Já sabe usar direitinho vírgulas, travessões, aspas e outros sinais de pontuação? Que tal conferir com o simulado que a gente preparou para você? São 10 questões pra treinar pra prova de Linguagens do Enem e dos vestibulares!
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(FM Petrópolis RJ/2019)
Cultura e cidadania
1 A construção das identidades culturais já foi tratada 2 como uma questão institucional, depois passou 3 a sofrer influências das mídias, dos mercados, das 4 imagens publicitárias. Hoje, são identidades em trânsito, 5 interconectadas às redes sociais.
6 Foi a partir da Constituição de 1988 que, no Brasil, 7 se passou a falar em “direitos culturais”. Antes não 8 havia referência a essa expressão. Hoje a cidadania 9 cultural é um direito consagrado, embora, na prática, 10 o seja com muitos percalços.
11 Os conceitos de cultura e cidadania, entre nós, 12 devem expressar as múltiplas formas de produzir cultura 13 e exercer a cidadania.
14 A cultura possui aspectos materiais — como os 15 objetos ou símbolos — e imateriais, como as ideias, 16 as expressões artísticas, a religiosidade. As culturas 17 têm valores que geram certos tipos de comportamentos, 18 já a convivência social tem normas que envolvem 19 direitos e deveres. A cultura oferta a liberdade, a cidadania 20 pede organização.
21 Quando a dura realidade bate à porta, o que 22 salva o brasileiro da catástrofe é o que há de simbólico, 23 o que compõe o sentido lúdico da vida. Dizer 24 que o Brasil é o país do carnaval e do futebol é um 25 lugar-comum, mas faz todo o sentido.
26 A cultura alimenta a sua alma, dá forma à sua 27 identidade. Hoje muito mais uma identidade em movimento 28 do que, como já se pensou, uma identidade 29 imutável. São as múltiplas formas de ser que se organizam, 30 como condição de sobrevivência, em um mundo 31 globalizado. Devemos estar atentos às nossas 32 manifestações culturais. Elas não apenas traduzem 33 o que somos, antes produzem a nossa identidade.
SALGADO, M. Jornal do Brasil.
Caderno B. 10 jun. 2018. Adaptado.No texto, em “Foi a partir da Constituição de 1988 que, no Brasil, se passou a falar em ‘direitos culturais’” (_. 6-7), as vírgulas foram utilizadas para destacar um adjunto adverbial deslocado de posição na frase.
Isso ocorre também no trecho
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(IBMEC SP Insper/2019)
Leia o poema de Pedro Tierra.
Fui assassinado.
Morri cem vezes
e cem vezes renasci
sob os golpes do açoite.
Meus olhos em sangue
Testemunharam
a dança dos algozes
em torno do meu cadáver.
Tornei-me mineral
memória da dor.
Para sobreviver,
recolhi das chagas do corpo
a lua vermelha de minha crença,
no meu sangue amanhecendo.
[…]
Porque sou o poeta
dos mortos assassinados,
dos eletrocutados, dos “suicidas”,
dos “enforcados” e “atropelados”,
dos que “tentaram fugir”,
dos enlouquecidos.
Sou o poeta
dos torturados,
dos “desaparecidos”,
dos atirados ao mar,
sou os olhos atentos
sobre o crime.
(Pedro Tierra, Poemas do Povo da Noite)
No poema, o uso reiterado das aspas tem a intenção de
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(UNITAU SP/2019)
TEXTO 1
Na semana passada, uma eleição presidencial que deveria ter como marca a volta da democracia ao Zimbábue terminou em confusão quando contas falsas no Twitter, no Facebook e no WhatsApp disseminaram resultados contraditórios. O país inteiro chegou a presenciar comemorações espontâneas pela vitória dos dois candidatos, o que resultou em confrontos violentos. Em um clima geral de desconfiança, até observadores internacionais não sabiam onde obter informações confiáveis. Na Índia, o governo empreende verdadeira batalha contra uma onda de linchamentos depois que rumores falsos viralizaram no WhatsApp sobre supostos sequestradores de crianças. Nacionalistas interessados em atiçar o ódio religioso usam a plataforma para aprofundar a polarização, que também tem resultado em linchamentos. Na Grã-Bretanha, 52% dos eleitores votaram por deixar a União Europeia em 2016, atraídos por uma enxurrada de informações falsas disseminadas por nacionalistas oportunistas. Em uma pesquisa recente, uma porcentagem semelhante dos britânicos disse acreditar que os desembarques na Lua de 1969 a 1972 eram falsos. A triste ironia é que, pela primeira vez na história, a maioria dos cidadãos pode carregar no bolso todo o conhecimento do mundo, mas, ao mesmo tempo, nunca esteve tão vulnerável a informações falsas. Engana-se quem pensa que algumas mudanças nas leis e ajustes técnicos podem resolver a situação e permitir que tudo volte a ser como antes. A humanidade testemunha os primeiros momentos de uma nova era em que todo o relacionamento com a informação – e a realidade como um todo – mudará de maneira hoje inimaginável. A democracia, tal como se concebe hoje, dificilmente sobreviverá a essa transformação. Basta considerar duas grandes tendências. A primeira: apenas cerca de 50% da população mundial tem acesso à internet hoje. Nos próximos anos, a outra metade, potencialmente ainda mais vulnerável a notícias falsas, também poderá participar do debate on-line. Por exemplo, muitos aplicativos populares no mundo em desenvolvimento concentram-se apenas em mensagens de voz, já que parcela considerável de seus usuários não sabe ler nem escrever, dificultando ainda mais a identificação de informações falsas. A segunda: o desenvolvimento de ferramentas baseadas em inteligência artificial, capazes de manipular ou fabricar vídeos, arquivos de áudio e fotos falsas – as chamadas deep fakes – ampliará consideravelmente a dificuldade de separar fato de ficção, o que fará as fake news de hoje parecerem brincadeira de criança. Daqui a alguns anos, um smartphone será suficiente para simular uma sequência de notícias, como as da CNN, por exemplo, na qual a perfeita imitação da voz de um apresentador famoso reportaria um golpe militar em Washington ou um anúncio da Casa Branca sobre uma guerra iminente, sem meio técnico para confirmar ou negar sua veracidade. Em uma futura eleição presidencial no Brasil, não será mais necessário atacar os concorrentes – pode-se simplesmente produzir um vídeo em que o rival promete que, se eleito, encerrar o programa Bolsa Família, eliminar a propriedade privada ou qualquer absurdo que o faça perder apoio. Confusos e desconfiados, os cidadãos se refugiarão ainda mais em suas bolhas aparentemente seguras, isolados em relação a qualquer tipo de debate público. O Brasil também tem sido cenário de disseminação de inúmeras notícias falsas, sobretudo porque o País passa por um período eleitoral bastante tenso e polarizado. As pessoas que disseminam notícias falsas o fazem por dois motivos: a) por que são incapazes de pesquisar e confrontar informações, b) usam as notícias falsas para dar legitimidade a suas posições políticas. De um jeito ou de outro, são posturas graves e que precisam ser combatidas em nome da jovem democracia brasileira.
Adaptado de https://brasil.elpais.
com/brasil/2018/08/06/opinion/
1533562312_266402.html.
Acesso em out. 2018.TEXTO 2
No trecho “o desenvolvimento de ferramentas baseadas em inteligência artificial, capazes de manipular ou fabricar vídeos, arquivos de áudio e fotos falsas – as chamadas deep fakes – ampliará consideravelmente a dificuldade de separar fato de ficção, o que fará as fake news de hoje parecerem brincadeira de criança”, qual a função dos travessões?
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(UFT TO/2019)
Opinião não é argumento
Aqui está uma história que pode ser verdadeira no contexto atual do Brasil. Um jovem professor de Filosofia, instruindo seus alunos à Filosofia da Religião, introduz, à maneira que a Filosofia opera há séculos, argumentos favoráveis e contrários à existência de Deus. Um dos alunos se queixa, para o diretor e também nas onipresentes redes sociais, de que suas crenças religiosas estão sendo atacadas. “Eu tenho direito às minhas crenças”. O diretor concorda com o aluno e força o professor a desistir de ensinar Filosofia da Religião.
Mas o que é exatamente um “direito às minhas crenças”? […] O direito à crença, nesse caso, poderia ser visto como o “direito evidencial”. Alguém tem um direito evidencial à sua crença se estiver disposto a fornecer evidências apropriadas em apoio a ela. Mas o que o estudante e o diretor estão reivindicando e promovendo não parece ser esse direito, pois isso implicaria precisamente a necessidade de pôr as evidencias à prova.
Parece que o estudante está reivindicando outra coisa, um certo “direito moral” à sua crença, como avaliado pelo filósofo americano Joel Feinberg, que trabalhou temas da Ética, Teoria da Ação e Filosofia Política. O estudante está afirmando que tem o direito moral de acreditar no que quiser, mesmo em crenças falsas.
Muitas pessoas acham que, se têm um direito moral a uma crença, todo mundo tem o dever de não as privar dessa crença, o que envolve não criticá-la, não mostrar que é ilógica ou que lhe falta apoio evidencial. O problema é que essa é uma maneira cada vez mais comum de pensar sobre o direito de acreditar. E as grandes perdedoras são a liberdade de expressão e a democracia.
[…] A defesa de uma crença está restrita ao uso de métodos que pertence ao espaço das razões – argumentação e persuasão, em vez de força. Você tem o direito de avançar sua crença na arena pública usando os mesmos métodos de que seus oponentes dispõem para dissuadi-lo.
O pior acontece quando crenças se materializam em opinião, e são usadas como substitutas de argumentos, quando o “Eu tenho direito às minhas crenças” se transforma em “Eu tenho direito à minha opinião”. Crenças e opiniões não são argumentos. Mais precisamente, crenças diferem de opinião, que diferem de fatos, que diferem de argumentos. Um fato é algo que pode ser comprovado verdadeiro. Por exemplo, é um fato que Júpiter é o maior planeta do sistema solar tanto em diâmetro quanto em massa. Esse fato pode ser provado pela observação ou pela consulta a uma fonte fidedigna.
Uma crença é uma ideia ou convicção que alguém aceita como verdade, como “passar debaixo de uma escada dá azar”. Isso certamente não pode ser provado (ou pelo menos nunca foi). Mas a pessoa ainda pode manter sua crença, como vimos, se não pelo “direito evidencial”, apelando para o “direito moral”. Ou ainda, pelo mesmo “direito moral”, deixar de acreditar no que ela própria pensa ser evidência, como no caso do famoso dito (atribuído a Sancho Pança): “Não creio em bruxas, ainda que existam”. […]
Fonte: CARNIELLI, Walter. Página
Aberta. In: Revista Veja. Edição 2578,
ano 51, nº 16. São Paulo: Editora Abril,
2018, p. 64 (fragmento adaptado).Ao longo do texto, o autor faz uso de diversas citações, destacadas pelos sinais gráficos de aspas. Sobre essa utilização, analise as afirmativas a seguir.
I. Em: “Eu tenho direito às minhas crenças” (1º parágrafo), as aspas marcam o discurso direto do aluno.
II. Em: “Não creio em bruxas, ainda que existam” (7º parágrafo), as aspas marcam a fala de Sancho Pança, estabelecendo intertextualidade, ou seja, o diálogo entre textos.
III. Em: “[…] passar debaixo de uma escada dá azar” (7º parágrafo), as aspas foram usadas para transcrever um dito popular, com o intuito de exemplificar uma crença que, de acordo com o autor, não pode ser provada.Assinale a alternativa CORRETA.
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(UFPR/2019)
Assinale a alternativa corretamente pontuada.
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(UEG GO/2019)
Direito à cidade
1 A cidade é um direito coletivo em emergência. No contexto da retomada das ideias de Henri 2 Lefebvre sobre esse tema e da emergência de uma série de movimentos sociais no mundo inteiro, 3 assistimos atualmente a uma crescente reivindicação do direito de ocupar e reinventar a cidade, de modo 4 a torná-la efetivamente democrática. Como podemos, portanto, definir esse direito?
5 A cidade, escreveu certa vez o famoso sociólogo urbano Robert Park, é “a tentativa mais coerente 6 e, em termos gerais, mais bem-sucedida de refazer o mundo em que o homem vive, e de fazê-lo de 7 acordo com seus mais profundos desejos. Porém, se a cidade é o mundo criado pelo homem, segue-se 8 acordo com seus mais profundos desejos. Porém, se a cidade é o mundo criado pelo homem, segue-se 9 consciência bem definida da natureza de sua tarefa, ao criar a cidade o homem recriou a si mesmo”.
10 Para Park, a questão do tipo de cidade que queremos não pode ser separada da questão do tipo 11 de pessoas que queremos ser, que tipos de relações sociais buscamos, que relações com a natureza nos 12 satisfazem mais, que estilo de vida desejamos levar, quais são os nossos valores estéticos.
13 Nessa perspectiva, o direito à cidade é, portanto, muito mais do que um direito de acesso 14 individual ou grupal aos recursos que a cidade incorpora: é um direito de mudar e reinventar a cidade, de 15 forma que ela atenda aos desejos mais profundos e às necessidades mais prementes do ser humano. 16 Além disso, é um direito mais coletivo do que individual, uma vez que reinventar a cidade depende 17 inevitavelmente do exercício de um poder coletivo sobre o processo de urbanização. A liberdade de fazer 18 e refazer a nós mesmos e às nossas cidades é um dos diretos humanos mais preciosos, ainda que um 19 dos mais menosprezados.
HARVEY, David. Cidades rebeldes:
do direito à cidade à revolução urbana.
São Paulo: Martins Fontes, 2014. p.
28-30. (Adaptado).Considere o seguinte fragmento:
Nessa perspectiva, o direito à cidade é, portanto, muito mais do que um direito de acesso individual ou grupal aos recursos que a cidade incorpora: é um direito de mudar e reinventar a cidade, de forma que ela atenda aos desejos mais profundos e às necessidades mais prementes do ser humano. (Linhas 13-15).
O uso do sinal de dois pontos (:), nesse trecho, tem a função de
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(UNESP SP/2018)
Leia o excerto do “Sermão do bom ladrão”, de Antônio Vieira (1608-1697).
Navegava Alexandre [Magno] em uma poderosa armada pelo Mar Eritreu a conquistar a Índia; e como fosse trazido à sua presença um pirata, que por ali andava roubando os pescadores, repreendeu-o muito Alexandre de andar em tão mau ofício; porém ele, que não era medroso nem lerdo, respondeu assim: “Basta, Senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada, sois imperador?”. Assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres. Mas Sêneca, que sabia bem distinguir as qualidades, e interpretar as significações, a uns e outros, definiu com o mesmo nome: […] Se o rei de Macedônia, ou qualquer outro, fizer o que faz o ladrão e o pirata; o ladrão, o pirata e o rei, todos têm o mesmo lugar, e merecem o mesmo nome.
Quando li isto em Sêneca, não me admirei tanto de que um filósofo estoico se atrevesse a escrever uma tal sentença em Roma, reinando nela Nero; o que mais me admirou, e quase envergonhou, foi que os nossos oradores evangélicos em tempo de príncipes católicos, ou para a emenda, ou para a cautela, não preguem a mesma doutrina. Saibam estes eloquentes mudos que mais ofendem os reis com o que calam que com o que disserem; porque a confiança com que isto se diz é sinal que lhes não toca, e que se não podem ofender; e a cautela com que se cala é argumento de que se ofenderão, porque lhes pode tocar. […]
Suponho, finalmente, que os ladrões de que falo não são aqueles miseráveis, a quem a pobreza e vileza de sua fortuna condenou a este gênero de vida, porque a mesma sua miséria ou escusa ou alivia o seu pecado […]. O ladrão que furta para comer não vai nem leva ao Inferno: os que não só vão, mas levam, de que eu trato, são os ladrões de maior calibre e de mais alta esfera […]. Não são só ladrões, diz o santo [São Basílio Magno], os que cortam bolsas, ou espreitam os que se vão banhar, para lhes colher a roupa; os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos. Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos: os outros furtam debaixo do seu risco, estes sem temor, nem perigo: os outros, se furtam, são enforcados: estes furtam e enforcam.
(Essencial, 2011.)
Verifica-se o emprego de vírgula para indicar a elipse (supressão) do verbo em:
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(UNIRG TO/2018)
Observe o fragmento de “A serenissima republica”, um conto de Machado de Assis: “A aranha […] apanha as moscas, nossas inimigas, fia, tece, trabalha e morre”. Marque a alternativa que justifica o emprego das duas primeiras virgulas.
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UEL PR/2018)
1 O velho adormeceu, a mulher sentou-se 1 à porta. Na sombra do seu descanso viu o sol vazar, lento rei n2 das luzes. Pensou no dia e riu-se dos contrários: ela, cujo nascimento faltara nas datas, tinha já o seu fim 3 marcado. Quando a lua começou a acender as árvores do mato ela inclinou-se e adormeceu. Sonhou dali 4 para muito longe: vieram os filhos, os mortos e os vivos, a machamba encheu-se de produtos, os olhos a 5 escorregarem no verde. O velho estava no centro, gravatado, contando as histórias, mentira quase todas. 6 Estavam ali os todos, os filhos e os netos. Estava ali a vida a continuar-se, grávida de promessas. Naquela 7 roda feliz, todos acreditavam na verdade dos velhos, todos tinham sempre razão, nenhuma mãe abria a sua 8 carne para a morte. Os ruídos da manhã foram-na chamando para fora de si, ela negando abandonar aquele 9 sonho, pediu com tanta devoção como pedira à vida que não lhe roubasse os filhos. 10 Procurou na penumbra o braço do marido para acrescentar força naquela tremura que sentia. Quando a 11 sua mão encontrou o corpo do companheiro viu que estava frio, tão frio que parecia que, desta vez, ele 12 adormecera longe dessa fogueira que ninguém nunca acendera.
(Adaptado de: COUTO, Mia. A fogueira. In:
Vozes anoitecidas. São Paulo, Com-
panhia das Letras, 2013. p. 25).Sobre a pontuação utilizada no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. Em “ela, cujo nascimento faltara nas datas, tinha já o seu fim marcado”, as vírgulas separam uma oração de sentido explicativo.
II. O deslocamento dos dois pontos (linha 4) para após o trecho “vieram os filhos” não causaria prejuízo à coesão do período.
III. Em “vieram os filhos, os mortos e os vivos, a machamba encheu-se de produtos”, as duas vírgulas indicam enumeração.
IV. No trecho “tão frio que parecia que, desta vez, ele adormecera longe dessa fogueira” (linhas 11 e 12), as vírgulas marcam intercalação de locução temporal.Assinale a alternativa correta.
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(ESPM SP/2018)
A vírgula, antes do conetivo E, foi utilizada de modo inadequado na opção:
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