Confira como estão seus conhecimentos sobre Bacon, Locke e Hume com exercícios de Filosofia! São 10 questões sobre empirismo para treinar para o Enem e vestibulares!
O empirismo é uma corrente filosófica que tem Francis Bacon e David Hume como alguns de seus principais pensadores. E eles sempre caem no Enem e vestibulares! Então confira nosso resumo e exercícios sobre empirismo!
Resumo sobre empirismo
O empirismo é uma corrente filosófica pautada na noção de que todo conhecimento válido só pode ser obtido única e exclusivamente da experiência. Seus principais expoentes foram David Hume, Francis Bacon e John Locke. Entretanto, suas origens podem ser retomadas desde Aristóteles.
O pensamento empirista pressupõe que o conhecimento sobre o mundo se dá a partir da captação do mundo externo, através dos sentidos, descartando as verdades apriorísticas e inatas.
Francis Bacon
Francis Bacon (1561-1626) foi um filósofo britânico considerado pai do empirismo inglês. Uma de suas principais contribuições foi a elaboração de um método científico. Ele defendia que, para conhecer o mundo, devemos observá-lo e, a partir disso, criar regras universais para seu entendimento.
De acordo com Bacon, nós somos capazes de observar o mundo de duas maneiras. A primeira é pela antecipação, ou seja, sem a necessidade de experimentos. Dessa forma não há a exigência de amostras práticas para que o conhecimento seja verdadeiro.
A segunda maneira se dá pela observação e interpretação, isto é, utilizando um método para realizar experiências. Assim, podemos observar o mundo em busca de verdades gerais. Para Bacon, o conhecimento válido é aquele que pode ser repetido. Desta forma, o filosofo aplica o que chamamos de método indutivo.
David Hume
David Hume (1711-1776) nasceu em Edimburgo, atual Escócia. Ele pode é considerado um empirista por defender a validação do conhecimento científico com base nas experiências. Assim como Adam Smith, criticou a intervenção estatal na economia, como é exemplificado em nosso texto sobre liberalismo econômico.
Sua principal obra é o “Tratado sobre a natureza humana”. Hume também pode ser compreendido como um cético. Acreditava que o ser humano estava limitado pelos sentidos e que nem sempre as mesmas causas produziriam os mesmos efeitos.
Vídeo
Antes de partir para os exercícios sobre empirismo, confira o momento do aulão do professor Alan em que ele fala sobre essa corrente filosófica:
Exercícios sobre empirismo
Por fim, teste seus conhecimentos sobre o empirismo com as questões a seguir:
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(UECE/2020)
“Toda a obra de Francis bacon se destina a substituir uma cultura do tipo retórico-literário por uma do tipo técnico-científico. Bacon está perfeitamente consciente de que a realização deste programa de reforma comporta numa ruptura com a tradição. De que tal ruptura diz respeito não só ao modo de pensar, mas também ao modo de viver dos homens. O tipo de discurso filosófico elaborado no mundo clássico pressupõe, segundo Bacon, a superioridade da contemplação sobre as obras, da resignação diante da natureza sobre a conquista da natureza, da reflexão acerca da interioridade sobre a pesquisa voltada para os fatos e as coisas.”
ROSSI, Paolo. Os filósofos e as máquinas:1400-700. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p.75/adaptado.
A passagem acima expõe a relação entre o pensamento filosófico moderno, representado por Francis Bacon, e o pensamento filosófico clássico. Sobre essa relação, é correto afirmar que
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(UEL PR/2018)
Leia o texto a seguir.
Resta-nos um único e simples método, para alcançar os nossos intentos: levar os homens aos próprios fatos particulares e às suas séries e ordens, a fim de que eles, por si mesmos, se sintam obrigados a renunciar às suas noções e comecem a habituar-se ao trato direto das coisas.
(BACON, F. Novum Organum Trad. José Aluysio Reis de Andrade. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 26.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o problema do método de investigação da natureza em Bacon, assinale a alternativa correta.
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(Unesp SP/2016)
Os ídolos e noções falsas que ora ocupam o intelecto humano e nele se acham implantados não somente o obstruem a ponto de ser difícil o acesso da verdade, como, mesmo depois de superados, poderão ressurgir como obstáculo à própria instauração das ciências, a não ser que os homens, já precavidos contra eles, se cuidem o mais que possam. O homem se inclina a ter por verdade o que prefere. Em vista disso, rejeita as dificuldades, levado pela impaciência da investigação; rejeita os princípios da natureza, em favor da superstição; rejeita a luz da experiência, em favor da arrogância e do orgulho, evitando parecer se ocupar de coisas vis e efêmeras; rejeita paradoxos, por respeito a opiniões vulgares. Enfim, inúmeras são as fórmulas pelas quais o sentimento, quase sempre imperceptivelmente, se insinua e afeta o intelecto.
(Francis Bacon. Novum Organum [publicado originalmente em 1620], 1999. Adaptado.)
Na história da filosofia ocidental, o texto de Bacon preconiza
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(ENEM MEC/2013)
Os produtos e seu consumo constituem a meta declarada do empreendimento tecnológico. Essa meta foi proposta pela primeira vez no início da Modernidade, como expectativa de que o homem poderia dominar a natureza. No entanto, essa expectativa, convertida em programa anunciado por pensadores como Descartes e Bacon e impulsionado pelo Iluminismo, não surgiu “de um prazer de poder”, “de um mero imperialismo humano”, mas da aspiração de libertar o homem e de enriquecer sua vida, física e culturalmente.
CUPANI, A. A tecnologia como problema filosófico: três enfoques, Scientiae Studia. São Paulo, v. 2 n. 4, 2004 (adaptado).
Autores da filosofia moderna, notadamente Descartes e Bacon, e o projeto iluminista concebem a ciência como uma forma de saber que almeja libertar o homem das intempéries da natureza. Nesse contexto, a investigação científica consiste em
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(UEL PR/2011)
Leia o texto a seguir.
O pensamento moderno caracteriza-se pelo crescente abandono da ciência aristotélica. Um dos pensadores modernos desconfortáveis com a lógica dedutiva de Aristóteles – considerando que esta não permitia explicar o progresso do conhecimento científico – foi Francis Bacon. No livro Novum Organum, Bacon formulou o método indutivo como alternativa ao método lógico-dedutivo aristotélico.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Bacon, é correto afirmar que o método indutivo consiste
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(ENEM MEC/2020)
Adão, ainda que supuséssemos que suas faculdades racionais fossem inteiramente perfeitas desde o início, não poderia ter inferido da fluidez e transparência da água que ela o sufocaria, nem da luminosidade e calor do fogo que este poderia consumi-lo. Nenhum objeto jamais revela, pelas qualidades que aparecem aos sentidos, nem as causas que o produziram, nem os efeitos que dele provirão; e tampouco nossa razão é capaz de extrair, sem auxílio da experiência, qualquer conclusão referente à existência efetiva de coisas ou questões de fato.
HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Unesp, 2003.
Segundo o autor, qual é a origem do conhecimento humano?
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(UFU MG/2019)
Quando olhamos em torno de nós na direção dos objetos externos e consideramos a ação das causas, não somos jamais capazes, a partir de um único caso, de descobrir algum poder ou conexão necessária, alguma qualidade que ligue o efeito à causa e torne um a consequência infalível do outro como, por exemplo, o impulso de uma bola de bilhar é acompanhado pelo movimento da segunda. Eis tudo o que se manifesta aos sentidos externos.
HUME, David. Investigação acerca do entendimento humano. In: Os Pensadores. Tradução: AIEX, A. São Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 76.
Considerando-se o excerto acima, segundo Hume, o que permite que o entendimento humano seja alcançado é a suposição de que as causas e os efeitos dos acontecimentos sejam conhecidos. Nesse sentido, é correto afirmar que esse conhecimento é consequência
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(ENEM MEC/2018)
Quando analisamos nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos e sublimes que sejam, sempre descobrimos que se resolvem em ideias simples que são cópias de uma sensação ou sentimento anterior. Mesmo as ideias que, à primeira vista, parecem mais afastadas dessa origem mostram, a um exame mais atento, ser derivadas dela.
HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
Depreende-se deste excerto da obra de Hume que o conhecimento tem a sua gênese na
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UFU MG/2017)
Hume descreveu a confiança que o entendimento humano deposita na probabilidade dos resultados dos eventos observados na natureza. Ele comparou essa convicção ao lançamento de dados, cujas faces são previamente conhecidas, porém, nas palavras do filósofo:
[…] verificando que maior número de faces aparece mais em um evento do que no outro, o espírito [o entendimento humano] converge com mais frequência para ele e o encontra muitas vezes ao considerar as várias possibilidades das quais depende o resultado definitivo.
HUME, D. Investigação acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex. São Paulo: Nova Cultural, 1989, p. 93. Coleção “Os Pensadores”.
Esse tipo de raciocínio, descrito por Hume, conduz o entendimento humano a uma situação distinta da certeza racional, uma espécie de “falha”, representada pelo(a)
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(Unemat MT 2/2017)
O ponto de partida de Hume, como o dos demais empiristas, é a tese segundo a qual nossas ideias sobre o real se originam de nossa experiência sensível. A percepção é considerada como critério de validade dessas ideias, que, quanto mais próximas da percepção que as originou, mais nítidas e fortes são, ao passo que, quanto mais abstratas e remotas, menos nítidas se tornam, empalidecendo e perdendo sua força.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos présocráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. (Adaptado)
Segundo Danilo Marcondes, o empirismo de David Hume argumenta a favor da
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