Os advérbios funcionam para conferir uma circunstância às palavras da frase que são modificadas por eles. Podem dar sentido de afirmação, negação, dúvida, entre outros.
Sabe aquelas palavrinhas que usamos para dar intensidade, marcar o tempo ou o modo como acontecem as situações do cotidiano? Essas palavras são os advérbios e as usamos diariamente (Eita! Acabei de usar!) numa conversa com amigos ou quando escrevemos. Vamos desvendá-las?
O que são advérbios
Os advérbios são palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou outro advérbio numa determinada frase. São flexionados em grau (comparativo e superlativo) e classificados em: advérbios de modo, intensidade, lugar, tempo, negação, afirmação, dúvida.
Locuções adverbiais
Frequentemente o advérbio não é representado por uma única palavra, mas por um conjunto de palavras, ou seja, por uma locução adverbial. As locuções adverbiais se formam por preposição mais substantivo, preposição mais adjetivo e preposição mais advérbio.
Alguns exemplos de locução adverbial: às vezes, às duas, de repente, em princípio, por acaso, sem pressa, de modo nenhum, de maneira alguma, de uma vez por todas, aos trancos e barrancos, de quando em quando… algumas vezes, muitas vezes, certa vez, um dia, dentro em pouco, via de regra, dia a dia, pouco a pouco, frente a frente, etc.Garfield, de Jim Davis. Na tirinha, a locução adverbial com certeza é formada pela preposição com + o nome certeza
Classificação dos advérbios
Dependendo da circunstância em que são usados, os advérbios podem ser:
1 – Advérbio de Modo: Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, devagar, acinte, debalde. Locução adverbial de modo: em silêncio, de cor, ao contrário, às pressas,…
Palavras terminadas em “-mente”: cuidadosamente, calmamente, tristemente, dentre outras. Exemplo: Estava andando depressa por causa da chuva.
2 – Advérbio de Intensidade: Muito, demais, pouco, tão, quão, demasiado, bastante, imenso, demais, mais, menos, quanto, quase, tanto, assaz, tudo, nada, todo.
Locuções adverbiais: de todo, de muito, de pouco, em excesso, por completo.
Terminados em -mente: demasiadamente, completamente, totalmente, extremamente, altamente, obviamente, absolutamente (a maioria dos advérbios modificadores de outros advérbios e adjetivos são de intensidade). Exemplo: Comeu demasiado naquele almoço
3 – Advérbio de Lugar: Aí, aqui, acolá, cá, lá, ali, adiante, abaixo, embaixo, acima, adentro, dentro, afora, fora, defronte, atrás, detrás , atrás, além, aquém, antes, algures, nenhures, alhures, aonde, longe, perto.
Locuções Adverbiais: em domicílio (com verbos ou nomes estáticos), a domicílio (com verbos ou nomes dinâmicos), de longe, de perto, por detrás, por perto, à direita, à esquerda, ao lado, de dentro, à distância.
Terminados em -mente: externamente, internamente, interiormente, proximamente, lateralmente. Exemplo: O livro está embaixo da mesa.
4 – Advérbio de Tempo: Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, antes, ontem, tarde, breve, cedo, depois, enfim, entrementes, ainda, jamais, nunca, sempre, doravante, outrora, primeiramente, imediatamente, antigamente, provisoriamente, sucessivamente, constantemente.
Locuções adverbiais: ao vivo, à noite, à tarde, de dia, de manhã, pela madrugada, em breve, de tempos em tempos, de vez em quando, um dia, certa vez, esta semana, no entretanto.
Terminados em -mente: atualmente, constantemente, imediatamente, provisoriamente, sucessivamente, eventualmente, concomitantemente, esporadicamente, oportunamente, terminantemente (= de vez), normalmente/geralmente (frequência), temporariamente, provisoriamente, transitoriamente, semestralmente, bimestralmente, semanalmente, finalmente.
Ex.: Sempre estamos juntos.
5 – Advérbio de Negação: Não, nem, tampouco, nunca, jamais.
Locuções adverbiais: de modo algum, de maneira alguma, de forma alguma, de modo nenhum, por nada, de nada, em hipótese alguma…
Terminados em -mente: absolutamente. Exemplo: Jamais reatarei aquela amizade.
6 – Advérbio de Afirmação: Sim, deveras, indubitavelmente, decididamente, certamente, realmente, decerto, certo, efetivamente.
Locuções adverbiais: com efeito, sem dúvida (alguma), com certeza, na realidade, de fato, por certo.
Terminados em -mente: certamente, positivamente, fatalmente, indubitavelmente, efetivamente, incontestavelmente, indiscutivelmente, verdadeiramente, realmente, seguramente.
Ex: Ele gostou deveras do presente de aniversário.
7 – Advérbio de Dúvida: Possivelmente, provavelmente, acaso, porventura, quiçá, será, talvez, casualmente.
Locuções adverbiais: por ventura, por acaso (Celso Cunha coloca ‘por acaso’ entre as de modo).
Terminados em -mente: possivelmente, provavelmente, supostamente…
Ex.: Provavelmente irei comprar aquele vestido.
Grau comparativo e superlativo dos advérbios
Apesar de não sofrerem flexão de número e gênero, os advérbios podem ser flexionados nos graus comparativo e superlativo.
No Grau Comparativo, o advérbio pode caracterizar relações de igualdade, inferioridade ou superioridade.
- Igualdade: Ele chegou tão cedo quanto o colega.
- Superioridade: Ele chegou mais cedo que (do) o colega.
- Inferioridade: Aquela menina escreve menos depressa (do) que eu.
No Grau Superlativo, o advérbio pode ser:
- Sintético: a alteração de grau é feita pelo acréscimo de um sufixo ao advérbio (uso de sufixo -íssimo ou -issimamente). Ex.: Ele acordou apressadissimamente.
- Analítico: a alteração de grau é feita com o auxílio de outro advérbio, no caso, um advérbio de intensidade (uso de advérbio de intensidade modificando outro advérbio, sem sufixo). Ex.: Ela corre bem mal.
Advérbios interrogativos
Ainda existem, na classificação dos advérbios, os advérbios Interrogativos. Eles são utilizados nas interrogações diretas e indiretas relacionados com as circunstâncias de modo, tempo, lugar e causa. São eles: quando, como, onde, aonde, donde e por que.
Já as locuções adverbiais interrogativas são: às pressas, passo a passo, de longe, hoje em dia, de vez em quando, dentre outras.
Videoaula
Para terminar, assista à videoaula abaixo, em que a professora Mercedes, de Gramática, explica tudo sobre advérbios e locuções adverbiais!
Exercícios
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(UECE/2016)
O texto é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.
1 O meu amigo Rodrigo Melo Franco de 2 Andrade é autor do conto “Quando minha avó 3 morreu”. Sei por ele que é uma história 4 autobiográfica. Aí Rodrigo confessa ter passado, 5 aos 11 anos, por fase da vida em que se sentia 6 profundamente corrupto. Violava as promessas 7 feitas de noite a Nossa Senhora; mentia 8 desabridamente; faltava às aulas para tomar 9 banho no rio e pescar na Barroca com 10 companheiros vadios; furtava pratinhas de dois 11 mil-réis… Ai! de mim que mais cedo que o 12 amigo também abracei a senda do crime e 13 enveredei pela do furto… Amante das artes 14 plásticas desde cedo, educado no culto do belo, 15 eu não pude me conter. Eram duas coleções de 16 postais pertencentes a minha prima Maria Luísa 17 Palleta. Numa, toda a vida de Paulo e Virgínia – 18 do idílio infantil ao navio desmantelado na 19 procela. Pobre Virgínia, dos cabelos 20 esvoaçantes! Noutra, a de Joana d’Arc, desde os 21 tempos de pastora e das vozes ao da morte. 22 Pobre Joana dos cabelos em chama! Não resisti. 23 Furtei, escondi e depois de longos êxtases, com24 medo, joguei tudo fora. Terceiro roubo, terceira 25 coleção de postais – a que um carcamano, 26 chamado Adriano Merlo, escrevia a uma de 27 minhas tias. Os cartões eram fabulosos. Novas 28 contemplações solitárias e piquei tudo de latrina 29 abaixo. Mas o mais grave foi o roubo de uma 30 nota de cinco mil-réis, do patrimônio da própria 31 Inhá Luísa. De posse dessa fortuna nababesca, 32 comprei um livro e uma lâmpada elétrica de 33 tamanho desmedido. Fui para o parque Halfeld 34 com o butim de minha pirataria. Joguei o troco 35 num bueiro. Como ainda não soubesse ler, 36 rasguei o livro e atirei seus restos em um 37 tanque. A lâmpada, enorme, esfregada, não fez 38 aparecer nenhum gênio. Fui me desfazer de 39 mais esse cadáver na escada da Igreja de São 40 Sebastião. Lá a estourei, tendo a impressão de 41 ouvir os trovões e o morro do Imperador 42 desabando nas minhas costas. Depois dessa 43 série de atos gratuitos e delitos inúteis, voltei 44 para casa. Raskólnikov. O mais estranho é que 45 houve crime, e não castigo. Crime perfeito. 46 Ninguém desconfiou. Minha avó não deu por 47 falta de sua cédula. Eu fiquei por conta das 48 Fúrias de um remorso, que me perseguiu toda a 49 infância, veio comigo pela vida afora, com a 50 terrível impressão de que eu poderia reincidir 51 porque vocês sabem, cesteiro que faz um 52 cesto… Só me tranquilizei anos depois, já 53 médico, quando li num livro de Psicologia que só 54 se deve considerar roubo o que a criança faz 55 com proveito e dolo. O furto inútil é fisiológico e 56 psicologicamente normal. Graças a Deus! Fiquei 57 absolvido do meu ato gratuito…
(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)
Considere o advérbio “Aí” (referência 4). Observe o que se diz sobre ele.
I. Pode ser substituído, no texto, por outro advérbio: “então”.
II. Retoma anaforicamente a expressão “(d)o conto ‘Quando minha avó morreu’” (Refs. 2 e 3).
III. Poderia ser substituído, no texto, por expressões como nesse conto ou no conto a que me referi.Está correto o que se diz apenas em
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(CEFET MG/2015)
A falácia do mundo justo e a culpabilização das vítimas
Por Ana Carolina Prado
“É claro que o cara que estuprou é o culpado, mas as mulheres também ficam andando na rua de saia curta e em hora errada!”. “O hacker que roubou as fotos dessas celebridades nuas está errado, mas ninguém mandou tirar as fotos!”. “Se você trabalhar duro vai ser bem-sucedido, não importa quem você seja. Quem morreu pobre é porque não se esforçou o bastante.” Você sabe o que essas afirmações têm em comum?
Há algum tempo falei aqui sobre como os humanos têm diversas formas de se enganar em relação à ideia que têm de si mesmos, quase sempre para proteger sua autoestima ou para saciar sua vontade de estar sempre certos. Mas nosso cérebro não nos engana só em relação a como vemos a nós mesmos: temos também a tendência de nos iludir em relação aos outros e à vida em geral. E as frases acima exemplificam uma maneira como isso pode acontecer: por meio da falácia do mundo justo.
Por exemplo, embora os estupros raramente tenham qualquer coisa a ver com o comportamento ou vestimenta da vítima e sejam normalmente cometidos por um conhecido e não por um estranho numa rua deserta, a maioria das campanhas de conscientização são voltadas para as mulheres, não para os homens – e trazem a absurda mensagem de “não faça algo que poderia levá-la a ser violentada”.
Em um estudo sobre bullying feito em 2010 na Universidade Linkoping, na Suécia, 42% dos adolescentes culparam a vítima por ser “um alvo fácil”. Para os pesquisadores, esses julgamentos estão relacionados à noção – amplamente difundida na ficção – de que coisas boas acontecem a quem é bom e coisas más acontecem a quem merece. A tendência a acreditar que o mundo é assim é chamada, na psicologia, de falácia do mundo justo. “Não importa quão liberal ou conservador você seja, alguma noção dela entra na sua reação emocional quando ouve sobre o sofrimento dos outros”, diz o jornalista David McRaney no livro “Você não é tão esperto quanto pensa”. Ele acrescenta que, embora muitas pessoas não acreditem conscientemente em carma, no fundo ainda acreditam em alguma versão disso, adaptando o conceito para a sua própria cultura.
E dá para entender por que somos levados a pensar assim: viver em um mundo injusto e imprevisível é meio assustador e queremos nos sentir seguros e no controle. O problema é que crer cegamente nisso leva a ainda mais injustiças, como o julgamento de que pessoas pobres ou viciadas em drogas são vagabundas […], que mulher de roupa curta merece ser maltratada ou que programas sociais são um desperdício de dinheiro e uma muleta para preguiçosos. Todas essas crenças são falaciosas porque partem do princípio de que o sistema em que vivemos é justo e cada um tem exatamente o que merece.
[…] a falácia do mundo justo desconsidera os inúmeros outros fatores que influenciam quão bem-sucedida a pessoa vai ser, como o local onde ela nasceu, a situação socioeconômica da sua família, os estímulos e situações pelas quais passou ao longo da vida e o acaso. Programas sociais e ações afirmativas não rompem o equilíbrio natural das coisas, como seus críticos podem crer – pelo contrário, a ideia é justamente minimizar os efeitos da injustiça social. Uma pessoa extremamente pobre pode virar a dona de uma empresa multimilionária, mas o esforço que vai ter de fazer para chegar lá é muito maior do que o esforço de alguém nascido em uma família rica que sempre teve acesso à melhor educação e a bons contatos. “Se olhar os excluídos e se questionar por que eles não conseguem sair da pobreza e ter um bom emprego como você, está cometendo a falácia do mundo justo. Está ignorando as bênçãos não merecidas da sua posição”, diz McRaney.
Em casos de abusos contra outras pessoas, como bullying ou estupro, a injustiça é ainda maior, pois eles nunca são justificados – e aí a falácia do mundo justo se mostra ainda mais perversa. Portanto, toda vez que você se sentir movido a dizer coisas como “O estuprador é quem está errado, é claro, mas…”, pare por aí. O que vem depois do “mas” é quase sempre fruto de uma tendência a ver o mundo de uma forma distorcida só para ele parecer menos injusto.
Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs>. Acesso em: 02 set. 2014 (Adaptado)
O advérbio em letra maiúscula expressa uma ideia de intensidade em:
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(UFAM/2015)
Há muito tempo, o homem sonha construir máquinas que possam livrá-lo das tarefas entediantes do dia a dia. Durante todo o século XX, os escritores de ficção científica estavam preocupados em criar histórias sobre robôs que serviam seus mestres em tudo, sem reclamar e sem se cansar. Essa era uma visão tentadora, mas, do ponto de vista tecnológico, até o final do século XX continuava a ser um sonho remoto, simplesmente porque não houve meios de construir essas máquinas. Que atrasados ainda somos! E, apesar da rejeição de muitos, essa perspectiva tem um quê de atraente.
Alguns pesquisadores dos Estados Unidos, da Europa e do Japão continuam a perseguir, incansavelmente, o sonho de criar servidores robóticos multifuncionais, que possam fazer o trabalho pesado. A busca tem sido difícil e os progressos, lentos. No entanto, a partir do ano 2000, vêm sendo desenvolvidos robôs experimentais com considerável sofisticação. Muitos cientistas já se convenceram de que essa tecnologia não é apenas possível, mas inevitável. Hoje em dia, a “era dos robôs” continua situada em algum lugar do futuro, mas está cada dia mais próxima. Sendo assim, daqui a alguns anos, não pegaremos numa vassoura que não seja através de um robô.
Como dizia o escritor Oscar Wilde, a civilização precisa de escravos. Que os escravos sejam, então, as máquinas. Por isso, esses robôs têm que ser construídos, para que tenhamos um novo amanhecer em nossa vida, com um enlace entre homens e máquinas.
(BALCH, Tucher. “As Maravilhosas máquinas inteligentes do futuro”. Texto adaptado.)
Assinale a alternativa em que a palavra QUE exerce a função de advérbio de intensidade:
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(FCM MG/2014)
“Tudo começou com um pequeno mal-estar, que eu pensei ser apenas um resfriado. Aí eu viajei e piorei, e só me dei conta da gravidade da situação quando eu acordei na UTI do hospital. Foi aí que eu descobri que gripe é uma doença séria e pode matar”, conta o escritor Luiz Fernando Verissimo, 76 anos, que protagoniza a campanha de vacinação contra a gripe deste ano, no Rio Grande do Sul. Em novembro de 2012, Veríssimo foi internado com uma infecção causada pelo vírus.
A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. O maior problema da influenza são as complicações como otites e pneumonias, que podem levar à internação e até mesmo ao óbito de pessoas mais vulneráveis, como os idosos.
De acordo com recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas com 60 anos ou mais devem se vacinar contra gripe. Além deles, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto (em puerpério), pessoas privadas de liberdade, profissionais de saúde e portadores de doenças crônicas terão o acesso ampliado à vacina, em todos os postos de saúde e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs) “Hoje eu estou, literalmente, vacinado”, destaca Veríssimo.
(http://www.blog.saude.gov.br/ Acessado em 1/07/2013.)
No trecho “Hoje eu estou, literalmente, vacinado”, o advérbio destacado indica
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(Unievangélica GO/2014)
Ulisses
O mito é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo
– O corpo morto de Deus
Vivo e desnudo.
Este, que aqui aportou,
Foi por não ser existindo.
Sem existir nos bastou.
Por não ter vindo foi vindo
E nos criou.
Assim a lenda se escorre
A entrar na realidade,
E a fecundá-la decorre.
Embaixo, a vida, metade
De nada morre.
PESSOA, Fernando. Ulisses. Disponível em: <http://www.
historia.com.pt/Mensagem/Brazao/ulisses.htm>.
Acesso em: 25 mar. 2014. (Adaptado).O advérbio “aqui”, no primeiro verso da segunda estrofe, faz referência a
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(USP Faculdade de Saúde Pública SP/2013)
Desnaturação da vida
1 Na realidade, a transição alimentar/nutricional, 2 depois de grandes conquistas, está se 3 encaminhando para uma vertente perigosa: a 4 desnaturação dos alimentos, a desnaturação da 5 1vida humana e dos biomas em seu conjunto, o 6 confronto com a natureza, como uma guerra não 7 declarada: os ganhos da tecnologia a serviço dos 8 mercados. Assim, 80% a 90% dos alimentos, 9 antes de entrar em nossas bocas, passa pela 10 boca das máquinas. (…)
11 Com a modernização tecnológica, o trabalho 12 muscular foi sendo substituído gradualmente e 13 com grandes vantagens, em termos de 14 produtividade e redução de custos, seja na 15 agropecuária seja em várias outras atividades 16 produtivas. Resultado: liberados do trabalho físico, 17 praticamente nos alimentamos para atender 18 pouco mais que o metabolismo basal. (…)
19 As automações, os servomecanismos entraram, 20 visceralmente, em nossos corpos, incluindo seu 21 próprio metabolismo, agora quase restrito às 22 atividades vegetativas. Por outra parte, a 23 obsolescência programada pelos modismos do 24 mercado está levando a um impasse ambiental: 25 assim, se o padrão de consumo dos Estados 26 Unidos e Japão fossem espalhados por toda a 27 humanidade, seriam necessários três planetas 28 Terra para atender a efetiva demanda de 29 matérias-primas. Já se questiona: o homem ainda 30 é naturalmente humano? Para onde caminha o 31 conflito homem/natureza? Como se projetam, 32 nesse cenário de imprevisões, as perspectivas da 33 alimentação e da nutrição? Para onde transitamos? 34 Para as fronteiras do sem fim e sem direção de 35 um futuro sem valores referenciais? Valerá a pena 36 um projeto de civilização que deve constituir o 37 desenvolvimento humano em várias dimensões 38 simultâneas e interativas? Ou seja, unificando os 39 desafios econômicos, sociais, políticos, 40 ecológicos, culturais e coparticipativos, 41 direcionados por princípios éticos e por razões de 42 sustentabilidade? Mais que uma utopia, é o que 43 se discute, se estuda e se propõe no Centro 44 Internacional de Desenvolvimento, fundado por 45 um brasileiro exilado, Josué de Castro, um 46 pioneiro da luta contra a fome e as desigualdades, 47 na Universidade de Paris VIII. Ou ficamos com o 49 discurso radical da pós-modernidade, enunciando 50 que a história não tem nem terá rumos? E viva o 51 niilismo! Mas isto não seria uma sentença de 52 morte?
Malaquias B. Filho e Luciano V. Batista. Transição alimentar/ nutricional
ou mutação antropológica? Adaptado. http://cienciaecultura.bvs.br/scieloNo contexto do excerto, o advérbio “visceralmente” (Ref. 20) pode ser entendido, corretamente, tanto em sentido
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(FGV /2011)
As viagens dos turistas para lá despontaram com o final do apartheid (termo referente _____ leis que impunham a segregação racial, separando brancos de negros). Em 1994, quando aconteceram _____ primeiras eleições democráticas no país, apenas 3,9 milhões de estrangeiros tinham chegado oficialmente _____ África do Sul.
(Planeta, julho de 2010. Adaptado.)
Por se tratar de fragmento, o texto não traz o antecedente do advérbio lá. É possível, no entanto, identificá-lo como sendo a África do Sul, não apenas porque esse país é nomeado ao final, mas também
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(IBMEC SP/2011)
Caso o Recruta Zero optasse por usar apenas advérbios, as locuções adverbiais “com gosto e vontade”, “sem demora” e “com determinação” poderiam ser substituídas, respectivamente, por
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(ESPM SP/2017)
Quando se perde o grau de investimento, corre-se o risco de uma debandada dos capitais estrangeiros, aí é preciso tomar medidas mais drásticas do que se desejaria
(Joaquim Levy).
O vocábulo grifado aí é:
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(Fundação Instituto de Educação de Barueri SP/2017)
Escolha a opção que preenche, corretamente, as lacunas em:
O modo ___________ dos __________ “faça”, “financie”, “conheça”, “fale” e “ligue” revela, no falante, uma atitude de _________, __________, __________.
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Sobre o(a) autor(a):
Regina é Licenciada Plena em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e, além de manjar de Português, gosta de desenhar pessoas.