Veja o que sabe sobre frase, oração e período com o simulado de Português do Curso Enem Gratuito. São apenas 10 questões para você aprender ou relembrar o que sabe. Se errar, tem dicas para estudar e garantir o sucesso na hora da prova. Veja só!
Sumário do Quiz
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(IFAL/2016)
Heráclito não poderia ser mais certeiro ao afirmar que “um homem não pode entrar no mesmo rio duas vezes”. Pode ser que os brasileiros nunca mais entrem no Rio Doce assim, doce.
“Lira Itabirana”
I
O Rio? É doce.
A Vale? Amarga.
Ai, antes fosse
Mais leve a carga.
II
Entre estatais
E multinacionais,
Quantos ais!
III
A dívida interna.
A dívida externa.
A dívida eterna.
IV
Quantas toneladas exportamos
De ferro?
Quantas lágrimas disfarçamos
Sem berro?
Do Portal Vermelho, Mariana Serafini.
In: http://www.vermelho.org.br/noticia/272915-11Uma alternativa está errada na análise sintático-morfológica abaixo. Assinale-a.
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(UNIMONTES MG/2010)
Trabalhar e sofrer
1“O trabalho enobrece” é uma dessas frases feitas que a gente repete sem refletir no que significam, feito reza automatizada. Outra é “A quem Deus ama, ele faz sofrer”, que fala de uma divindade cruel, fria, que não mereceria uma vela acesa sequer. Sinto muito: nem sempre trabalhar nos torna mais nobres, nem sempre a dor nos deixa mais justos, mais generosos. O tempo para contemplação da arte e da natureza, ou 5curtição dos afetos, por exemplo, deve enobrecer bem mais. Ser feliz, viver com alguma harmonia, há de nos tornar melhores do que a desgraça. A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos aperfeiçoam é uma ideia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.
O trabalho tem de ser o primeiro dos nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente cartazes pintados que impedem que a gente enxergue além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida num 10canto feito uma mala furada, que se chama ética. Palavra refinada para dizer o que está ao alcance de qualquer um de nós: decência. Prefiro, ao mito do trabalho como única salvação, e da dor como cursinho de aperfeiçoamento pessoal, a realidade possível dos amores e dos valores que nos tornariam mais humanos. Para que se trabalhe com mais força e ímpeto e se viva com mais esperança.
O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode, por outro lado, deformar e 15destruir. O desprezo pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos, e nos sentimos culpados se não estamos em atividade, na cultura do corre-corre e da competência pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que ele seja.
Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e até emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltar, humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde e possibilidade de 20crescimento. Na verdade, o que enobrece é a responsabilidade que os deveres, incluindo os de trabalho, trazem consigo. O que nos pode tornar mais bondosos e tolerantes, eventualmente, nasce do sofrimento suportado com dignidade, quem sabe com estoicismo. Mas um ser humano decente é resultado de muito mais que isso: de genética, da família, da sociedade em que está inserido, da sorte ou do azar, e de escolhas pessoais (essas a gente costuma esquecer: queixar-se é tão mais fácil).
25Quanto tempo o meu trabalho ¾ se é que temos escolha, pois a maioria de nós dá graças a Deus se consegue trabalhar por um salário vil ¾ me permite para lazer, ou o que eu de verdade quero, se é que paro para refletir sobre isso? Quanto tempo eu me dou para viver? Quanto sobra para meu crescimento pessoal, para tentar observar o mundo e descobrir meu lugar nele, por menor que seja, ou para entender minha cultura e minha gente, para amar minha família?
30E, se o luxo desse tempo existe, eu o emprego para ser, para viver, ou para correr atrás de mais um trabalho a fim de pagar dívidas nem sempre necessárias? Ou apenas não me sinto bem ficando sem atividade, tenho de me agitar sem vontade, rir sem alegria, gritar sem entusiasmo, correr na esteira além do indispensável para me manter sadio, vagar pelos shoppings quando nada tenho a fazer ali e já comprei todo o possível ¾ muito mais do que preciso, no maior número de prestações que me ofereceram? E, quando 35tenho momentos de alegria, curto isso ou me preocupo: algo deve estar errado?
Servos de uma culpa generalizada, fabaricamos caprichosamente cada elo do círculo infernal da nossa infelicidade e alienação. Essas frases feitas, das quais aqui citei só duas, podem parecer banais. Até rimos delas, quando alguém nos leva a refletir a respeito. Mas na verdade são instrumento de dominação de mentes: sofra e não se queixe, não se poupe, não se dê folga, mate-se trabalhando, seja humilde, seja pobre, 40sofrer é nosso destino, darás à luz com dor ¾ e todo o resto da tola e desumana lavagem cerebral de muitos séculos, que a gente em geral nem questiona mais.
Lya Luft, Veja, 20/1/2010
Na análise sintática da oração “Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e emocionalmente estéreis…” (ref. 15), é INCORRETO afirmar que
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(UFAM/2007)
Assinale a opção de que consta afirmativa falsa sobre a análise sintática do terceto abaixo, extraído do soneto “Versos íntimos”, de Augusto dos Anjos:
Toma um fósforo. Acende o teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(ACAFE SC/2017)
Complete as frases, empregando os verbos entre parênteses no tempo certo e adequado ao contexto, e assinale a alternativa correta.
I. Se ele _____ sim ao convite, a diretoria poderia r eprogramar o evento. (dizer)
II. Quando nós ________ a próxima festa de confraternização, contrataremos seus serviços. (fazer)
III. Se amanhã os perfumes não ______ nessa caixa, teremos que levar alguns na mala. (caber)
IV. Tenho a esperança de que vocês _________ resolver esse problema melhor do que eu. (saber)CorretoParabéns! Siga para a próxima questão.
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(ACAFE SC/2017)
Assinale a frase em que o(s) verbo(s) concorda(m) com o sujeito em pessoa e número.
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(FCM MG/2017)
Leia o poema “Ilusões da vida”, de Francisco Otaviano.
Quem passou pela vida em branca nuvem
E em plácido repouso adormeceu;
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu,
Foi espectro de homem – não foi homem,
Só passou pela vida – não viveu.
(http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/brasil/francisco_
otaviano.html. Acesso em 07/07/2016.)Assinale a frase cuja análise está CORRETA.
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(FGV /2017)
A única frase em que o pronome “o” está corretamente empregado é:
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(FGV /2017)
Na frase “Apesar de aparentar ser uma ideologia justa, a meritocracia, por causa principalmente de disparidades socioeconômicas, revela-se imparcial, uma vez que só detêm méritos aqueles que são beneficiados com oportunidades para alcançá-los”, pode-se apontar incoerência devido ao emprego inadequado da palavra
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(ESPM SP/2017)
Isoladas de contexto ou sem auxílio de “conhecimento de mundo”, as frases abaixo apresentam dupla leitura, exceto uma. Assinale a frase que permite apenas uma leitura:
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(IFBA/2017)
20 de Novembro – dia da Consciência Negra
1 Em 20 de Novembro comemora-se no Brasil 2 o Dia da Consciência Negra. Foi nesse 3 dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi dos 4 Palmares. Este foi a liderança mais conhecida 5 do chamado Quilombo dos Palmares, 6 que se localizava na Serra da Barriga, atual 7 estado de Alagoas. A fama e o símbolo 8 de resistência e força contra a escravidão 9 mostrados pelos palmarinos fizeram com 10 que a data da morte de Zumbi fosse escolhida 11 pelo movimento negro brasileiro para 12 representar o Dia da Consciência Negra. A 13 data foi estabelecida pela Lei 12.519/2011. 14 Outro motivo para a escolha dessa data foi 15 o fato de que no Brasil o fim da escravidão 16 é comemorado em 13 de maio. Nesse dia, 17 no ano de 1888, a princesa Isabel assinou 18 a Lei Áurea que abolia a escravidão no Brasil. 19 Porém, comemorar o fim da escravidão 20 em uma data em que uma pessoa branca 21 e pertencente à família real portuguesa, a 22 principal responsável pela escravidão no 23 Brasil, assinou uma lei pondo fim ao cativeiro 24 faz parecer que a abolição foi feita 25 pelos próprios escravistas. Fez com que a 26 abolição fosse apresentada como um favor 27 dos brancos aos negros. A escolha do dia 28 20 de Novembro serviu, dessa forma, para 29 manter viva a lembrança de que o fim da 30 escravidão foi conseguido pelos próprios 31 escravos, que em nenhum momento durante 32 o período colonial e imperial deixaram 33 de lutar contra a escravidão. Os quilombos 34 não deixaram de existir quando Palmares 35 foi destruído sob o comando do bandeirante 36 paulista Domingos Jorge Velho. Vários 37 outros quilombos foram formados nos duzentos 38 anos após o fim de Palmares. Mesmo 39 nos anos finais da escravidão a ocorrência 40 de fugas em massa de escravos das 41 fazendas, a ocupação de terras e a realização 42 de rebeliões foram muito importantes 43 para que a Lei Áurea fosse assinada. 44 A abolição não representou também o fim 45 dos problemas sociais para os escravos libertados. 46 O racismo e a resistência à inclusão 47 dos negros na sociedade brasileira 48 após a abolição foram também um motivo 49 para se escolher o 20 de Novembro como 50 data para se lembrar dessa situação. A resistência 51 dos afrodescendentes não se fez 52 apenas no confronto direto contra os senhores 53 e forças militares, ela também ocorreu 54 no aspecto religioso e cultural, como 55 no candomblé, na capoeira e na música. 56 Relembrar essas características culturais é 57 uma forma de mostrar a importância dos 58 africanos e de seus descendentes na formação 59 social do Brasil.
PINTO, Tales. 20 de Novembro – dia da Consciência Negra. Disponível em:
http://escolakids.uol.com. br/20-de-novembro-dia-da-consciência-negra. Acesso em: 02/09/2016Observe o período a seguir: “A resistência dos afrodescendentes não se fez apenas no confronto direto contra os senhores e forças militares, ela também ocorreu no aspecto religioso e cultural, como no candomblé, na capoeira e na música”. (Refs. 50-55). O sentido desse fragmento está mantido na alternativa:
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