Você sabe como utilizar vozes verbais corretamente em um texto? Descubra com o simulado de Português do Curso Enem Gratuito! São 10 questões para você treinar para o Enem e vestibulares!
Os exercícios sobre vozes verbais são bastante comuns em testes de português no geral. O domínio do assunto vai lhe ajudar muito no Enem, então assista à nossa aula em vídeo:
Parabéns! Agora é só ir pra cima do simulado e testar tudo que você aprendeu.
Vozes verbais – Simulado de Português
Sumário do Quiz
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(ESPM SP/2019)
Aborto, porte de armas e o presidente Donald Trump foram alguns dos assuntos que dominaram a primeira audiência de confirmação do juiz conservador Brett Kavanaugh para a Suprema Corte dos Estados Unidos, realizada em meio a protestos de ativistas e tentativas de adiamento do processo por parte de democratas.
Kavanaugh passará por mais dois dias de sabatina, na quarta e na quinta, e testemunhas contra e a favor do juiz devem ser ouvidas na sexta.
(Folha de S.Paulo,
04/09/2018)Assinale a afirmação correta sobre o trecho: “… testemunhas contra e a favor do juiz devem ser ouvidas na sexta…” A frase está:
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(UNESP SP/2018)
Leia o trecho do livro Bem-vindo ao deserto do real!, de Slavoj Žižek.
Numa antiga anedota que circulava na hoje falecida República Democrática Alemã, um operário alemão consegue um emprego na Sibéria; sabendo que toda correspondência será lida pelos censores, ele combina com os amigos: “Vamos combinar um código: se uma carta estiver escrita em tinta azul, o que ela diz é verdade; se estiver escrita em tinta vermelha, tudo é mentira.” Um mês depois, os amigos recebem uma carta escrita em tinta azul: “Tudo aqui é maravilhoso: as lojas vivem cheias, a comida é abundante, os apartamentos são grandes e bem aquecidos, os cinemas exibem filmes do Ocidente, há muitas garotas, sempre prontas para um programa – o único senão é que não se consegue encontrar tinta vermelha.” Neste caso, a estrutura é mais refinada do que indicam as aparências: apesar de não ter como usar o código combinado para indicar que tudo o que está dito é mentira, mesmo assim ele consegue passar a mensagem. Como? Pela introdução da referência ao código, como um de seus elementos, na própria mensagem codificada.
(Bem-vindo ao deserto
do real!, 2003.)“Um mês depois, os amigos recebem uma carta escrita em tinta azul […].”
Assinale a alternativa que expressa, na voz passiva, o conteúdo dessa oração.
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(FAMEMA SP/2018)
Em 2010, cientistas realizaram um experimento especialmente tocante com ratos. Eles trancaram um rato numa gaiola minúscula, colocaram-na dentro de um compartimento maior e deixaram que outro rato vagasse livremente por esse compartimento. O rato engaiolado demonstrou sinais de estresse, o que fez com que o rato solto também demonstrasse sinais de ansiedade e estresse. Na maioria dos casos, o rato solto tentava ajudar seu companheiro aprisionado e, depois de várias tentativas, conseguia abrir a gaiola e libertar o prisioneiro. Os pesquisadores repetiram o experimento, dessa vez pondo um chocolate no compartimento. O rato livre tinha de escolher entre libertar o prisioneiro e ficar com o chocolate só para ele. Muitos ratos preferiram primeiro soltar o companheiro e dividir o chocolate (embora uns poucos tenham mostrado mais egoísmo, provando com isso que alguns ratos são mais maldosos que outros).
Os céticos descartaram essas conclusões, alegando que o rato livre liberta o prisioneiro não por ser movido por empatia, mas simplesmente para parar com os incomodativos sinais de estresse apresentados pelo companheiro. Os ratos seriam motivados pelas sensações desagradáveis que sentem e não buscam nada além de exterminá-las. Pode ser. Mas poderíamos dizer o mesmo sobre nós, humanos. Quando dou dinheiro a um mendigo, estou reagindo às sensações desagradáveis que sua visão provoca em mim? Realmente me importo com ele, ou só quero me sentir melhor?
Na essência, nós humanos não somos diferentes de ratos, golfinhos ou chimpanzés. Como eles, tampouco temos alma. Como nós, eles também têm consciência e um complexo mundo de sensações e emoções. É claro que todo animal tem traços e talentos exclusivos. Os humanos têm suas aptidões especiais. Não deveríamos humanizar os animais desnecessariamente, imaginando que são apenas uma versão mais peluda de nós mesmos. Isso não só configura uma ciência ruim, como igualmente nos impede de compreender e valorizar outros animais em seus próprios termos.
(Homo Deus, 2016.)
“Os ratos seriam motivados pelas sensações desagradáveis que sentem” (2º parágrafo)
Assinale a alternativa que expressa, na voz ativa, o conteúdo dessa oração.
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(UEFS BA/2018)
Leia o trecho de um artigo do livro O mundo assombrado pelos demônios, do astrônomo e divulgador científico Carl Sagan (1934-1996).
Nós criamos uma civilização global em que os elementos mais cruciais – o transporte, as comunicações e todas as outras indústrias, a agricultura, a medicina, a educação, o entretenimento, a proteção ao meio ambiente e até a importante instituição democrática do voto – dependem profundamente da ciência e da tecnologia. Também criamos uma ordem em que quase ninguém compreende a ciência e a tecnologia. É uma receita para o desastre.
A candle in the dark é o título de um livro corajoso, baseado em grande parte na Bíblia, escrito por Thomas Ady e publicado em Londres em 1656, que ataca a caça às bruxas, então na ordem do dia, tachando-a de fraude “para enganar o povo”. Qualquer doença ou tempestade, qualquer coisa fora do comum, era atribuída à bruxaria. As bruxas devem existir, escreveu Ady, citando a argumentação dos “negociantes de bruxas”, “do contrário como é que essas coisas existem ou vêm a acontecer?”. Durante grande parte de nossa história tínhamos tanto medo do mundo exterior, com seus perigos imprevisíveis, que aceitávamos de bom grado qualquer coisa que prometesse suavizar ou atenuar o terror por meio de explicações. A ciência é uma tentativa, em grande parte bem-sucedida, de compreender o mundo, de controlar as coisas, de ter domínio sobre nós mesmos, de seguir um rumo seguro. A microbiologia e a meteorologia explicam hoje o que, há alguns séculos, era considerado causa suficiente para queimar mulheres na fogueira.
(O mundo assombrado pelos
demônios, 2006. Adaptado.)“A microbiologia e a meteorologia explicam hoje o que, há alguns séculos, era considerado causa suficiente para queimar mulheres na fogueira.” (2o parágrafo)
Na voz passiva, o trecho transcrito assume a seguinte redação:
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(UEFS BA/2018)
Leia o texto de Georges Jean.
A história do antigo Egito teria ficado, sem dúvida, em grande parte desconhecida ou obscura, se Champollion e os egiptólogos não tivessem penetrado no segredo da escrita “hieroglífica” que recobre os inumeráveis monumentos do vale e do delta do Nilo.
Esta escrita, ao contrário da cuneiforme – austera, geométrica, abstrata –, é fascinante, poética e realmente viva. Porque é feita de desenhos admiravelmente estilizados: cabeças humanas, pássaros, animais diversos, plantas e flores.
Sumérios e egípcios habitavam a mesma região do mundo e suas civilizações apresentavam muitos pontos em comum. Por essa razão, os pesquisadores ainda se interrogam sobre eventuais equivalências entre os pictogramas de uns e os hieróglifos de outros. Contudo, por enquanto, ainda se está no terreno das hipóteses e a pesquisa está longe de ser concluída.
Segundo os antigos egípcios, foi o próprio deus Thot quem teria criado a escrita, dando-a depois aos homens. A palavra “hieróglifo”, que designa os caracteres da escrita egípcia, significa, de fato, “escrita dos deuses” (do grego hieros, “sagrado”, e gluphein, “gravar”).
Os primeiros documentos contendo inscrições em hieróglifos remontam ao terceiro milênio a.C.; porém, parece que a escrita surgiu antes. Em todo caso, não sofreu nenhuma transformação notável até aproximadamente 390 d.C., nem mesmo quando o Egito estava sob o domínio romano. Simplesmente, o número de símbolos cresceu, passando de setecentos a cinco mil, no momento da ocupação romana.
(A escrita: memória dos
homens, 2008. Adaptado.)“Sumérios e egípcios habitavam a mesma região” (3º parágrafo)
Passada à voz passiva e mantido o sentido original, a oração transforma-se em:
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(FEI SP/2008)
Leia com atenção um fragmento do poema extraído do livro A Rosa do Povo, de Carlos Drummond de Andrade, e responda às questões.
A Flor e a Náusea
1.Preso à minha classe e a algumas roupas,
Vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjôo?
5.Posso, sem armas, revoltar-me?
6.Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
O tempo pobre, o poeta pobre
10.fundem-se no mesmo impasse.
11.Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
14.As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.
15.(…)
Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
21.garanto que uma flor nasceu.
22.Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
25.É feia. Mas é realmente uma flor.
26.Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
30.É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.
Reconhece-se em “Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde” (verso 26):
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(UFAM/2007)
Assinale a opção em que há voz reflexiva recíproca:
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(FAMEMA SP/2017)
Leia o texto de Claudia Wallin.
Vossas excelências, ilustríssimos senhores e senhoras, trago notícias urgentes de um reino distante. É mister vos alertar, Vossas Excelências, que nesta estranha terra os habitantes criaram um país onde os mui digníssimos e respeitáveis representantes do povo são tratados, imaginem Vossas Senhorias, como o próprio povo. Insânia! Dirão que as histórias que aqui relato são meras alucinações de contos de fada, pois há neste rico reino, que chamam de Suécia, rei, rainha e princesas. Mas não se iludam! Os habitantes desta terra já tiraram todos os poderes do rei, em nome de uma democracia que proclama uma tal igualdade entre todos, e o que digo são coisas que tenho visto com os olhos que esta mesma terra um dia há de comer.
Nestas longínquas comarcas, os mui distintos parlamentares, ministros e prefeitos viajam de trem ou de ônibus para o trabalho, em sua labuta para adoçar as mazelas do povo. De ônibus, Eminências! E muitos castelos há pelos quatro cantos deste próspero reino, mas aos egrégios representantes do povo é oferecido abrigo apenas em pífias habitações de um cômodo, indignas dos ilustríssimos defensores dos direitos dos cidadãos e da democracia.
Este reino está cercado por outros ricos reinos, numa península chamada Escandinávia, onde também há príncipes e reis, e onde os representantes do povo vivem como sobrevive um súdito qualquer. E isto eu também vi, com os olhos que esta terra há de comer: em um dos povos vizinhos, conhecido como o reino dos noruegueses, os nobres representantes do povo chegam a almoçar sanduíches que trazem de casa, e que tiram dos bolsos dos paletós quando a fome aperta.
É preciso cautela, Vossas Excelências. Deste reino, que chamam de Suécia ainda pouco se ouve falar. Mas as notícias sobre o igualitário reino dos suecos se espalham.
Estocolmo, 6 de janeiro de 2013.
(Um país sem excelências e mordomias, 2014. Adaptado.)“Os habitantes desta terra já tiraram todos os poderes do rei”.
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UNESP SP/2017)
Leia o excerto do livro Violência urbana, de Paulo Sérgio Pinheiro e Guilherme Assis de Almeida.
De dia, ande na rua com cuidado, olhos bem abertos. Evite falar com estranhos. À noite, não saia para caminhar, principalmente se estiver sozinho e seu bairro for deserto. Quando estacionar, tranque bem as portas do carro […]. De madrugada, não pare em sinal vermelho. Se for assaltado, não reaja – entregue tudo.
É provável que você já esteja exausto de ler e ouvir várias dessas recomendações. Faz tempo que a ideia de integrar uma comunidade e sentir-se confiante e seguro por ser parte de um coletivo deixou de ser um sentimento comum aos habitantes das grandes cidades brasileiras. As noções de segurança e de vida comunitária foram substituídas pelo sentimento de insegurança e pelo isolamento que o medo impõe. O outro deixa de ser visto como parceiro ou parceira em potencial; o desconhecido é encarado como ameaça. O sentimento de insegurança transforma e desfigura a vida em nossas cidades. De lugares de encontro, troca, comunidade, participação coletiva, as moradias e os espaços públicos transformam- se em palco do horror, do pânico e do medo.
A violência urbana subverte e desvirtua a função das cidades, drena recursos públicos já escassos, ceifa vidas – especialmente as dos jovens e dos mais pobres –, dilacera famílias, modificando nossas existências dramaticamente para pior. De potenciais cidadãos, passamos a ser consumidores do medo. O que fazer diante desse quadro de insegurança e pânico, denunciado diariamente pelos jornais e alardeado pela mídia eletrônica? Qual tarefa impõe-se aos cidadãos, na democracia e no Estado de direito?
(Violência urbana, 2003.)
O trecho “As noções de segurança e de vida comunitária foram substituídas pelo sentimento de insegurança e pelo isolamento que o medo impõe.” (2º parágrafo) foi construído na voz passiva. Ao se adaptar tal trecho para a voz ativa, a locução verbal “foram substituídas” assume a seguinte forma:
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(UEFS BA/2017)
Leia o poema “Vila Rica”, de Olavo Bilac.
Vila Rica
O ouro fulvo1 do ocaso as velhas casas cobre;
Sangram, em laivos2 de ouro, as minas, que a ambição
Na torturada entranha abriu da terra nobre:
E cada cicatriz brilha como um brasão.
O ângelus3 plange4 ao longe em doloroso dobre,
O último ouro do sol morre na cerração.
E, austero, amortalhando a urbe gloriosa e pobre,
O crepúsculo cai como uma extrema-unção.
Agora, para além do cerro5, o céu parece
Feito de um ouro ancião que o tempo enegreceu…
A neblina, roçando o chão, cicia6, em prece,
Como uma procissão espectral que se move…
Dobra o sino… Soluça um verso de Dirceu…
Sobre a triste Ouro Preto o ouro dos astros chove.
(Melhores poemas, 2000.)
1 fulvo: amarelo-ouro.
2 laivo: desenho sinuoso na madeira ou na pedra; veio.
3 ângelus: toque do sino que anuncia a ave-maria.
4 planger: soar.
5 cerro: pequena elevação; colina.
6 ciciar: sussurrar.
“O ouro fulvo do ocaso as velhas casas cobre” (1ª estrofe).
Assinale a alternativa que expressa, na voz passiva, o conteúdo dessa oração.
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