O verbo ‘gustar’ do espanhol é bem diferente do seu equivalente ‘gostar’ do português. Duvida? Então venha entender melhor essas diferenças para arrasar no Enem!
O verbo gustar é usado na língua espanhola quando precisamos expressar gostos. Até aí tudo bem, é semelhante ao português. Entretanto, a sua conjugação foge dos padrões de nossa língua. Ela não depende do sujeito da frase, mas sim do complemento.
Além disso, o o verbo necessita vir acompanhado de um pronome auxiliar, o qual indica a que pessoa a frase se refere. Outros verbos também se comportam desta maneira.
Alguns deles são: apetecer, interesar, fascinar, encantar, agradar, molestar (incomodar), doler (doer) importar, entre outros.
Introdução ao verbo Gustar
Confira agora como professor de Espanhol Alexandre Negão, do canal do Curso Enem Gratuito, as dicas básica para você gabaritar no uso do verbo Gustar;
Valeu pra você? Muito boas as dicas do professor Alexandre.
Observe na imagem abaixo a maneira como ele se estrutura em sua conjugação no presente do indicativo:
Conjugação do verbo gustar.Analisando esta sequência por partes, o que temos primeiro são os pronomes oblíquos tônicos acompanhados da preposição A.
Em espanhol eles são conhecidos como pronombres de preposición, justamente por necessitarem de uma preposição que os preceda. Esta estrutura não é obrigatória quando o verbo gustar é utilizado. Serve apenas para dar ênfase à frase.
As estruturas a seguir, destacadas em azul na imagem, são os chamados pronomes oblíquos átonos. Em língua espanhola eles são conhecidos por pronombres de complemento indirecto átono.
São estes pronomes que indicam a pessoa da frase, e por este motivo seu uso é obrigatório quando o verbo gustar é conjugado.
Exemplos de como usar o verbo gustar
Em seguida é possível observar duas maneiras de conjugá-lo: GUSTA (singular) e GUSTAN (plural), concordando em número com o substantivo da frase.
Como é possível observar no exemplo acima: a) o uso do pronome oblíquo tônico é opcional; b) o pronome oblíquo átono é obrigatório e indica a pessoa da frase; c) o verbo gustar varia em singular e plural dependendo do substantivo da frase.
Considerações importantes
– Apesar de comum no português, nunca se deve usar a preposição DE depois dogustar e demais verbos da mesma conjugação. Exemplo: Gosto DE chocolate > Me gusta EL chocolate.
– Quando aparecem dois substantivos na frase, se usa GUSTAN. Já no caso de dois infinitivos, o correto é usar GUSTA. Exemplos: A mí me gustan el helado y el chocolate (Gosto de sorvete e de chocolate) / A ella le gusta cantar y bailar (Ela gosta de cantar e dançar).
– Para formar uma frase negativa basta acrescentar NO antes do pronome átono.
E aí, conseguiu aprender um pouco mais sobre o verbo? Beleza! Agora, para reforçar o que você aprendeu com nosso resumo, que tal ver uma videoaula?
Dica extra: Diferenças de Muy e Mucho
Muita gente cai nas pegadinhas do Idioma Espanhol porque não domina as diferenças entre Muy e Mucho. Confira agora no resumo do Curso Enem Gratuito:
Exercícios sobre o verbo Gustar
Agora, para finalizar sua revisão, que tal fazer alguns exercícios?
Sumário do Quiz
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(UFRR/2017)
Señala la opción en que el verbo “gustar” se utiliza de manera adecuada:
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(PUC GO/2017)
Arandir — Posso ir?
Comissário Barros — Pode.
Arandir (recuando, com sofrida humildade) — Então, boa tarde, boa tarde.
Cunha — Um minutinho.
Arandir (incerto) — Comigo?
Cunha — Um momento.
Barros — Já prestou declarações.
Cunha (entre divertido e ameaçador) — Sei. Agora vai conversar comigo.
Aruba (baixo e veemente para Arandir) — O delegado.
Amado — Senta.
Arandir (sentindo a pressão de novo ambiente) — Mas é que eu estou com um pouquinho de pressa. (Arandir começa a ter medo. Ele próprio não sabe de quê.)
Cunha (com o riso ofegante) — Rapaz, a polícia não tem pressa.
Amado — Mas senta. (Arandir olha em torno, como um bicho apavorado. Senta-se, finalmente.)
Arandir (sem ter de quê) — Obrigado.
Barros (baixo e reverente, para o delegado) — Ele é apenas testemunha.
Cunha — Não te mete.
(Arandir ergue-se, sôfrego.)
Arandir — Posso telefonar?
Cunha — Mais tarde.
(Amado cutuca o fotógrafo.)
Amado — Bate agora! (flash estoura. Arandir toma um choque.)
Arandir — Retrato?
Amado — Nervoso, rapaz?
(Arandir senta-se, une os joelhos.)
Arandir — Absolutamente!
Cunha (lançando a pergunta como uma chicotada) — Você é casado, rapaz?
Arandir — Não ouvi.
Cunha (num berro) — Tira a cera dos ouvidos!
Amado (inclinando-se para o rapaz) — Casado ou solteiro?
Arandir — Casado.
Cunha — Casado. Muito bem. (vira-se para Amado, com segunda intenção) O homem é casado. (para o Comissário Barros) Casado.
Barros — Eu sabia.
Arandir (com sofrida humildade) — O senhor deixa dar um telefonema rápido para minha mulher?
Cunha (rápido e incisivo) — Gosta de sua mulher, rapaz?
(Arandir, por um momento, acompanha o movimento do fotógrafo que se prepara para bater uma nova fotografia.)
Arandir — Naturalmente!
Cunha (com agressividade policial) — E não usa nada no dedo, por quê?
Arandir (atarantado) — Um dia, no banheiro, caiu. Caiu a aliança. No ralo do banheiro.
Amado — O que é que você estava fazendo na praça da Bandeira?
Arandir — Bem. Fui lá e…
Cunha (num berro) — Não gagueja, rapaz!
Arandir (falando rápido) — Fui levar uma joia.
Cunha (alto) — Joia!
Arandir — Joia. Aliás, empenhar uma joia na Caixa Econômica. (Amado e Cunha cruzam as perguntas para confundir e levar Arandir ao desespero.)
Amado — Casado há quanto tempo?
Arandir — Eu?
Cunha — Gosta de mulher, rapaz?
ARANDIR (desesperado) — Quase um ano!
Cunha (mais forte) — Gosta de mulher?
Arandir (quase chorando) — Casado há um ano. (Cunha muda de voz, sem transição. Põe a mão no joelho do rapaz.)
Cunha (caricioso e ignóbil) — Escuta. O que significa para ti. Sim, o que significa para “você” uma mulher!?
Arandir (lento e olhando em torno) — Mas eu estou preso?
Cunha (sem ouvi-lo e sempre melífluo) — Rapaz, escuta! Uma hipótese. Se aparecesse, aqui, agora, uma mulher, uma “boa”. Nua. Completamente nua. Qual seria. É uma curiosidade. Seria a tua reação? (Arandir olha, ora o Cunha, ora o Amado. Silêncio.)
(RODRIGUES, Nelson. O beijo no asfalto.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. p. 23-27.)En el texto, el personaje Cunha utiliza tres veces el verbo “gostar”. Ese verbo en español posee una estructura diferente de la del portugués. Señale la alternativa que presenta correctamente un ejemplo de la utilización de ese verbo en lengua española:
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(PUC RJ/2011)
A propósito de ‘Martín’ y ‘Lulú’
El Tiempo.com – 09/08/2010
Álvaro Vecino Pico
1‘Martín’ y ‘Lulú’ son un par de mascotas. Él es un macho, de raza samoyedo, comprado en una veterinaria, con pedigrí y alimentado desde pequeño con concentrado de la más refinada marca. Lulú en cambio, es una 5perra sin raza, en el decir popular, es criolla. La recogí muy cachorra de una bolsa de basura en la calle; sus primeros años comía sobras de comida, ahora ya come alimento concentrado. Al fin de cuentas, ambos son perros y los trato igual.
10 Los perros son una buena compañía y el pretexto para salir a caminar todos los días. No soy de esos amos que humanizan a sus mascotas; es decir, no les hablo como si pretendiera un entendimiento con ellos, sé que son animales y que tienen un comportamiento que se 15puede condicionar o amaestrar para que obedezcan las órdenes de su amo. Pues bien, como un ciudadano consciente de que la mejor convivencia empieza por asumir nuestra responsabilidad social como vecinos, siempre me aprovisiono de bolsas para recoger los desechos de los 20perros, práctica que deberían seguir muchos dueños de mascotas, pero ¿por qué no lo hacen? Quizá porque no están educados en convivencia ciudadana, o quizá porque no tienen sentido de pertenencia con el barrio y la ciudad, o porque así manifiestan el desprecio hacia sus 25vecinos, o quizá porque les da pereza caminar largos trayectos con el popó del perro en sus manos.
Personalmente, no me molesta recoger los desechos de mis perros, me molesta más no encontrar un lugar dónde botarlos. En mi barrio, La Floresta, hay 30que caminar cuadras y cuadras y no se encuentran canecas de basura, solo hay una al frente del CAI de Terrazas, si no se alcanza a llegar allí, hay que deambular por todo el barrio con la bolsita en las manos hasta llegar a casa.
35 Por esta razón no le encuentro sentido a que, de manera permanente, los funcionarios y autoridades municipales amenacen diariamente con multas y sanciones a quienes no cumplan con protocolos de limpieza, cuidado ambiental y exigencia de normas, pues se 40entiende que es imposible exigir educación ciudadana si las personas no cuentan con los elementos mínimos para ello.
Por eso, antes de imponer multas y sanciones, y ante la evidente ausencia de una política de cultura 45ciudadana, la administración municipal debería comenzar por dotar a la ciudad de suficiente mobiliario urbano acorde con nuestras demandas: pintar cebras, arreglar los puentes peatonales, instalar banquetas en los parques, paraderos de buses, poner canecas para la basura y, 50después si, realizar campañas educativas acordes con las necesidades y cultura locales.
Como sé que esto no sucederá en esta administración, seguiré paseando con ‘Martín’ y ‘Lulú’, teniendo cuidado de no pisar el popó de perro que otros 55dueños no recogen y llevando en mi mano las bolsitas que me recuerdan que la llamada cultura ciudadana no es un embeleco de gente desocupada, sino el pilar de la buena convivencia.
Comentario 1
60Señor con todo respeto, los desechos de sus mascotas le pertenecen a usted y como tal debe depositarlos en su caneca de desechos. En los comercios venden canecas especiales para ello. De lo contrario tendría que pagar por la recolección de la caneca pública al botadero 65autorizado.
Comentario 2
Recoge los desechos sólidos de sus perros. Muy bien, pero ¿qué pasa con la orina de los animales? Hablar de convivencia ciudadana es muy fácil pero ejercerla es muy 70difícil, al columnista le gusta tener perro, se lo respeto. A mí no me gustan los perros. Si a algunas personas les gustan los perros ¿Por qué no les enseñan a orinar y defecar en sus casas?
En el Comentario 2 leemos: “Si a las personas les gustan los perros ¿Por qué no les enseñan a orinar y defecar en sus casas?” El verbo gustar está conjugado en tercera persona de plural porque:
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(PUC GO/2017)
Carta de amor
Me perdoa, meu amor, por esta carta. Teu bom gosto e teu bom senso não a merecem. Mas estou sofrendo e o sofrimento leva à pieguice. Ouço “Mentiras” de Adriana Calcanhoto, noite e dia. Não posso mais conviver com este ziguezaguear da alma que parece mais uma perfuração de madeira dura, intermitente, que nunca mais chega do outro lado. O fato de teres deixado os meus livros com dedicatória entre os entulhos na cozinha foi do mais cruel antilirismo que um ser pudesse suportar. Deverias ter levado ou ao menos disfarçado por piedade. Encontrei cartas de teus amantes […]. Havia também pequenos rabiscos guardados de recordação em guardanapos de papel, manchados de vinho tinto. Por que fizeste isso, Amor? Por que quiseste que visse esses sinais de menosprezo? E tuas juras de amor que teus olhos revelavam, enquanto cantavas para mim “Exagerado” de Cazuza e eu fazia nosso almoço de domingo? Tenho caminhado sozinho pelas avenidas, pelas alamedas, e ficado nos cantos mais escuros, tentando entender o que te fiz ou o que não te fiz. Numa dessas chuvas de verão, resolvi me molhar até a alma em gesto de ablução para ver se algum resíduo de maltrato que te fiz desapareceria de vez. Mas não deu certo. A ablação de nossos laços só aconteceu do lado externo. Por onde andas… Eu ainda te pergunto: já que me renegaste por meio de tantos gestos, por que deixaste sobre a cama o cadarço vermelho do teu sapado, que tantas vezes te pedi e não me deste?
(GONÇALVES, Aguinaldo. Das estampas.
São Paulo: Nankin, 2013. p. 172.)En la carta del texto, se observa el uso de la segunda persona del singular en las formas verbales “teres”, “Deverias”, “fizeste”, “quiseste”, “cantavas”, “andas”, “renegaste”, “deixaste” y “deste”, los posesivos “teu”, “teus” y “tuas” y el pronombre complemento “te”. Señale la alternativa que presenta correctamente en español, un diálogo desarrollado en esa persona:
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(PUC GO/2015)
Vendo passar o cortejo fúnebre, o menino falou:
— Mãe: eu também quero ir em caixa daquelas.
A alma da mãe, na mão do miúdo, estremeceu. O menino sentiu esse arrepio, como descarga da alma na corrente do corpo. A mãe puxou-o pelo braço, em repreensão.
— Não fale nunca mais isso.
Um esticão enfatizava cada palavra.
— Porquê, mãe? Eu só queria ir a enterrar como aquele falecido.
— Viu? Já está a falar outra vez?
Ele sentiu a angústia em sua mãe já vertida em lágrima. Calou-se, guardado em si. Ainda olhou o desfile com inveja. Ter alguém assim que chore por nós, quanto vale uma tristeza dessas?
À noite, o pai foi visitá-lo na penumbra do quarto. O menino suspeitou: nunca o pai lhe dirigira um pensamento. O homem avançou uma tosse solene, anunciando a seriedade do assunto. Que a mãe lhe informara sobre seus soturnos comentários no funeral. Que se passava, afinal?
— Eu não quero mais ser criança.
— Como assim?
— Quero envelhecer rápido, pai. Ficar mais velho que o senhor.
Que valia ser criança se lhe faltava a infância? Este mundo não estava para meninices. Porque nos fazem com esta idade, tão pequenos, se a vida aparece sempre adiada para outras idades, outras vidas? Deviam-nos fazer já graúdos, ensinados a sonhar com conta medida. Mesmo o pai passava a vida louvando a sua infância, seu tempo de maravilhas. Se foi para lhe roubar a fonte desse tempo, porque razão o deixaram beber dessa água?
— Meu filho, você tem que gostar viver, Deus nos deu esse milagre. Faça de conta que é uma prenda, a vida.
Mas ele não gostava dessa prenda. Não seria que Deus lhe podia dar outra, diferente?
— Não diga disso, Deus lhe castiga.
E a conversa não teve mais diálogo. Fechou-se sob ameaça de punição divina.
O menino permanecia em desistência de tudo. Sem nenhum portanto nem consequência. Até que, certa vez, ele decidiu visitar seu avô. Certamente ele o escutaria com maiores paciências.
— Avô, o que é preciso para se ser morto?
— Necessita ficar nu como um búzio.
— Mas eu tanta vez estou nuzinho.
— Tem que ser leve como lua.
— Mas eu já sou levinho como a ave penugenta.
— Precisa mais: precisa ficar escuro na escuridão.
— Mas eu sou tinto e retinto. Pretinho como sou, até de noite me indistinto do pirilampo avariado.
Então, o avô lhe propôs o negócio. As leis do tempo fariam prever que ele fosse retirado primeiro da vida.
[…]
(COUTO, Mia. O fio das missangas.
São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 111-112. Adaptado.)Observe las oraciones recortadas del texto de Mia Couto: “Meu filho, você tem que gostar viver” e “Mas ele não gostava dessa prenda”. En lengua española, el verbo “gustar” funciona de forma diferente del portugués. Así, marque la única opción que traduce correctamente al español la siguiente frase del portugués: “Você gosta de mim?”
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(UCS RS/2015)
Cartas de mamá (Las armas secretas, 1959)
Julio Cortázar (1914-1984)
01 Muy bien hubiera podido llamarse libertad condicional. Cada vez que la portera le entregaba un sobre, a Luis le 02 bastaba reconocer la minúscula cara familiar de José de San Martín para comprender que otra vez más habría de 03 franquear el puente. San Martín, Rivadavia, pero esos nombres eran también imágenes de calles y de cosas, Rivadavia 04 al seis mil quinientos, el caserón de Flores, mamá, el café de San Martín y Corrientes donde lo esperaban a 05 veces los amigos, donde el mazagrán tenía un leve gusto a aceite de ricino. Con el sobre en la mano, después del 06 Merci bien, madame Durand, salir a la calle no era ya lo mismo que el día anterior, que todos los días anteriores. 07 Cada carta de mamá (aun antes de eso que acababa de ocurrir, este absurdo error ridículo) cambiaba de golpe la 08 vida de Luis, lo devolvía al pasado como un duro rebote de pelota. __________ antes de eso que acababa de leer 09 – y que ahora releía en el autobús entre enfurecido y perplejo, sin acabar de convencerse –, las cartas de mamá; 10 eran siempre una alteración del tiempo, un pequeño escándalo inofensivo dentro del orden de cosas que Luis había 11 querido y trazado y conseguido, calzándolo en su vida como había calzado a Laura en su vida y a París en su vida. 12 Cada nueva carta insinuaba por un rato (porque después él las borraba en el acto mismo de contestarlas cariñosamente) 13 que su libertad duramente conquistada, esa nueva vida recortada con feroces golpes de tijera en la madeja 14 de lana, que los demás habían llamado su vida, cesaba de justificarse, perdía pie, se borraba como el fondo de las 15 calles mientras el autobús corría por la rue de Richelieu. No quedaba más que una parva libertad condicional, la irrisión 16 de vivir a la manera de una palabra entre paréntesis, divorciada de la frase principal de la que sin embargo es 17 casi siempre sostén y explicación. Y desazón, y una necesidad de contestar en seguida, como quien vuelve a cerrar 18 una puerta.
19 Esa mañana había sido una de las tantas mañanas en que llegaba carta de mamá. Con Laura hablaban poco 20 del pasado, casi nunca del caserón de Flores. No es que a Luis no le gustara acordarse de Buenos Aires. 21 __________ se trataba de evadir nombres (las personas, evadidas hacía ya tanto tiempo, los verdaderos fantasmas 22 que son los nombres, esa duración pertinaz). Un día se había animado a decirle a Laura: “Si se pudiera romper y tirar 23 el pasado como el borrador de una carta o de un libro. __________ ahí queda siempre, manchando la copia en limpio, 24 y yo creo que eso es el verdadero futuro”. En realidad, por qué no habían de hablar de Buenos Aires donde vivía 25 la familia, donde los amigos de cuando en cuando adornaban una postal con frases cariñosas. Y el roto-grabado de 26 La Nación con los sonetos de tantas señoras entusiastas, esa sensación de ya leído, de para qué. Y de cuando em 27 cuando alguna crisis de gabinete, algún coronel enojado, algún boxeador magnífico. ¿Por qué no habían de hablar 28 de Buenos Aires con Laura? Pero tampoco ella volvía al tiempo de antes, solo al azar de algún diálogo, y sobre todo 29 cuando llegaban cartas de mamá, dejaba caer un nombre o una imagen como monedas fuera de circulación, objetos 30 de un mundo caduco en la lejana orilla del río.
Disponível em:< http://www.enperu.org/informacion-arequipa-
clima-en-arequipa-ubicacion-geografica-ciudad-blanca.html>
Acesso em: 3 fev. 15. (Parcial e adaptado.)De acordo com o texto, é correto afirmar que
I. as formas verbais entregaba (Ref. 01), bastaba (Ref. 02) e esperaban (Ref. 04) estão todas empregadas neste pretérito imperfeito, porque o autor quer destacar hábitos do cotidiano do personagem.
II. as formas verbais habría (Ref. 02) e había (Ref. 19) encontram-se, ambas, no passado.
III. a forma verbal gustara (Ref. 20) – que se encontra no subjuntivo – pode ser melhor traduzida por gostasse.Das proposições acima,
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(Fac. de Direito de Franca SP/2014)
¿Tweet o tuit?
Publicado por la Fundéu-Fundación del Español Urgente, institución asesorada por la Real Academia de la Lengua (RAE) y dirigido por el periodista Mario Tascón, Escribir en internet, Guía para los nuevos medios y las redes sociales es un manual que presenta numerosas recomendaciones para escribir correctamente en la Red y aprovechar todas sus posibilidades.
“Las redes sociales están generando preocupación por el lenguaje”, ha opinado Joaquín Müller, director general de la Fundéu. “Los internautas saben que no hay lugar más público, mayor plaza pública que Internet (…) y no hay sitio en el que puedas estar más expuesto que en la Red, donde una falta de ortografía, una pequeña mentira, un mal dato puede ocasionarte el mayor desprestigio”, ha defendido.
Müller ha señalado también que el libro puede ser útil “para el que lleva años utilizando el correo electrónico, pero desconoce sus normas de cortesía, para el que no entiendelos emoticonos que recibe por el móvil, para los que empiezan en Twitter y no deducen su vocabulario, para el principiante que no sabe cómo dirigirse a su público en una red social y para el político interesado en su reputación ‘online'”. Esa “exposición pública permanente” que se da en los nuevos medios “obliga sin duda a la corrección”.
Por su parte, frente a los que opinan que “ahora se escribe peor que antes”, Mario Tascón, gran experto en los nuevos medios, cree que “lo que sucede es que ahora la gente que escribe mal es más visible que nunca”. En una entrevista con Efe, Tascón afirma que este manual pretende “recopilar buenas prácticas que ya se están dando en la red, llamar la atención sobre algunos errores y recomendar posibles soluciones, al tiempo que reúne bastantes documentos dispersos que había sobre estas cuestiones”. Además, opina que los diversos canales de comunicación que hay en Internet y la irrupción en el mercado de dispositivos electrónicos están dejando “una profunda impronta en el lenguaje” y afectan “al vocabulario e incluso a la gramática”.
“En la red florecen nuevos usos lingüísticos, algunos de ellos heredados de los mensajes SMS. Los signos de apertura tienden a desaparecer (“qué piensas?”), se producen “agolpamientos de palabras” (“diadeinternet”, “nonosvamos”) y la brevedad lleva a veces a escribir “salu2”, “ade+” o “bss”, afirma Tascón. La “k” parece adquirir un carácter reivindicativo en expresiones como “k kieres?”; hay palabras que se estiran, como “adioooooos”, “goooOOoool”, en un intento de “transmitir sentimientos”, y no es lo mismo decir “no” que “¡¡¡¡¡No!!!!!”. Ser conscientes de la audiencia, emplear adecuadamente el tú, el usted o el vos, ser claros y estructurar bien los textos, tener en cuenta las diferencias culturales y no ampararse en el anonimato para ser descorteses, son algunos de los consejos presentes en el manual.
Escribir en Internet no se limita a hablar del lenguaje en la Red, sino que aborda otros muchos temas, entre ellos el diseño de una página web, cómo sacarle el mayor partido a los buscadores, la accesibilidad en los nuevos medios y consejos jurídicos para sobrevivir en Internet. También se ha incluido un amplio anexo con el vocabulario básico para moverse por Internet.
“Lo importante es que en la escuela se enseñe bien a leer y escribir a los estudiantes. Y que se les inculque a los más jóvenes el amor por la buena literatura”. Así sabrán luego cómo tienen que escribir en los diferentes contextos, ha resumido Müller, antes de referirse a algunas de las novedades que se han incluido recientemente en la versión digital del Diccionario, entre ellas libro electrónico, tableta,
blog. También estarán tuitear, tuit, tuiteo y tuitero. Adaptado de 20minutos.es, 20/09/2012.
Elija la alternativa que mejor completa el diálogo a continuación:
A: – Yo no te quiero agobiar pero me ____________ que me dijeras lo que te pasa.
B: – Es que la comida no me ____________ bien.
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(IFGO/2014)
Termina el verano
¿Depresión o tristeza?
1 ¡Qué periodo tan bueno el de las vacaciones! 2 Tenemos tiempo para hacer lo que nos apetece o 3 dejar de hacer aquello que no nos gusta, y nuestro 4 estado de ánimo nos invita a hacer cosas 5 excepcionales: descansar y hacer actividades que 6 durante el resto del año no podemos hacer, como 7 viajar, encontrarnos con amistades o hacer algún 8 arreglo en la casa. Y todo ello, normalmente, con 9 una meteorología que invita a la actividad: hay 10 buenas temperaturas, días más largos, amanece 11 más temprano…
12 La Real Academia Española, en la 22ª edición 13 del Diccionario de la Lengua Española, define la 14 vacación como descanso temporal de una actividad 15 habitual, principalmente del trabajo remunerado o de 16 los estudios”. La palabra más importante de esta 17 definición es DESCANSO. Si sabemos disfrutar de 18 ello, recuperamos fuerzas para volver a afrontar el 19 esfuerzo de seguir una rutina durante el resto del 20 año y habrán sido realmente vacaciones. En caso 21 contrario, nos encontraremos con emociones 22 negativas que no nos dejarán disfrutar y nos 23 devolverán a nuestra “actividad habitual” sin haber 24 logrado el deseado descanso.
Eva Ferrando. Revista Puntoycoma, no 35. [Adaptado]
Considerando los elementos gramaticales del texto, se puede afirmar:
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UFLA PAS)
Marque la alternativa que mejor completa la oración siguiente:
“No me gusta este lugar, si lo sé, no …………………
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(Fundação João Pinheiro MG/2015)
Respecto a las frases abajo, marque la alternativa CORRECTA de uso del verbo GUSTAR:
Me _____ estas flores y a mis padres les _____ las amarillas.
Me ______ mucho esta falda de lana.
A mis tíos les ______ muchísimo viajar.
A nuestros amigos les ______ las parrillas.
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Sobre o(a) autor(a):
Marcia é formada em Língua e Literatura Espanhola pela Universidade Federal de Santa Catarina e Especialista em Estudos Linguísticos e Literários Aplicados ao Ensino da Língua Portuguesa pela Unisul. Dá aulas de espanhol em escolas da grande Florianópolis desde 2003. Facebook: https://www.facebook.com/mcardosocanto