Teste seus conhecimentos sobre sinônimos, hiperônimos e antônimos com o nosso simulado de Português! Responda 10 questões e confira seu desempenho!
O simulado com exercícios sobre sinônimos, hiperônimos e antônimos vai lhe ajudar a praticar com esse tipo de classificação de palavras e fugir de pegadinhas na hora do Enem. Confira nossa aula em vídeo sobre o assunto para se “aquecer” para a prova:
Assistir ao conteúdo vai lhe ajudar a refrescar a memória e se sair bem no simulado!
Sinônimos, hiperônimos e antônimos – Simulado de Português
Sumário do Quiz
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(IFBA/2019)
Sobre o uso das palavras “apenas” e “somente” na charge é correto afirmar:
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(Mackenzie SP/2017)
1 Ciência é uma das formas de busca de conhecimento desenvolvida 2 pelo homem moderno. Sob seu escopo inserem-se as mais diferentes 3 realidades físicas, sociais e psíquicas, entre outras. A linguagem, 4 manifestação presente em todos os momentos de nossas vidas e em 5 todas as nossas atividades, podendo até ser tomada como definidora 6 da própria natureza humana, passou a ser tratada sob a perspectiva 7 dessa forma de conhecimento, ou seja, passou a ser objeto de 8 investigação científica, a partir do início do século XX.
9 Por ter um papel central na vida dos seres humanos, a linguagem 10 tem como sua característica primordial ser multifacetada. Tal 11 característica exige que, ao submeter-se ao tratamento científico, 12 essa realidade multifacetada sofra cortes e abstrações, tendo como 13 consequência o fato de que ela só pode ser entendida a partir de 14 diferentes perspectivas, gerando uma pluralidade de teorias que 15 buscam compreendê-la e explicá-la.
Esmeralda Vailati Negrão, “A cartografia sintática”, em Novos caminhos da linguística
Assinale a alternativa com relação correta entre sinônimos, tendo em vista o emprego das palavras no texto.
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(IFPE/2017)
(1) Outro dia fui ao médico e ele me perguntou se eu ando bastante a pé.
(2) – Muito – respondi.
(3) – Pois então ande mais ainda.
(4) O conselho é saudável, mas não sei como se possa andar com as calçadas e o leito das ruas cheios de veículos, sem uma beiradinha para o infortunado pedestre. Fomos definitivamente banidos da cidade. E não temos para onde ir, pois o progresso chega ao interior, com seu cortejo de máquinas, desde o automóvel até a carreta, passando pela moto, a escavadeira, a britadeira e demais bichos mecânicos incumbidos de obstar o alegre movimento das pernas. Estava pensando na impraticabilidade da prescrição médica, e em pedir de volta o dinheiro da consulta, quando meus olhos se abriram à notícia de que vai ser criada a Associação de Pedestres do Rio de Janeiro, a exemplo da existente em São Paulo.
(5) Aleluia! Se me dessem licença, gostaria de ser o primeiro associado inscrito, mas receio que, ao se instalar a entidade, não tenha condições de chegar à sede, pelas dificuldades do trânsito. Serei talvez associado telefônico ou postal, caso não me seja negado o direito de ir da minha residência até a agência de correio mais próxima.
(6) A associação, dizem-me, editará uma cartilha do pedestre, que me habilite a desfrutar os direitos da minha condição. Talvez fosse pertinente editar simultaneamente a cartilha do motorizado, para que esta faça a revisão de conceitos até agora norteadores de seu comportamento. Assim, pelo menos reivindicaremos nossos direitos específicos brandindo cartilhas em lugar de palavrões ou argumentos frágeis. Vencerá quem melhor usar sua cartilha.
(7) Apenas, temo que nós, pedestres, não tenhamos chance de tirar do bolso o folheto, pois a experiência comprova que o motorizado não dá tempo para o confronto de princípios. Os princípios em geral são nossos, e a rua é deles, senão a cidade inteira.
(8) Sou ainda forçado a meditar na precariedade de uma associação que, como todas as outras, reúne indivíduos e não santos de altar. A maioria esmagadora dos indivíduos, como se sabe, aspira a ser qualquer coisa além do que é. Falamos mal do carro ou do ônibus se ele ameaça atropelar-nos, mas bem que gostaríamos de ser donos de um calhambeque ou de uma empresa de transportes. Evidentemente, é diverso o ponto de vista de quem está dentro do veículo, com relação ao ponto de vista de quem está fora – e a propriedade cultiva seus valores éticos distintos.
(9) Imagina se eu, segundo secretário da Associação, me cansar da posição desconfortável de pedestre e disputar o sorteio de um Chevette. E ganhar. Serei um traidor da classe ou apenas um fraco mental exausto de pleitear uma vaga de transeunte, sempre recusada?
(10) O pedestre é, afinal, uma espécie que tende a desaparecer, se é que já não desapareceu de todo, e eu estou aqui escrevendo nestas teclas sem me dar conta de que também sumi do mapa e sou apenas um fantasma do Segundo Reinado, que monopolizava o espaço infinito de um Brasil sem desenvolvimento, quando o único veículo era o cavalinho maneiro.
(11) Já estava conformado com a etiqueta social de fantasma, quando leio que a Associação de Pedestres de São Paulo é constituída de arquitetos, engenheiros, economistas, pessoas indubitavelmente vivas e atuantes na vida brasileira de hoje, e que a futura entidade carioca vem sendo organizada por um sociólogo. Então, nem tudo está perdido, não sou o “perdedor” que supunha ser, e devo admitir que ainda existem pedestres, por sinal qualificados, e dispostos a defender seus direitos, de maneira organizada e eficiente.
(12) Fora de brincadeira: é criar e tocar pra frente, com ânimo e perseverança. Assim como as associações de moradores de bairro vão conseguindo formar uma consciência comunitária, sensibilizando as autoridades, pois se trata de uma força ascendente, capaz de exercer pressão e comprovar a eficácia do apelo coletivo, uma associação de pedestres, formando em comunhão de vistas com aquelas, cuidará daquilo que interessa a todo o complexo urbano e pede tratamento especial.
(13) Vamos trabalhar pela afirmação (ou reafirmação) da existência do pedestre, a mais antiga qualificação humana do mundo. Da existência e dos direitos que lhe são próprios, tão simples, tão naturais, e que se condensam num só: o direito de andar, de ir e vir, previsto em todas as constituições… O mais humilde e o mais desprezado de todos os direitos do homem. Com licença: queremos passar.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Direito de ir e vir . Disponível em: http://www.pedestre.org.br/downloads/Cronica%20do%20Drummond%
20de%20Andrade.pdf. Acesso: 17 jun. de 2017 adaptado.A compreensão de textos depende da interpretação que fazemos dos vocábulos neles contidos. Às vezes, quando não identificamos o sentido de uma palavra, somos capazes de interpretá-la recorrendo ao contexto de uso e relacionando com sinônimos que conhecemos. Sinônimos são palavras de som e grafia diferentes, mas de significados semelhantes. Considerando que uma palavra pode estar em lugar da outra em determinado contexto, assinale a alternativa que substituiria adequadamente o termo “indubitavelmente”, presente no texto, sem provocar alteração de sentido.
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(UFRR/2017)
“Meia Pata” inicia um movimento literário criado pelo autor, Ricardo Dantas, denominado de Bioarte. A Bioarte louva os verdadeiros artistas. Os indígenas, que mesmo diante do preconceito, da dor de presenciarem suas terras sendo devastadas, seguem firme na luta pela autenticidade de seus direitos. Os extrativistas, como os seringueiros, massacrados, porém resistentes, que com sangue escorrendo das bandeiras, venceram a opressão e conquistaram uma vida digna. O sertanejo agricultor, que não desiste de rachar o solo cristalizado pela seca, e com mãos e orgulho calejado, segue em frente sem fraquejar. E por fim a Natureza, que compadecida, presencia árvores frondosas, literalmente milagres que fornecem o suporte para milhares de formas de vidas, serem ceifadas, levando para a tumba toda a rede ecológica. A Bioarte exalta a biodiversidade, a pluralidade social e principalmente as interações ecossistêmicas entre cultura e arte […]
Esse caráter regional ressaltado pelo romance incorpora questões de formação de identidade e raízes históricas de tradições na formação de um povo. A leitura reflexiva dessa obra desenvolve a capacidade de análise e interpretação de textos. Também estimula a identificação das características dos gêneros literários e da estilística. Ao levar o leitor a acompanhar a narrativa de outra pessoa, portanto a partir de outra perspectiva, valoriza a formação dos próprios critérios no leitor.
Disponível em: http://eusouderoraima.com.br/.
(Acesso em: 25/07/2016).A Semântica, ramo da Linguística que estuda a significação das palavras, aponta para questões importantes referentes ao estudo da linguagem, tais como: a sinonímia, a antonímia, a homonímia e a polissemia. Os adjetivos destacados no texto, guardados os mesmos sentidos, podem ser substituídos, respectivamente, por seus sinônimos, EXCETO:
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(IFGO/2016)
Português no xilindró – cartaz mal escrito vira caso de polícia na Paraíba
Luiz Costa Pereira Júnior
Tropeços de português voltaram a ser caso de polícia no Brasil. Desta vez, a falta de clareza feriu a Lei de Defesa do Consumidor na Paraíba.
No centro de Guarabira, no agreste paraibano, um cartaz na fachada da loja Eletro Shopping Guarabira fez uma proposta irrecusável em Janeiro:
“Oferta imperdível. Chip Vivo. R$1 com aparelho”.
Era 22 de janeiro e o professor Aurélio Damião, de 38 anos, não titubeou. Fotografou a oferta, de manhãzinha, ao ir para o trabalho, e, no fim do batente, entrou na loja e desembolsou os R$4 que tinha e pediu ao vendedor quatro celulares. “Me veja os aparelhos de R$1 da promoção”, disse.
O vendedor espantou-se. Explicou que o cartaz significava que os chips é que sairiam por R$1 caso o cliente comprasse um celular pelo preço de mercado. Quem redigiu o cartaz o fez de qualquer jeito, admitiu o atendente. Ocorrera, na verdade, um mero erro de português. O professor chamou a polícia. E enquanto esperavam, ali no balcão, Aurélio foi alvo de pilhérias e da pressão dos lojistas para demovê-lo da ideia. Quando enfim a PM chegou, Aurélio sustentou sua denúncia. E todo mundo foi parar na delegacia. Só no 4º. Distrito Policial veio o acordo: Damião aceitou um vale de R$100 para comprar um celular com chip. Ele escolheu um aparelho com dois chips e câmera.
Professor de história, filosofia e sociologia, Aurélio não é um ingênuo. Percebeu de cara que se tratava de um erro de clareza, mas se disse farto de ver esse tipo de coisa no comércio local. Por falta de formação escolar, por pressa ou esquecimento, escritas capciosas ou enganosas podem induzir o consumidor a erro e espera que seu caso vire uma lição para o comércio local.
O professor estava amparado no artigo 35 da Lei 8.078/90, o Código de Defesa do Consumidor, segundo qual o consumidor pode exigir o cumprimento dos termos da oferta e, caso queira, aceitar outro bem ou serviço correspondente. Se foi ludibriado, pode exigir a rescisão do contrato e a restituição do valor que pagou.
Revista Língua Portuguesa.
Ano 9, n. 116, Junho de 2015, p. 14.Observe os seguintes termos retirados do texto: “titubeou”, “pilhérias” e “capciosas”. Assinale a alternativa que apresenta sinônimos que podem substituir as referidas palavras sem lhes alterar o sentido:
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(UECE/2016)
O texto é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.
1 O meu amigo Rodrigo Melo Franco de 2 Andrade é autor do conto “Quando minha avó 3 morreu”. Sei por ele que é uma história 4 autobiográfica. Aí Rodrigo confessa ter passado, 5 aos 11 anos, por fase da vida em que se sentia 6 profundamente corrupto. Violava as promessas 7 feitas de noite a Nossa Senhora; mentia 8 desabridamente; faltava às aulas para tomar 9 banho no rio e pescar na Barroca com 10 companheiros vadios; furtava pratinhas de dois 11 mil-réis… Ai! de mim que mais cedo que o 12 amigo também abracei a senda do crime e 13 enveredei pela do furto… Amante das artes 14 plásticas desde cedo, educado no culto do belo, 15 eu não pude me conter. Eram duas coleções de 16 postais pertencentes a minha prima Maria Luísa 17 Palleta. Numa, toda a vida de Paulo e Virgínia – 18 do idílio infantil ao navio desmantelado na 19 procela. Pobre Virgínia, dos cabelos 20 esvoaçantes! Noutra, a de Joana d’Arc, desde os 21 tempos de pastora e das vozes ao da morte. 22 Pobre Joana dos cabelos em chama! Não resisti. 23 Furtei, escondi e depois de longos êxtases, com24 medo, joguei tudo fora. Terceiro roubo, terceira 25 coleção de postais – a que um carcamano, 26 chamado Adriano Merlo, escrevia a uma de 27 minhas tias. Os cartões eram fabulosos. Novas 28 contemplações solitárias e piquei tudo de latrina 29 abaixo. Mas o mais grave foi o roubo de uma 30 nota de cinco mil-réis, do patrimônio da própria 31 Inhá Luísa. De posse dessa fortuna nababesca, 32 comprei um livro e uma lâmpada elétrica de 33 tamanho desmedido. Fui para o parque Halfeld 34 com o butim de minha pirataria. Joguei o troco 35 num bueiro. Como ainda não soubesse ler, 36 rasguei o livro e atirei seus restos em um 37 tanque. A lâmpada, enorme, esfregada, não fez 38 aparecer nenhum gênio. Fui me desfazer de 39 mais esse cadáver na escada da Igreja de São 40 Sebastião. Lá a estourei, tendo a impressão de 41 ouvir os trovões e o morro do Imperador 42 desabando nas minhas costas. Depois dessa 43 série de atos gratuitos e delitos inúteis, voltei 44 para casa. Raskólnikov. O mais estranho é que 45 houve crime, e não castigo. Crime perfeito. 46 Ninguém desconfiou. Minha avó não deu por 47 falta de sua cédula. Eu fiquei por conta das 48 Fúrias de um remorso, que me perseguiu toda a 49 infância, veio comigo pela vida afora, com a 50 terrível impressão de que eu poderia reincidir 51 porque vocês sabem, cesteiro que faz um 52 cesto… Só me tranquilizei anos depois, já 53 médico, quando li num livro de Psicologia que só 54 se deve considerar roubo o que a criança faz 55 com proveito e dolo. O furto inútil é fisiológico e 56 psicologicamente normal. Graças a Deus! Fiquei 57 absolvido do meu ato gratuito…
(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)
Sinônimo é um vocábulo que, em determinado texto, apresenta significado semelhante ao de outro e que pode, em alguns contextos, ser usado no lugar desse outro sem alterar o sentido da sentença. Hiperônimo é um vocábulo ou um sintagma de sentido mais genérico em relação a outro. Ele abarca vocábulos de sentidos menos genéricos ou mais específicos. Hipônimo é um vocábulo menos geral ou mais específico, cujo sentido é abarcado pelo sentido do hiperônimo. Considere a ordem em que foram distribuídos os vocábulos do excerto transcrito a seguir e assinale a opção correta: “abracei a senda do crime e enveredei pela do furto…” (Refs. 12-13).
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(FUVEST SP/2015)
E Jerônimo via e escutava, sentindo ir-se-lhe toda a alma pelos olhos enamorados.
Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que se não torce a nenhuma outra planta; era o veneno e era o açúcar gostoso; era o sapoti mais doce que o mel e era a castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo em torno do corpo dele, assanhando-lhe os desejos, acordando-lhe as fibras embambecidas pela saudade da terra, picando-lhe as artérias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha daquele amor setentrional, uma nota daquela música feita de gemidos de prazer, uma larva daquela nuvem de cantáridas que zumbiam em torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescência afrodisíaca.
Aluísio Azevedo, O cortiço.
O conceito de hiperônimo (vocábulo de sentido mais genérico em relação a outro) aplica-se à palavra “planta” em relação a “palmeira”, “trevos”, “baunilha” etc., todas presentes no texto. Tendo em vista a relação que estabelece com outras palavras do texto, constitui também um hiperônimo a palavra
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(UNIMONTES MG/2008)
Lembrança e esquecimento
DULCE CRITELLI
1“Como é antigo o passado recente!” Gostaria que a frase fosse minha, mas ela é de Nelson Rodrigues numa crônica de “A Menina sem Estrela”.
Também fico perplexa com esse fenômeno rápido e turbulento que é o tempo da vida. Não são poucas as vezes em que me volto para algum acontecimento acreditando que ele ainda é atual e descubro 5que ele faz parte do passado para outros.
Um exemplo é quando, em sala de aula, refiro-me a eventos que se passaram nos anos 70 e meus alunos me olham como se eu falasse da Idade Média… E eu nem contei para eles que andei de bonde!
A distância entre nós não é apenas uma questão de gerações. Eles nasceram em um mundo já transformado pela tecnologia e pela informática. Uma transformação que começou nos anos 50 e que não 10nos trouxe somente mais eletrodomésticos e aparelhos digitais. Ela instalou uma transformação radical do nosso modo de vida.
Mudou o mundo e mudou o jeito de viver. Mudou o jeito de namorar, de vestir, de procurar emprego, de andar na rua e de se locomover pela cidade.
Mudou o corpo. Mudou o jeito de escrever, de estudar, de morar e de se divertir. Mudou o valor da 15vida, do dinheiro e das pessoas…
Outros tempos. E, quando um jeito de viver muda, ele não tem volta. Não se pode ter a experiência dele nunca mais. Por isso, meus alunos e eu só podemos compartilhar o tempo atual. Não podemos compartilhar um tempo que, para eles, é passado, mas, para mim, ainda é presente.
Os fatos de 30 anos atrás não são passado na minha vida. Para mim, meu passado não passou e 20minha história não envelhece. Minha memória pode alcançar os acontecimentos que vivi a qualquer momento, e posso revivê-los como se ocorressem agora. Mas, se eu os narrar, quem me ouve não pode, como eu, vivenciá-los. Por isso, para meus alunos, são contos o que para mim é vida.
Mas é assim que corre o rio da vida dos homens, transformando em palavras o que hoje é ação. Se não forem narrados, os acontecimentos e os nossos feitos passam sem deixar rastros.
25Faladas ou escritas, são as palavras que salvam o já vivido e o conservam entre nós. Salvam os feitos e os acontecimentos da sua total desintegração no esquecimento.
A memória do já vivido e a sua narração numa história é o que possibilita a construção da História e das nossas histórias pessoais. Só os feitos e os acontecimentos narrados em histórias são capazes de salvaguardar nossa existência e nossa identidade.
30Só conservados pela lembrança é que os feitos e os acontecimentos podem entrar no tempo e fazer parte de um passado. Recente ou antigo.
Folha de São Paulo – 20/3/08
Os substantivos usados para dar título ao texto são
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UFTM MG/2008)
Eu vou te deletar do meu orkut
Sei que os anos vão passando e eu amando mais você
E dedicando sempre um amor sem fim
Bons momentos de paixão e de felicidade
E eu sempre acreditei que o seu amor era verdade
Você sempre jurou a mim eterno amor
E um dia casaria comigo e seria feliz
Mas você mentiu e vi que estava errado
Um dia vi você sair com um ex-namorado
Eu vou te deletar, te excluir do meu orkut
Eu vou te bloquear no MSN
Não me mande mais scraps, nem e-mail, power-point
Me exclua também e adicione ele
(www.youtube.com/watch?v=XFWHXm6WZhI&eurl)
Conforme os sentidos do texto, é correto afirmar que
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(UFOP MG/2008)
Dentro do politicovil
André Petry
Tudo já indicava que estamos cada vez mais distantes da política e mais próximos da politicalha, mas a tragédia de Congonhas jogou uma luz intensa sobre essa deformação nacional. A politiquice pós-tragédia dividiu Brasília em dois bandos. Os politiqueiros do governo torcem para que a principal explicação do desastre seja um defeito no avião ou erro do piloto, aliviando a barra governista. Os politiquetes da oposição fazem figa para que a pista de Congonhas seja a grande culpada, o que compromete o governo. Como as investigações iniciais sugerem que o problema principal ocorreu na cabine do avião, e não na pista do aeroporto, politiquinhos governistas talvez se sintam autorizados a voltar a brincar de top, top, top.
Essa versão amesquinhada da política não é exclusividade brasileira, mas nas democracias mais maduras os politicastros ao menos se empenham em esconder seus impulsos. Aqui, as coisas estão mais debochadas. É impressionante a incapacidade dos nossos politicantes de fazer a política grande, nobre, a política que, apesar de todas as divergências, leva em conta que, afinal, vivemos todos juntos. Mas nossos politicóides são indiferentes a esse projeto de bem comum. Vulgarizam-se tanto que se apartaram do sentimento brasileiro médio, que se espantou de verdade, se chocou de verdade com o avião explodindo, se solidarizou de verdade com o drama das famílias. O senhor Marco Aurélio “Top, Top, Top” Garcia é exemplo dessa alienação. Filmado, como ele diz, de “forma clandestina”, Garcia mostrou preocupar-se menos com a comoção nacional e mais com o impacto eleitoral da tragédia. Coisa de politiquilho.
Com o mesmo alheamento, o presidente Lula sumiu por três dias depois do maior acidente aéreo do país, tal como fazem os oposicionistas na hora em que são postos à prova. José Serra desapareceu quando o PCC colocou São Paulo de joelhos. Agora, como Congonhas não é obra sua, Serra aparece em Congonhas. E Lula, como Congonhas é obra sua, some de Congonhas, some de Porto Alegre e cancela visitas a toda região Sul do país, exatamente para onde deveria viajar se vencesse a covardia da politicagem, se deixasse de fazer politicócoras.
Com politicalhões assim, corremos o risco de ficar numa situação algo parecida com a condição a que o nazismo relegou suas vítimas, conforme a formulação de Hannah Arendt: não eram considerados seres humanos, apenas futuros cadáveres.
Basta de politicoveiros. Precisamos de políticos.
In: Revista Veja. Edição 2019, 1º de agosto de 2007, p. 86.
Leia o trecho abaixo.
Os politiqueiros do governo torcem para que a principal explicação do desastre seja um defeito no avião ou erro do piloto, aliviando a barra governista. Os politiquetes da oposição fazem figa para que a pista de Congonhas seja a grande culpada, o que compromete o governo.
Os termos em destaque no trecho acima são:
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