Veja o que sabe sobre oração reduzida com o simulado de Português do Curso Enem Gratuito. São apenas 10 questões para você aprender ou relembrar o que sabe. Se errar, tem dicas para estudar e garantir o sucesso na hora da prova!
Entenda melhor as orações reduzidas em períodos compostos com nossa aula em vídeo sobre o assunto, com a professora Jéssica:
Muito bem! Usando o que aprendeu no vídeo, faça o simulado com atenção e os exercícios vão lhe ajudar bastante em seus estudos!
Oração reduzida – Simulado de Português
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(FATEC SP/1995)
A oração entre aspas está em forma reduzida (de infinitivo):
“Apesar de só dizer a verdade”, não lhe deram crédito.
Assinale a alternativa em que ela aparece desenvolvida de forma correta.
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(UEG GO/2018)
O mundo como pode ser: uma outra globalização
Podemos pensar na construção de um outro mundo a partir de uma globalização mais humana. As bases materiais do período atual são, entre outras, a unicidade da técnica, a convergência dos momentos e o conhecimento do planeta. É nessas bases técnicas que o grande capital se apoia para construir uma globalização perversa. Mas essas mesmas bases técnicas poderão servir a outros objetivos, se forem postas a serviço de outros fundamentos sociais e políticos. Parece que as condições históricas do fim do século XX apontavam para esta última possibilidade. Tais novas condições tanto se dão no plano empírico quanto no plano teórico.
Considerando o que atualmente se verifica no plano empírico, podemos, em primeiro lugar, reconhecer um certo número de fatos novos indicativos da emergência de uma nova história. O primeiro desses fenômenos é a enorme mistura de povos, raças, culturas, gostos, em todos os continentes. A isso se acrescente, graças ao progresso da informação, a “mistura” de filosofia, em detrimento do racionalismo europeu. Um outro dado de nossa era, indicativo da possibilidade de mudanças, é a produção de uma população aglomerada em áreas cada vez menores, o que permite um ainda maior dinamismo àquela mistura entre pessoas e filosofias. As massas, de que falava Ortega y Gasset na primeira metade do século (A rebelião das massas, 1937), ganham uma nova qualidade em virtude de sua aglomeração exponencial e de sua diversificação. Trata-se da existência de uma verdadeira sociodiversidade, historicamente muito mais significativa que a própria biodiversidade. Junte-se a esses fatos a emergência de uma cultura popular que se serve dos meios técnicos antes exclusivos da cultura de massas, permitindo-lhe exercer sobre esta última uma verdadeira revanche ou vingança.
É sobre tais alicerces que se edifica o discurso da escassez, afinal descoberta pelas massas. A população, aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra, constitui uma das bases de reconstrução e de sobrevivência das relações locais, abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual.
No plano teórico, o que verificamos é a possiblidade de produção de um novo discurso, de uma nova metanarrativa, um grande relato. Esse novo discurso ganha relevância pelo fato de que, pela primeira vez na história do homem, se pode constatar a existência de uma universalidade empírica. A universalidade deixa de ser apenas uma elaboração abstrata na mente dos filósofos para resultar da experiência ordinária de cada pessoa. De tal modo, em mundo datado como o nosso, a explicação do acontecer pode ser feita a partir de categorias de uma história concreta. É isso, também, que permite conhecer as possiblidade existentes e escrever uma nova história.
SANTOS, Milton. Por uma outra globali-
zação. 13. ed. São Paulo: Record, 2006.
p. 20-21. (Adaptado).Considere o seguinte parágrafo:
“É sobre tais alicerces que se edifica o discurso da escassez, afinal descoberta pelas massas. A população, aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra, constitui uma das bases de reconstrução e de sobrevivência das relações locais, abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual”.
A oração reduzida de gerúndio “abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual” retoma como sujeito o seguinte sintagma:
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(UNIME BA/2018)
1 Ao se partir do pressuposto de que a cultura é um 2 fenômeno total e, portanto, provê uma visão de mundo 3 às pessoas que dela compartilham orientando, dessa 4 forma, os seus conhecimentos, as suas práticas e 5 atitudes, a questão da saúde e da doença está contida 6 nessa visão do mundo e práxis social.
7 A doença e as preocupações com a saúde são 8 universais na vida humana, presentes em todas as 9 sociedades. Cada grupo organiza-se coletivamente — 10 através de meios materiais, pensamento e elementos 11 culturais — para compreender e desenvolver técnicas 12 em resposta às experiências ou aos episódios de doença 13 e infortúnios, sejam eles individuais ou coletivos. Com 14 esse intuito, todas as sociedades desenvolvem 15 conhecimentos, práticas e instituições particulares, que 16 se pode denominar sistema de atenção à saúde.
17 O sistema de atenção à saúde engloba todos os 18 componentes presentes em uma sociedade e 19 relacionados com a saúde, incluindo os conhecimentos 20 sobre as origens, causas e os tratamentos das 21 enfermidades, as técnicas terapêuticas, seus 22 praticantes, os papéis, padrões e agentes em ação nesse 23 “cenário”.
LANGDON, Esther Jean; WIIR, Flávio Braune. Antropologia, saúde e doença:
uma introdução ao conceito de cultura aplicado às ciências da saúde. Disponível
em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18\zn3/pt_23>. Acesso em: 18
nov. 2017. Adaptado.Sobre os elementos linguísticos que estruturam o texto, está correto o que se afirma em
I. A oração reduzida “Ao se partir do pressuposto” (Ref. 1) sinaliza uma ideia circunstancial de tempo associada à concepção de cultura.
II. O fragmento “e, portanto, provê uma visão de mundo” (Ref. 2) contém dois conectores coordenativos, que estabelecem, no período de que fazem parte, diferentes relações.
III. Os adjetivos sublinhados em “A doença e as preocupações com a saúde são universais na vida humana” (Refs. 7-8) exercem função predicativa.
IV. A partícula “se”, em “Cada grupo organiza-se coletivamente” (Ref. 9) e em “que se pode denominar sistema de atenção à saúde.” (Refs. 15-16), apresenta valor sintático divergente.
V. As formas verbais “sejam”, em “sejam eles individuais ou coletivos.” (Ref. 13), e “desenvolvem”, em “todas as sociedades desenvolvem conhecimentos” (Refs. 14-15), estão flexionadas na mesma pessoa, no mesmo número e modo, expressado certeza.
A alternativa em que todas as proposições corretas estão indicadas é a
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(IFPE/2017)
REFLETINDO SOBRE APROPRIAÇÃO CULTURAL
Os efeitos desta supervalorização da cultura europeia é a existência de uma hierarquia cultural
(1) Já há algum tempo, acompanho esse debate sobre apropriação cultural e, lendo os artigos produzidos (a favor ou contra), percebi que a maioria não consegue articular este debate com questões mais amplas: racismo e capitalismo.
(2) É preciso aceitar que há apropriação cultural. E que esta apropriação não é resultado de uma troca cultural. E por quê? A cultura predominante em nosso país é a ocidental que nos obriga a digerir a cultura europeia. Isso é bem problemático numa sociedade marcada pela diversidade étnico-cultural. Os efeitos desta supervalorização da cultura europeia é a existência de uma hierarquia cultural. E é aqui que racismo e capitalismo se articulam na apropriação da cultura do outro.
(3) Ninguém no Brasil é proibido de usar um turbante, uma guia ou de pertencer a alguma religião de matriz africana. Porém, há um olhar diferenciado quando negros ou negras usam um turbante, uma guia que os identificam com o candomblé em espaço público. Diferente de brancos. Os primeiros são logo tachados de macumbeiros e os segundos, na moda, estilo e tendência étnica.
(4) O cerne da questão se dá quando a cultura africana e afro-brasileira é apropriada por empresas e os protagonistas são excluídos do processo. Outro problema da assimilação cultural é seu retorno. Esta retorna na forma de mercadoria esvaziada de sentido. A filósofa e feminista negra Djamila Ribeiro faz a provocação: “A etnia Maasai não quer ser reparada pelo mundo da moda por apropriação, porque lucraram com sua cultura sem que eles recebessem por isso.” A relação entre capitalismo e racismo se manifesta desta forma.
(5) O debate sobre apropriação cultural propõe refletir sobre o uso da cultura africana e afro-brasileira por empresas sem a presença e um retorno aos protagonistas. Para os que fazem este debate de forma ampla, há uma compreensão de que não é justo atingir pessoas. Estas não possuem um conhecimento sobre tal problemática. É preciso atacar as empresas que usam e abusam da cultura desses povos e a transformam em simples mercadoria.
(6) Chamo atenção (finalizando) para o fato de alguns artigos que, sem entender ou por pura desonestidade intelectual, procuram, ao combater os argumentos daqueles que escrevem sobre a apropriação cultural, desqualificar toda uma produção de conhecimento forjada a partir de uma longa experiência no combate ao racismo. Penso que todo debate é válido, porém, sejamos éticos.
FERREIRA, H. Refletindo sobre apropriação cultural. Disponível em:
< http://www.opovo.com.br/jornal/opiniao/2017/02/hilario-ferreira-refletindo-sobre-apropriacao-cultural.html>.
Acesso em: 09 maio 2017 (adaptado).Com base nas estratégias lógico-discursivas mobilizadas no texto, considere as seguintes afirmativas.
I. No trecho “lendo os artigos produzidos (a favor ou contra), percebi que a maioria não consegue articular este debate” (parágrafo 1), o verbo grifado institui uma oração subordinada reduzida de gerúndio e estabelece, com a oração seguinte, uma relação de alternância.
II. Em “Porém, há um olhar diferenciado” (parágrafo 3), a conjunção destacada introduz uma ideia de oposição com relação ao período anterior.
III. Em “O cerne da questão se dá quando a cultura africana e afro-brasileira é apropriada por empresas” (parágrafo 4), a conjunção grifada introduz uma circunstância de tempo.
IV. No trecho “A etnia Maasai não quer ser reparada pelo mundo da moda por apropriação, porque lucraram com sua cultura sem que eles recebessem por isso” (parágrafo 4), a expressão em destaque introduz a consequência do lucro do mundo da moda com a cultura Maasai.
V. Em “Chamo atenção (finalizando) para o fato de alguns artigos que […] procuram, ao combater os argumentos daqueles que escrevem sobre a apropriação cultural, desqualificar toda uma produção de conhecimento forjada” (parágrafo 6), a expressão verbal grifada introduz uma oração reduzida de infinitivo que estabelece uma relação de conformidade com a oração anterior.
Estão CORRETAS apenas as assertivas
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública/2016)
1 O ambiente competitivo atual tem sido regido 2 pela transformação tecnológica, globalização, 3 competição acirrada e extrema ênfase na relação 4 custo-benefício, qualidade e satisfação do cliente, 5 exigindo um foco muito maior na criatividade e 6 na inovação como competência estratégica das 7 organizações. Competência estratégica essa que se 8 não for rapidamente priorizada e incrementada, a 9 organização tenderá a ficar obsoleta tal é a rapidez 10 das mudanças e da implementação de novos 11 serviços e produtos.
12 Se a pessoa quer ser criativa, deve fazer coisas 13 diferentes todos os dias! Mudar o seu ambiente de 14 trabalho, mudar alguma coisa no seu lar, ver novos 15 filmes, ir a novos lugares, falar com novas pessoas, 16 ler livros variados. Na medida em que a mente fica 17 exposta a novidades, há estímulo, a observação fica 18 mais aguçada e é mais fácil fazer novas conexões 19 entre as ideias.
20 Quando a pessoa tem paixão pelo trabalho 21 que realiza, a criatividade manifesta-se mais 22 espontaneamente, já que a tarefa é sentida 23 prioritariamente como prazerosa, acima do 24 dever, da obrigação. O autodesenvolvimento com 25 conhecimento não apenas na área de atuação, mas 26 em outros temas, amplia os horizontes e ajuda, 27 também, nas conexões de ideias variadas. Cabe 28 ressaltar também a habilidade de se trabalhar 29 em equipe, já que muitas vezes as ideias pegam 30 “carona” umas com as outras e a sinergia do 31 trabalho de um grupo coeso e diversificado em 32 suas capacidades é muito maior do que a soma do 33 intelecto dos indivíduos que o compõem.
34 Porém, algumas pessoas conseguem 35 implementar suas ideias e outras não. Por que 36 não? Porque têm receio de se expor, medo do 37 grupo social, de parecerem ridículas, e acabam 38 acomodando-se. Para implantar uma ideia criativa, 39 é preciso, acima de tudo, muita determinação.
40 A criatividade por si só não basta. É preciso 41 implementá-la. Transformá-la em uma inovação 42 concreta através de novos produtos, serviços, 43 formas de gestão. Senão ela não passa de uma 44 elucubração mental e não se transforma em ação.
HOLANDA, Fátima. Criatividade e inovação: O verdadeiro diferencial das empresas. Disponível em: <http:// http://www.portaleducacao.com.br/administracao/artigos/3395/criatividade-e-inovacao-o-verdadeiro-diferencialdas- empresas#ixzz3mNZouefS>. Acesso em: 21 set. 2015. Adaptado.
A análise linguística dos elementos que compõem o texto está correta em
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(USF SP/2016)
Direitos humanos são violados – e o Brasil se omite
Das Nações Unidas à União Europeia, todos protestam contra a prisão arbitrária de Leopoldo López, que faz oposição a Nicolás Maduro na Venezuela. Todos – menos nós
A Venezuela está no caminho inexorável para se tornar uma ditadura de fato. No último dia 10, em um arremedo de julgamento, a Justiça do país condenou o líder oposicionista Leopoldo López, dirigente do partido Vontade Popular, a 13 anos, nove meses, sete dias e 12 horas de prisão. López, um economista de 44 anos com mestrado em Harvard, foi um dos mais ferrenhos críticos de Hugo Chávez e o principal promotor da estratégia conhecida como “La Salida”, que pedia a saída do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
Entre fevereiro e maio de 2014, milhares de venezuelanos protestaram contra o governo pedindo o fim do chavismo. Os protestos, duramente reprimidos pela polícia de Maduro, causaram a morte de 43 pessoas. López e quatro opositores foram acusados de incitar os crimes. Depois de ficar um ano e meio preso sem julgamento, López foi condenado por “promover a perturbação da ordem pública”, “danos à propriedade”, e “associação criminosa”. O advogado de defesa, Carlos Gutiérrez, disse que o julgamento foi repleto de irregularidades, que refletem a “falta de independência” da Justiça venezuelana. López cumprirá a pena na prisão militar de Ramo Verde, em uma cela de 4 metros quadrados, sem luz e isolada na ala solitária do presídio. Diversos organismos internacionais protestaram contra o julgamento de López e manifestaram preocupação com a democracia e os direitos humanos na Venezuela. A subsecretária de Estado dos Estados Unidos, Roberta Jacobson, se mostrou “profundamente preocupada” com a pena. A União Europeia (UE) disse que o processo contra López não foi transparente. Na última Assembleia-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington, em maio, o novo secretário-geral da instituição, o uruguaio Luís Almagro, pediu respeito à oposição de ideias no continente. O representante do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad al Hussein, criticou as condições de encarceramento de manifestantes pacíficos pelo governo de Maduro.
Não bastassem as claras violações de direitos humanos na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro parece cada dia mais afeito às típicas bravatas de regimes ditatoriais em busca de manobras diversionistas. Desde junho, Maduro mergulhou a Venezuela em conflitos bilaterais com vizinhos, como Colômbia e Guiana. Muitos enxergam nas manobras de Maduro um eco da política externa do general argentino Leopoldo Galtieri. Em 1982, Galtieri invadiu as Ilhas Malvinas com a clara intenção de desviar a atenção da gravíssima crise econômica em que a Argentina mergulhara.
A tensão entre Colômbia e Venezuela é cada vez maior. O governo Maduro aumentou o estado de exceção na fronteira entre os dois países. No total, 23 municípios (de 335) estão sob rigorosa vigilância militar. Estima-se que cerca de 20 mil colombianos tenham sido deportados ou abandonado a Venezuela, provocando uma crise humanitária que o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, não esperava encarar em seu segundo mandato. Apesar da pressão de alguns países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), não há data para uma reunião de emergência entre os presidentes do bloco para discutir o conflito. Santos se dispôs a encontrar Maduro, mas exigiu que os líderes da Unasul “tomem decisões e não apenas tirem fotos”. Tudo isso ocorre em plena campanha para as eleições legislativas na Venezuela, em dezembro. Nelas, a oposição ao chavismo seria franca favorita, se houvesse certeza de lisura no processo eleitoral. O que há, porém, é a violência do Estado por toda parte, com a prisão arbitrária de líderes oposicionistas e cidadãos que participam de manifestações; a coação do Legislativo e do Judiciário pelo Executivo; a proliferação das milícias bolivarianas; o controle dos meios de comunicação.
Enquanto Maduro envereda rumo ao radicalismo e a truculência do governo preocupa a comunidade internacional e organismos multilaterais, o Brasil silencia. Trata-se de um mutismo contumaz – e eloquente. Depois de mais de uma década de leniência com os atos tresloucados do regime bolivariano, o Brasil está de mãos atadas para servir como mediador na Venezuela. O governo brasileiro escolheu Nelson Jobim para ser o enviado especial às eleições venezuelanas. Ex-deputado e ex-presidente do Supremo, ele serviu como ministro dos governos Fernando Henrique, Lula e Dilma. Jobim esteve na linha de frente para contornar crises anteriores provocadas pelo chavismo. Mas, desta vez, a tarefa é inglória. Maduro rejeitou a criação de uma comissão de observadores eleitorais, inviabilizando os planos originais do governo brasileiro para tentar amainar os ânimos na Venezuela. Jobim, o Brasil e nenhuma instituição ou organismo internacional terão mandado para averiguar ou denunciar irregularidades nas eleições. Nesta altura, o Itamaraty teme que qualquer manifestação sua gere uma reação intempestiva de Maduro e até um rompimento de relações da Venezuela com o Brasil. O Brasil abdicou do papel de liderança regional. Hoje, não tem mais instrumentos para influenciar o comportamento do regime venezuelano – que, enquanto isso, prende inocentes.
Revista Época, ed. 903, 26 set. 2015, p. 37.
A língua portuguesa tem à sua disposição um arsenal de estruturas linguísticas que podem evitar o emprego excessivo de conectivos, além de sofisticar o estilo textual do autor. Entre essas opções estão as orações reduzidas. Assinale a alternativa que faz uma afirmação correta sobre algumas das reduções do texto.
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(UEL PR/2016)
Leia o fragmento do romance O Cabeleira.
O Cabeleira entretanto atravessava matos, riachos e tabuleiros por novos caminhos que, infatigável e ousado, ia abrindo, em direitura ao lugar do seu nascimento.
Sentia-se atraído para esse lugar por uma saudade infinda, por uma confiança enganosa e fatal.
Parecia-lhe que ninguém, nem a justiça dos homens nem a de Deus, na qual desde os mais verdes anos o tinham ensinado a não acreditar, teriam poder para arrancá-lo desses sombrios e protetores esconderijos, dessas grutas insondáveis, perpetuamente abertas às onças e a ele, perpetuamente fechadas ao restante dos animais e dos homens que não se animavam a transpor-lhes o escuro limiar com receio de ficarem sepultados para sempre em tão medonhos sarcófagos.
Tendo-se afastado do pé da mata onde haviam sido vencidos e capturados em seus redutos os outros malfeitores, descreveu uma oblíqua de cerca de uma légua no rumo do ocidente e desceu depois a uma distância donde pudesse ter debaixo das vistas o Tapacurá, que lhe servia de guia através do sertão.
(TÁVORA, F. O Cabeleira.
São Paulo: Martin Claret, 2003. p.133.)No trecho “com receio de ficarem sepultados para sempre em tão medonhos sarcófagos”, há uma oração reduzida
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(ESPM SP/2014)
Como percepção da sociedade moderna, não há nada que se compare a ‘O Capital’, ao ‘Manifesto Comunista’ e aos escritos sobre a luta de classes na França. A potência da formulação e da análise até hoje deixa boquiaberto. Dito isso, os prognósticos de Marx sobre a revolução operária não se realizaram, o que obriga a uma leitura distanciada. Outros aspectos da teoria, entretanto, ficaram de pé, mais atuais do que nunca, tais como a mercantilização da existência, a crise geral sempre pendente e a exploração do trabalho. Nossa vida intelectual seria bem mais relevante se não fechássemos os olhos para esse lado das coisas.
(Roberto Schwarz, “Por que ler Marx”, Folha de S.Paulo, 22.02.2013)
No trecho: “Dito isso, os prognósticos de Marx sobre a revolução operária…”, a vírgula separa uma oração reduzida e isso também ocorre na frase:
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UNISA SP/2014)
Depois de ficar rica, a China descobriu um problema: os maus hábitos de seus habitantes. Cuspir no chão, inclusive dentro do ônibus e do metrô, sorver ruidosamente o sorvete, furar filas são modos perfeitamente aceitáveis em Pequim ou Xangai. Quando os chineses viajam para outros países, o choque cultural é tremendo. O que para muitos é constrangedor, para Yue-Sai Kan foi uma oportunidade. Maior autoridade em etiqueta na China, ela enriqueceu com a publicação de sete best-sellers sobre comportamento, decoração e beleza, com a venda de cosméticos, com palestras e programas de entrevista, cultura e viagem na televisão. Às vésperas da Olimpíada de Pequim, prevendo o vexame diante dos visitantes estrangeiros, o governo chinês usou seus manuais para treinar voluntários.
(Veja, 24.07.2013. Adaptado.)
No período – Às vésperas da Olimpíada de Pequim, prevendo o vexame diante dos visitantes estrangeiros, o governo chinês usou seus manuais para treinar voluntários. –, a oração reduzida de gerúndio pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(IBMEC SP Insper/2014)
O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; (…) na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; (…) em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; no álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.
(Paulo Mendes Campos, O amor acaba.)
No final do texto, a motivação que leva o amor a acabar aparece sob a forma de uma oração reduzida, que é equivalente, na forma expandida, a:
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