Nesse post você verá um pouco sobre o Neoclassicismo, período que ficaria marcado por uma retomada da estética e atmosfera da poesia clássica grega e latina, seu universo bucólico e pastoril.
Vem estudar o Neoclassicismo (também conhecido como Arcadismo)! Conheça Cláudio Manoel da Costa, o Poeta árcade brasileiro para gabaritar literatura no Enem!
Um movimento literário que costuma surgir no Enem é o Neoclassicismo, também conhecido como Arcadismo. Historicamente, no momento em que surge este movimento, estamos no momento da formação dos grandes centros urbanos, na eclosão da Revolução Industrial.
Esse movimento, portanto, aparece como uma reação a esse modo de vida urbano e trabalhista. Assim, fazendo o contraponto ao desenvolvimento das máquinas, da indústria e das grandes cidades, a poesia árcade possui temas voltados para a atmosfera bucólica e natural.
Esses poetas buscavam influência, como o nome – neoclassicismo – já adianta, dos Clássicos da antiguidade Grega e Latina. A mitologia grega serviu ao poeta latino Virgílio para escrever suas Bucólicas, uma série de poemas situados em Arcádia, antiga província Grega que foi utilizada por muitos poetas como um local idealizado, onde reinam a natureza a vida e as artes.
A Arcádia passaria a ser o símbolo da simplicidade, pureza e virtude. No Renascimento, escritores tratariam frequentemente o tema, assimilando-o ao paraíso. Ela seria como o resultado espontâneo de um modo de vida natural, não corrompido pela civilização.
Figura 1: Arcádia, 1885, por Friedrich von Kaulbach.
No Brasil, o movimento chegaria por volta de 1768 marcado pela publicação de Obras, do poeta Cláudio Manuel da Costa. Nessa obra, temos poemas com temática pastoril, especialmente em forma de soneto, (dois quartetos e dois tercetos, normalmente com dez sílabas poéticas) versos que falavam sobre a vida, sobre a moral e sobre o amor. São notáveis as referências históricas, a religiosidade cristã e a influência da literatura Greco-Latina.
Em 1773, Cláudio Manoel da Costa escreveria seu poema mais famoso – “Vila Rica” – publicado somente após sua morte. Esse poema exalta os feitos dos bandeirantes, fundadores de diversas cidades da região mineira, narrando também a história da atual Ouro Preto.
Figura 2: As obras de Aleijadinho marcaram o período árcade brasileiro, Foto de Sérgio Guerini.
Lembremos que na época, século XVII, o Brasil atravessava o ciclo do ouro em Minas Gerais, a economia passaria do açúcar nordestino para o ouro mineiro. Contudo, esse ouro não ficava no Brasil, que ainda era uma colônia, e era quase todo carregado para Portugal. Porém, com a chegada do ideário Iluminista, surgem também as primeiras manifestações contra a Coroa portuguesa.
Em fins de 1788 um grupo de homens letrados iniciou reuniões em Vila Rica colocando-se contra a Côrte e o abuso na taxação de impostos. Era o início da Inconfidência Mineira. Cláudio Manoel foi preso no ano seguinte, acusado de participar da Inconfidência, foi encontrado morto na cela logo depois, tinha, por ocasião, 60 anos de idade.
É sempre importante estar atento ao contexto histórico desses movimentos literários pois, muitas vezes, está bem relacionado aos temas e referências das obras.
Videoaula
Para pensar um pouco mais sobre o arcadismo, assista a essa videoaula do canal:
Questões sobre o Arcadismo
A primeira que veremos, do Enem de 2008, se baseia em uma poesia de Cláudio Manuel da Costa, a “Poesia dos Inconfidentes”. A questão pede uma relação entre o poema e o contexto da época, o exercício:
1- (ENEM-2008)
Torno a ver-vos, ó montes; o destino (verso 1)
Aqui me torna a pôr nestes outeiros,
Onde um tempo os gabões deixei grosseiros
Pelo traje da Corte, rico e fino. (verso 4)
Aqui estou entre Almendro, entre Corino,
Os meus fiéis, meus doces companheiros,
Vendo correr os míseros vaqueiros (verso 7)
Atrás de seu cansado desatino.
Se o bem desta choupana pode tanto,
Que chega a ter mais preço, e mais valia (verso 10)
Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto,
Aqui descanse a louca fantasia,
E o que até agora se tornava em pranto (verso 13)
Se converta em afetos de alegria.
Cláudio Manoel da Costa. In: Domício Proença Filho. A poesia dos inconfidentes. Rio de aneiro: Nova Aguilar, 2002, p. 78-9.
Considerando o soneto de Cláudio Manoel da Costa e os elementos constitutivos do Arcadismo brasileiro, assinale a opção correta acerca da relação entre o poema e o momento histórico de sua produção.
a) Os “montes” e “outeiros”, mencionados na primeira estrofe, são imagens relacionadas à Metrópole, ou seja, ao lugar onde o poeta se vestiu com traje “rico e fino”.
b) A oposição entre a Colônia e a Metrópole, como núcleo do poema, revela uma contradição vivenciada pelo poeta, dividido entre a civilidade do mundo urbano da Metrópole e a rusticidade da terra da Colônia.
c) O bucolismo presente nas imagens do poema é elemento estético do Arcadismo que evidencia a preocupação do poeta árcade em realizar uma representação literária realista da vida nacional.
d) A relação de vantagem da “choupana” sobre a “Cidade”, na terceira estrofe, é formulação literária que reproduz a condição histórica paradoxalmente vantajosa da Colônia sobre a Metrópole.
e) A realidade de atraso social, político e econômico do Brasil Colônia está representada esteticamente no poema pela referência, na última estrofe, à transformação do pranto em alegria.
Comentário: Ideologicamente, o Arcadismo negava o mecanicismo e a Revolução Industrial, optando por atmosferas míticas e campestres, que fugissem àquela realidade cinza das cidades e exaltassem a vida na natureza, como nos mitos Greco-latinos. A resposta aqui, portanto, é a letra “b”. Reparem também na forma desse poema, um soneto com dez sílabas poéticas, a década – última mais forte – em negrito: “Tor – no a – ver – vos – ó – mon – tes – o – des – ti – no”.
2- (ENEM – 2016)
Soneto VII
Onde estou? Este sítio desconheço:
Quem fez tão diferente aquele prado?
Tudo outra natureza tem tomado;
E em contemplá-lo tímido esmoreço.
Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço
De estar a ela um dia reclinado:
Ali em vale um monte está mudado:
Quanto pode dos anos o progresso!
Árvores aqui vi tão florescentes,
Que faziam perpétua a primavera:
Nem troncos vejo a gora decadentes.
Eu me engano: a região esta não era;
Mas que venho a estranhar, se estão presentes
Meus males, com que tudo degenera!
COSTA, C. M. Poemas. Disponível em: www.dominiopublico.go v.br. Acesso em: 7 jul. 2012.
No soneto de Cláudio Manuel da Costa, a contemplação da paisagem permite ao eu lírico uma reflexão em que transparece uma
a) angústia provocada pela sensação de solidão.
b) resignação diante das mudanças do meio ambiente.
c) dúvida existencial em face do espaço desconhecido.
d) intenção de recriar o passado por meio d a paisagem.
e) empatia entre os sofrimentos do eu e a agonia da terra.
Comentário: O que está em jogo no Arcadismo, não é apenas a natureza exterior, mas o eu lírico também fala sobre a sua natureza interior, sobre a sua ligação primordial com a terra. A resposta, portanto, é alternativa “e”.
3- (UFRS – 2005)
Com base nos fragmentos a seguir, extraídos da Lira II, da obra “Marília de Dirceu”, de Tomás Antônio Gonzaga, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações que seguem.
“Pintam, Marília, os Poetas
A um menino vendado,
Com uma aljava de setas,
Arco empunhado na mão;
Ligeiras asas nos ombros,
O tenro corpo despido,
E de Amor ou de Cupido
São os nomes, que lhe dão.”
[…]
“Tu, Marília, agora vendo
De Amor o lindo retrato,
Contigo estarás dizendo
Que é este o retrato teu.
Sim, Marília, a cópia é tua,
Que Cupido é Deus suposto:
Se há Cupido, é só teu rosto,
Que ele foi quem me venceu.”
( ) Na primeira estrofe, o poeta descreve uma figura representativa do amor na mitologia clássica.
( ) Na primeira estrofe, a amada Marília é alertada sobre a violência que se esconde por detrás da superfície do amor.
( ) Na segunda estrofe, o poeta transfere o retrato de Cupido para o rosto vencedor de Marília.
( ) Na segunda estrofe, o poeta confessa à amada a sua rendição em relação aos poderes do amor.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
a) V – V – F – F.
b) V – F – V – V.
c) F – F – V – V.
d) V – F – F – V.
e) F – V – F – F.
Comentário: Lembre-se de sempre ler as alternativas até o fim e com muita atenção. A referência à mitologia grega é algo comum nos textos do arcadismo, assim como a figura de uma mulher idealizada, objeto da paixão do eu lírico. Confiam todas as respostas ao final.
RESPOSTAS: 1) B 2)E 3) B
Simulado sobre Arcadismo
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Revisão
Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(UCS RS/2017)
Sobre a obra Um terno de pássaros ao Sul (2008), de Fabricio Carpinejar, é correto afirmar que
Correto
Parabéns! Siga para a próxima questão.
Incorreto
Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula para acertar na hora da prova!
Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(FGV /2016)
Texto:
[4]
Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
que viva de guardar alheio gado,
de tosco trato, de expressões grosseiro,
dos frios gelos e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal(1)e nele assisto(2);
dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
das brancas ovelhinhas tiro o leite,
e mais as finas lãs, de que me visto.
Graças, Marília bela,
graças à minha estrela!
(…)
[5]
Tu não verás, Marília, cem cativos
tirarem o cascalho e a rica terra,
ou dos cercos dos rios caudalosos,
ou da minada serra.
Não verás separar ao hábil negro
do pesado esmeril a grossa areia,
e já brilharem os granetes de oiro
no fundo da bateia(3).
(…)
Não verás enrolar negros pacotes
das secas folhas do cheiroso fumo;
nem espremer entre as dentadas rodas
da doce cana o sumo.
Verás em cima da espaçosa mesa
altos volumes(4) de enredados feitos;
ver-me-ás folhear os grandes livros,
e decidir os pleitos.
Enquanto revolver os meus consultos,
tu me farás gostosa companhia,
lendo os fastos da sábia, mestra História,
e os cantos da poesia.
Tomás A. Gonzaga,Marília e Dirceu.
Glossário:
(1) casal: pequena propriedade rural.
(2) assisto: resido, moro.
(3) bateia: utensílio empregado no garimpo; espécie de gamela.
(4) altos volumes: referência a processos judiciais, pois o poeta era magistrado.
Nesses excertos, Dirceu apresenta a Marília alguns dos argumentos com que pretende convencê-la a desposálo, bem como lhe sugere uma imagem de sua vida conjugal futura.
Considerando-se o teor dos argumentos e das imagens aí presentes, pode-se concluir corretamente que
Correto
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(FGV /2016)
Texto:
[4]
Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
que viva de guardar alheio gado,
de tosco trato, de expressões grosseiro,
dos frios gelos e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal(1)e nele assisto(2);
dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
das brancas ovelhinhas tiro o leite,
e mais as finas lãs, de que me visto.
Graças, Marília bela,
graças à minha estrela!
(…)
[5]
Tu não verás, Marília, cem cativos
tirarem o cascalho e a rica terra,
ou dos cercos dos rios caudalosos,
ou da minada serra.
Não verás separar ao hábil negro
do pesado esmeril a grossa areia,
e já brilharem os granetes de oiro
no fundo da bateia(3).
(…)
Não verás enrolar negros pacotes
das secas folhas do cheiroso fumo;
nem espremer entre as dentadas rodas
da doce cana o sumo.
Verás em cima da espaçosa mesa
altos volumes(4) de enredados feitos;
ver-me-ás folhear os grandes livros,
e decidir os pleitos.
Enquanto revolver os meus consultos,
tu me farás gostosa companhia,
lendo os fastos da sábia, mestra História,
e os cantos da poesia.
Tomás A. Gonzaga,Marília e Dirceu.
Glossário:
(1) casal: pequena propriedade rural.
(2) assisto: resido, moro.
(3) bateia: utensílio empregado no garimpo; espécie de gamela.
(4) altos volumes: referência a processos judiciais, pois o poeta era magistrado.
O excerto contém versos que atestam, de modo enfático, que, no Brasil, o Arcadismo, também chamado de Neoclassicismo,
Correto
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Incorreto
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(UEG GO/2016)
Leia o poema e observe a pintura a seguir.
Destes penhascos fez a natureza
O berço, em que nasci: oh quem cuidara,
Que entre pedras tão duras se criara
Uma alma terna, um peito sem dureza!
Amor, que vence os tigres, por empresa
Tomou logo render-me ele declara
Centra o meu coração guerra tão rara,
Que não me foi bastante a fortaleza
Por mais que eu mesmo conhecesse o dano,
A que dava ocasião minha brandura,
Nunca pude fugir ao cego engano:
Vós, que ostentais a condição mais dura,
Temei, penhas, temei; que Amor tirano,
Onde há mais resistência mais se apura
CARAVAGGIO, Michelangelo. Conversão de São Paulo –
1600-1601. Óleo sobre tela. Disponível em: . Acesso em: 26 ago. 2015.
Verifica-se que os versos e a pintura, em razão das características que lhes são peculiares, pertencem respectivamente aos períodos
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Incorreto
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(CEFET MG/2016)
TEXTO:
Para cantar de amor tenros cuidados,
Tomo entre vós, ó montes, o instrumento;
Ouvi pois o meu fúnebre lamento;
Se é que de compaixão sois animados:
Já vós vistes, que aos ecos magoados
Do trácio Orfeu parava o mesmo vento;
Da lira de Anfião ao doce acento
Se viram os rochedos abalados.
Bem sei, que de outros gênios o Destino,
Para cingir de Apolo a verde rama,
Lhes influiu na lira estro divino:
O canto, pois, que a minha voz derrama,
Porque ao menos o entoa um peregrino,
Se faz digno entre vós também de fama.
COSTA, Cláudio Manuel da. A poesia dos inconfidentes.
(Org.: COSTA, MACHADO). São Paulo: Martins Fontes, 1966, p. 51 – 52.
Vocabulário:
Destino: Na Grécia Antiga, o Destino dos deuses e dos homens eram concedidos às três irmãs Moiras, responsáveis por tecer e cortar o fio da vida de cada um.
Anfião: Deus da mitologia grega, filho de Zeus e Antíope, que recebeu uma lira como presente de Apolo, que também o ensinou a tocá-la. Ele construiu a cidade de Tebas tocando a lira pois, ao som de sua música, as pedras se moviam sozinhas.
Apolo: Filho de Zeus e Latona, é considerado o deus da juventude e da luz. Apesar de ser sempre associado à imagem de um jovem viril e talentoso, não teve sucesso no amor, devido à paixão não correspondida por Dafne. O poeta Calímaco apresenta Apolo como o inventor da lira, mas outros textos indicam que quem o inventou foi seu irmão Hermes.
O soneto de Cláudio Manuel da Costa traz vários elementos característicos da estética árcade, como a recuperação dos valores clássicos, percebida na menção aos deuses gregos. Por meio dessa estratégia, o autor indica a
Correto
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(UFRR/2016)
Sobre o Arcadismo, é correto afirmar que:
Correto
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(Fac. Direito de Sorocaba SP/2016)
TEXTO:
Capital Afetivo
A esta altura dos acontecimentos, devo admitir que ainda não achei resposta para a pergunta com que o Caetano foi ao ponto: existirmos, a que será que se destina? Se você me permite a filosofada, desconfio que o sentido da vida se resume ao inconsequente prosseguimento da espécie, nessa absurda correia transportadora em cujo termo nos espera a queda no vazio. Resta saber o que faremos enquanto estamos por aqui. Se aceita sugestão, aqui vai esta: o melhor investimento é nos afetos.
Nada impede que a gente faça amigos até o último dia, mesmo como esforço de reposição, e espero que seja assim comigo. Alguns anos atrás, para comemorar uma idade redonda, dei uma festança, e me lembro da alegria que saboreei quando, ao descer uns degraus rumo ao espaço onde estava o povaréu, me bateu essa constatação: o que costurava aquelas 200 pessoas – muitas das quais nem se conheciam –, numa inédita e irrepetível configuração, era o afeto que me ligava a cada uma delas.
E não se tratava, benza Deus, de passageiros apenas do vagão de 1945, aquele em que desembarquei no mundo; ao contrário, estacionara ali uma composição de variadas gerações, dos 80 anos aos menos de 20. Foi gratificante me dar conta de que venho resistindo bem à tentação, reforçada pelo envelhecimento, de me refugiar nostalgicamente no vagão de origem. Bom saber que posso transitar por todos os demais até que chegue à estação final.
(Humberto Werneck, O Estado de S.Paulo, 25.08.2013.Adaptado)
Leia também o poema de Manuel Bandeira.
Quando a indesejada das gentes chegar
(Não sei se dura ou caroável*),
Talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
– Alô, iniludível!
O meu dia foi bom, pode a noite descer.
(A noite com os seus sortilégios.)
Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,
A mesa posta,
Com cada coisa em seu lugar.
* caroável: amável, gentil
É correto afirmar que o poema pertence ao período
Correto
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Incorreto
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(CEFET MG/2015)
Acontecência
Acorda ligeira e vem olhar que lindo
sobre o morro sol se debruçar
leite novo espuma dessa madrugada
passarada vem te despertar
tantos pés descalços
posso ver meninos a correr na direção do dia
banho de açude alegre e lava o corpo
fruta fresca é pra te alimentar
acorda ligeira e vem ver que bonito
pelo pasto solta a vacaria
na barra da serra gavião campeiro
vem primeiro vento costurar
tantos pés descalços posso ver libertos
a correr na direção do dia
chuva desce pra regar a terra
engravidar sementes em frutas se tornar
A letra da canção “Acontecência” aproxima-se do ideário estético do Arcadismo por
Correto
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(IFMG/2015)
Em relação ao Arcadismo, é verdadeiro afirmar que foi uma corrente literária
Correto
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(PUCCamp SP/2012)
Diferentemente da natureza arcádica, convencionada como modelo de equilíbrio pelos escritores neoclássicos, a natureza romântica representa-se de modo a
Correto
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