRS/2018)
Assinale a alternativa que NÃO apresenta nenhuma das medidas legais anteriores à Lei Áurea sobre o uso do trabalho escravo.
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(PUCCamp SP/2019)
Em fins da década de 1780, navios negreiros haviam cruzado o Atlântico aos milhares, transportando milhões de escravos para plantations do Novo Mundo e ajudando a criar uma nova e pujante economia capitalista atlântica. De repente, em 1788-9, todos eles foram chamados de volta para casa por assim dizer, por abolicionistas, que tomaram consciência de que o que se passava nesses navios era moralmente indefensável e que a violência do tráfico devia ser conhecida em seus portos de origem, em Londres, Liverpool, Bristol – na Inglaterra; em Boston, Nova York e Filadélfia – nos Estados Unidos.
(REDIKER, Marcus. O Navio
negreiro: uma história huma-
na. São Paulo, 2011, p. 314)As pressões abolicionistas que incidiram sobre o Brasil, no fim do período imperial, provinham de países como
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