Veja um resumo divertido sobre a música brasileira e depois teste o seu nível sobre Interpretação de Canções no Enem. Todo caem questões assim. Confira agora!
Interpretação de textos é o que mais cai nas provas do Enem. Cai em Literatura e nas outras matérias da prova de Linguagens também. Inclusive nas cinco questões de Idioma Estrangeiro a maioria das questões é de interpretação de texto. E, a Interpretação de canções no Enem está cada vez mais frequente.
Canções no Enem
Antes de responder ao simulado veja estes resumos sobre Interpretação de Textos e sobre Interpretação de Canções no Enem.
Primeiro, veja coma professora Camila Zuchetto, do canal do Curso Enem Gratuito, como lidar com o tema das Canções Populares, que sempre caem nas provas:
Para conseguir responder a esse tipo de questão, é importante saber o contexto histórico no qual estão inseridas essas composições.
Na aula acima a prof Camila te conduz em uma viagem pela história da música brasileira, iniciando pelo samba e chegando à jovem guarda 😀
As canções e as fases da sociedade
Na década de 50, o Brasil estava vivendo uma série de mudanças impulsionadas pelo governo do presidente Juscelino Kubitscheck (anos JK), assim como suas consequências.
O samba, que nasceu na periferia, vai se expandindo para outras partes da cidade e ganha grande repercussão. Cartola foi um artista marcante desse ritmo. Nesta época, em 1958, explode a bossa-nova, ritmo genuinamente brasileiro que se consagrou no exterior e contribuiu para a disseminação de uma imagem idealizada e romantizada do Brasil. Nomes importantes da bossa-nova: João Gilberto, Vinícius de Moraes e Tom Jobim.
O contexto que se seguiu ao golpe militar de 1964 permitia músicas com a temática da bossa nova, mas censurava as letras e várias outras produções. Nesse contexto, surgem as canções de protesto. Entra em ascensão o cantor e compositor Chico Buarque.
Fique ligado (a) porque o Enem já cobrou músicas do Chico Buarque, porém nem sempre são as canções dos anos 60, 70. Confere aí no vídeo um exemplo de como essas músicas apareceram na prova
Outro nome importante na canção de protesto durante a ditadura foi Geraldo Vandré. Caetano e Gil surgem com outra pegada, chamada Tropicália. Confere lá no vídeo!
Outro ritmo importante, considerado “tipo importação”, é o iê-iê-iê, que nasceu com a Jovem Guarda. Assemelha-se ao rock’n roll dos EUA, demonstrando a inserção cultural presente nesse estilo.
Como Interpretar canções no Encceja e no Enem
Confira agora com a pro. Camila as dicas para você mandar bem nas questões de interpretação de canções no Enem e nas provas do Encceja também.
As Dicas da Camila:
Samba, MPB, rap etc… Todos os rítmos e estilos podem cair nas provas!
. Além de estar presente nos seus fones de ouvido, a música costuma estar presente em vários vestibulares, inclusive no Encceja.
Outra dica boa é você ver esta aula sobre o uso de trechos de músicas na Redação do Enem.
Veja no resumo acima como acertar as questões de Interpretação de canções no Enem e no Encceja.
Simulado sobre Canções no Enem
Sumário do Quiz
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(UFAL/2014)
[…]
Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bomba e Brigitte Bardot
O sol nas bancas de revista
Me enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta notícia
Eu vou…
[…]
Eu tomo uma Coca-Cola
Ela pensa em casamento
E uma canção me consola
Eu vou…
[…]
VELOSO, Caetano. Alegria, Alegria. Disponível em:
http://letras.mus.br. Acesso em: 18 nov. 2013 (fragmento).O texto acima é fragmento de uma das canções mais conhecidas de Caetano Veloso e faz parte de um período conturbado da história política e cultural do Brasil, na passagem da década de 60 para os anos 70 do século passado. Com base nas relações que o Tropicalismo estabeleceu com outros movimentos, é correto afirmar que a letra em questão pode ser associada:
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública/2017)
A cultura e a civilização
Elas que se danem, ou não
Somente me interessam
Contanto que me deixem meu licor de jenipapo
O papo das noites de São João
Somente me interessam
Contanto que me deixem meu cabelo belo
Meu cabelo belo como a juba de um leão
Contanto que me deixem ficar na minha
Contanto que me deixem ficar com minha vida na mão
Minha vida na mão, minha vida
A cultura e a civilização
Elas que se danem, ou não
Eu gosto mesmo é de comer com coentro
Eu gosto mesmo é de ficar por dentro
Como eu estive algum tempo na barriga de Claudina
Uma velha baiana cem por cento
A cultura e a civilização
Elas que se danem, ou não
GIL, Gilberto (compositor). Cultura e Civilização. Disponível em:
<http://www.letras.com.br/gilberto-gil/cultura-e-civilizacao>.
Acesso em: mar. 2017Na letra dessa música de Gilberto Gil, a locução conjuntiva “Contanto que”
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(IFPE/2017)
Briga à toa – Jorge de Altinho
Se você quer voltar pra mim
Tem que me dizer agora
Meu amor, vamos embora
Pois quem ama, não demora
A gente perde tempo à toa
Não tem briga boa, bom mesmo é amar
Você sofrendo, me querendo
E eu aqui roendo, doido pra voltar
Não adianta mais fingir
Que não dá mais pra ir na mesma direção
É bom a gente se entender
Pra depois não sofrer com a separação
Disponível: < https://www.letras.mus.br/jorge-de-altinho/briga-a-toa/>.
Acesso em: 10 maio. 2017.No título da música “Briga à toa” do compositor pernambucano Jorge de Altinho, transcrita no texto, há um acento grave indicativo de crase que se justifica pelo fato de “à toa” ser uma locução adverbial de modo. Assinale, entre as alternativas a seguir, aquela em que a afirmativa acerca da omissão ou o do uso da crase está CORRETA.
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(IFPE/2017)
Briga à toa – Jorge de Altinho
Se você quer voltar pra mim
Tem que me dizer agora
Meu amor, vamos embora
Pois quem ama, não demora
A gente perde tempo à toa
Não tem briga boa, bom mesmo é amar
Você sofrendo, me querendo
E eu aqui roendo, doido pra voltar
Não adianta mais fingir
Que não dá mais pra ir na mesma direção
É bom a gente se entender
Pra depois não sofrer com a separação
Disponível: < https://www.letras.mus.br/jorge-de-altinho/briga-a-toa/>.
Acesso em: 10 maio. 2017.O poema e a música apresentam algumas características em comum: o ritmo, a musicalidade e, sobretudo, a estruturação em versos. Já no texto em prosa, a pontuação tem fundamental importância, uma vez que ela é imprescindível para representar pausas na fala, entonações, dúvidas, emoções etc. A música “Briga à toa”, de Jorge de Altinho, por exemplo, caso fosse transformada em um texto em prosa, necessitaria de algumas adequações na pontuação. Com base nessas informações, analise as afirmativas a respeito da pontuação do texto.
I. Seria necessária uma vírgula entre os dois primeiros versos, “Se você quer voltar pra mim / Tem que me dizer agora”, um vez que o primeiro verso é uma oração subordinada adverbial anteposta à principal.
II. A vírgula, em “Meu amor, vamos embora”, deveria ser mantida, pois está isolando um vocativo, ou seja, um chamamento “Meu amor”.
III. Na escrita em prosa, no trecho “Meu amor, vamos embora / Pois quem ama, não demora”, seria mantida a vírgula antes de “não demora”.
IV. Em “Não adianta mais fingir / Que não dá mais pra ir na mesma direção”, haveria a necessidade de uma vírgula antes do segundo verso, pois se trata de uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
V. No final do segundo verso “Meu amor, vamos embora”, poderia haver um sinal de exclamação para denotar toda emoção na súplica que está sendo feita pelo eu-lírico.Estão CORRETAS apenas as proposições
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(UNEMAT MT/2017)
Leia a composição musical Na asa do vento (João do Vale e Luís Vieira) e responda as questões abaixo.
“Deu meia noite, a lua faz um claro
Eu assubo nos aro, vou brincar no vento leste
A aranha tece puxando o fio da teia
A ciência da abêia, da aranha e a minha
Muita gente desconhece
Muita gente desconhece, olará, viu?
Muita gente desconhece.
[…]”
Disponível em: http://www.vagalume.com.br/joao-do-vale/na-asa-dovento/ html
Acesso em: nov.2016.João do Vale escreve Na asa do vento com marcas da oralidade, buscando uma aproximação entre a música e a fala cotidiana. Essas marcas linguísticas presentes no texto sugerem que o compositor utiliza-se da fala caipira.
Assinale a alternativa que representa as marcas da fala caipira.
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(UNIFOR CE/2016)
Cálice (1978)
(Chico Buarque)
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor e engolir a labuta?
Mesmo calada a boca resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa?
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
[REFRÃO]
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada, prá a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa (…)
Cálice (2011)
(Criolo)
Como ir pro trabalho sem levar um tiro
Voltar pra casa sem levar um tiro
Se as três da matina tem alguém que frita
E é capaz de tudo pra manter sua brisa
Os saraus tiveram que invadir os botecos
Pois biblioteca não era lugar de poesia
Biblioteca tinha que ter silêncio,
E uma gente que se acha assim muito sabida
Há preconceito com o nordestino
Há preconceito com o homem negro
Há preconceito com o analfabeto
Mais não há preconceito se um dos três for rico,
pai.
A ditadura segue, meu amigo Milton
A repressão segue, meu amigo Chico
Me chamam Criolo e o meu berço é o rap
Mas não existe fronteira pra minha poesia, pai.
Afasta de mim a biqueira, pai
Afasta de mim as biate, pai
Afasta de mim a coqueine, pai
Pois na quebrada escorre sangue, pai.
(…)
As duas letras de música foram escritas em momentos históricos diferentes. Inspirado por Chico Buarque, autor da canção original, Criolo construiu uma nova letra para a clássica Cálice. Sobre as duas canções podemos afirmar que
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(UEG GO/2016)
Leia a letra da canção e observe a pintura a seguir.
Metamorfose ambulante
Prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Quero dizer agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela amanhã já se apagou
Se hoje eu lhe odeio amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar a um objetivo num instante
Quero viver nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Vou desdizer aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Vivi a viver a vida no segundo e no instante
Prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
SEIXAS, Raul. Metamorfose ambulante. Disponível em: <http://
http://www.letras.com.br/#!raul-seixas/metamorfose-ambulante>.Acesso em: 02 set. 2015.
Em relação à letra da música, a pintura retrata uma cena
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(IFPE/2016)
Fico Assim Sem Você
Avião sem asa
Fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você
Futebol sem bola
Piu-Piu sem Frajola
Sou eu assim sem você
Por que é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
Vão poder falar por mim
(…)
Tô louco pra te ver chegar,
Tô louco pra te ter nas mãos.
Deitar no teu abraço,
Retomar o pedaço que falta no meu coração
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo
Claudinho e Buchecha
Na letra da música “Fico assim sem você”, da dupla Claudinho e Buchecha, aparece a palavra “alto-falantes”, que, mesmo após o último acordo ortográfico, continua a ser grafada com hífen. Todavia, diversas palavras tiveram sua grafia alterada. Entre as alternativas abaixo, assinale aquela que possui uma palavra que deixou de ser grafada com o hífen após o acordo ortográfico.
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UEMG/2016)
O texto a seguir é uma letra de música. Leia-o atentamente para responder à questão.
O Meu Guri
Chico Buarque
Quando, seu moço, nasceu meu rebento
Não era o momento dele rebentar
Já foi nascendo com cara de fome
E eu não tinha nem nome pra lhe dar
Como fui levando não sei lhe explicar
Fui assim levando ele a me levar
E na sua meninice, ele um dia me disse
Que chegava lá
Olha aí! Olha aí!
Olha aí!
Ai, o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega
Chega suado e veloz do batente
Traz sempre um presente pra me encabular
Tanta corrente de ouro, seu moço
Que haja pescoço pra enfiar
Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro
Chave, caderneta, terço e patuá
Um lenço e uma penca de documentos
Pra finalmente eu me identificar
Olha aí!
Olha aí!
Ai, o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!
Chega no morro com carregamento
Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador
Rezo até ele chegar cá no alto
Essa onda de assaltos está um horror
Eu consolo ele, ele me consola
Boto ele no colo pra ele me ninar
De repente acordo, olho pro lado
E o danado já foi trabalhar
Olha aí!
Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!
Chega estampado, manchete, retrato
Com venda nos olhos, legenda e as iniciais
Eu não entendo essa gente, seu moço
Fazendo alvoroço demais (…)
http://letras.mus.br/chico-buarque/66513/
No que diz respeito ao afeto que existe entre pessoas afins umas às outras, o eu-poético dessa canção vive uma situação que se assemelha, em parte, à situação de vida da seguinte personagem da obra Olhos d’água, de Conceição Evaristo:
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(IFMA/2016)
Veja a letra da música de Herbert Viana e considere a expressão grifada:
Por mais que eu pense
Que eu sinta, que eu fale
Tem sempre alguma coisa por dizer
Por mais que o mundo dê voltas em torno do sol
Vem a Lua em enlouquecer
A noite passada, você veio me ver
A noite passada, eu sonhei com você
VIANNA, Herbert. La bella luna. Nove luas. Intérprete: Os paralamas
do sucesso. São Paulo: EMI, 1996. 1 CD. Faixa 3.A letra da canção de Herbert Viana relata um amor fisicamente distante, e que está vivo na memória, no pensamento, enfatizando a permanência desse amor. A expressão “por mais que”, introduz uma oração subordinada
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