O que você conhece sobre a história dos negros no Brasil? Confira no resumo desde a vinda forçada do continente africano, o ciclo da escravidão, o movimento abolicionista, e as contribuições para a formação do povo brasileiro. E teste o seu conhecimento no simulado.
A sociedade contemporânea dispões de mecanismos específicos para promover a inclusão social, educacional e econômica da parcela da população que ao longo da historia dos negros no Brasil passou por segregação, discriminação e principalmente pelo longo ciclo da escravidão.
Por exemplo, no acesso ao ensino superior através da nota do Enem, agora no século XXI existem cotas para promover o acesso de estudantes descendentes de negros ou pardos, de indígenas, de quilombolas, e também para inclusão de moradores de menor condição socioeconômica, independente da cor da pele ou ascendência étnica.
Estes recursos são denominados de políticas compensatórias, e visam a promoção do acesso especial fazem parte de políticas compensatórias e de inclusão, com foco na ascensão social, melhoria da qualidade de vida, e redução das desigualdades.
Os negros no Brasil
Em especial para a população de origem negra, o Brasil manteve desde a metade do século XVI e até quase ao final do século XIX o regime da escravatura. Veja no resumo os movimentos de rebeldia e de resistência à escravidão, e até a chegada as Leis Abolicionistas no país:
Mesmo com o fim do tráfico negreiro, com os movimentos abolicionistas e a decretação da Lei Áurea, foi somente no final do século XX que o país estabeleceu políticas definidas para criar mecanismos de acesso e inclusão favorecidos para a população de origem negra.
Existem cotas para preenchimento de vagas não apenas no acesso às universidades, mas também em concursos públicos, por exemplo.
O combate ao racismo
Outro fator importante, independente de existirem as políticas compemsatórias, é a persistência do racismo no país. Inclusive o tema da Redação do Enem 2016, na reaplicação da prova, com o tema “Caminhos para combater o racismo no Brasil”.
Veja no resumo do canal do Curso Enem Gratuito o tema do Racismo, por muitos séculos impregnado na história dos negros no Brasil:
O negro na cultura e formação do povo Brasileiro
Veja agora com o professor de geografia Raphael Carrieri, a importância e as contribuições da população negra e das diferentes culturas aportadas no país para a construção da identidade, dos costumes, e da população brasileira:
Simulado sobre a História dos Negros no Brasil
Sumário do Quiz
0 de 10 questões completadas
Perguntas:
- 1
- 2
- 3
- 4
- 5
- 6
- 7
- 8
- 9
- 10
Information
.
Você já fez este questionário anteriormente. Portanto, não pode fazê-lo novamente.
Quiz is loading...
You must sign in or sign up to start the quiz.
Para iniciar este questionário, você precisa terminar, antes, este questionário:
Resultados
0 de 10 perguntas respondidas corretamente
Seu tempo:
Acabou o tempo
Você conseguiu 0 de 0 pontos possíveis (0)
Pontuação média |
|
Sua pontuação |
|
Categorias
- Sem categoria 0%
- 1
- 2
- 3
- 4
- 5
- 6
- 7
- 8
- 9
- 10
- Respondido
- Revisão
-
Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(ETEC SP /2019)
Leia o trecho do poema Quilombo, de José Carlos Limeira.
Queria ver você negro
negro queria te ver
se Palmares ainda vivesse
em Palmares queria viver.
O gosto da liberdade
Sentido
Cravado
No peito
Correr,
Sentir os campos
ter
a vida.
(LIMEIRA, José Carlos; “Quilombos”.
In: Atabaques. Rio de Janeiro: Max, 1979. p.19-24)O poema faz referência a Palmares e à ideia de liberdade, os quais caracterizam
CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
IncorretoResposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre história dos negros no Brasil para acertar na hora da prova!
-
Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(UFPR/2018)
Leia o texto abaixo:
[…] O quilombo aparecia onde quer que a escravidão surgisse. Não era simples manifestação tópica. Muitas vezes, surpreende pela capacidade de organização, pela resistência que oferece; destruído parcialmente dezenas de vezes e novamente aparecendo, em outros locais, plantando a sua roça, constituindo suas casas, reorganizando a sua vida social e estabelecendo novos sistemas de defesa. O quilombo não foi, portanto, apenas um fenômeno esporádico. Constituía-se em fato normal dentro da sociedade escravista. Era reação organizada de combate a uma forma de trabalho contra a qual se voltava o próprio sujeito que a sustentava.
(MOURA, Clóvis. Rebeliões da Senzala.
Editora Conquista, Rio de
Janeiro, 1972, p. 87.)A respeito da história dos quilombos no Brasil, considere as seguintes afirmativas:
1. Foi uma forma de organização dos escravos libertos, que não encontraram lugar na sociedade brasileira pós-abolição.
2. O quilombo marcou sua presença durante todo o período escravista, existindo praticamente em toda a extensão do território nacional.
3. Sua estrutura social respondia a uma lógica particularmente militar, que visava desestabilizar a estrutura social dos senhores de escravos.
4. A quilombolagem se constituiu na unidade básica de resistência, fruto das contradições estruturais do sistema escravista, e sua dinâmica refletia a negação desse sistema.
Assinale a alternativa correta.
CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
IncorretoResposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre história dos negros no Brasil para acertar na hora da prova!
-
Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(PUC GO/2018)
— Vou confessar-lhe um crime. Ninguém sabe disso, mas eu não aguento mais o desejo de o revelar. É mais do que desejo. É uma necessidade obsedante. Tenho a impressão de que só depois de todos o conhecerem, depois de todos me desprezarem, me humilharem, me condenarem, é que gozarei novamente paz, calma, estabilidade, descanso. Há vinte anos que venho vivendo sob o tormento de não esquecer um só momento esse crime, a fim de defender-me de qualquer acusação, a fim de não levantar suspeitas, nem trair-me. É um inferno. Preciso livrar-me disso, espremer esse tumor.
O rosto de Anízio clareava num prazer masoquista: — Quero contar-lhe tudo. Reviver minha dor. Abriu outra porta e entramos numa capela. Entre cangalhas velhas e cadeiras quebradas estava um crucifixo. O Cristo agonizante tinha no rosto uma divina expressão de perdão. Anízio, porém, não lhe deu confiança, abriu um alçapão e descemos a escada. Era uma verdadeira cova. Fria, mofada, fedorenta a latim. Atravessamos um corredor escuro e chegamos a uma porta que estava trancada. Anízio rodou a chave, que devia ser gigantesca, mas não era, e penetramos numa sala pequena, baixa.
— Era aqui que meu avô ensinava os negros.
Um correntão inútil e enferrujado escorregava do tronco fincado no meio da sala. Depois, a um canto, branquejou alguma coisa. Quando nos aproximamos mais e eu pude ver direito, senti uma coisa ruim, pelos nervos. Era uma ossada humana, insepulta, amontoada. Ainda me lembra que um rato romântico passeava no tórax vazio. No meu assombro sincero, pareceu-me que era o coração que batia:
— O coração ainda palpita, Anízio?!
Ele ficou duro, com o olhar desvairado, num pavor sagrado, como um médium em transe. O rato fugiu ágil, num ruído pau de ossos.
— Essa ousada foi Branca.
— Ora! — pensei comigo, ela ainda é branca; está é meio encardida, mas praticamente é branca.
Já não me sentia muito seguro e convidei:
— Vamos embora, Anízio?
Ele então deu um coice no esqueleto e nisto recuou de um salto. Corri para a saída, as pernas bambas, o coração batendo na goela; lá é que observei não saber por que fugira e resolvi perguntar o que se dera.
— Veja lá — e ele apontou para uma cobra enorme que se ia enroscando pastosamente repelente entre os ossos:
— É a alma de Branca. Deu-me um bote, mas creio não me alcançou. — Disse ele examinando a canela, a botina.
(ÉLIS, Bernardo. Melhores contos. 4. ed. São
Paulo: Global, 2015. p. 30-31. Adaptado.)No texto, o narrador afirma “Anízio rodou a chave, que devia ser gigantesca, mas não era, e penetramos numa sala pequena, baixa”, lugar de suplício da escravaria. Os açoites eram uma constante na vida dos negros escravizados e havia vários outros instrumentos para puni-los, tanto nas colônias portuguesas quanto nas inglesas. Comparando a política da metrópole portuguesa e da metrópole inglesa em relação à escravidão, avalie as afirmações a seguir:
I. As populações escravas eram protegidas por leis humanitárias que recomendavam o castigo físico somente em último caso. Porém, nas colônias, essas leis foram sistematicamente descumpridas.
II. Tanto na América Inglesa quanto na Portuguesa, foi criado um corpo de fiscais que visitava as fazendas para averiguar a saúde e bem-estar dos escravos. Entretanto, esse sistema foi ineficaz, não evitando as violências cometidas pelos senhores.
III. Tanto na América Inglesa quanto na Portuguesa, os castigos eram vistos como práticas corretivas e educativas, não devendo destruir o escravo, mas submetê-los às regras do sistema de exploração colonial.
Assinale a alternativa inteiramente correta:
CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
IncorretoResposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre história dos negros no Brasil para acertar na hora da prova!
-
Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(Fac. Direito de São Bernardo do Campo SP/2018)
LEI Nº 4 DE 10 DE JUNHO DE 1835.
[…] A Regência Permanente em Nome do Imperador o Senhor D. Pedro Segundo faz saber a todos os súditos do Império que a Assembleia Geral Legislativa Decretou, e Ela Sancionou a Lei seguinte:
Art. 1º Serão punidos com a pena de morte os escravos ou escravas, que matarem por qualquer maneira que seja, propinarem veneno, ferirem gravemente ou fizerem outra qualquer grave ofensa física a seu senhor, a sua mulher, a descendentes ou ascendentes […].
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil
_03/leis/ lim/LIM4.htm – Texto adaptado.O conteúdo dessa lei sugere que o contexto do Período Regencial no Brasil foi marcado por
CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
IncorretoResposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre história dos negros no Brasil para acertar na hora da prova!
-
Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(UNIFOR CE/2019)
A imagem abaixo retrata o Sítio Arqueológico Cais do Valongo, localizado na zona portuária do Rio de Janeiro e reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Mundial em 2017. Cerca de 900 mil africanos chegaram à América do Sul pelo porto, sendo na atualidade bastante representativo simbolicamente, pois remete à memória de africanos escravizados trazidos ao Brasil até meados do século XIX.
Pensando nas marcas da escravidão na formação da sociedade brasileira, considere as seguintes afirmações:
I. A escravidão de africanos no Brasil foi notadamente justificada pelo aspecto mercantil, não se fundamentando em teorias acerca da superioridade racial do homem branco, disseminadas na Europa entre os séculos XVIII e XIX.
II. No início do século XX, o racismo se alimenta da noção de raça pura, tese biológica defendida pela Unesco em 1948, apesar das ideias contrárias disseminadas no país ao longo do século XXI.
III. No século XX, intelectuais brasileiros construíram teses que recusam o argumento biológico de superioridade racial do homem branco, apontando o racismo como resultante de questões sociais e culturais.
IV. Nos anos 1930, teses emblemáticas foram construídas em oposição ao racismo, como a da democracia racial brasileira, indicando o bom convívio entre brancos e negros, a exemplo das relações afetuosas entre crianças e suas amas de leite.
V. Nos anos 2000, para reparar danos historicamente causados aos descendentes de escravos, o Estado brasileiro adotou políticas afirmativas para oportunizar o acesso de pessoas negras às universidades, assoladas pelas heranças da escravidão.
É correto apenas o que se afirma em:
CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
IncorretoResposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre história dos negros no Brasil para acertar na hora da prova!
-
Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(Unicentro PR/2019)
“A Lei Áurea era mesmo popular e conferia nova visibilidade à princesa Isabel e à Monarquia. No entanto, politicamente, o Império tinha seus dias contados ao perder o apoio dos fazendeiros do Vale do Paraíba. Apesar do clima de euforia reinante, parecia ser o último ato do teatro imperial. […]. Nos jornais e nas imagens da época, Isabel passa a ser retratada como uma santa a redimir os escravos, que aparecem sempre descalços e ajoelhados, como a rezar e a abençoar a padroeira. Já a princesa surge de pé e ereta, contrastada com a posição curvada e humilde dos ex-escravos, que parecem manter a sua situação – se não mais real, ao menos simbólica. Aos escravos recém-libertos só restaria a resposta servil e subserviente, reconhecedora do tamanho do “presente” recebido. Estava inaugurada uma maneira complicada de lidar com a questão dos direitos civis. Sem a compreensão de que a abolição era resultado de um movimento coletivo, permaneceríamos atados ao complicado jogo das relações pessoais, suas contraprestações e deveres: chave do personalismo e do próprio clientelismo. Nova versão para uma estrutura antiga em que as relações privadas se impõem sobre as esferas públicas de atuação. Como se fôssemos avessos a qualquer associação com a violência, apenas reproduzimos hierarquias que, de tão assentadas, pareciam legitimadas pela própria natureza. Péssima lição de cidadania: a liberdade combinada com humildade e servidão, distante das noções de livre-arbítrio e de responsabilidade individual. ” SCHWARCZ, Lilia. Abolição como Dádiva. In: FIGUEIREDO, Luciano (org.) A Era da Escravidão. Rio de Janeiro: Sabin, 2009, p. 88-90.
A respeito da Lei Áurea é correto afirmar.
CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
IncorretoResposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre história dos negros no Brasil para acertar na hora da prova!
-
Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(UNIC MT/2018)
Em 1996, o Governo Federal anunciou a criação do Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH), um plano de ação composto por 227 medidas com o objetivo de defender os direitos do cidadão. No entanto, três anos depois, a Human Rights Watch – organização internacional que luta pela garantia dos Direitos Humanos em todo o mundo – entregou ao então presidente Fernando Henrique Cardoso um documento no qual afirmava que o PNDH não havia saído do papel. Segundo a entidade, casos, como trabalho forçado, tortura, massacres em prisões, violência contra as populações indígenas, homicídios cometidos por policiais, conflitos sangrentos pela posse de terra, violência doméstica e impunidades dos crimes cometidos durante a ditadura militar, continuavam a ocorrer no Brasil.
DIMENSTEIN, Gilberto; GIANSANTI, Álvaro
César. Quebra-cabeça Brasil; temas de cidada-
nia na História do Brasil. São Paulo: Ática, 2007.Os governos republicanos no Brasil se caracterizaram pela adoção de medidas que contribuíram para a concretização da cidadania e, em determinados momentos, por um contexto de retrocesso, como se pode identificar na
CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
IncorretoResposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre história dos negros no Brasil para acertar na hora da prova!
-
Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(UNIPÊ PB/2018)
As tensões sociais, no Brasil, em diversos momentos, se mesclaram com as questões etnicorraciais, a exemplo
CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
IncorretoResposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre história dos negros no Brasil para acertar na hora da prova!
-
Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UNIT AL/2016)
No início do século XX, o Rio de Janeiro já era lindo, mas a falta de saneamento básico e as péssimas condições de higiene faziam da cidade um foco de epidemias, principalmente febre amarela, varíola e peste. Essas pragas tropicais deram à capital do país o triste apelido de “túmulo de estrangeiros”. Com medidas impopulares e polêmicas, Oswaldo Cruz, além de ter sido o responsável pela estruturação da saúde pública no Brasil, foi quem saneou o Rio, apesar da oposição da mídia e da manifestação popular […]. A população da cidade revoltou-se contra o plano de saneamento, mas, sobretudo, com a remodelação urbana feita pelo presidente Rodrigues Alves (1902-1906), que decidiu modernizar a cidade e tomar medidas drásticas para combater as epidemias. Cortiços e casebres, que compunham inúmeros quarteirões dos bairros centrais, foram demolidos e deram lugar a grandes avenidas e ao alargamento das ruas, seguindo o modelo de urbanização dos grandes bulevares parisienses. A população local foi desalojada, refugiando-se em barracos nos morros cariocas ou em bairros distantes na periferia. As favelas começaram a se expandir.
NO INÍCIO do século XX, o Rio de Janeiro já era lindo…
Disponível em: <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-
67252003000100032&script=sci_arttext>. Acesso em: 9 out. 2015.O fato de os cortiços e casebres, ocupados pela população mais pobre e majoritariamente negra, serem demolidos para dar lugar a grandes avenidas e ao alargamento das ruas, seguindo o modelo de urbanização dos grandes bulevares de cidades europeias, refletem um ideal de civilização baseado
CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
IncorretoResposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre história dos negros no Brasil para acertar na hora da prova!
-
Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(FGV/2015)
Durante muito tempo, o fim da escravidão no Brasil foi visto como uma concessão generosa da princesa Izabel, em 1888. Atualmente, os historiadores reconhecem o papel das lutas dos escravos pela liberdade, bem como dos diversos movimentos abolicionistas brasileiros. Foram líderes abolicionistas negros:
CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
IncorretoResposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre história dos negros no Brasil para acertar na hora da prova!