Prepare-se para o Enem com este simulado de Português sobre preposição! São 10 questões para você treinar e conferir o seu desempenho! Se errar alguma, tem uma aula pra você estudar!
As preposições são um dos elementos básicos do português, mas seu estudo ainda confunde muita gente. Mate suas dúvidas antes do simulado com nossa aula em vídeo sobre o assunto:
Muito bem! Com a memória fresca vai ser bem mais tranquilo encarar o simulado, boa sorte!
Preposição – Simulado de Português
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(FUVEST SP/2018)
Os bens e o sangue
VIII
(…)
Ó filho pobre, e descorçoado*, e finito
ó inapto para as cavalhadas e os trabalhos brutais
com a faca, o formão, o couro… Ó tal como quiséramos
para tristeza nossa e consumação das eras,
para o fim de tudo que foi grande!
Ó desejado,
ó poeta de uma poesia que se furta e se expande
à maneira de um lago de pez** e resíduos letais…
És nosso fim natural e somos teu adubo,
tua explicação e tua mais singela virtude…
Pois carecia que um de nós nos recusasse
para melhor servir–nos. Face a face
te contemplamos, e é teu esse primeiro
e úmido beijo em nossa boca de barro e de sarro.
Carlos Drummond de Andrade, Claro enigma.
* “descorçoado”: assim como “desacorçoado”, é uma variante de uso popular da palavra “desacoroçoado”, que significa “desanimado”.
** “pez”: piche
Considere o tipo de relação estabelecida pela preposição “para” nos seguintes trechos do poema:
I. “ó inapto para as cavalhadas e os trabalhos brutais”.
II. “Ó tal como quiséramos para tristeza nossa e consumação das eras”.
III. “para o fim de tudo que foi grande”.
IV. “para melhor servir-nos”.
A preposição “para” introduz uma oração com ideia de finalidade apenas em
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(ACAFE SC/2018)
Nas frases a seguir, preencha as lacunas com uma das preposições sugeridas entre parênteses e depois assinale a alternativa com a sequência correta.
I. Nesse caso, é estranho que o Ministro do Meio Ambiente ignore as informações técnicas _____ que detém a posse. (sobre, com, de)
II. De acordo com as fontes _____ as quais mantive contato ontem, a mudança na legislação eleitoral não valerá para 2018. (com, perante, a)
lll. Quando um homem _____ quem eu confiava me disse que havia uma solução para isso, eu acreditei. (a, em, de)
lV. Logo cedo chegaram dois gaúchos pilchados e um vizinho meu recente, ____ cuja procedência não me lembro. (em, de, sobre)
V. Ontem resolvi mandar uma carta à empresa _____ a qual o jornal fez uma longa reportagem, publicada na semana passada. (com, perante, sobre)
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(UFPR/2017)
A épica narrativa de nosso caminho até aqui
Quando viajamos para o exterior, muitas vezes passamos pela experiência de aprender mais sobre o nosso país. Ao nos depararmos com uma realidade diferente daquela em que estamos imersos cotidianamente, o estranhamento serve de alerta: deve haver uma razão, um motivo, para que as coisas funcionem em cada lugar de um jeito. Presentes diferentes só podem resultar de passados diferentes. Essa constatação pode ser um poderoso impulso para conhecer melhor a nossa história.
Algo assim vem ocorrendo no campo de estudos sobre o Sistema Solar. O florescimento da busca de planetas extrassolares – aqueles que orbitam em torno de outras estrelas – equivaleu a dar uma espiadinha no país vizinho, para ver como vivem “seus habitantes”. Os resultados são surpreendentes. Em certos sistemas, os planetas estão tão perto de suas estrelas que completam uma órbita em poucos dias. Muitos são gigantes feitos de gás, e alguns chegam a possuir mais de seis vezes a massa e quase sete vezes o raio de Júpiter, o grandalhão do nosso sistema. Já os nossos planetas rochosos, classe em que se enquadram Terra, Mercúrio, Vênus e Marte, parecem ser mais bem raros do que imaginávamos a princípio.
A constatação de que somos quase um ponto fora da curva (pelo menos no que tange ao nosso atual estágio de conhecimento de sistemas planetários) provocou os astrônomos a formular novas teorias para explicar como o Sistema Solar adquiriu sua atual configuração. Isso implica responder perguntas tais como quando se formaram os planetas gasosos, por que estão nas órbitas em que estão hoje, de que forma os planetas rochosos surgiram etc.
Nosso artigo de capa traz algumas das respostas que foram formuladas nos últimos 15 a 20 anos. Embora não sejam consensuais, teorias como o Grand Tack, o Grande Ataque e o Modelo de Nice têm desfrutado de grande prestígio na comunidade astronômica e oferecem uma fascinante narrativa da cadeia de eventos que pode ter permitido o surgimento da Terra e, em última instância, da vida por aqui. […]
(Paulo Nogueira, editorial de Scientific American – Brasil – no 168, junho 2016.)
Considere a estrutura “daquela em que estamos imersos” (1º parágrafo) e compare-a com as seguintes:
- o espaço ___ que moramos …
- a organização ____ que confiamos …
- a cidade ___ que almejamos …
- os problemas ____ que constatamos nos relatórios…
Tendo em vista as normas da língua culta, a preposição “em” deveria preencher a lacuna em:
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(FGV /2017)
Foi exatamente durante o almoço que se deu o fato.
Almira continuava a querer saber por que Alice viera atrasada e de olhos vermelhos. Abatida, Alice mal respondia. Almira comia com avidez e insistia com os olhos cheios de lágrimas.
– Sua gorda! disse Alice de repente, branca de raiva.
Você não pode me deixar em paz?!
Almira engasgou-se com a comida, quis falar, começou a gaguejar. Dos lábios macios de Alice haviam saído palavras que não conseguiam descer com a comida pela garganta de Almira G. de Almeida.
– Você é uma chata e uma intrometida, rebentou de novo Alice. Quer saber o que houve, não é? Pois vou lhe contar, sua chata: é que Zequinha foi embora para Porto Alegre e não vai mais voltar! Agora está contente, sua gorda?
Na verdade Almira parecia ter engordado mais nos últimos momentos, e com comida ainda parada na boca.
Foi então que Almira começou a despertar. E, como se fosse uma magra, pegou o garfo e enfiou-o no pescoço de
Alice. O restaurante, ao que se disse no jornal, levantou-se como uma só pessoa. Mas a gorda, mesmo depois de ter feito o gesto, continuou sentada olhando para o chão, sem ao menos olhar o sangue da outra.
Alice foi ao pronto-socorro, de onde saiu com curativos e os olhos ainda regalados de espanto. Almira foi presa em flagrante.
Na prisão, Almira comportou-se com delicadeza e alegria, talvez melancólica, mas alegria mesmo. Fazia graças para as companheiras. Finalmente tinha companheiras. Ficou encarregada da roupa suja, e dava-se muito bem com as guardiãs, que vez por outra lhe arranjavam uma barra de chocolate.
(Clarice Lispector. A Legião Estrangeira, 1964. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a preposição “de” forma uma expressão indicativa de causa.
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(FAMERP SP/2016)
Leia o trecho do conto “As caridades odiosas”, de Clarice Lispector.
Foi uma tarde de sensibilidade ou de suscetibilidade? Eu passava pela rua depressa, emaranhada nos meus pensamentos, como às vezes acontece. Foi quando meu vestido me reteve: alguma coisa se enganchara na minha saia. Voltei-me e vi que se tratava de uma mão pequena e escura. Pertencia a um menino a que a sujeira e o sangue interno davam um tom quente de pele. O menino estava de pé no degrau da grande confeitaria. Seus olhos, mais do que suas palavras meio engolidas, informavam-me de sua paciente aflição. Paciente demais. Percebi vagamente um pedido, antes de compreender o seu sentido concreto. Um pouco aturdida eu o olhava, ainda em dúvida se fora a mão da criança o que me ceifara os pensamentos.
– Um doce, moça, compre um doce para mim.
Acordei finalmente. O que estivera eu pensando antes de encontrar o menino? O fato é que o pedido deste pareceu cumular uma lacuna, dar uma resposta que podia servir para qualquer pergunta, assim como uma grande chuva pode matar a sede de quem queria uns goles de água.
Sem olhar para os lados, por pudor talvez, sem querer espiar as mesas da confeitaria onde possivelmente algum conhecido tomava sorvete, entrei, fui ao balcão e disse com uma dureza que só Deus sabe explicar: um doce para o menino.
(A descoberta do mundo, 1999.)
“Sem olhar para os lados, por pudor talvez, sem querer espiar as mesas da confeitaria onde possivelmente algum conhecido tomava sorvete” (4° parágrafo)
A preposição destacada assume valor semântico semelhante ao que se verifica na frase:
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(UNESP SP/2016)
“ Caro filho. Como você está? Sua mãe e eu estamos bem. Sentimos saudades, esperamos que você esteja indo bem também. Estamos ansiosos para revê-lo na próxima vez que seu computador travar e você descer para comer alguma coisa. Com amor, sua mãe e seu pai.”
(Randy Glasbergen. http://4.bp.blogspot.com. Acesso em: 18.04.2014)
Nas frases escritas a partir da charge, a preposição em destaque está corretamente empregada em:
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(UNIPÊ PB/2016)
1Vivemos a era da informação. Nesse sentido, vem 2se tornando cada vez mais frequente o papel da mídia 3na divulgação de informações científicas. Nas áreas de 4ciências biológicas e medicina, são publicados, 5 anualmente, mais de dois milhões de artigos científicos. 6Atrás de informações sobre sua saúde, nossos pacientes 7consultam o “Dr. Web” e trazem aos médicos artigos e 8opiniões sobre suas doenças.
9A participação do paciente e de seus familiares 10 nas decisões clínicas sobre testes diagnósticos e 11intervenções terapêuticas é muito importante. Por isso, 12o conhecimento sobre os benefícios, riscos e alternativas 13ao tratamento proposto devem ser sempre esclarecidos 14pela equipe médica. A busca e a troca de informações 15 adicionais pelo paciente é parte do padrão cultural popular 16e deve ser encarada como um reforço bem-vindo ao invés 17de um incômodo a ser evitado. Assim sendo, a formação 18e o conhecimento são instrumentos importantes para 19uma avaliação crítica das informações médicas 20 disponíveis na mídia, oriundas, muitas vezes, de fontes 21não confiáveis e, muito pior, repletas de erros e conceitos 22inadequados e até perigosos.
23As decisões médicas baseiam-se em três pilares: 24a melhor evidência científica, a experiência clínica e os 25 aspectos éticos. Todos esses aspectos fazem parte da 26longa formação cultural do médico. Não é possível 27imaginar que todo indivíduo seja capaz de compreender, 28em um curto espaço de tempo, o conhecimento médico. 29Em contrapartida, não é correto presumir que esse 30 conhecimento seja prerrogativa do médico. A história da 31divulgação do conhecimento, em nossa sociedade, 32revela essa natureza especulativa e curiosa dos “não 33especialistas” muito antes dos computadores ou mesmo 34da moderna medicina.
35 Mas existem barreiras que são intransponíveis. Os 36avanços tecnológicos e científicos geralmente têm um 37grande efeito sobre a mídia, embora representem, de 38imediato, um impacto pequeno na evolução clínica dos 39pacientes. O relacionamento com a mídia deve ser 40 cuidadoso no sentido de explicar a realidade da 41informação científica e seu lugar na prática clínica.
42Mais delicada e importante, entretanto, é a 43confidencialidade das informações. O respeito ao sigilo 44é fundamental. A preservação de segredos profissionais 45 é um direito do paciente e uma conquista da sociedade 46contida nos Códigos de Ética e Penal. Essa relação de 47confiança se estabelece entre o paciente e seu médico 48e se estende a todos os demais profissionais das áreas 49de saúde e administração que tenham contato direto ou 50 indireto com as informações obtidas.
O MÉDICO e a Mídia. Revista da Associação Médica Brasileira. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S0104-
42302005000200001>. Acesso em: 29 maio 2016. Adaptado. Editorial.O fragmento em que o conector “de”, ou sua contração com o artigo “a” ou “o”, no singular ou no plural, introduz um termo que exerce a função sintática de complemento nominal é o transcrito em
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(Fac. Cultura Inglesa SP/2015)
A avidez_____ ele procurava a galinha, para comê-la, era proporcional____ dificuldade de____- conviver à mesa.
As lacunas do texto são preenchidas, correta e respectivamente, com:
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(IFSP/2015)
O Poeta da Roça
Sou fio das mata, canto da mao grossa,
Trabaio na roca, de inverno e de estio.
A minha chupana e tapada de barro,
So fumo cigarro de paia de mio.
Sou poeta das brenha, nao faco o pape
De argun menestre, ou errante canto
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, a percura de amo.
Nao tenho sabenca, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assina.
Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,
E o fio do pobre nao pode estuda.
Meu verso rastero, singelo e sem graca,
Nao entra na praca, no rico salao,
Meu verso so entra no campo e na roca
Nas pobre paioca, da serra ao sertao.
(…)
Patativa do Assare
Assinale a alternativa que apresenta o(s) verso(s) do poema em que a preposicao “DE” não estabelece uma relacao de especificacao de materia.
I. Trabaio na roca, de inverno e DE estio.
II. A minha chupana e tapada DE barro.
III. So fumo cigarro DE paia de mio.
IV. So fumo cigarro de paia DE mio.
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(UNIFESP SP/2015)
Examine os enunciados:
- “Vamos para a rua protestar.”
- “Não será a adulteração de obras, para torná-las supostamente mais legíveis por ignorantes”
O termo “para”, em destaque nos enunciados, expressa, respectivamente, sentido de
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