O hífen pode confundir muitos estudantes na hora da redação. Principalmente com as mudanças da Nova Ortografia. Leia este post para não errar mais!
Você sabe quando usar o hífen no seu texto da Redação do Enem? Não? Então veja o uso desse sinal gráfico nesta aula de Português para o Enem?
O hífen é um sinal gráfico muito utilizado na grafia das palavras em língua portuguesa.
Fique atento (a) para não errar nas questões de ortografia que são geralmente cobradas nos vestibulares, Enem e concursos.
As dicas do uso do Hífen na Redação
Para aumentar o foco e aprender um pouco mais sobre quando usar o hífen, assista a videoaula da prof. Mercedes Bonorino, do canal do Curso Enem Gratuito.
Como e quando usar o hífen?
Fique atento às regras de uso do hífen. Usa-se o sinal gráfico nos seguintes casos:
Para representar a separação de sílabas. Veja: a-mi-go, sor-ve-te
Em ligações dos pronomes oblíquos átonos. Observe os exemplos: desobedecer-lhe, chama-se.
Em substantivos compostos que possuem autonomia fonética e acentuação própria e que possuem autonomia semântica, se compostos. Exemplos: guarda-chuva, amor-perfeito, conta-gotas.
Em substantivos compostos onde a primeira palavra é numeral. Observe: sexta-feira, segunda-feira, primeiro-tenente, primeira-dama
Topônimos compostos iniciados por adjetivos “grã, grão” ou por forma verbal cujos elementos estejam ligados por artigos. Exemplos: Grã-Pará, Trás-os-Montes, Baía de Todos-os-Santos.
Substantivos compostos que designam espécies botânicas e zoológicas. Observe os exemplos: feijão-preto, erva-doce, bem-te-vi.
Nas palavras compostas que iniciam com os seguimentos: além, aquém, recém e sem. Veja: além-mar, recém-formado, sem-vergonha.
Separa-se com hífen palavras que terminam e iniciam com a mesma letra. Exemplos: anti-inflamatório, tele-entrega.
Em palavras que formam encadeamento vocabular. Veja os exemplos: Rio-Niterói, professor-aluno
Formações por sufixações terminadas por sufixos de origem tupi-guarani (-açu, -guaçu, -mirim). Observe: capim-açu, cajá-mirim
Nas palavras começadas por “mal” antes de vogal, h ou I. Exemplos: mal-humorado, mal-educado, mal-lavada.
Em locuções consagradas pelo uso. Exemplo: arco-da-velha, cor-de-rosa, à queima-roupa, ao deus-dará.
Exercícios, se quiser pule para o simulado no fim da página
Questão 01 – (IFPE/2017)
A palavra “mal-entendido”, na primeira linha do segundo parágrafo do texto, foi escrita com hífen em respeito ao que prescreve o último acordo ortográfico assinado pelos países de língua portuguesa. Entretanto, o referido acordo nem sempre determina a utilização do hífen quando “mal” funciona como prefixo. Sabendo disso, assinale a única alternativa em que se faz obrigatório o uso do hífen com o supracitado prefixo.
a) Mal-criado.
b) Mal-amada.
c) Mal-sucedido.
d) Mal-cheiroso.
e) Mal-visto.
Gab: B
Questão 2 – (IFPE/2016)
Acauã
Acauã, acauã vive cantando
Durante o tempo do verão
No silêncio das tardes agourando
Chamando a seca pro sertão
Chamando a seca pro sertão
Acauã,
Acauã,
Teu canto é penoso e faz medo
Te cala acauã,
Que é pra chuva voltar cedo
Que é pra chuva voltar cedo
Toda noite no sertão
Canta o João Corta-pau
A coruja, mãe da lua
A peitica e o bacurau
Na alegria do inverno
Canta sapo, gia e rã
Mas na tristeza da seca
Só se ouve acauã
Só se ouve acauã
Acauã, Acauã…
Luiz Gonzaga
O último acordo ortográfico impôs algumas mudanças no emprego do hífen na formação de palavras. No caso específico de “João Corta-pau”, que aparece na letra de Luiz Gonzaga, é correto afirmar que
a) perdeu o hífen, logo, deixou de ser palavra composta e teve sua escrita mudada para “joão corta pau”.
b) continuou a ser escrita com apenas um hífen, ou seja, “João Corta-pau”, pois a presença do nome próprio “João” impede outra possibilidade de escrita.
c) passou a ser escrita com apenas um hífen entre o nome próprio “João” e a forma verbal “corta”, sendo assim, sua escrita correta é “João-corta pau”.
d) possui apenas um hífen, todavia a palavra “joão” é escrita com letra minúscula, logo, passa a ser escrita “joão corta-pau”.
e) é escrita com dois hifens, ou seja, “joão-corta-pau”, por se tratar de palavra composta que serve para nominar espécie de animal.
Gab: E
Questão: 3
Bem-vindo ao circo – De Francisco Russo
Joe Wright foi uma escolha curiosa para a direção deste novo Peter Pan. (Re)conhecido por dramas de época de estilo clássico, como Desejo e Reparação e Orgulho e Preconceito, ele apresentou uma mudança na carreira em sua versão de Anna Karenina, graças a um apurado e muito bem executado design de produção que encheu os olhos dos espectadores – e ainda rendeu uma indicação ao Oscar. Percebendo o talento do diretor no desenvolvimento de um mundo repleto de imaginação, os executivos da Warner foram atrás dele para capitanear mais uma proposta de franquia: o prelúdio de Peter Pan. Wright topou, mesmo sem jamais ter dirigido um blockbuster. Ao assistir o primeiro filme de uma esperada trilogia, pode-se perceber que ele sabia muito bem aonde estava se metendo.
Com a mítica Terra do Nunca em mãos, Wright não se limitou a simplesmente replicar conceitos e ideias já vistos tanto no livro de J.M. Barrie quanto nas incontáveis versões feitas para o cinema. Por mais que estejam lá elementos como o crocodilo Tic-tac, as sereias e as fadas, todos foram recriados de forma que sejam reconhecidos mas não sejam exatamente iguais à figura presente no imaginário coletivo. Mais do que isso: Wright sabe bem que sua função primordial, neste filme, é entreter o espectador. E é isto que ele faz, tanto com quem está na poltrona quanto no próprio filme, através da brilhante analogia a la Moulin Rouge da canção “Smells Like Teen Spirit”. Sim, há Nirvana nesta aventura fantasiosa.
Com domínio absoluto do material que tem em mãos, o diretor solta a imaginação em sequências surpreendentes e visuais extravagantes. É no Cirque du Soleil que busca inspiração para a cena do rapto de Peter e demais órfãos pelos piratas, assim como os grandes shows de rock inspiram a apoteótica entrada do capitão Barba Negra. Hugh Jackman, seu intérprete, age como um verdadeiro popstar, usando e abusando de gestos expansivos para reger o público, histérico e eufórico pelo circo oferecido.
Como um verdadeiro carnavalesco, Wright habilmente divide Peter Pan em camadas que se transformam ao longo do desfile nas telonas. São várias as técnicas exploradas, desde a fotografia cinzenta para retratar a Londres da Segunda Guerra Mundial à animação que serve para contar a história pregressa da mãe de Peter. A ação ganha espaço na empolgante – e surreal – perseguição do navio voador pirata por caças britânicos e também na fuga dos ainda amigos Peter e Gancho, com direito à queda livre de um teleférico amplificada pelo 3D. Este, por sinal, é outra característica relevante de Peter Pan: o bom uso do 3D, com sequências inteiras pensadas e rodadas de forma a explorar a sensação de profundidade que o efeito oferece. O melhor exemplo é o momento em que Hugh Jackman saca um bastão rumo ao público, que ainda pode acompanhar a queda vertiginosa de uma bomba.
Além de oferecer um visual deslumbrante e extremamente criativo, Peter Pan ainda traz uma história que diverte. Por mais que haja deslizes como o uso da batida ideia de associar o personagem-título à imagem do escolhido – “the one”, em inglês -, as desventuras do jovem garoto neste mundo ainda desconhecido convencem. Especialmente a parceria formada com James Gancho, interpretado com um quê de Indiana Jones por um galanteador Garrett Hedlund, que brilha ainda no divertido sotaque (sulista?) criado para o personagem. O bom e velho Barrica – Smee, no original – é o alívio cômico clássico, bem interpretado por Adeel Akhtar, e Rooney Mara, se não brilha, traz ao filme um colorido de figurino que agrega à paisagem multicor do longa-metragem.
Por mais que tenha problemas de roteiro na reta final, especialmente no desfecho de Barba Negra, e possua uma fotografia bastante escura durante boa parte da duração – sensação ampliada pelo uso do óculos 3D -, PeterPan é um filme que impressiona principalmente pela proposta estética e pelo domínio demonstrado pelo diretor ao construir este mundo de fantasia tão envolvente e tão ousado. Prova do talento de Joe Wright e também do quanto compreende a posição deste filme dentro da indústria cultural hollywoodiana. Muito bom.
Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para as afirmações abaixo de acordo com o texto:
( ) O texto apresenta alguns estrangeirismos, como “design”, “blockbuster” e “popstar”, em virtude da inexistência de termos da língua portuguesa que pudessem substituí-los.
( ) No trecho “sensação ampliada pelo uso do óculos 3D”, a linguagem utilizada contraria a gramática normativa ao não pluralizar o artigo antes de “óculos”, embora essa construção já esteja muito disseminada entre os falantes do português brasileiro.
( ) O autor “brinca” com a formação da palavra “(re)conhecido” no primeiro parágrafo, combinando dois vocábulos em um, para dar a ideia de que Joe Wright é, ao mesmo tempo, famoso e aprovado como diretor de dramas de época.
( ) O vocábulo “bem-vindo”, no título, não está grafado segundo o novo acordo ortográfico, uma vez que essa palavra não deve mais ser escrita com hífen.
Gab: FVVF
Simulado de Uso do Hífen
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(FACESG – Faculdade Cesgranrio RJ/2018)
A costureira das fadas
1 Depois do jantar o príncipe levou Narizinho à 2 casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha 3 de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até 4 não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela 5 mesma inventava as modas.
6 — Dona Aranha — disse o príncipe — quero que 7 faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do 8 mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e 9 quero vê-la deslumbrar a corte.
10 Disse e retirou-se. Dona Aranha pegou a 11 fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito 12 espertas, principiou a tomar as medidas. Depois 13 teceu, depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa 14 com estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se 15 possa imaginar.
16 Teceu também peças de fitas e peças de renda e 17 peças de entremeio — até carretéis de linha de seda 18 fabricou.
19 — Que beleza! — ia exclamando a menina, cada 20 vez mais admirada dos prodígios da costureira. — 21 Conheço muitas aranhas em casa de vovó, mas todas 22 só sabem fazer teias de pegar moscas. Nenhuma é 23 capaz de fazer nem um paninho de avental…
24 — É que tenho mil anos de idade — explicou 25 dona Aranha, — e sou a costureira mais velha do 26 mundo. Aprendi a fazer todas as coisas. Já trabalhei 27 durante muito tempo no reino das fadas; fui eu quem 28 fez o vestido de baile de Cinderela e quase todos os 29 vestidos de casamento de quase todas as meninas 30 que se casaram com príncipes encantados.
31 — E para Branca de Neve também costurou?
32 — Como não? Pois foi justamente quando eu 33 estava tecendo o véu de noiva de Branca que fiquei 34 aleijada. A tesoura caiu-me sobre o pé esquerdo, 35 rachando o osso aqui neste lugar. Fui tratada pelo 36 doutor Caramujo, que é um médico muito bom. Sarei, 37 embora ficasse manca pelo resto da vida.
38 — Acha que esse tal doutor Caramujo é capaz de 39 curar uma boneca que nasceu muda? — perguntou 40 a menina.
41 — Cura, sim. Ele tem umas pílulas que curam 42 todas as doenças, exceto quando o doente morre.
43 Enquanto conversavam, dona Aranha ia 44 trabalhando no vestido. — Está pronto — disse ela 45 por fim. Vamos prová-lo.
LOBATO, Monteiro. Reinações de
Narizinho. São Paulo: Brasili-
ense, 2004, p. 11. Adaptado.
Conforme se leu no texto, a palavra “cor-de-rosa” tem hífen.
É também correta a grafia com hífen das seguintes palavras:
Correto
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Incorreto
Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre como usar o hífen para acertar na hora da prova!
Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(IFPE/2017)
Sírios fogem de guerra civil e partem para Europa
Após a implementação definitiva do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entre as nações lusófonas, muitas palavras, – a exemplo de “mão-de-obra” e “dor-de-cabeça”, que aparecem no texto e que agora passam a ser escritas “mão de obra” e “dor de “cabeça”, perderam o hífen. Embora, nas alternativas a seguir, todas as palavras compostas estejam escritas com hífen, apenas uma delas o manteve após o referido Acordo Ortográfico, assinale a alternativa em que ela aparece.
Correto
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Incorreto
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(IFPE/2016)
Fico Assim Sem Você
Avião sem asa
Fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você
Futebol sem bola
Piu-Piu sem Frajola
Sou eu assim sem você
Por que é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
Vão poder falar por mim
(…)
Tô louco pra te ver chegar,
Tô louco pra te ter nas mãos.
Deitar no teu abraço,
Retomar o pedaço que falta no meu coração
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo
Claudinho e Buchecha
Na letra da música “Fico assim sem você”, da dupla Claudinho e Buchecha, aparece a palavra “alto-falantes”, que, mesmo após o último acordo ortográfico, continua a ser grafada com hífen. Todavia, diversas palavras tiveram sua grafia alterada. Entre as alternativas abaixo, assinale aquela que possui uma palavra que deixou de ser grafada com o hífen após o acordo ortográfico.
Correto
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Incorreto
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(IFPE/2016)
Acauã
Acauã, acauã vive cantando
Durante o tempo do verão
No silêncio das tardes agourando
Chamando a seca pro sertão
Chamando a seca pro sertão
Acauã,
Acauã,
Teu canto é penoso e faz medo
Te cala acauã,
Que é pra chuva voltar cedo
Que é pra chuva voltar cedo
Toda noite no sertão
Canta o João Corta-pau
A coruja, mãe da lua
A peitica e o bacurau
Na alegria do inverno
Canta sapo, gia e rã
Mas na tristeza da seca
Só se ouve acauã
Só se ouve acauã
Acauã, Acauã…
Luiz Gonzaga
O último acordo ortográfico impôs algumas mudanças no emprego do hífen na formação de palavras. No caso específico de “João Corta-pau”, que aparece na letra de Luiz Gonzaga, é correto afirmar que
Correto
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Incorreto
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(UNIFICADO RJ/2015)
Computador de engolir
1Lembrar-se de tomar o remédio, de fazer 2 exames periódicos, de ter de picar o dedo para 3 medir a glicose do sangue de diabéticos podem em 4 breve transformar-se em atitudes do passado. É para 5 isso que trabalham cientistas de vários laboratórios 6 pelo mundo, especializados em computadores 7 implantáveis. Uma nova geração desses aparelhos já 8 recebeu a aprovação de órgãos de regulação para 9 que sejam “instalados” em nós. A expectativa é que 10 esse mercado, que cresce rápido, chegue a US$ 24,8 11 bilhões em 2016.
12 Na dianteira desse avanço, está o engenheiro 13 Robert Langer, do MIT. Langer trabalha em um 14 chip que pode substituir as pílulas. Seu aparelho é 15 introduzido sob a pele na região da cintura e pode 16 ser programado remotamente para liberar doses de 17 medicamento em determinados horários. Ou seja, 18 em vez de pedir ao paciente que se lembre de tomar 19 o remédio, o médico pode programar de longe o 20 dispositivo para administrar a droga nos horários e 21 doses apropriados. O chip já foi testado com sucesso 22 em oito mulheres com osteoporose, substituindo 23 injeções diárias do remédio teriparatide. Ao final de 24 12 meses, houve uma melhora na formação óssea 25 delas. “Isso possibilita tratamento individualizado, 26 mais preciso e menos doloroso”, diz Langer.
27 Ainda não há previsão para o aparelho chegar ao 28 mercado, mas, quando começar a ser usado, poderá 29 somar-se a outros sensores internos que disparam 30 alertas quando há algo errado. Um deles, em fase 31 de desenvolvimento, tenta medir, em tempo real, o 32 nível de glicose no sangue do diabético. Nesse caso, 33 o paciente obedecerá a uma informação do chip para 34 liberar automaticamente doses de insulina no sangue. 35 É como um painel de automóvel que acende uma luz 36 quando há algo de errado em seu sistema eletrônico, 37 compara o cardiologista americano Eric Topol. “Em 38 breve estarão em nossa corrente sanguínea na forma 39 de nanossensores, do tamanho de um grão de areia, 40 fornecendo uma vigilância contínua do nosso sangue, 41 sendo capazes de detectar a primeira possibilidade 42 de um câncer.”
43 Outro mecanismo, aprovado em 2013, é o Argus, 44 a primeira prótese ocular. Ele consiste em um chip45 com eletrodos, implantado no fundo do olho, que 46 converte imagens de uma microcâmera instalada nos 47 óculos em pulsos elétricos. Os pulsos, enviados a 48 células da retina, produzem imagens para pessoas 49 que perderam a visão. O “olho biônico” é usado em 50 pacientes com retinite pigmentosa, doença que causa 51 degeneração da retina e afeta seriamente a visão de 52 cerca de 1,5 milhão de indivíduos no mundo. Apesar 53 de não restaurar por completo a visão, ajuda cegos a 54 voltar a enxergar movimentos e até a ler.
55 Todos esses aparelhos implantáveis são 56 descendentes diretos do marca-passo, usado com 57 sucesso pela primeira vez na Suécia, em 1958. 58 A diferença é que hoje eles atingem formas que 59 permitem um nível inédito de integração com o 60 corpo, possibilitando mais funções. Mas alguns 61 obstáculos permanecem: os principais desafios são 62 a compatibilidade, de modo que o corpo não rejeite 63 o implante, e a falta de clareza dos efeitos a longo 64 prazo. Materiais como silício ou ouro podem causar 65 consequências traumáticas: inflamações, cápsulas 66 fibrosas e calcificação ao redor do implante. Isso 67 afeta não só o corpo, mas também o funcionamento 68 do dispositivo e a precisão da leitura das informações.
69 Se essas barreiras forem ultrapassadas, a 70 perspectiva é de não apenas oferecer melhores 71 tratamentos, no futuro, mas também incrementar 72 algumas habilidades do nosso corpo. Mas 73 olhos biônicos que dão zoom, nanodispositivos 74 que aumentam a concentração ou melhoram o 75 desempenho físico devem ficar para depois que 76 tivermos implantes em tempo real nos examinando 77 ou liberando remédios em nosso sangue.
IKEDA, P. Revista Galileu, n. 276, jul. 2014. p. 57-59. Adaptado.
Na formação do plural dos substantivos compostos, quando os elementos componentes são ligados por hífen, podem variar todos ou apenas algum deles.
A mesma formação do plural de “marca-passo” (Ref. 56) é encontrada em
Correto
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Incorreto
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(UNIFOR CE/2015)
De acordo com as novas regras ortográficas para o hífen, a palavra infra-estrutura passa a ser escrita infraestrutura. Assim, passará a ser correta também a grafia de:
Correto
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Incorreto
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(IBMEC SP Insper/2014)
Os selfies enriquecem a vida
Os autorretratos por smartphone ensinam que a mesmice não existe – e oferecem uma jornada de autoconhecimento
Não há gesto intelectualmente mais correto que criticar os selfies, como são conhecidos os autorretratos via 2smartphones que se popularizaram com a disseminação dos celulares com recursos avançados de captação de imagem. Hipsters e acadêmicos se ocupam em associar as fotos em que modelo e fotógrafo se confundem com o 4fenômeno do narcisismo da era das celebridades. Os selfies são a abreviatura em inglês que surgiu do diminutivo de self-portrait. São os autorretratinhos e, por extensão, poderiam ser vertidos para o neologismo em português 6“autinhos” – ou melhor ainda, “mesminhos”. Os selfies seriam uma chaga contemporânea, o sintoma da decadência dos valores da humildade e da decência.
8Seriam mesmo? O estigma aos selfies tornou-se uma caça às bruxas da egolatria. Mas essa nova cruzada parece mais ingênua e pervertida que a própria prática que as pessoas adotaram de tirar fotos de si próprias. Atire a primeira 10farpa quem nunca fez um selfie. Ou selfie do selfie, posando diante de um espelho para criar um abismo infinito.
No texto, ao analisar os “selfies”, o autor segue as normas aprovadas pelo Novo Acordo Ortográfico, eliminando o hífen após o prefixo “auto”, como em “autorretrato” e “autoconhecimento”. Há uma situação, no entanto, em que o hífen deve ser mantido, de acordo com as novas regras gráficas. Assinale a alternativa em que isso ocorre.
Correto
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Incorreto
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(IBMEC SP Insper/2012)
Na imagem acima, o cartunista brinca com a reforma ortográfica. Com relação ao emprego do hífen, todas as palavras estão de acordo com as novas regras, EXCETO
Correto
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(IFPE/2017)
BRINQUEDO VIRA FEBRE ENTRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
(1) RIO – A cena se repete na porta das escolas da cidade: um grupo de adolescentes conversa, nas mãos, algo colorido girando chama a atenção. É o hand spinner, brinquedo que é a nova moda entre os jovens. Segundo a coluna “Gente Boa”, a febre pela peça, que possui um círculo no centro e, ao colocar os dedos nas pontas, com um movimento rápido, é possível girá-lo cada vez mais rápido, foi tão grande que o Colégio Santo Inácio teria proibido o brinquedo na escola.
(2) Segundo o Colégio Santo Inácio, tudo não passou de um mal-entendido: nenhum brinquedo é proibido na escola. O que aconteceu foi uma recomendação para que os alunos não usassem durante a aula, já que os estudantes estavam se distraindo. Perto dali, no Leblon, o Colégio Santo Agostinho passa pelo mesmo problema.
(3) O hand spinner foi criado no início da década de 90 com o objetivo de auxiliar no relaxamento e aumentar a concentração. Ele era recomendado para crianças com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e autismo. Mas a internet foi tomada por vídeos e fotos do brinquedo e viralizou. O professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF) e especialista em psiquiatria infantil, Jairo Werner, destaca não conhecer estudos que comprovem a eficácia do hand spinner. “Isso virou uma grande moda, tenho pacientes que estão usando, não por recomendação minha, mas por conta própria. É um aparelho que fornece um alívio momentâneo da ansiedade, porque algumas pessoas, em especial as crianças, têm muita energia para extravasar. Tudo pode ser usado para o bem ou para o mal, limite é sempre necessário” — explica Werner.
A palavra “mal-entendido”, na primeira linha do segundo parágrafo do texto, foi escrita com hífen em respeito ao que prescreve o último acordo ortográfico assinado pelos países de língua portuguesa. Entretanto, o referido acordo nem sempre determina a utilização do hífen quando “mal” funciona como prefixo. Sabendo disso, assinale a única alternativa em que se faz obrigatório o uso do hífen com o supracitado prefixo.
Correto
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(IFPE/2015)
Comédia Política é atuação mais madura de Leandro Hassum no cinema.
O candidato honesto
Na trama, Hassum vive José Ernesto, um candidato à presidência da República que se vê no segundo turno das eleições e com larga vantagem sobre o seu opositor. Sua popularidade é imensa, mas o deputado é tudo o que o povo não gostaria que seu representante no poder fosse: corrupto e mentiroso. Tudo parecia perfeito quando, na reta final de sua campanha, Ernesto recebe um comunicado de que sua avó está à beira da morte e gostaria de vê-lo uma última vez. O que ele não esperava é que, como último ato em vida, ela lhe joga uma praga, fazendo-o prometer que nunca mais mentiria, seja dentro de casa ou na vida política. (…)
Acostumado com um mundo de lavagem de dinheiro, helicópteros e secretárias sensuais, o deputado se vê como um peixe fora d’água, sem conseguir ambientar-se novamente ao lado de seus colegas no Palácio.
(…)
No final, o filme nos apresenta uma grande discussão: a culpa de ser corrupto é apenas do indivíduo ou do sistema como um todo? A tentativa de Santucci de tratar um tema quente dentro de um longa de humor é bem-sucedida, apesar de alguns exageros característicos das comédias brasileiras. E serve como um leve toque para o espectador pensar muito bem antes de apertar o botão “confirmar” na hora de votar.
Diferentemente do vocábulo “bem-sucedida”, no último parágrafo; após o acordo ortográfico, que entrou em vigor em 2009, muitas palavras passaram a ser escritas sem hífen. Um exemplo dessa mudança imposta pelo acordo é
Correto
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Incorreto
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Sobre o(a) autor(a):
Os textos e exemplos acima foram preparados pela professora Andressa da Costa Farias para o Blog do Enem. Andressa é formada em Letras Português e Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Santa Maria. E atualmente cursa Doutorado em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina. Colabora eventualmente escrevendo crônicas para o jornal Diário de Santa Maria (RS) das quais posta no blog pessoal: www.andressacf.blogspot.com Facebook: https://www.facebook.com/andressa.dacostafarias
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