Teste o que sabe sobre advérbios modificadores e circunstanciadores com nosso simulado de Português! São 10 questões para você praticar e chegar preparado no Enem!
A aula em vídeo da professora Mercedes sobre advérbios vai lhe ajudar a se preparar melhor antes do simulado de português neste post. Confira:
Isso aí! Agora sua memória está mais fresca para encarar os exercícios. Só fazer a prova com atenção e o resultado vem!
Advérbios modificadores e circunstanciadores – Simulado de Português
Sumário do Quiz
0 de 10 questões completadas
Perguntas:
- 1
- 2
- 3
- 4
- 5
- 6
- 7
- 8
- 9
- 10
Information
.
Você já fez este questionário anteriormente. Portanto, não pode fazê-lo novamente.
Quiz is loading...
You must sign in or sign up to start the quiz.
Para iniciar este questionário, você precisa terminar, antes, este questionário:
Resultados
0 de 10 perguntas respondidas corretamente
Seu tempo:
Acabou o tempo
Você conseguiu 0 de 0 pontos possíveis (0)
Pontuação média |
|
Sua pontuação |
|
Categorias
- Sem categoria 0%
- 1
- 2
- 3
- 4
- 5
- 6
- 7
- 8
- 9
- 10
- Respondido
- Revisão
-
Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(Uni-FaceF SP/2017)
O futuro da medicina
O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e geek 1 Eric Topol, autor de The Patient Will See You Now (“O paciente vai vê-lo agora”), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.
Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.
Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.
Tudo isso, aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica.
Concordo com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, The Patient… é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.
(Hélio Schwartsman, http://www.folha.uol.com.br, 17.01.2016. Adaptado.)
1 geek: gíria inglesa para se referir a pessoas que são muito fãs de tecnologia.
Considere o trecho inicial do texto.
O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui.
Em suas duas ocorrências no excerto, o termo “aqui” exprime circunstância de
CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
IncorretoResposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre as funções dos advérbios como modificadores e circunstanciadores para acertar na hora da prova!
-
Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(UECE/2017)
GRITO
Quadro que fundou o expressionismo nasceu de um ataque de pânico.
01 Edvard Munch nasceu em 1863, mesmo 02 ano em que O piquenique no bosque, de 03 Édouard Manet, era exposto no Salão dos 04 Rejeitados, chamando a atenção para um 05 movimento que nem nome tinha ainda. Era o 06 impressionismo, superando séculos de pintura 07 acadêmica. Os impressionistas deixaram o 08 realismo para a fotografia e se focaram no que 09 ela não podia mostrar: as sensações, a parte 10 subjetiva do que se vê.
11 Crescendo durante essa revolução, Munch 12 – que, aliás, também seria fotógrafo – achava a 13 linguagem dos impressionistas superficial e 14 científica, discreta demais para expressar o que 15 sentia. E ele sentia: Munch tinha uma história 16 familiar trágica: perdeu a mãe e uma irmã na 17 infância, teve outra irmã que passou a vida em 18 asilos psiquiátricos. Tornou-se artista sob forte 19 oposição do pai, que morreria quando Munch 20 tinha 25 anos e o deixaria na pobreza. O artista 21 sempre viveu na boemia, entre bebedeiras, 22 brigas e romances passageiros, tornando-se 23 amigo do filósofo niilista Hans Jæger, que 24 acreditava que o suicídio era a forma máxima 25 da libertação.
26 Fruto de suas obsessões, O Grito não foi 27 seu primeiro quadro, mas o que o tornaria 28 célebre. A inspiração veio do que parece ter 29 sido um ataque de pânico, que ele escreveu em 30 seu diário, pouco mais de um ano antes do 31 quadro: “Estava andando por um caminho com 32 dois amigos – o sol estava se pondo – quando, 33 de repente, o sol tornou-se vermelho como 34 o sangue. Eu parei, sentindo-me exausto, e me 35 encostei na cerca – havia sangue e línguas de 36 fogo sobre o fiorde negro e a cidade. Meus 37 amigos continuaram andando, e eu fiquei lá, 38 tremendo de ansiedade – e senti um grito 39 infinito atravessando a natureza”.
40 Ali nasceria um novo movimento artístico. 41O Grito seria a pedra fundadora do 42 expressionismo, a principal vanguarda alemã 43 dos anos 1910 aos 1930.
(Aventuras na História)
Sobre o advérbio Ali (Ref. 40), é correto afirmar que indica
CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
IncorretoResposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre as funções dos advérbios como modificadores e circunstanciadores para acertar na hora da prova!
-
Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(UNESP SP/2016)
Memória e tecnologia
Estava em um aeroporto quando testemunhei uma cena que me fez pensar bastante. Um garoto de mais ou menos 10 anos andava para lá e para cá muito aflito, sem saber para onde ir, e estava quase caindo no choro. Fui em sua direção para tentar ajudar, mas um casal chegou antes e pude ouvir a conversa deles.
O garoto estava no aeroporto com a família de um amigo porque eles iriam viajar para uma praia. Ele havia saído de onde estava para comprar um lanche e não conseguiu mais encontrar o grupo.
E aí vem a parte mais interessante para refletirmos. O casal aquietou o garoto e disse que bastava o menino informar o número do telefone que eles ligariam para o amigo. O garoto, que tinha um celular e o deixara com o colega, não sabia de memória nenhum número, nem o seu. “Está tudo no meu celular”, justificou.
Claro que, com a ajuda do casal, não foi difícil o garoto se reunir com o seu grupo. O fato, porém, me deu o que pensar. Imediatamente me lembrei de que, quando criança, meus pais me fizeram decorar a seguinte frase: “Meu nome é Rosely Sayão, eu moro na Rua Jaceguai, 462, São Paulo, Capital”. Eles achavam São Paulo uma cidade em que uma criança se perderia com muita facilidade e, cuidadosos, tentaram garantir que eu tivesse informações para que, caso me perdesse, tivesse condições mínimas para encontrá-los.
Hoje, com tantos recursos tecnológicos, delegamos a esses aparelhos maravilhosos muito do serviço que fazíamos antes da existência deles.
Quantas coisas deixamos de ensinar às crianças porque a tecnologia resolve isso por nós. Não mais ensinamos a elas, por exemplo, que é muito perigoso abrirem a porta do carro em movimento, porque elas estão protegidas pelas travas; não as alertamos para os riscos de uma queda de local alto, porque estão protegidas pelas grades, e assim por diante. Não ensinamos mais as crianças a memorizar números de telefones, porque os aparelhos têm cada vez mais memória, justamente para guardar o que antes era responsabilidade da memória humana.
Mas, quando deixamos a cargo do funcionamento dos aparelhos essas e outras tarefas, não consideramos que a vida é feita de falhas – humanas e mecânicas – de inesperados, de acontecimentos inusitados. E, que nesses momentos, o que conta é o conhecimento que a pessoa guardou consigo.
Em educação, os detalhes são importantes. Por isso é necessário ajudar os mais novos a perceber a importância da memorização de informações que a família considera essenciais e do autocuidado, que inclui as noções de risco e de autoproteção. Afinal, aparelhos falham.
(Rosely Sayão. Folha de S. Paulo, 04.02.2014. Adaptado)
Assinale a alternativa em que as expressões em destaque apresentam circunstância adverbial de intensidade.
CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
IncorretoResposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre as funções dos advérbios como modificadores e circunstanciadores para acertar na hora da prova!
-
Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(IFMT/2016)
MADRIGAL
Meu amor é simples, Dora,
Como a água e o pão.
Como o céu refletido
Nas pupilas de um cão.
(PAES, José Paulo.
Melhores poemas: José Paes. Seleção de Davi Arrigucci Jr.
São Paulo: Global, 2003. In: ABAURRE, Maria Luiza M. Português: contexto,
interlocução e sentido – 2. ed. São Paulo: Moderna, 2013).Sobre os recursos gramaticais usados no texto, é INCORRETO afirmar.
CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
IncorretoResposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre as funções dos advérbios como modificadores e circunstanciadores para acertar na hora da prova!
-
Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública/2014)
O telefone celular
1 Nos aeroportos, fico contemplando o espetáculo, 2 todo mundo falando no celular. Penso: Quantas coisas 3 importantes estão acontecendo, inadiáveis! Ah! Como 4 se sentem felizes, as pessoas, quando seu telefone 5 celular toca. O toque de um celular anuncia para 6 todos o quão importante ele é. Eu, com frequência, 7 faço palestras. E já é norma esperada que, no meio 8 da minha fala, um telefone celular toque. A princípio, 9 eu ficava indignado, mas não dizia nada.
10 Acho um telefone celular uma coisa útil. É 11 possível que, no futuro, eu compre um dos pequenos 12 (pequeno, mas potente!), que eu possa carregar na 13 pochete. No coldre, jamais! Morreria de vergonha! 14 Mas fico assombrado com a forma como as pessoas 15 abrem mão da sua privacidade. Talvez porque a sua 16 privacidade seja vazia, não tenha nada lá dentro. 17 Sendo vazia, elas se sentem diluir no nada. Penso, 18 18 assim, que o telefone celular é um artifício que se 19 usa para lidar com a solidão. Que horror, quando o 20 celular não toca! Ninguém está se lembrando de 21 mim! Ninguém precisa de mim! Vou sugerir aos 22 fabricantes de celulares que os aparelhos tenham 23 um marcador de chamadas. Assim, ao final do mês, 24 as pessoas poderão avaliar o quão importantes elas 25 são. “Ah! Como sou importante! Fui chamado 280 26 vezes!” Assim ficarão felizes. Os celulares podem ser, 27 assim, aparelhos para se medir, quantitativamente o 28 grau de importância de alguém. O que importa não é 29 a mensagem, aquilo que é comunicado. É o meio – 30 o fato de o celular estar sendo usado. Como dizia 31 Marshal MacLuhan: “O meio é a mensagem”. Essa é 32 a razão por que as pessoas aumentam o seu prazer 33 falando ao celular de forma a serem vistas e ouvidas. É 34 preciso que todos saibam! Nos aeroportos, elas falam 35 andando (para aumentar o público) e falando alto para 36 que os que não estão vendo ouçam. É divertido.
ALVES, Rubem. O telefone celular. Disponível em:
<http://www. polbr.med.br/ano99/celu1199.php>.
Acesso em: 20 set. 2013.Sobre o texto, é correto o que se afirma em
CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
IncorretoResposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre as funções dos advérbios como modificadores e circunstanciadores para acertar na hora da prova!
-
Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(PUC SP/2006)
Texto 1 – Poemeu
Pedem-me um Não,
Digo “Pois sim!”,
Exigem um Sim,
Digo “Pois não!”.
E, entre o Sim e o Não,
O Pois Sim o Pois não ,
Eu me mantenho
Na contramão.
(Millôr Fernandes)
Veja. São Paulo. 26 out. 2005. p. 29
Texto 2
Depois de brincar de referendo…
É hora de falar sério
Ganhe o NÃO ou ganhe o SIM, o problema do crime no Brasil vai continuar do mesmo tamanho. Durante quase um mês as autoridades submeteram o país à propaganda eleitoral de uma questão sobre a qual a opinião das pessoas, por mais bem-intencionadas, não tem o menor poder. O referendo das armas vai ser lembrado como um daqueles momentos em que um país entra em transe emocional e algumas pessoas se convencem de que basta uma torcida muito forte para que se produza um resultado positivo para a sociedade. Em finais de Copa do Mundo essa mobilização é muito apropriada. O referendo das armas no Brasil tem algo dessa ilusão coletiva de que se pode vencer um inimigo poderoso, o crime violento, apenas pela repetição de mantras e mediante sinais feitos com as mãos imitando o vôo da pomba branca da paz. Infelizmente a vida real exige mais do que boas intenções para seguir o vetor do progresso social.
Ganhe o SIM ou o NÃO na proposta de proibir a comercialização de armas, continuará intacto e movimentado o principal caminho que elas percorrem das forjas do metal até as mãos dos bandidos. Esse caminho é a corrupção policial. Se quisesse efetivamente diminuir o número de armas em circulação o governo deveria ter optado por agir silenciosa e drasticamente dentro das organizações policiais. São conhecidos os expedientes usados por policiais corruptos que deixam as armas escaparem para as mãos dos bandidos em troca de dinheiro.
O caminho mais comum é a simples venda para os bandidos de armas ilegais apreendidas em operações policiais. A apreensão não é reportada ao comando policial e, em lugar de serem encaminhadas para destruição, elas são vendidas aos bandidos. É freqüente criminosos serem soltos em troca de deixarem a arma com policiais. O mesmo vale para cidadãos pegos com armas ilegais ou sem licença para o porte. Eles são liberados pagando como pedágio a arma que portavam. Policiais corruptos também simulam o roubo, furto ou até a perda da arma oficial. Depois raspam sua numeração e a vendem. A corporação cuida de entregar–lhes uma nova, que pode vir a ter o mesmo destino. Enquanto esse tráfico não for interrompido, podem ser organizados milhares de referendos e o problema do crime continuará do mesmo tamanho.
Shelp, Diogo. São Paulo. 26 out. 2005. p. 62 Veja.
De acordo com o discurso gramatical tradicional, advérbio é palavra invariável que expressa circunstância e incide sobre verbos, adjetivos e até mesmo advérbios. No entanto, extrapolando esse discurso, sabe-se que, como modalizador, em vez de exprimir uma circunstância (tempo, lugar, intensidade etc.) relacionada a um verbo, advérbio ou adjetivo, o advérbio pode revelar estados psicológicos do enunciador. Isso se vê em:
CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
IncorretoResposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre as funções dos advérbios como modificadores e circunstanciadores para acertar na hora da prova!
-
Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(UDESC SC/2006)
1 “Ainda madrugada. Nenhuma luz na serraria. Tudo coberto pela bruma.
Procópio estacionou o caminhão junto às pilhas de tábuas e buzinou. Os homens começaram a sair dos ranchos, estremunhados, alguns sungando as calças.
Salustiano, o encarregado dos depósitos, também veio, sorridente, cumprimentando o 5amigo.
[…]
Procópio deu partida ao motor. Acenou para o amigo e meteu-se na estrada, disposto a enfrentar a jornada longa. Alguém, por certo, estava lucrando com a sua trabalheira. Ele é que não era, porém. Nem tampouco o Salustiano, simples empregado. Talvez nem o gerente, um 10mandado sem voz ativa. Mas alguém estava enricando com a exploração do pinho. Apesar da crise, alguém estava tendo os seus lucros. Bem podia ser que a baixa [no preço da madeira] tivesse sido provocada… Ele é que não entendia do assunto. Só sabia dizer que as coisas estavam péssimas, numa situação quase insustentável. O frete da madeira não dava mais nada.”
(SASSI, Guido Wilmar. Amigo velho. Porto Alegre: Movimento, Brasília: INL, 1982, p. 19-20.)
Assinale a alternativa CORRETA.
CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
IncorretoResposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre as funções dos advérbios como modificadores e circunstanciadores para acertar na hora da prova!
-
Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(Mackenzie SP/2003)
Portal do Assinante Estadão. Aqui não há visitantes, só gente de casa.
O Portal do Assinante Estadão é um lugar dedicado especialmente a você, 24 horas por dia, feito para as pessoas se sentirem em casa. Veja alguns privilégios: entrega em dois endereços, transferência temporária, interrupção de entrega, promoções exclusivas do Clube do Assinante, informações sobre o jornal. Entre sem bater, fique à vontade e acesse. Afinal, a casa é sua.
É correto afirmar que:
CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
IncorretoResposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre as funções dos advérbios como modificadores e circunstanciadores para acertar na hora da prova!
-
Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública/2012)
As marcas formais “mais” e “melhor” caracterizam-se como
CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
IncorretoResposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre as funções dos advérbios como modificadores e circunstanciadores para acertar na hora da prova!
-
Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(UESPI/2010)
Síndrome do excesso de informação
O eterno sentimento humano de ansiedade diante do desconhecido começa a tomar uma forma óbvia nestes tempos em que a informação vale mais que qualquer outra coisa. As pessoas hoje parecem estar sofrendo porque não conseguem assimilar tudo que é produzido para aplacar a sede da humanidade por mais conhecimento.
Como toda ansiedade, a angústia típica de nosso tempo machuca. Seu componente de irracionalidade é irrelevante para quem se sente mal. O escritório de estatísticas da Inglaterra divulgou recentemente uma pesquisa que é ao mesmo tempo um diagnóstico. Cerca de um sexto dos ingleses entre 16 e 74 anos se sente incapaz de absorver todo o conhecimento com que esbarra no cotidiano. Isso provoca tal desconforto que muitos apresentam desordens neurológicas. O problema é mais sério entre os jovens e as mulheres. Quem foi diagnosticado com a síndrome do excesso de informação tem dificuldade até para adormecer.
O sono não vem, espantado por uma atitude de alerta anormal da pessoa que sofre. Ela simplesmente não quer dormir para não perder tempo e continuar consumindo informações. Os médicos ingleses descobriram que as pessoas com quadro agudo dessa síndrome são assoladas por um sentimento constante de obsolescência, a sensação de que estão se tornando inúteis, imprestáveis, ultrapassadas. A maioria não expressa sintomas tão sérios. O que as persegue é uma sensação de desconforto – o que já é bastante ruim.
O ambulatório de Ansiedade da USP ainda não pesquisa a ansiedade de informação especificamente. Mas tem atendido um número crescente de ansiosos que mencionam como causa de suas apreensões a incapacidade de absorver informações ao ritmo que consideram ideal. “Ler e aprender sempre foi tido como algo bom, algo que devíamos fazer cada vez mais. Não sabíamos que haveria um limite para isso. Está acontecendo com a informação o mesmo que já acontece com o hábito alimentar. Em vez de ficarmos bem nutridos, estamos ficando obesos de informação”, diz Anna Verônica Mautner, psicanalista em São Paulo.
(Cristina Baptista. Veja. São Paulo: Abril, set. 2001, Fragmento.)
“As pessoas hoje parecem estar sofrendo porque não conseguem assimilar tudo que é produzido”. Analise a mudança de posição da palavra sublinhada.
- Hoje, as pessoas parecem estar sofrendo porque não conseguem assimilar tudo que é produzido.
- As pessoas parecem estar sofrendo hoje porque não conseguem assimilar tudo que é produzido.
- As pessoas parecem hoje estar sofrendo porque não conseguem assimilar tudo que é produzido.
- As pessoas parecem estar sofrendo porque não conseguem hoje assimilar tudo que é produzido.
- As pessoas parecem estar sofrendo porque não conseguem assimilar tudo que é produzido hoje.
A mudança de posição da palavra sublinhada modificou o sentido do enunciado apenas nas alternativas:
CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
IncorretoResposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre as funções dos advérbios como modificadores e circunstanciadores para acertar na hora da prova!