Veja o que sabe sobre pronomes pessoais e demonstrativos, tema que pode cair tanto no Enem, quanto nos vestibulares. Com o Simulado de Português do Curso Enem Gratuito você responde as 10 questões e tem a resposta na hora. Se errar, têm dicas para estudar.
Resumo especial sobre os Pronomes para você mandar bem no Simulado do Enem. Os pronomes pessoais estão em praticamente tudo o que falamos. Quando queremos falar sobre alguém, ou nos dirigir a essa pessoa, aí estão eles marcando presença.
São Pronomes Pessoais aqueles que designam as três pessoas do discurso, ou seja, numa conversa, no singular e no plural, com uma ou mais pessoas. E os Pronomes de Tratamento fazem referência de maneira formal aos interlocutores.
Resumo sobre os Pronomes
Quando os pronomes exercem função de objeto direto são conhecidos como pronomes oblíquos e são assim classificados como pronomes oblíquos átonos, sendo eles: 1a pessoa: me (singular), nos (plural). 2a pessoa: te (singular), vos (plural). 3a pessoa: se (singular ou plural), lhe, lhes, o, a, os, as.
Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem exercer função de sujeito, adjunto adnominal, sujeito, complemento nominal (raramente), e de objeto direto, objeto indireto (normalmente).
Já lhe(s) pode exercer função de objeto indireto (normalmente) e os pronomes átonos o, a, os, as só exercem função de objeto direto (normalmente) ou sujeito (raramente).
A colocação dos pronomes
Veja agora o resumo da professora Mercedes Bonorino sobre a Colocação dos Pronomes:
Simulado sobre Pronomes
Sumário do Quiz
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(Unievangélica GO/2017)
Ardor em firme coração nascido;
Pranto por belos olhos derramado;
Incêndio em mares de água disfarçado;
Rio de neve em fogo convertido:
Tu, que em um peito abrasas escondido;
Tu, que em um rosto corres desatado;
Quando fogo, em cristais aprisionado;
Quando cristal, em chamas derretido.
Se és fogo, como passas brandamente,
Se és neve, como queimas com porfia?
Mas ai, que andou Amor em ti prudente!
Pois para temperar a tirania,
Como quis que aqui fosse a neve ardente,
Permitiu parecesse a chama fria.
MATOS, Gregório de. Ardor em firme coração nascido. In: Poemas escolhidos.
São Paulo: Cultrix, 1997. p. 218.Nos dois primeiros versos da segunda estrofe, os pronomes pessoais fazem referência, respectivamente, aos elementos
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(ACAFE SC/2015)
Assinale a alternativa correta quanto ao emprego dos pronomes pessoais e das formas verbais.
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(ENEM/2012)
A colocação pronominal é a posição que os pronomes pessoais oblíquos átonos ocupam na frase em relação ao verbo a que se referem. São pronomes oblíquos átonos: me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos. Esses pronomes podem assumir três posições na oração em relação ao verbo. Próclise, quando o pronome é colocado antes do verbo, devido a partículas atrativas, como o pronome relativo. Ênclise, quando o pronome é colocado depois do verbo, o que acontece quando este estiver no imperativo afirmativo ou no infinitivo impessoal regido da preposição “a” ou quando o verbo estiver no gerúndio. Mesóclise, usada quando o verbo estiver flexionado no futuro do presente ou no futuro do pretérito.
A mesóclise é um tipo de colocação pronominal raro no uso coloquial da língua portuguesa. No entanto, ainda é encontrada em contextos mais formais, como se observa em:
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(UNIFOR CE/2001)
… que quase sempre é o de constituir família.
… não é isso que define o amor.
A substituição dos termos grifados pelos pronomes pessoais correspondentes e sua colocação estão corretas em:
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(UECE/2018)
Fita métrica do amor
131 Como se mede uma pessoa? Os 132 tamanhos variam conforme o grau de 133 envolvimento. Ela é enorme pra você quando 134 fala do que leu e viveu, quando trata você 135 com carinho e respeito, quando olha nos 136 olhos e sorri destravado. É pequena pra você 137 quando só pensa em si mesmo, quando se 138 comporta de uma maneira pouco gentil, 139 quando fracassa justamente no momento em 140 que teria que demonstrar o que há de mais 141 importante entre duas pessoas: a amizade.
142 Uma pessoa é gigante pra você 143 quando se interessa pela sua vida, quando 144 busca alternativas para o seu crescimento, 145 quando sonha junto. É pequena quando 146 desvia do assunto. 147 Uma pessoa é grande quando perdoa, 148 quando compreende, quando se coloca no 149 lugar do outro, quando age não de acordo 150 com o que esperam dela, mas de acordo com 151 o que espera de si mesma. Uma pessoa é 152 pequena quando se deixa reger por 153 comportamentos clichês.
154 Uma mesma pessoa pode aparentar 155 grandeza ou miudeza dentro de um 156 relacionamento, pode crescer ou decrescer 157 num espaço de poucas semanas: será ela 158 que mudou ou será que o amor é traiçoeiro 159 nas suas medições? Uma decepção pode 160 diminuir o tamanho de um amor que parecia 161 ser grande. Uma ausência pode aumentar o 162 tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
163 É difícil conviver com esta elasticidade: 164 as pessoas se agigantam e se encolhem aos 165 nossos olhos. Nosso julgamento é feito não 166 através de centímetros e metros, mas de 167 ações e reações, de expectativas e 168 frustrações. Uma pessoa é única ao estender 169 a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se 170 orna mais uma. O egoísmo unifica os 171 insignificantes.
172 Não é a altura, nem o peso, nem os 173 músculos que tornam uma pessoa grande. É 174 a sua sensibilidade sem tamanho.
MEDEIROS, Martha. Non-stop:
crônicas do cotidiano. Rio de
Janeiro: L&PM Editores. 2001.No trecho “Uma pessoa é grande quando perdoa […], quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma” (Refs. 147-151), o termo “pessoa”, nas expressões destacadas do trecho acima, é retomado por meio de alguns recursos coesivos, a saber:
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(PUC SP/2016)
Racionalidade e tolerância no contexto pedagógico
Nadja Hermann – PUCRS
Stuart Mill (1806-1873) acrescenta à ideia de tolerância religiosa a importância do pluralismo, da liberdade de opinião e crença, baseado na independência do indivíduo. A liberdade compreende a “liberdade de pensamento e de sentimento, absoluta independência de opinião e de sentimento em todos os assuntos, práticos ou especulativos, científicos, morais ou teológicos” (MILL, 2000, p.21). Desse modo, Stuart Mill defende a tolerância a partir de um princípio bastante simples de que
a autoproteção constitui a única finalidade pela qual se garante à humanidade individual ou coletivamente, interferir na liberdade de ação de qualquer um. O único propósito de se exercer legitimamente o poder sobre qualquer membro de uma comunidade civilizada, contra sua vontade, é evitar danos aos demais.[…] Na parte que diz respeito apenas a si mesmo, sua independência é, de direito, absoluta. Sobre si mesmo, seu corpo e sua mente, o indivíduo é soberano (2000, p.18).
MILL, John Stuart. A liberdade. In: ____. A liberdade, utilitarismo.
Trad. Eunice Ostrensky. São Paulo: Martins Fontes, 2000.Trecho de artigo publicado no site do Grupo de Pesquisa “Racionalidade e Formação”. Disponível em: http://w3.ufsm.br/gpracioform/artigo%2002.pdf. Acesso em: 24 out.2015.
Considere a ordem em que são empregados os pronomes demonstrativos evidenciados no texto de Hélio Schwartsman e aponte a que se referem.
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(PUC SP/2012)
A internet no século XXI
O lado certo
Carlos Heitor Cony
RIO DE JANEIRO – Tanto no Congresso como na mídia está em discussão uma legislação que possa punir os abusos (ou os crimes) praticados na ou pela internet. A nudez da atriz Scarlett Johansson está sendo considerada uma invasão da privacidade a que todos temos direito. E há casos mais escabrosos, como acessos a contas bancárias, pornografia infantil etc. Pergunta: uma lei resolverá o problema?
Tenho minhas dúvidas. Existem leis para tudo e para todos, elas dependem não apenas da fiscalização policial ou judicial, mas da interpretação que damos a elas. Já citei, há tempos, o caso de Gulliver, personagem da obra-prima de Jonathan Swift, e o cito de novo porque o assunto continua atual.
Náufrago, Gulliver caiu numa terra de anões belicosos, os liliputianos, que o tornaram prisioneiro e que mantinham uma guerra de 800 anos com anões de outra região. Devido a seu tamanho, foi obrigado a lutar por um dos lados, e vendo tantas barbaridades, perguntou ao rei, a quem era obrigado a servir, o motivo de luta tão feroz e selvagem.
O rei explicou que o povo dele, ao tomar o café da manhã, cortava os ovos pela parte de cima, a mais pontiaguda, e os inimigos cortavam os ovos pela parte de baixo, a mais arredondada. Gulliver ouviu, pensou, pensou outra vez e perguntou ao rei se não havia uma lei, um decreto, uma legislação que determinasse a questão, estabelecendo de uma vez para sempre a maneira de todos cortarem os ovos.
O rei ficou espantado e respondeu: “Somos civilizados. Evidente que há uma lei que regulamenta o assunto”. Gulliver quis saber o que a tal lei dizia e o rei, em tom solene, majestático, informou: “O primeiro artigo de nossa Constituição diz claramente que os ovos devem ser cortados pelo lado certo”.
Folha de S.Paulo, 20 set. 2011
Casos recentes de violação de privacidade servem de alerta
Do “Financial Times”
A invasão de hackers ao sistema de jogos on-line da Sony pode ter comprometido dados pessoais de 100 milhões de usuários.
Os consumidores pouco hesitam para revelar grande volume de informações pessoais. No entanto, os esforços de proteção a esses dados não cresceram de maneira compatível. As pessoas muitas vezes usam a mesma senha para muitas contas.
Os consumidores não protegem suas identidades online, e as empresas têm forte incentivo comercial para recolher o máximo possível de informações.
O advento das redes sociais tornou essa tendência ainda mais preocupante. As companhias querem encorajar usuários a compartilhar informações, e por isso o esquema de proteção de dados não é muito propício em termos de privacidade. Isso cria vulnerabilidades.
As companhias têm interesse em tratar com seriedade a segurança. Os efeitos de uma violação de privacidade sobre a reputação de uma companhia podem ser severos, como a Sony descobriu.
Mas também existe interesse público em jogo, dada a extensão da troca de informações e das transações conduzidas nas redes sociais.
É preciso que existam regras mais claras quanto à propriedade dessas informações. O mais importante é que precisa ser mais fácil para os usuários remover essas informações da internet.
Não há nada de errado em que usuários troquem informações pessoais por serviços, mas eles precisam saber que é isso que estão fazendo e compreender as consequências caso algo de errado aconteça.
Folha de S.Paulo, 04 mai. 2011
Os pronomes demonstrativos evidenciados na matéria do “Financial Times” referem-se, respectivamente,
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(UFMA/2006)
Os pronomes demonstrativos caracterizam-se, por um lado, por situar os objetos, as pessoas no espaço e no tempo e, por outro lado, por retomar conteúdos, idéias. Entretanto, esses elementos, dependendo de sua posição na frase ou do outro elemento com o qual se juntam, podem expressar outros valores, adquirir outros sentidos.
Considerando a natureza desses pronomes, é correto afirmar que, no texto acima, o demonstrativo daqueles
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UNITAU SP/2018)
“Você, leitora e leitor, que já não aguenta mais o pensamento único que impera nos grandes jornais diários, nas revistas semanais de notícias e nas emissoras de rádio e televisão, todos alinhados na defesa dos interesses do mercado; que já não confia mais nas notícias que vê pela internet, muitas delas fakes; que se vê obrigado a selecionar as fontes de informação para ficar a par dos acontecimentos e evitar ser manipulado: este editorial é para você”.
Disponível: http://diplomatique.org.br/a-
solidariedade-entre-nos/. Acesso em out. 2017.Leia as afirmativas a seguir, considerando o excerto.
I. Os termos “que” destacados no texto têm, nesse contexto, a mesma função sintática.
II. A gradação é utilizada, nesse texto, como recurso de convencimento.
III. Na frase “este editorial é para você”, o pronome demonstrativo tem função anafórica.
IV. A palavra fakes aparece em itálico por se tratar de empréstimo vocabular.Está CORRETO o que se afirma em
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(UEL PR/2017)
Leia, a seguir, a crônica “Assassinos por distração”, de Martha Medeiros.
O Jornal Nacional, dias atrás, apresentou uma reportagem que merecia ser mais comentada. A história: na Flórida, dois rapazes e uma garota resolveram roubar algumas placas de PARE instaladas em cruzamentos. Motivo: falta do que fazer. Consequência: na noite seguinte, numa dessas esquinas desfalcadas de sinalização, três rapazes de 18 anos chocaram seu veículo contra um caminhão. Não sabiam que estavam atravessando uma preferencial. Tiveram morte instantânea.
O julgamento dos afanadores de placas foi televisionado. Choravam feito bezerros desmamados. Alegavam que tudo não passou de uma brincadeira de mau gosto. Eram réus primários, quase crianças, e pediam clemência. Inútil. O juiz decretou 15 anos de prisão para cada um e disse estar sendo generoso, porque assassinos não costumam pegar menos de 30. Comovida com o arrependimento dos acusados, a mãe de um dos garotos morto no acidente pediu ao juiz que não os condenasse por tanto tempo, pois no presídio iriam conviver com bandidos de verdade e o futuro deles ficaria irreversivelmente comprometido. Nada feito.
O juiz bateu o martelo e os três já estão vendo o sol nascer quadrado.
O juiz foi rígido? Na hora em que eu assistia ao telejornal, vendo o desespero daqueles jovens e de suas famílias, achei que sim. Mas uma pergunta me veio à cabeça: quem, nos Estados Unidos, vai agora ousar roubar uma placa de sinalização? Só um demente.
A lição é clara: a irresponsabilidade provoca crimes e a impunidade os multiplica. O Brasil está cheio desses pequenos transgressores que depredam orelhões e danificam placas de trânsito. […] Precisam ser detidos.
Falta de intenção atenua um crime, mas não pode absolver. Qualquer pessoa com mais de 18 anos deve ter consciência de que dirigir bêbado, soltar foguetes, dar tiros para o alto, jogar coquetéis molotov dentro de ônibus, tudo isso também provoca tragédias. Estamos acostumados a chamar de assassinos apenas aquelas pessoas que saem de casa com uma pistola automática e o endereço da vítima anotado num papel. Já políticos que desviam verbas destinadas a postos de saúde, esses são gentilmente chamados de corruptos.
Ladrões, no máximo. Assassinos, nunca.
Não somos marginais, mas somos todos homicidas em potencial. Basta uma inconsequência, uma distorção de valores ou uma sandice como a dos jovens americanos. É pena que eles estejam pagando tão caro pelo que fizeram, mas outros três adolescentes morreram por sua causa, e outros tantos continuariam a morrer se o juiz pensasse como nós: o acusado poderia ser um filho meu. Poderia. Mas poderia também estar enterrado sete palmos abaixo da terra por não ter sido avisado de que no meio do caminho havia uma preferencial.
Foi dado o recado: não existe muita diferença entre os assassinos por natureza e os assassinos por distração.
Junho de 1997
(MEDEIROS, M. Topless. Porto Alegre: L&PM, 2015. p.165-167.)
Releia os trechos a seguir presentes no segundo parágrafo.
“Alegavam que tudo não passou de uma brincadeira de mau gosto.”
“[…] pediu ao juiz que não os condenasse por tanto tempo […]”
Quanto a esses trechos, assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, as referências retomadas pelos pronomes sublinhados.
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