Entenda o conceito de gênero e por que ele nos ajuda a compreender as desigualdades presentes na nossa sociedade!
Todos sabem que as vidas de homens e mulheres são diferentes em muitos aspectos: comportamento, carreira, vida pessoal e por aí vai. Muitos acreditam que essas diferenças entre homens e mulheres são inatas, ou seja, naturais: homens são de um jeito, mulheres de outro, e ponto final. A teoria de gênero busca derrubar essa concepção.
Videoaula sobre gênero
Nesta aula, o professor Fábio Luís Pereira fala sobre o conceito de gênero e a construção social do sexo.
O que é gênero?
Para a Sociologia, o conceito de gênero refere-se à construção social do sexo biológico. Em outras palavras, significa que a maneira de ser homem e de ser mulher é orientada pela cultura de determinada sociedade, ou seja, que homens e mulheres são moldados de uma determinada forma desde crianças de acordo com o ambiente em que estão inseridos.
Existem diferenças de comportamento entre mulheres de diferentes países, por exemplo. Do mesmo modo, os homens de séculos atrás não se expressavam da mesma maneira que hoje. Tais diferenças seriam impossíveis se o comportamento de homens e mulheres fosse uma característica inata.
A construção social do sexo
A maneira como homens e mulheres se comportam em sociedade corresponde a um intenso aprendizado sociocultural que nos ensina a agir conforme as prescrições de cada gênero. Desde cedo, as crianças aprendem que há comportamentos e brincadeiras diferentes de meninos e meninas.
Há uma grande expectativa social em relação à maneira como mulheres e homens devem agir, andar, falar, sentar, mostrar seu corpo, brincar, dançar, namorar, ter relações sexuais, cuidar do outro, amar etc.
Em decorrência do gênero, há também modos e locais específicos de trabalho e de circulação, além de expectativas sobre quais atividades devem ser desempenhadas.
Por exemplo, ainda são raros homens que trabalham como empregados domésticos, cuidadores de crianças, manicure, etc. Do mesmo modo, ainda são minoria as mulheres caminhoneiras, trabalhadoras da construção civil, pescadoras, políticas, etc.
Com a frase “Não se nasce mulher, torna-se mulher”, a pensadora francesa Simone de Beauvoir não está se referindo ao sexo biológico, mas à construção social do gênero: não existe nenhum fator natural que determine os papéis sociais que a mulher deve representar.
Pelo contrário, a mulher é ensinada desde pequena que deve agir conforme as expectativas de gênero impostas pela sociedade.
Divisão do trabalho doméstico
Para entender melhor como as expectativas de gênero impactam a divisão do trabalho e a vida das mulheres, assista ao mini documentário produzido pelo Curso Enem Gratuito!
Gênero, sexo e orientação sexual
Enquanto o sexo de uma pessoa está relacionado às suas características físicas e biológicas (como a genitália), a identidade de gênero tem a ver com a maneira que ela se percebe: pode ser homem, mulher ou transgênero / transexual.
Já a orientação sexual se refere a qual(is) gênero(s) uma pessoa sente atração sexual e/ou romântica. Uma pessoa homossexual sente atração por pessoas do mesmo gênero; heterossexual, por pessoas do gênero oposto; e bissexual por ambos os gêneros.
Homofobia e transfobia
O maior desafio das pessoas que possuem uma identidade de gênero ou orientação sexual diferente da dominante é vencer o preconceito e reconhecer seus direitos.
Fobia é uma palavra grega que significa aversão e ódio. Logo, homofobia significa discriminação aos homossexuais. Podemos falar também de transfobia (contra transsexuais, transgêneras ou travestis), bifobia (contra bissexuais) e lesbofobia (contra lésbicas).
O patriarcado e a desigualdade de gênero
As sociedades ocidentais foram historicamente construídas sob a lógica do patriarcado. O patriarcado é a naturalização do predomínio da dominação masculina na estrutura social. A dominação masculina nasce na esfera privada, no seio da família, e se expande para toda a vida pública, nas esferas da economia, política, cultura.
O papel da mulher numa sociedade patriarcal está restrito à esfera doméstica e por isso há uma distribuição desigual de poder. Quantas mulheres que se consagraram como figuras históricas você consegue se lembrar? Pensemos na composição da Câmara Federal: 90% dos deputados são homens!
Até 1930, as mulheres brasileiras não podiam votar em seus representantes políticos. Nas últimas décadas, as mulheres têm conseguido importantes avanços. Entretanto, ainda estamos longe de alcançar a igualdade entre os gêneros.
Um obstáculo que as mulheres enfrentam – e que muitas vezes permanece invisível – é a dupla jornada de trabalho. Ou seja, além do emprego formal, a maioria das mulheres tem que realizar ainda trabalhos domésticos, como limpar a casa, fazer comida e cuidar dos filhos.
Outro problema vivenciado diariamente pelas mulheres é a violência. Além de não poderem andar tranquilas nas ruas sem serem assediadas, infelizmente é muito comum a violência doméstica, ou seja, quando as mulheres são violentadas dentro de casa, pelos seus próprios maridos ou namorados.
A proximidade do agressor, que muitas vezes exerce um domínio social, financeiro ou familiar sobre as vítimas é um obstáculo para que as mulheres façam denúncias e para que o assunto seja tratado de forma mais aberta.
Videoaula
Questões
1 – (ENEM/2015) Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam o feminino.
BEAUVOIR, S. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
Na década de 1960, a proposição de Simone de Beauvoir contribuiu para estruturar um movimento social que teve como marca o(a)
a) ação do Poder Judiciário para criminalizar a violência sexual.
b) pressão do Poder Legislativo para impedir a dupla jornada de trabalho.
c) organização de protestos públicos para garantir a igualdade de gênero.
d) oposição de grupos religiosos para impedir os casamentos homoafetivos.
e) estabelecimento de políticas governamentais para promover ações afirmativas.
2 – (ENEM/2010) “Pecado nefando” era expressão correntemente utilizada pelos inquisidores para a sodomia. Nefandus: o que não pode ser dito. A Assembleia de clérigos reunida em Salvador, em 1707, considerou a sodomia “tão péssimo e horrendo crime”, tao contrário à lei da natureza, que “era indigno de ser nomeado” e, por isso mesmo, nefando.
OVAIS, F.; MELLO E SOUZA L. História da vida privada no Brasil. V. 1. São Paulo: Companhia das Letras. 1997 (adaptado).
O número de homossexuais assassinados no Brasil bateu o recorde histórico em 2009. De acordo com o Relatório Anual de Assassinato de Homossexuais (LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis), nesse ano foram registrados 195 mortos por motivação homofóbica no País. Disponível em: www.alemdanoticia.com.br/utimas_noticias.php?codnoticia=3871. Acesso em: 29 abr. 2010 (adaptado).
A homofobia é a rejeição e menosprezo à orientação sexual do outro e, muitas vezes, expressa-se sob a forma de comportamentos violentos. Os textos indicam que as condenações públicas, perseguições e assassinatos de homossexuais no país estão associadas
a) à baixa representatividade política de grupos organizados que defendem os direitos de cidadania dos homossexuais.
b) à falência da democracia no país, que torna impeditiva a divulgação de estatísticas relacionadas à violência contra homossexuais.
c) à Constituição de 1988, que exclui do tecido social os homossexuais, além de impedi-los de exercer seus direitos políticos.
d) a um passado histórico marcado pela demonização do corpo e por formas recorrentes de tabus e intolerância.
e) a uma política eugênica desenvolvida pelo Estado, justificada a partir dos posicionamentos de correntes filosófico-científicas.
3 – (ENEM, 2013)
TEXTO I – Ela acorda tarde depois de ter ido ao teatro e à dança; ela lê romances, além de desperdiçar o tempo a olhar para a rua da sua janela ou da sua varanda; passa horas no toucador a arrumar o seu complicado penteado; um número igual de horas praticando piano e mais outras na sua aula de francês ou de dança Comentário do Padre Lopes da Gama acerca dos costumes femininos [1839] apud SILVA, T. V. Z. Mulheres, cultura e literatura brasileira. Ipotesi — Revista de Estudos Literários, Juiz de Fora, v. 2. n. 2, 1998.
TEXTO II As janelas e portas gradeadas com treliças não eram cadeias confessas, positivas; mas eram, pelo aspecto e pelo seu destino, grandes gaiolas, onde os pais e maridos zelavam, sonegadas à sociedade, as filhas e as esposas. MACEDO, J. M. Memórias da Rua do Ouvidor [1878]. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 20 maio 2013 (adaptado)
A representação social do feminino comum aos dois textos é o(a):
a) submissão de gênero, apoiada pela concepção patriarcal de família.
b) acesso aos produtos de beleza, decorrência da abertura dos portos.
c) ampliação do espaço de entretenimento, voltado às distintas classes sociais.
d) proteção da honra, mediada pela disputa masculina em relação às damas da corte.
e) valorização do casamento cristão, respaldado pelos interesses vinculados à herança.
4 – (UFU, 2013) A sociedade contemporânea abriga inúmeros e diversificados movimentos sociais, dentre eles, os movimentos feministas que visam à transformação da situação feminina e das relações entre mulheres e homens na sociedade, em diversos aspectos. A despeito de suas diversas configurações ─ liberal, socialista, radical, pós-moderna, etc., são bandeiras comuns às diversas agendas feministas
a) a luta contra a discriminação sexual no trabalho, o combate à violência de gênero e a elaboração de uma grande teoria capaz de aglutinar as mulheres e unificá-las no bojo da categoria universal “mulher”.
b) a luta contra as desigualdades assentadas sobre as diferenças sexuais dos sujeitos sociais; a igualdade de oportunidades para mulheres e homens; o combate à violência de gênero.
c) o combate à violência de gênero; a luta pela preservação de guetos ocupacionais femininos e masculinos; a defesa de direitos sexuais e reprodutivos.
d) o combate à propriedade privada como mecanismo de opressão de gênero; a defesa de direitos sexuais e reprodutivos; a luta contra a discriminação no trabalho.
Gabarito:
1 – C
2 – D
3 – A
4 – B
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(ENEM MEC/2021)
Mulheres naturalistas raramente figuraram na corrida por conhecer terras exóticas. No século XIX, mulheres como Lady Charlotte Canning eventualmente coletavam espécimes botânicos, mas quase sempre no papel de esposas coloniais, viajando para locais onde seus maridos as levavam e não em busca de seus próprios projetos científicos.
SOMBRIO, M. M. O. Em busca pelo campo — Mulheres em expedições científicas no Brasil em meados do século XX. Cadernos Pagu, n. 48, 2016.
No contexto do século XIX, a relação das mulheres com o campo científico, descrita no texto, é representativa da:
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(ENEM MEC/2022)
TEXTO I
A primeira grande lei educacional do Brasil, de 1827, determinava que, nas “escolas de primeiras letras” do Império, meninos e meninas estudassem separados e tivessem currículos diferentes. No Senado, o Visconde de Cayru foi um dos defensores de que o currículo de matemática das garotas fosse o mais enxuto possível. Nas palavras dele, o “belo sexo” não tinha capacidade intelectual para ir muito longe: – Sobre as contas, são bastantes [para as meninas ] as quatros espécies, que não estão fora do seu alcance e lhes podem ser de constante uso na vida.
TEXTO II
No Senado, o único a defender publicamente que as meninas tivessem, em matemática, um currículo idêntico aos dos meninos foi o Marquês de Santo Amaro (RJ). Ele argumentou: – Não me parece conforme, às luzes do tempo em que vivemos, deixarmos de facilitar às brasileiras a aquisição desses conhecimentos [mais aprofundados de matemática]. A oposição que se manifesta não pode nascer senão do arraigado e péssimo costume em que estavam os antigos, os quais nem queriam que suas filhas aprendessem a ler.
Considerando o enunciado acima, é correto afirmar que:
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(UECE/2019)
Os sociólogos definem a desigualdade de gênero como a diferença de status, poder e prestígio que as mulheres e os homens apresentam nos grupos, nas coletividades e nas sociedades.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4. Ed. Porto Alegre, Artmed, 2005, p. 107.
Em relação aos efeitos da desigualdade de gênero nas sociedades, assinale a afirmação verdadeira.
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(ENEM MEC/2019)
O feminismo teve uma relação direta com o descentramento conceitual do sujeito cartesiano e sociológico. Ele questionou a clássica distinção entre o “dentro” e o “fora”, o “privado” e o “público”. O slogan do feminismo era: “o pessoal é político”. Ele abriu, portanto, para a contestação política, arenas inteiramente novas: a família, a sexualidade, a divisão doméstica do trabalho etc.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2011 (adaptado).
O movimento descrito no texto contribui para o processo de transformação das relações humanas, na medida em que sua atuação:
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(FCM MG/2017)
Estupro. A palavra é forte. O crime, bárbaro. Pior, a violência sexual é um medo pelo qual praticamente toda mulher já passou em algum momento da sua vida. E esse temor pode morar em situações corriqueiras, como ao entrar no ônibus à noite sozinha ou andar por uma rua mal iluminada e sem companhia. Neste ano, casos de estupro recolocaram esse tipo de violência na pauta. O assunto voltou com força nas redes sociais e fora delas, como o caso de uma adolescente de 16 anos, violentada por um grupo (talvez mais de um grupo) de homens no Rio de Janeiro, e teve vídeos da agressão disponibilizados na internet. No Piauí, outra adolescente, de 17 anos, foi violentada por quatro menores e um homem de 18 anos. Espanta, nos dois casos, a reação de “normalidade”, de “naturalidade” com que os agressores trataram seus crimes. Diante da perplexidade de todos, os movimentos feministas e pelos direitos humanos passaram a fazer campanhas contra a “cultura do estupro”.
Com relação a esse crime hediondo e aos obstáculos encontrados pela sociedade na tentativa de reduzir a sua incidência, assinale abaixo a afirmativa INCORRETA:
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(UEG GO/2018)
O preconceito é um tema discutido na sociologia e em diversas outras disciplinas. A abordagem sociológica se distingue da abordagem psicológica, por exemplo, por enfatizar o seu caráter social. Numa perspectiva sociológica, o preconceito é:
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(UFU MG/2016)
Até a noite de 28 de junho, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) eram, sistematicamente, acuados e sofriam todo tipo de preconceitos, agressões e represálias por parte do departamento de polícia de Nova Iorque. Mas nesta noite, a população LGBT, presente no bar Stonewall Inn, se revoltou contra as provocações e investidas da polícia e, munida de coragem, deu um basta àquela triste realidade de opressão. Por três dias e por três noites, pessoas LGBT, e aliadas, resistiram ao cerco policial e a data ficou conhecida como a Revolta de Stonewall. Surgiu o Gay Pride e a resistência conseguiu a atenção de muitos países, em especial a do governo estadunidense, para os seus problemas.
Considerando o texto, é correto afirmar que os novos movimentos sociais:
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(ENEM MEC/2015)
O reconhecimento da união homoafetiva levou o debate à esfera pública, dividindo opiniões. Apesar da grande repercussão gerada pela mídia, a população ainda não se faz suficientemente esclarecida, confundindo o conceito de união estável com casamento. Apesar de ter sido legitimado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o reconhecimento da união homoafetiva é fruto do protagonismo dos movimentos sociais como um todo.
As decisões em favor das minorias, tomadas pelo Poder Judiciário, foram possíveis pela organização desses grupos. Ainda que não sejam assimiladas por toda a população, essas mudanças:
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(Unisc RS/2015)
“Gênero é o conceito corrente utilizado para designar os modos de classificar as pessoas como pertencentes a mundos sociais, a princípio, organizados pelas diferenças de sexo. A expressão identidade de gênero alude à forma como um indivíduo se percebe e é percebido pelos outros como masculino ou feminino, de acordo com os significados que estes termos têm na cultura a que pertence. (…). Possuir um sexo biológico, no entanto, não implica automaticamente uma identificação com as convenções sociais de um determinado contexto, no que concerne a ser homem ou mulher. ”
(ZAMBRANO, E; HEILBORN, M.L. Identidade de gênero. In: LIMA, Antonio Carlos de Souza (Coord.). Antropologia & direito: temas antropológicos para estudos jurídicos. Rio de Janeiro: ABA, 2012. p. 412)
Considerando a citação acima analise as afirmativas abaixo.
I. A identidade de gênero é definida pelo sexo biológico.
II. Os tipos de roupa que deve vestir, os comportamentos e sentimentos de pertencimento associados a um determinado gênero definem a identidade de gênero.
III. Possuir um sexo biológico não implica automaticamente uma identificação com as convenções sociais de ser homem ou mulher.
IV. A partir da citação acima podemos inferir que a identidade de gênero não é construída socialmente.
Assinale a alternativa correta.
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Sobre o(a) autor(a):
Luiz Antonio é formado em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB) e mestre em Sociologia também pela UnB. Atualmente é doutorando em Sociologia da Universidade de São Paulo (USP).
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