Ah! O Mito. Favorito dos roteiristas de Hollywood, das crianças e das perguntas do ENEM. Mas afinal, de onde se originou? Como nasceu? Qual é a sua função? Veja também como diferenciar os Mitos das Superstições.
Para falarmos sobre o Mito na Filosofia preciso que você me acompanhe numa jornada pela história. Vamos voltar alguns anos no tempo até um período que chamamos de antiguidade. Foi lá onde nasceu a concepção de Mito (e os 114 filhos de Zeus!).
Você já deve ter ouvido falar de mitologia grega, certo? Ela é umas das formas de expressão do Mito. Nessa Grécia de outrora, as pessoas se encontravam num mundo que carecia de explicações. Bom, como não havia um Curso feito o nosso para clarificar as ideias, os gregos buscavam explicações em fontes alternativas.
As explicações mais populares estavam nas histórias e as canções que eram contadas ou cantadas de maneira fantasiosa, com diversas narrativas sobre a origem e o funcionamento do universo e todas as coisas. Figura 1. Cavaleiros do Zodíaco, foi um entre tantas outras produções a se inspirarem na mitologia grega.
A origem dos mitos
Foram essas histórias que primeiro chamamos de mitologia, isto é, um conjunto de mitos que explicavam o mundo. Assim sendo, desde aquela época, o Mito é uma narrativa sobre a origem ou forma de alguma coisa.
No começo, a transmissão dessa mitologia acontecia de maneira oral, geração após geração. Mas, com o passar do tempo, passou a se dar pela escrita. Ainda hoje há diversos fragmentos dessas histórias a serem estudados.
Como você pode ver, o conhecimento de mundo se dava a partir dessas histórias. Mas, talvez você esteja se perguntando: quem contava essas histórias? Na Antiga Grécia existiam uns “malucos” que saiam caminhando pelas estradas, cantando sobre o mundo.
Estes eram os chamados Aedos, que na antiguidade transmitiam o conhecimento sobre a origem do mundo, dos homens, dos animais, do bem e do mal, das doenças, da morte e tudo mais. Loucura, né?
A diferença entre a Filosofia e a Mitologia
Confira com o professor Marciel Evangelista Cataneo, do canal do Curso Enem Gratuito, como o pensamento filosófico se diferencia do pensamento mitológico:
A Guerra de Troia
O mais famoso dos Aedos na Grécia Antiga foi Homero. Ele narrou a história da guerra de Troia, bem como a jornada épica de Odisseu, que tentou voltar para casa após a guerra, mas sofreu a fúria dos deuses.
Ah! Falando em deuses, eles são outro aspecto importante dos mitos.Figura2. Na obra de Homero, A Ilida, os heróis Heitor e Aquiles se enfrentam em frente aos portões de Tróia num combate brutal. Essa história foi retratada no filme Tróia (Troy) de 2004.
Para dar mais credibilidade às histórias, adicionou-se à elas um caráter divino (ou você acreditaria numa boa na existência de um animal meio leão, meio bode e meio serpente que ainda por cima soltava fogo pelas ventas?).
O nosso contador de história (Aedo) então se utilizava de uma garantia divina para atribuir ao Mito o caráter de incontestabilidade, pois os deuses eram (e ainda são) inquestionáveis.
Ora, o Mito nasce com a finalidade de ajudar a humanidade a se livrar das dúvidas e das incertezas da sua existência. Nesse sentido, nada é mais aconchegante do que uma boa e velha explicação fantasiosa sobre o mundo.
Dessas que nos fazem sentir alheios aos acontecimentos a nossa volta, retirando de nós o peso da responsabilidade e a ansiedade e o desespero da existência. Em todo caso, foi assim que, dentre cavalos carnívoros, mulheres com cauda de serpente e homens chifrudos (literalmente) a Grécia prosperou.
Mas como nada é perfeito, veio um sujeito reclamar. Depois de anos acreditando em Sátiros, Harpias, Centauros e Górgonas, surge na Grécia uma galera que passa a desconfiar dessas explicações.
Em especial, o matemático e pensador chamado Tales de Mileto, foi quem deu início a toda uma geração de pensadores que passou a desconfiar da existência dos próprios deuses!
Eles queriam explicações lógicas, e não mitológicas para a origem do Universo e o funcionamento das coisas. Eles colocaram o olhar na filosofia para investigar a natureza.
Entenda a origem dos Mitos
Confira agora com o professor Ernane Júnior da Silva, do canal do Curso Enem Gratuito:
Os Filósofos da Natureza
Foi assim que a partir do século VI a.C. com a orientação de Tales e de outros filósofos, o Mito passa a ser combatido pela mais nova invenção da época. Aquilo que fez Sócrates morrer, Aristóteles caminhar e Diógenes morar num barril: a Filosofia!
Confira agora com o professor Marciel do canal do Curso Enem Gratuito, um resumo sobre os Filósofos da Natureza.
O Mito e a Filosofia possuem essencialmente a mesma finalidade: explicar o mundo a nossa volta. Todavia, a maneira como o fazem diverge. Logo, é possível notarmos um certo antagonismo entre os dois.
Filosofia x Mito
Enquanto a Filosofia se baseia na razão e na observação do mundo para produzir enunciados possivelmente verdadeiros. O Mito produz explicações baseado em uma narrativa fantasiosa que tem seu respaldo nos deuses, tornando-o assim incontestável.
MITO
FILOSOFIA
Inquestionável
Questionável
Sobrenatural
Real
Incoerente
Racional
Ilógico
Lógico
Suposição
Verdade
Entretanto, se por algum motivo um Mito é rebatido, a gente encara aquela “parada” chamada tabu, ou seja, uma espécie de proibição por conta da violação da pressuposta “norma”.
Inclusive, teve um pensador que curtiu bastante essa ideia em uma época mais recente, já no século XIX, com as ideias de Auguste Comte. Esse cientista social francês contestou o pensamento mítico quando atribuiu à ciência o único modo para de chegar à verdade.
Mas, não precisamos avançar tanto no tempo. A transição entre o pensamento mítico e o pensamento racional progrediu ainda na Grécia. Houve uma certa polarização à medida que a população ia se aproximando da Filosofia e se distanciando do Mito.
Inclusive, foi nesse cenário que Sócrates foi acusado de corromper a juventude com a sua Filosofia pois negava os deuses e combatia o Mito. Sócrates defendia o direito à investigação pelo livre pensamento, e voltou o olhar da filosofia para o ser humano.
Veja as diferenças entre Sócrates e os Sofistas com o professor Alan Ghedini.
Sócrates foi um marco de ruptura no pensamento filosófico. Foi condenado à morte por envenenamento, sendo obrigado a tomar o veneno cicuta. Quem registrou a obra de Sócrates para entrar para a história da filosofia foi o discípulo Platão.
Sócrates tentava despertar as pessoas para realidade, tal como fez Morpheus em Matrix, ele mostrava aos habitantes de Atenas as portas para a verdade (a Filosofia).
Contudo, não são todas as pessoas que querem sair do aconchego das explicações fantasiosas pois a alternativa ao Mito (a Filosofia) é amarga e cobra um preço alto, de maneira que nem todos estão dispostos a pagar.
Com o passar do tempo, o Mito se configurou como inimigo da Filosofia. Todavia, as pessoas que, dotadas de razão, deveriam combater o Mito acabaram por fazer parte de sua propagação. Isso porque a maioria dessas pessoas não está pronta para despertar da ilusão criada pelo Mito. Aliás, muitas estão tão inertes e dependentes do Mito que irão lutar para protegê-lo.
Então se liga aí! Para que fique bem claro as diferenças entre Mito e Filosofia, vou fazer um breve resumo: O Mito explicava a origem do universo e a vida na terra através de supostos episódios ou alianças ocorridas entre deuses; ou recorriam a outras narrativas remetendo a origem das coisas e da vida a feitos sobrenaturais.
Por outro lado, a Filosofia entrou em cena com o propósito de compreender e explicar tudo baseado em causas naturais, que podem ser observadas ou racionalmente deduzidas.
O Mito falava que as coisas tiveram origem em um passado imemorial, se usando disso para criar todo um conto de fadas de como as coisas eram antes de serem como são. Já a Filosofia quer dar o “papo reto”, explicando o como e o porquê das coisas do mundo, sejam elas no passado, no presente e no futuro.
Enfim, embora a mitologia grega não passe de uma fonte de inspiração para livros adolescentes, heróis e heroínas da moda e filmes de Hollywood. O Mito como forma de interpretação de mundo ainda se faz presente no cotidiano do século XXI.
Veja agora um resumo extra para você mergulhar um pouco mais no fascinante mundo do pensamento. A Filosofia teve uma mudança profunda em sua história com a chegada de Sócrates.
Confira agora no resumo gratuito como era a filosofia antes dele, praticada pelos Sofistas, e como tudo mudou após Sócrates.
Parabéns. Você chegou ao final do resumo de Filosofia Enem,. sobre os Mitos.
Exercícios sobre Filosofia x Mitologia
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(ENEM MEC/2022)
Advento da Polis, nascimento da filosofia: entre as duas ordens de fenômenos, os vínculos são demasiado estreitos para que o pensamento racional não apareça, em suas origens, solidário das estruturas sociais e mentais próprias da cidade grega. Assim recolocada na história, a filosofia despoja-se desse caráter de revelação absoluta que às vezes lhe foi atribuído, saudando, na jovem ciência dos jônios, a razão intemporal que veio encarnar-se no Tempo. A escola de Mileto não viu nascer a Razão; ela construiu uma Razão, uma primeira forma de racionalidade. Essa razão grega não é a razão experimental da ciência contemporânea.
VERNANT, J. P. Origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Difel, 2002.
Os vínculos entre os fenômenos indicados no trecho foram fortalecidos pelo surgimento de uma categoria de pensadores, a saber:
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Incorreto
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(UECE/2020)
Antes do surgimento do pensar racional-filosófico, os povos antigos possuíam outra forma de explicação do mundo: o pensamento mítico.
Considerando as características do conhecimento mítico, atente para o que se afirma a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) A mitologia foi a segunda forma de explicação sobre o mundo, sucedendo as explicações fornecidas pelas ciências dos antigos povos, como a agrimensura e a astrologia.
( ) Os mitos eram transmitidos por gerações, principalmente através da forma narrativa e faziam parte da tradição cultural de um povo, não sendo originários da criação por parte de um indivíduo específico.
( ) A mitologia explicava a origem do mundo e dependia da adesão, pelas pessoas, de um conjunto de verdades tidas como inquestionáveis e imunes à crítica.
( ) Baseado, principalmente, nas forças da natureza – physis –, as mitologias antigas, ao contrário das religiões que as sucederam, evitavam o recurso às forças sobrenaturais como fonte de explicação da existência.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Correto
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(UECE/2019)
“Como se sabe, a palavra mythos raramente foi empregada por Heródoto (apenas duas vezes). Caracterizar um logos (narrativa) como mythos era para ele um meio claro de rejeitá-lo como duvidoso e inconvincente. […] Situado em algum lugar além do que é visível, um mythos não pode ser provado.”
HARTOG, F. Os antigos, o passado e o presente. Brasília, Editora da UnB, 2003, p. 37.
Sobre a diferença entre mythos e logos acima sugerida, é INCORRETO afirmar que:
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(UECE/2019)
“É no plano político que a Razão, na Grécia, primeiramente se exprimiu, constituiu-se e formou-se. A experiência social só pôde tornar-se entre os gregos objetos de uma reflexão positiva, porque se prestava, na cidade, a um debate público de argumentos. O declínio do mito data do dia em que os primeiros Sábios puseram em discussão a ordem humana, procuraram defini-la em si mesma, traduzi-la em fórmulas acessíveis à sua inteligência, aplicar-lhe a norma do número e da medida.”
VERNANT, J.-P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1989, p. 94.
Com base nessa citação, é correto afirmar que a filosofia nasce:
Correto
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(Unicentro PR/2019)
Podemos caracterizar a mitologia como resultante dos primeiros esforços do ser humano no Ocidente para dar explicações para as coisas e atribuir sentido à realidade. Com base nesta compreensão, é correto afirmar:
Correto
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(UPE/2018)
Em relação ao pensamento mítico, leia o texto a seguir:
O homem, admirado e perplexo, diante da natureza que o cerca, sem entender o dia, a noite, o frio, o calor, o sol, a chuva, os relâmpagos, os trovões, a terra fértil ou árida, sem entender a origem da vida, a morte e o seu destino eterno, a dor, o bem e o mal, recorre aos mitos.
(SOUZA, Sônia Maria Ribeiro. Um outro olhar – filosofia. São Paulo: FTD, 1995, p. 39.)
A narrativa mítica tem significância para a existência humana no mundo. O mito tem uma representatividade singular para transmitir e comunicar o conhecimento acerca da realidade. Sobre isso, assinale a alternativa CORRETA.
Correto
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(Unioeste PR/2015)
Na antiguidade clássica, o Mito é considerado como um produto inferior ou deformado da atividade intelectual. Ao Mito se atribuiu, no máximo, a “verossimilhança” defronte da “verdade” própria dos produtos genuínos do intelecto. Este foi o ponto de vista de Platão e de Aristóteles. Platão contrapõe o Mito à verdade ou à narrativa verdadeira (Górg., 523 a), mas, ao mesmo tempo, reconhece nele a verossimilhança que, em certos campos, é a única validade a que o discurso humano possa aspirar (Tim., 29 d) e que, em outros campos, exprime o que se pode encontrar de melhor e de mais verdadeiro (Górg., 527 a). O Mito constitui também para Platão o “caminho humano e mais breve” da persuasão e, em conjunto, seu domínio é representado por aquela zona que está além do restrito círculo do pensamento racional e na qual não é lícito aventurar-se senão com suposições verossímeis. Substancialmente, Aristóteles toma a mesma atitude em relação ao Mito.
(Dicionário de Filosofia Abbagnano)
A Filosofia trata de problematizar o porquê das coisas de maneira universal, isto é, na sua totalidade. Busca estruturar explicações para a origem de tudo nos elementos naturais e primordiais (água, fogo, terra e ar) por meio de combinações e movimentos. Enquanto o mito está no campo do fantástico e do maravilhoso, a filosofia não admite contradição, exige lógica e coerência racional e a autoridade destes conceitos não advém do narrador como no mito, mas da razão humana, natural em todos os homens.
(Filosofia Ensino Médio)
Quando se diz que a Filosofia é um fato grego, o que se quer dizer é que ela possui certas características, apresenta certas formas de pensar e de exprimir os pensamentos, estabelece certas concepções sobre o que sejam a realidade, o pensamento, a ação, as técnicas, que são completamente diferentes das características desenvolvidas por outros povos e outras culturas.
(Marilena Chauí)
Tomando-se por base apenas os fragmentos acima, nos quais são apresentadas considerações sobre Mito e Filosofia e suas possíveis relações, é CORRETO afirmar:
Correto
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(ENEM MEC/2015)
A filosofia grega parece começar absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de crisálida, está contido o pensamento: Tudo é um.
NIETZSCHE, F. Crítica moderna. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento da filosofia entre os gregos.
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(Unioeste PR/2013)
“Se compreendermos a Filosofia em um sentido amplo – como concepção da vida e do mundo -, poderemos dizer que sempre houve Filosofia. De fato, ela responde a uma exigência da própria natureza humana; o homem, imerso no mistério do real, vive a necessidade de encontrar uma razão de ser para o mundo que o cerca e para o enigma da existência. […] Mas se compreendermos a Filosofia em um sentido próprio, isto é, como o resultado de uma atividade da razão humana que se defronta com a totalidade do real, torna-se impossível pretender que a Filosofia tenha estado presente em todo e qualquer tipo de cultura. […] [Nesse caso,] a Filosofia teve seu início nas colônias da Grécia, nos séculos VI e V a.C.”.
Gerd Bornheim.
Considerando o texto acima e o início da Filosofia na Grécia, é INCORRETO afirmar que:
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(Unioeste PR/2012)
“É no plano político que a Razão, na Grécia, primeiramente se exprimiu, constituiu-se e formou-se. A experiência social pôde tornar-se entre os gregos o objeto de uma reflexão positiva, porque se prestava, na cidade, a um debate público de argumentos. O declínio do mito data do dia em que os primeiros Sábios puseram em discussão a ordem humana, procuraram defini-la em si mesma, traduzi-la em fórmulas acessíveis à sua inteligência, aplicar-lhe a norma do número e da medida. Assim se destacou e se definiu um pensamento propriamente político, exterior à religião, com seu vocabulário, seus conceitos, seus princípios, suas vistas teóricas. Este pensamento marcou profundamente a mentalidade do homem antigo; caracteriza uma civilização que não deixou, enquanto permaneceu viva, de considerar a vida pública como o coroamento da atividade humana”.
Considerando a citação acima, extraída do livro As origens do pensamento grego, de Jean Pierre Vernant, e os conhecimentos da relação entre mito e filosofia, e INCORRETO afirmar que:
Correto
Parabéns! Siga para a próxima questão!
Incorreto
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Sobre o(a) autor(a):
Os textos e exemplos acima foram preparados pelo professor Ernani Silva para o Blog do Enem. Ernani é formado em Filosofia pela Universidade Estadual Paulista. Ministra aulas de Filosofia em escolas da Grande Florianópolis. Facebook: https://www.facebook.com/ErnaniJrSilva
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