Agora que você já entendeu um pouco mais como ocorreu a colonização espanhola na América, vamos ver como ela se diferencia da experiência de outras nações em mais um texto de História do Curso Enem Gratuito!
Em história, devemos compreender que cada processo é único. Portanto, por mais que haja semelhanças entre diferentes experiências, sempre existem aspectos singulares que não podem ser ignorados. Este é o caso das colonizações portuguesa, inglesa e francesa em relação à administração colonial espanhola.
Veremos como a situação específica de cada metrópole, somada aos seus interesses estratégicos, produziu efeitos únicos sobre diferentes regiões do continente americano. Cada forma de administração colonial foi crucial para a concretização dos processos políticos posteriores.
Administração colonial portuguesa
Os historiadores ainda debatem se Cabral tinha a pretensão de chegar em Pindorama assim que saiu de Portugal com sua esquadra. Mas o fato é que quando os lusitanos chegaram aqui, eles não ocuparam a terra da mesma forma que os concorrentes espanhóis.
Por meio dos primeiros contatos com os nativos com as trocas de presentes, celebrações das primeiras missas e registro sobre a “nova” terra, os portugueses trataram de iniciar a busca por ouro, mas não obtiveram sucesso.
Porém, uma terra desconhecida também oferecia produtos únicos. Dentre as riquezas naturais encontradas por aqui, a que mais foi explorada inicialmente foi o pau-brasil. A árvore recebeu este nome por causa da cor vermelha de sua seiva, que era aproveitada para produzir uma tintura de cor nobre e de difícil obtenção na Europa. A abundância do pau-brasil era tanta que o território foi batizado em homenagem à planta.
Para adentrar as matas e extrair o pau-brasil, os portugueses contaram com a mão de obra indígena. Inicialmente, foram feitas trocas com produtos de baixo valor, mas que eram desconhecidos para os indígenas, como espelhos e ferramentas de metal. Tal prática é conhecida como escambo.
A exploração do pau-brasil foi concedida pelo rei a arrendatários por meio de estanco-régio (uma concessão), e o primeiro beneficiário foi Fernando de Noronha. A economia do pau-brasil era extrativista e, portanto, não renovável. Por causa da exploração, a árvore foi sumindo aos poucos do litoral brasileiro.
Os portugueses também se limitaram a fundar alguns entrepostos comerciais, priorizando o comércio com o oriente até 1530. Neste período, as relações comerciais com as Índias começaram a declinar e o Brasil passou cada vez mais a ser alvo de interesses estrangeiros. Com isso, o rei português resolveu garantir a posse da terra por meio da ocupação.
Martim Afonso de Sousa foi o primeiro português incumbido de expulsar os estrangeiros, encontrar riquezas, explorar e colonizar essa terra. Com isso, acabou fundando a vila de São Vicente. Mas o território colonial era um lugar pouco atrativo para os europeus viverem, sendo visto apenas como fonte de riqueza para aqueles que mais estavam dispostos a arriscar suas vidas.
Com o interesse de ocupar ainda mais a colônia, a coroa portuguesa dividiu o território em capitanias hereditárias (não confundir com as capitanias gerais espanholas). Ao todo, foram 15 capitanias confiadas a nobres que passaram a ser chamados de donatários.
Aos donatários era incumbida a tarefa de estabelecer feitorias, levar a fé cristã, cultivar a terra e defende-la de estrangeiros. Para isso, eles tinham o direito de conceder porções menores de terras para outros portugueses (as chamadas sesmarias), cobrar impostos e escravizar os indígenas. Tais deveres e direitos estavam estabelecidos num documento denominado Foral. As capitanias eram cedidas pela Carta de doação, e se o donatário viesse a falecer, o controle passava para seus filhos, se assim o rei ainda quisesse.
Porém, as capitanias não foram eficientes em seus objetivos, pois as distâncias entre as colônias ainda eram muito grandes e poucos portugueses tinham interesse em vir habitar a região.
Assim, a partir de 1549 estabeleceram-se os governos-gerais com sede em Salvador, onde nobres eram nomeados governadores que representariam o rei português na colônia. Eles tinham por objetivo auxiliar e fiscalizar as capitanias em seus deveres anteriormente mencionados. Também eram responsáveis por garantir a exploração do interior do continente, fato que se concretizou com a ação dos ambiciosos bandeirantes. Os três primeiros governadores gerais foram Tomé de Sousa, Duarte da Costa e Mem de Sá.
A colonização do Brasil continuou com a presença de jesuítas promovendo a fé cristã por meio de reduções construídas pelos indígenas e com a exploração do trabalho de africanos escravizados. As lavouras de cana-de-açúcar se tornam o carro-chefe da economia brasileira. O produto era levado para a Europa para ser refinado e revendido a um alto preço, pois era cobiçado pela população do continente.
O período entre 1580 e 1640 compreende a União Ibérica, quando Portugal e seus domínios passaram para a Espanha devido a uma questão sucessória. Foi nesta época que os holandeses invadiram e permaneceram no litoral brasileiro por quase 30 anos.
No século XVII, os portugueses descobriram jazidas de ouro e pedras preciosas na atual região de Minas Gerais. Isso desencadeou uma interiorização e crescimento populacional nunca visto até então na colônia. Tal processo acabou até transferindo a sede portuguesa na colônia para o Rio de Janeiro, onde era escoado o ouro para a Europa.
Diversas revoltas coloniais surgiram ao longo deste período, tanto iniciadas por colonos, como o caso da Conjuração Mineira, como por escravizados. Neste último caso, devemos lembrar da figura de Zumbi e de seu governo sobre o quilombo dos Palmares.
Administração colonial inglesa
Distante da América portuguesa e ao norte do continente, os ingleses disputavam terras com espanhóis, franceses e indígenas. Ao contrário dos países ibéricos, a colonização britânica ocorreu por empresas, ou seja, pela iniciativa privada. Estas eram as Companhias de Comércio, responsáveis por transportar produtos e pessoas através do Atlântico.
Diferente do que houve na maior parte do continente, dentre a população inglesa havia aqueles que viam na América a chance de reconstruir suas vidas longe da Europa. Foi o caso dos puritanos, que eram perseguidos pelos anglicanos na Inglaterra. Eles ocuparam as regiões mais ao norte, onde fundaram colônias e lá se dedicaram ao trabalho artesanal, produção de rum, comércio de peles e à profusão de sua fé. Eram as colônias de povoamento, onde vigorava mão de obra livre.
Já nas colônias de exploração, ao sul, o cenário era diferente. Lá vigoravam as plantations escravistas, que eram lavouras de monocultura destinadas à exportação para o mercado europeu. Eram plantados principalmente algodão, milho e tabaco, utilizando-se para isso o trabalho de africanos escravizados.
Assim, enquanto no norte a economia era predominantemente voltada para si, o sul visava o mercado externo. Essas diferenças foram centrais na Guerra da Secessão, no século XIX, quando aquele território já era independente e conhecido como Estados Unidos.
A totalidade do território inglês no continente americano formava o conjunto das treze colônias britânicas. Entre elas, as Antilhas, a Europa e a África havia um lucrativo comércio triangular (às vezes quadrangular), onde produtos de cada uma dessas regiões eram transportados e vendidos para outra.
Um exemplo é o caso de quando os colonos do norte adquiriam melaço trazido das Antilhas para produzir rum. A bebida era comercializada na África em troca de pessoas escravizadas, que eram transportadas até as colônias do sul, onde eram vendidas para fazendeiros que exportavam matéria-prima para a Europa.
Administração colonial francesa
Os franceses também ocuparam territórios na América setentrional (ao norte). A atual província de Quebec, no Canadá é reflexo de sua colonização. Além dela, a região da Louisiana – que compreendia uma vasta área do atual território estadunidense –, a ilha de São Domingos – atual Haiti – na América Central, e a Guiana Francesa também pertenceram à França. Esta última permanece até hoje como território francês.
Dentre estas regiões, a que mais recebe destaque é a colônia de São Domingos, pois era uma lucrativa produtora de açúcar. O território teve um importante processo de independência que acabou influenciando outros países americanos. Ele foi realizado por negros escravizados, e por este motivo sofreu com pesadas sanções. A independência do Haiti é um feito único na história do continente Americano.
No Brasil também tivemos um episódio relacionado à administração colonial francesa. Em 1555, calvinistas franceses – também chamados de huguenotes –, realizaram uma ocupação no atual território do Rio de Janeiro e que ficou conhecida como França Antártica. Sua intenção era formar um núcleo colonial, mas acabaram sendo malsucedidos.
Ficou curioso sobre a invasão francesa no Brasil? O professor Felipe te conta tudo!
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(UNICAMP SP/2019)
Entre os séculos XVII e XVIII, o nheengatu se tornou a língua de comunicação interétnica falada por diversos povos da Amazônia. Em 1722, a Coroa exortou os carmelitas e os franciscanos a capacitarem seus missionários a falarem esta língua geral amazônica tão fluentemente como os jesuítas, já que em 1689 havia determinado seu ensino aos filhos de colonos.
(Adaptado de José Bessa Freire,
Da “fala boa” ao português na
Amazônia brasileira. Amerín-
dia, Paris, n. 8, 1983, p.25.)
Com base na passagem acima, assinale a alternativa correta.
Correto
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(IFMT/2019)
De acordo com o historiador Ronaldo Vainfas: “Entradas e bandeiras são termos quase sinônimos. Entrada possui, por vezes, acepção mais genérica, referindo-se a expedições originadas de diversas partes do Brasil, formadas por iniciativas oficial ou particular, ao passo que bandeira se remete às expedições dos paulistas”.
(Fonte: Vainfas, Ronaldo (Org.). Dicionário
do Brasil Colonial (1500-1808). Rio de Ja-
neiro: Objetiva, 2001. p. 64)
Sobre as bandeiras, assinale a alternativa CORRETA.
Correto
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(IFBA/2018)
Que Deus entendeu de dar
A primazia
Pro bem, pro mal
Primeira mão na Bahia
Primeira missa
Primeiro índio abatido também
Que Deus deu
Que Deus entendeu de dar
Toda magia
Pro bem, pro mal
Primeiro chão da Bahia
Primeiro carnaval
Primeiro pelourinho também
Gilberto Gil, Toda menina baiana. In.: CD Realce,
Warner: 1979. Trecho disponível emhttps://www.
letras. mus.br/gilberto-gil/46249. Acesso em 24 jul 2017.
Com base no trecho da música acima, é possível afirmar historicamente que:
Correto
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Incorreto
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(IFBA/2018)
No processo de colonização, os capitães donatários tinham alguns direitos oferecidos pela coroa portuguesa: podiam escravizar e vender até 24 índios por ano, direito sobre a morte de escravos, gentios e homens livres de menor qualidade. Podiam, em alguns casos, deportar (degredo) colonos sem apelação ao rei. O senhor donatário, como grande proprietário de terras (latifundiário), podia também ceder pedaços de terra para outros colonos desenvolverem plantações e podiam ainda deter o comando militar e o direito de alistar colonos e formar milícias. Com base nesse texto, qual questão é a certa?
Correto
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(UTF PR/2017)
O desenvolvimento das treze colônias da América do Norte foi muito desigual. As colônias de exploração, ao sul, caracterizavam-se pela agricultura de exportação, pelas grandes propriedades monocultoras e pelo trabalho escravo. As colônias do centro e do norte, prosperaram pela agricultura de subsistência, baseada na pequena propriedade, na policultura e no trabalho livre, em geral, dos próprios colonos, sendo chamadas de:
Correto
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(UCB DF/2016)
Há autores que afirmam que um dos motivos de a América Anglo-Saxônica (Estados Unidos e Canadá) ter se desenvolvido mais que a América Latina seria em razão do protestantismo.
VESENTINI, José William. Geografia: o mundo em transição.
Ensino médio. Vol. 3. São Paulo: Ática, 2013, com adaptações.
Considerando a relação entre capitalismo e protestantismo, assinale a alternativa correta.
Correto
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(Fac. Direito de Franca SP/2015)
“As colônias inglesas do Novo Mundo foram povoadas de maneira distinta. Em geral, os historiadores as dividem em três grandes grupos que se diferenciavam na atividade produtiva e na organização social.”
Mary Anne Junqueira. Estados Unidos, a consolidação da nação. São Paulo: Contexto, 2001, p. 16.
As afirmações do texto, sobre a colonização dos Estados Unidos, são
Correto
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(UFPR/2017)
Considere o seguinte extrato da declaração de independência haitiana:
1º de janeiro de 1804
O General em Chefe ao Povo do Haiti,
Cidadãos – compatriotas –, eu reuni, neste dia solene, os corajosos comandantes que, às vésperas de receber o último suspiro da liberdade agonizante, derramaram seu sangue para preservá-la. Estes generais, que comandaram as lutas de vocês contra a tirania, ainda não terminaram. A reputação francesa ainda obscurece nossas planícies: todas as coisas evocam a lembrança das crueldades daquele povo bárbaro. Nossas leis, nossos costumes, nossas cidades, tudo encerra características dos franceses. Ouçam o que estou dizendo! Os franceses ainda têm um pé em nossa ilha! E vocês se creem livres e independentes daquela república, que combateu todas as nações, é verdade, mas nunca conquistou aqueles que seriam livres!
(Transcrição a partir da versão publicada em David Armitage, Declaração de independência: uma história global. São Paulo: Companhia das Letras, 2011).
Com base nesse fragmento e nos conhecimentos sobre o assunto, considere as seguintes afirmativas sobre a Revolução Haitiana (1791-1804) e seu significado para as independências americanas:
1- Antes de se chamar Haiti, a ilha se chamava Santo Domingo e estava sob domínio espanhol, sendo invadida pelos franceses a mando de Napoleão.
2- O Haiti foi a primeira república das Américas a se libertar da dominação europeia e abolir a escravidão.
3- A particularidade da revolução haitiana é que foi dirigida por escravos, libertos e mulatos e inspirada nos princípios que os próprios franceses teriam levantado durante sua revolução.
4- A revolução haitiana contou com o apoio de escravos e libertos da colônia espanhola de Cuba.
Assinale a alternativa correta.
Correto
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Incorreto
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UNIMONTES MG/2007)
O território colonial português, na América, foi alvo de invasões e de empreendimentos por parte de diversas nações européias durante os séculos XVI e XVII. A esse respeito, é INCORRETO afirmar que
Correto
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Incorreto
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(FGV/2011)
Sobre a colonização europeia na América, leia as assertivas.
I. As colônias de exploração, típicas da colonização ibérica na América, apresentavam traços comuns: o emprego do trabalho compulsório, associado aos interesses mercantis.
II. A exploração colonial espanhola organizou-se por meio do sistema de porto único.
III. Na América espanhola, em geral, ocorreu a exploração do trabalho forçado dos povos indígenas, por meio da encomienda, mita e cuatequil.
IV. A retomada da política ultramarina e colonial francesa na Nova França, atual Canadá, no início do século XVII, foi possível com o fim das guerras entre católicos e huguenotes.
V. No século XVII, um pequeno número de povoadores ingleses puritanos, perseguidos por questões religiosas, fundou a colônia de povoamento de Massachusetts, na América do Norte.
Estão corretas as afirmações
Correto
Parabéns! Siga para a próxima questão.
Incorreto
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Sobre o(a) autor(a):
Os textos acima foram preparados pelo professor Angelo Antônio de Aguiar. Angelo é graduado em história pela Universidade Federal de Santa Catarina, mestrando em ensino de história na mesma instituição e dá aulas de história na Grande Florianópolis desde 2016.
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