Veja como foi a 1ª Revolução Industrial: resumo com simulado

A história da humanidade mudou a partir do que aconteceu na Inglaterra no Século XVII: a máquina a vapor movendo os teares e a mão de obra intensiva em grandes galpões criaram a 1ª Revolução Industrial. Veja agora:

A Historia da Economia e do Mundo do Trabalho sofreu uma reviravolta completa no Século XVIII, na Inglaterra, quando ocorreu a 1ª Revolução Industrial. Em 1750 surge uma nova forma de energia, com a máquina a vapor alimentada pela queima do carvão.  Em apenas dez anos esta energia passou a ser utilizada para mover teares e descaroçadoras de algodão, criando em grandes galpões complexos industriais com uso intensivo da mão de obra. O mundo mudou em 1760. Veja como tudo aconteceu:

A 1ª Revolução Industrial

Quando se fala em Revolução Industrial, é importante pensar que revolução não depende necessariamente de luta armada. Revolução significa mudanças amplas numa sociedade. Isso vai acontecer a partir da Inglaterra e depois no mundo inteiro por conta do surgimento das fábricas (industrialização).

Para entender melhor isso, precisamos entender o histórico dos sistemas de produção até chegarmos a esse modelo fabril. Nós vamos ter inicialmente o artesanato, onde não há divisão das etapas de produção.

Agora, quando falamos de manufatura, estamos falando de um processo mais comum na idade moderna. Ela já tem uma pequena divisão das etapas de produção e o dono da empresa não trabalha na produção, existindo uma separação entre capital e trabalho.Máquina a vapor - a força motriz da 1ª revolução industrial E quando chegamos na maquinofatura (uso de energia mecânica), haverá uma subdivisão do trabalho. Com isso, nós temos máquinas especializadas que vão desempenhar etapas cada vez mais específicas da produção. O burguês (dono da produção) apenas administra sua empresa.

Resumo da Revolução Industrial

Confira com o professor Felipe, do canal do Curso Enem Gratuito, como foi que tudo aconteceu.

É certo que o tema da Revolução Industrial é um clássico nas questões de História nas provas do Enem e dos Vestibulares. Quer uma boa dica? – Assista a aula de novo! Porque vale a pena.  Veja a seguir os trechos mais importantes destacados pelo professor Felipe para a Revolução Industrial:

A Inglaterra e a Revolução

Por que a Inglaterra foi o país pioneiro na Revolução Industrial? Eles tem uma história capitalista um pouco diferente de outros países. O modelo mercantilista inglês (comercialismo) permitiu, através do comércio praticado em grande escala, um grande acúmulo de capital por parte da burguesia.

Esse capital acumulado acabou sendo utilizado para serem investidos em novos sistemas de produção. Essa efervescência tecnológica é antecedida pela chamada revolução científica, e a Inglaterra é também um dos principais berços dessa revolução.

Além disso, temos o processo de cercamentos, que é o que torna a terra um elemento capitalista. A terra na Inglaterra não vai mais ser utilizada para feudos. Os donos passam a dividi-las em lotes com o objetivo de vender e arrendar. N

ós vamos ter então a expulsão dos camponeses submetidos à regimes de servidão dessas terras e, por isso, um grande exôdo rural. Assim, temos mão de obra disponível para a indústria. É aí que se forma a classe operária. Essa classe passa a ser assalariada, então além de produzir os produtos, ela também os consome.

As fases da nova industrialização

A 1ª fase (1760-1850) é a fase do ferro e do carvão. Os principais setores são o setor têxtil e o setor de alimentos. Nós temos aqui uma fase em que o capitalismo não permite ainda que empresas consigam exercer controle sobre amplos mercados em aspecto continental/global. Por isso, não temos ainda práticas monopolistas de mercado, por isso existe ainda um certo equilíbrio de concorrência (fortemente inspirado nas ideias de Adam Smith).

Quando chegamos na 2ª fase, por volta de 1850, temos inovações na siderurgia (com a substituição do ferro pelo aço). Temos também o desenvolvimento da energia elétrica que vai substituindo a energia térmica. Temos também estratégias cada vez mais modernas de comunicação (telégrafo), transporte (trens e barcos à vapor) e produção (fordismo – linha de montagem, produção em série).

Tudo isso permitiu que algumas empresas pudessem monopolizar mercados. Muitas estratégias de monopolização de mercado surgem, como as holdings, cartéis e trustes.  Quem mais trabalhava era quem menos tinha direitos ou poder de influência. Estamos falando na nascente classe operária no seio da Revolução Industrial.

Não existiam leis trabalhistas e, nessas condições, a classe operária chegava a trabalhar até 16h por dia. Não havia nem salário mínimo. Foi diante dessas condições que aos poucos se forma um movimento operário. Esse movimento passou por diversas fases (ludismo, trade unions e cartismo).

A classe operária acaba entendendo que o único meio de ter direitos é chegando ao poder, e é quando se fala então da revolução comunista. 15:06 – Chegamos na quinta parte! Vamos ver sobre a sociabilidade que surge com a urbanização intensa decorrente da revolução industrial.

O tempo que passa a valer é o tempo das máquinas. Baudelaire fala que as relações tornam-se superficiais e instáveis. A vida moderna se transforma rapidamente: aquilo que hoje é moderno, amanhã já é antigo!

Paródia com o professor Felipe

Agora é para você aprender enquanto se diverte. Confira uma Paródia super bem humorada com o professor Felipe. Você vai rir muito e aprender bastante sobre a Revolução Industrial. Veja como foi a transição da Manufatura para a Maquinofatura.:

Gostou da revisão musical? O professor Felipe é mesmo um fera. Agora chegou a hora de mandar ver no Simulado Enem sobre a Revolução Industrial. Vem!

Simulado sobre a Revolução Industrial

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Mandou bem nas respostas sobre a 1ª Revolução Industrial? Se você não acertou pelo menos sete questões “de primeira” é hora de mergulhar mais fundo. Veja uma aula complementar sobre a Revolução industrial.

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