Substantivos são as palavras que nomeiam os seres em geral, reais ou imaginários. Revise o conteúdo e faça um simulado para testar o seu conhecimento!
Substantivos são as palavras que nomeiam os seres em geral, reais ou imaginários. Simples assim.
De maneira mais formal, os substantivos possuem flexão de gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo).
Os substantivos podem ser precedidos por artigos ou pronomes adjetivos, formando, assim, um sintagma nominal: a guitarra, uma geladeira, meu primo, estas canetas, muitos vestibulares.
Os adjetivos também podem acompanhar um substantivo: casa amarela, música bonita.
Sintagma é a unidade mínima entre a qual se estabelece uma relação de determinação.
Em uma relação sintagmática, um dos elementos modifica ou determina o outro, especificando-o de alguma maneira.
São nominais os sintagmas que têm por núcleo um substantivo (caso que vimos acima) e verbais os que têm por núcleo um verbo (estudei gramática).
Sob o aspecto funcional – que será estudado mais detalhadamente em outras revisões -, os substantivos caracterizam-se por trabalharem como núcleos dos sintagmas nominais:
- sujeitos: Esta música tem um problema harmônico.
- objetos diretos: Compus a música.
- objetos indiretos: Dei um novo arranjo à música.
- predicativos do sujeito: Isto é música.
- predicativos do objeto: Considero isto música.
- complementos nominais: A alegria da música está nos arranjos.
- adjuntos adnominais: Isto é rascunho de música.
- adjuntos adverbiais: Entrei com a música.
- agentes da passiva: Minha personalidade foi moldada por aquela música.
- apostos: Minha vida, uma música, tem acordes dissonantes.
- vocativos: Música, és a musa que me ajuda e criar!
Além disso, é importante observar que os substantivos são classificados de acordo com aquilo a que fazem referência no mundo.
Podem ser próprios ou comuns, concretos ou abstratos. Dentre os comuns, estão os coletivos.
Com relação à forma, os substantivos podem ser simples ou compostos, primitivos ou derivados.
Videoaula sobre substantivos
Para finalizar a revisão, veja como formar o plural de substantivos compostos com a videoaula da professora Mercedes no nosso canal:
Simulado
Agora que você revisou o conteúdo, responda às questões do simulado que preparamos. Boa sorte!
Sumário do Quiz
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(Fac. Cesgranrio RJ/2019)
Frequentemente, com o intuito de extrair de suas construções frasais a máxima expressividade, os autores valem-se da variação de grau dos nomes. É o que acontece no substantivo destacado na passagem “o corpo de um próspero negociante da região do Valongo é achado em uma ruela carioca” (Refs. 4-6)
A palavra que apresenta o mesmo grau do substantivo mencionado está destacada em:
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(IFMS/2019)
Leia a seguir a Canção de Geraldo Roca e Paulo Simões.
Trem do Pantanal
Enquanto este velho trem atravessa o pantanal
As estrelas do cruzeiro fazem um sinal
De que este é o melhor caminho
Pra quem é como eu, mais um fugitivo da guerra
Enquanto este velho trem atravessa o pantanal
O povo lá em casa espera que eu mande um postal
Dizendo que eu estou muito bem vivo
Rumo a Santa Cruz de La SierraEnquanto este velho trem atravessa o pantanal
Só meu coração está batendo desigual
Ele agora sabe que o medo viaja também
Sobre todos os trilhos da terra(Disponível em: https://www.cifrasdeviola.com.br/musica/trem-do-pantanal. Acesso em: 28 de set. 2018.)
Assinale a alternativa que apresenta APENAS substantivos.
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(IFG GO/2018)
Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.PESSOA, Fernando. Cancioneiro. Ciberfil Literatura Digital, 2002, p. 23. Disponível em:
.
Acesso em: 16 out. 2017Em relação à classe gramatical, a palavra “fingidor” é um:
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(ESCS DF/2011)
OS CAMELÔS
Abençoado seja o camelô dos brinquedos de tostão:
O que vende balõezinhos de cor
O macaquinho que trepa no coqueiro
O cachorrinho que bate com o rabo
5 Os homenzinhos que jogam boxe
A perereca verde que de repente dá um pulo que engraçado
E as canetinhas-tinteiro que jamais escreverão coisa alguma
Alegria das calçadas.
Uns falam pelos cotovelos:
10 – “O cavalheiro chega em casa e diz: ‘Meu filho, vai buscar um pedaço
de banana para eu acender o charuto.’ Naturalmente o menino pensará:
“Papai está malu…”
Outros, coitados, têm a língua atada.
Todos, porém, sabem mexer nos cordéis com o tino ingênuo de demiurgos
15 de inutilidades.
E ensinam no tumulto das ruas os mitos heroicos da meninice…
E dão aos homens que passam preocupados ou tristes uma lição de infância.(M. Bandeira In: Libertinagem. Seleta em prosa e verso. (Org. Emanuel de Moraes), Rio de Janeiro: José Olympio, 1971, p.131).
Os diminutivos presentes nos versos 2-7 apresentam o seguinte valor:
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(ESCS DF/2011)
Canetinhas-tinteiro é um vocábulo cuja formação de plural se processa do mesmo modo que em:
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(Unesp SP/2011)
Considere um fragmento do livro Comunicação e folclore, de Luiz Beltrão (1918-1986).
O Bumba-Meu-Boi
Entre os autos populares conhecidos e praticados no Brasil – pastoril, fandango, chegança, reisado, congada, etc. – aquele em que melhor o povo exprime a sua crítica, aquele que tem maior conteúdo jornalístico, é, realmente, o bumba-meu-boi, ou simplesmente boi.
Para Renato Almeida, é o “bailado mais notável do Brasil, o folguedo brasileiro de maior significação estética e social”. Luís da Câmara Cascudo, por seu turno, observou a sua superioridade porque “enquanto os outros autos cristalizaram, imóveis, no elenco de outrora, o bumba-meu-boi é sempre atual, incluindo soluções modernas, figuras de agora, vocabulário, sensação, percepção contemporânea. Na época da escravidão mostrava os vaqueiros escravos vencendo pela inteligência, astúcia e cinismo. Chibateava a cupidez, a materialidade, o sensualismo de doutores, padres, delegados, fazendo-os cantar versinhos que eram confissões estertóricas. O capitão-do-mato, preador de escravos, assombro dos moleques, faz-sono dos negrinhos, vai ‘caçar’ os negros que fugiram, depois da morte do Boi, e em vez de trazê-los é trazido amarrado, humilhado, tremendo de medo. O valentão mestiço, capoeira, apanha pancada e é mais mofino que todos os mofinos. Imaginem a alegria negra, vendo e ouvindo essa sublimação aberta, franca, na porta da casa-grande de engenho ou no terreiro da fazenda, nos pátios das vilas, diante do adro da igreja! A figura dos padres, os padres do interior, vinha arrastada com a violência de um ajuste de contas. O doutor, o curioso, metido a entender de tudo, o delegado autoritário, valente com a patrulha e covarde sem ela, toda a galeria perpassa, expondo suas mazelas, vícios, manias, cacoetes, olhada por uma assistência onde estavam muitas vítimas dos personagens reais, ali subalternizados pela virulência do desabafo”.
Como algumas outras manifestações folclóricas, o bumbameu-boi utiliza uma forma antiga, tradicional; entretanto, fá-la revestir-se de novos aspectos, atualiza o entrecho, recompõe a trama. Daí “o interesse do tipo solidário que desperta nas camadas populares”, como o assinala Édison Carneiro. Interesse que só pode manter-se porque o que no auto se apresenta não reflete apenas situações do passado, “mas porque têm importância para o futuro”. Com efeito, tendo por tema central a morte e a ressurreição do boi, “cerca-se de episódios acessórios, não essenciais, muito desligados da ação principal, que variam de região para região… em cada lugar, novos personagens são enxertados, aparentemente sem outro objetivo senão o de prolongar e variar a brincadeira”. Contudo, dentre esses personagens, os que representam as classes superiores são caricaturados, cobrindo-se de ridículo, o que torna “o folguedo, em si mesmo, uma reivindicação”.Sílvio Romero recolheu os versos de um bumba-meu-boi, através dos quais se constata a intenção caricaturesca nos personagens do folguedo. Como o Padre, que recita:
Não sou padre, não sou nada
“Quem me ver estar dançando
Não julgue que estou louco;
Secular sou como os outros”.
Ou como o Capitão-do-Mato que, dando com o negro Fidélis, vai prendê-lo:
“CAPITÃO – Eu te atiro, negro
Eu te amarro, ladrão,
Eu te acabo, cão.”
Mas, ao contrário, quem vai sobre o Capitão e o amarra é o Fidélis:
“CORO – Capitão de campo
Veja que o mundo virou
Foi ao mato pegar negro
Mas o negro lhe amarrou.
CAPITÃO – Sou valente afamado
Como eu não pode haver;
Qualquer susto que me fazem
Logo me ponho a correr”.(Luiz Beltrão. Comunicação e folclore. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1971.)
O capitão-do-mato, preador de escravos, assombro dos moleques, faz-sono dos negrinhos, vai ‘caçar’ os negros que fugiram (…)
Nesta passagem, levando-se em conta o contexto, a função sintática e o significado, verifica-se que faz-sono é:
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(Unifesp SP/2009)
A ciência do palavrão
Por que diabos m… é palavrão? Aliás, por que a palavra diabos, indizível décadas atrás, deixou de ser um? Outra: você já deve ter tropeçado numa pedra e, para revidar, xingou-a de algo como filha da …, mesmo sabendo que a dita nem mãe tem.
Pois é: há mais mistérios no universo dos palavrões do que o senso comum imagina. Mas a ciência ajuda a desvendá-los. Pesquisas recentes mostram que as palavras sujas nascem em um mundo à parte dentro do cérebro. Enquanto a linguagem comum e o pensamento consciente ficam a cargo da parte mais sofisticada da massa cinzenta, o neocórtex, os palavrões moram nos porões da cabeça. Mais exatamente no sistema límbico. Nossa parte animal fica lá.
E sai de vez em quando, na forma de palavrões. A medicina ajuda a entender isso. Veja o caso da síndrome de Tourette. Essa doença acomete pessoas que sofreram danos no gânglio basal, a parte do cérebro cuja função é manter o sistema límbico comportado. E os palavrões saem como se fossem tiques nervosos na forma de palavras.
Mas você não precisa ter lesão nenhuma para se descontrolar de vez em quando, claro. Justamente por não pensar, quando essa parte animal do cérebro fala, ela consegue traduzir certas emoções com uma intensidade inigualável.
Os palavrões, por esse ponto de vista, são poesia no sentido mais profundo da palavra. Duvida? Então pense em uma palavra forte. Paixão, por exemplo. Ela tem substância, sim, mas está longe de transmitir toda a carga emocional da paixão propriamente dita. Mas com um grande e gordo p.q.p. a história é outra. Ele vai direto ao ponto, transmite a emoção do sistema límbico de quem fala diretamente para o de quem ouve. Por isso mesmo, alguns pesquisadores consideram o palavrão até mais sofisticado que a linguagem comum.
(www.super.abril.com.br/revista/. Adaptado.)
No texto, o substantivo palavrão, ainda que se mostre flexionado em grau, não reporta à idéia de tamanho. Tal emprego também se verifica em:
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(IBMEC SP Insper/2008)
GRUNHIDO ELETRÔNICO
L. F. VeríssimoOuvi dizer que é cada vez maior o número de pessoas que se conhecem pela Internet e acabam casando ou vivendo juntas – uma semana depois. As conversas por computador são, necessariamente, sucintas e práticas e não permitem namoros longos, ou qualquer tipo de aproximação por etapas.
As pessoas dizem que houve uma revolução sexual. O que houve foi o fechamento de um ciclo, uma involução. No tempo das cavernas o macho abordava a fêmea, grunhia alguma coisa e a levava para a cama, ou para o mato. Com o tempo desenvolveu-se a corte, a etiqueta da conquista, todo o ritual de aproximação que chegou a exageros de regras e restrições e depois foi se abreviando aos poucos até voltarmos, hoje, ao grunhido básico, só que eletrônico. Fechou-se o ciclo.
Talvez toda a comunicação futura seja por computador. Até dentro de casa. Será como se os nossos namorados de quermesse levassem os alto-falantes para dentro de casa. Na mesa do café, marido e mulher, em vez de falar, digitarão seus diálogos, cada um no seu terminal. E quando sentirem falta da palavra falada e do calor da voz, quando decidirem que só frases soltas numa tela não bastam e quiserem se comunicar mesmo, como no passado, cada um pegará seu celular.Não sei o que será da espécie. Tenho uma visão do futuro em que viveremos todos no ciberespaço. Só nossos corpos ficarão na terra porque alguém tem que manejar o teclado e o mouse e pagar a conta da luz.
O plural dos substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen costuma provocar muitas dúvidas e discussões. No terceiro parágrafo do texto, aparece o composto alto-falantes, no plural. Qual das alternativas abaixo contém substantivos compostos com plurais incorretos?
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UFAM/2008)
Assinale a opção em que é aberto o timbre da vogal tônica de todos os vocábulos:
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(FGV /2007)
XII
Para Érico VeríssimoO dia abriu seu pára-sol bordado
De nuvens e de verde ramaria.
E estava até um fumo, que subia,
Mi-nu-ci-o-sa-men-te desenhado.5Depois surgiu, no céu azul arqueado,
A Lua – a Lua! – em pleno meio-dia.
Na rua, um menininho que seguia
Parou, ficou a olhá-la admirado…Pus meus sapatos na janela alta,
10Sobre o rebordo… Céu é que lhes falta
Pra suportarem a existência rude!E eles sonham, imóveis, deslumbrados,
Que são dois velhos barcos, encalhados
Sobre a margem tranqüila de um açude…(Mário Quintana. In: A rua dos cataventos, 1940)
Assinale a alternativa com vocábulos que sigam as mesmas regras de formação de plural que pára-sol (verso 1) e meio-dia (verso 5), respectivamente.
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