O estudo do predicado é importante para entendermos as relações entre as palavras na oração. O predicado pode ser classificado como nominal, verbal e verbo-nominal.
O que é predicado
O predicado é a parte da oração que faz referência ao que acontece com o sujeito. Ou seja, tudo aquilo que não faz parte do sujeito é considerado predicado. É obrigatoriamente composto por um verbo ou locução verbal. Para entendermos melhor o que é um predicado, observe os exemplos abaixo:
- Ana e Pedro foram aprovados no vestibular.
- O cursista fez uma prova difícil de matemática.
- Meus antigos vizinhos mudaram de opção de curso na última hora.
Observe que nas orações acima, as partes destacadas declaram alguma coisa sobre os sujeitos. Dessa maneira, podemos dizer que são predicados dos sujeitos.
Classificação dos predicados
Os predicados podem ser classificados da seguinte maneira: nominal, verbal e verbo-nominal. O núcleo do predicado é a palavra que expõe a principal informação após o sujeito da frase.
Predicado nominal
O predicado nominal é aquele constituído por um verbo de ligação e pelo predicativo do sujeito. O núcleo do predicado é um nome que atribui uma característica ao sujeito da oração.
Relembrando: os verbos de ligação são aqueles verbos que indicam um estado, ligando uma característica ao sujeito. Não indicam uma ação realizada e não atuam como o núcleo do predicado nominal. Os principais verbos de ligação são: ser, estar, parecer, ficar, tornar-se, continuar, andar e permanecer.
Exemplo de oração com predicado nominal:
Sandra está feliz com a aprovação do vestibular!
Análise sintática da oração:
Sandra: sujeito
está feliz: predicado nominal
está: verbo de ligação
feliz: predicativo do sujeito
Outros exemplos:
O candidato parece cansado.
Juvenal anda estudioso.
Os concurseiros ficaram furiosos com o edital.
Predicado verbal
Identifica-se o predicado verbal como aquele que possui um verbo significativo (verbo de ação) como núcleo. Os verbos significativos indicam ações: gostar, pensar, querer, estudar, subir, dar, agradecer, perdoar, chorar, pular, gritar, bater, estudar, comer.
Esses verbos podem ser intransitivos ou transitivos, apresentando objeto direto (sem preposição) e objeto indireto (apresenta preposição) como complemento.
Exemplo de oração com predicado verbal:
Os candidatos estudam matemática.
Análise sintática da oração:
Os candidatos: sujeito
estudam para o Enem: predicado verbal
estudam: verbo transitivo direto
Matemática: objeto direto
Outros exemplos de frases com predicados verbais:
a) Os professores ensinaram tudo o que estava previsto na ementa do curso.
ensinaram tudo o que estava previsto na ementa do curso – predicado verbal
ensinaram – verbo transitivo direto
tudo o que estava previsto na ementa do curso – objeto direto
b) Ana e Joana ganharam medalha de reconhecimento.
ganharam medalha de reconhecimento – predicado verbal
ganharam – verbo transitivo direto
medalha de reconhecimento – objeto direto
c) Ele gosta de estudar.
gosta de estudar- predicado verbal
gosta- verbo transitivo indireto
de estudar- objeto indireto
Atenção: Lembre-se sempre que a predicação verbal é a relação entre os verbos e seus complementos.
Predicado verbo-nominal
A identificação do predicado verbo-nominal se faz a partir da presença de dois núcleos: um verbo significativo que indica uma ação do sujeito e um nome com função de predicativo do sujeito, indicando uma qualidade do sujeito ou com função de predicativo do objeto, indicando uma qualidade do objeto direto.
Exemplo de oração com predicado verbo-nominal:
O vestibulando chegou cansado.
Análise sintática da oração:
O vestibulando: sujeito
chegou cansado: predicado verbo-nominal
chegou: verbo significativo
cansado: predicativo do sujeito
Outros exemplos de frases com predicados verbo-nominais:
Os estudantes acabaram a prova cansados.
João completou o exercício satisfeito.
Todos acusaram-na de desmotivada.
Nós consideramos este aluno esforçado.
Formação do predicado verbo-nominal
Normalmente, os predicados verbo-nominais é formado por:
1) Verbo intransitivo + predicativo do sujeito.
Exemplo: O aluno gritava nervoso.
2) Verbo transitivo + objeto mais predicativo do sujeito.
Exemplo: Os candidatos terminaram a prova exaustos.
3) Verbo transitivo + objeto + predicativo do objeto
Exemplo: Ontem vi meu aluno muito preocupado.
Para descontrair e refletir, leia uma pequena crônica sobre o assunto gramatical.
UM SUJEITO SEM PREDICADO
Professor Carlos Delano Rebouças
Definir alguém nos leva a buscar, a encontrar predicativos suficientes para este fim. Porém, muitas vezes não conseguimos encontrar ou enxergar condições para tornar esse predicado nominal.
Ser e estar são nossas condições, seja na vida ou no mercado de trabalho; ora sozinho ou em grupo, não importa, desde que esse sujeito, simples, consiga se postar adequadamente ao se tornar composto, numa convivência saudável na contextualização da vida, que possa permitir a sua predicação.
Morfologicamente, os adjetivos existem para qualificar ou caracterizar um substantivo, mas, dentro da Sintaxe, na sua análise, corrobora com o sujeito, qualificando-o, conferindo-lhe atributos que identifiquem seu estado ou sua qualidade.
Assim somos nós – pessoas comuns, cidadãos, trabalhadores – que precisamos, aliás, necessitamos, absolutamente, de inúmeras predicações durante toda a nossa trajetória de vida, pessoal e profissional, para não fazer com que a nossa passagem pela terra seja oração sem sujeito ou um sujeito indeterminado, diante da falta de tantas condições de adjetivação sobre as nossas atitudes.
As nossas atitudes e a nossa postura no mundo permitem que sejamos sempre avaliados. Postar-se adequadamente sob os preceitos que regem a sociedade é conveniente para o nosso período seja longo, coeso e coerente, sem erros, bem trabalhado, de fácil leitura e compreensão, acessível a muitos, apreciado por poucos, pode ser, e que não faltem adjetivos para torná-lo rico em predicados, valorizando um sujeito que pode até ter nascido simples, porém, jamais oculto.
Assim é a Sintaxe da vida, amigos, que se constrói com as mais diferentes classes, não gramaticais, e sim, sociais, que às vezes peca numa perfeita e justa análise de um sujeito, deixando-o sem predicação, quando muitas vezes não lhe faltam qualidades.
Fonte: https://www20.opovo.com.br/app/jornaldoleitor/noticiassecundarias/cronicas/2014/07/15/noticiajornaldoleitorcronicas,3282486/um-sujeito-sem-predicado.shtml
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(Universidade Iguaçu RJ/2018)
“Por que o coração?
O de metal não tornará o homem
mais cordial,
‘dando-lhe um ritmo extra corporal?” (v. 6-9)
RICARDO, Cassiano. Ladainha. Disponível em:
<https://www.pensa dor.com/poema_do_cassiano_ricardo/.>.
Acesso em: 1 nov. 2017.Analisando-se os recursos linguísticos dos versos transcritos, é correto o que se afirma em
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(EsPCEX/2018)
Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão
Ana Lucia Britto
Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ
Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles
A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.
FONTE: adaptado de http://www.
assemae.org.br/artigos/item/1762-sane-
amento-basico-como-direito-de-cidadania“Mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto”.
No fragmento, é correto afirmar que há
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(FAMEMA SP/2017)
Leia o poema de Manuel Bandeira.
A estrada
Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho,
Interessa mais que uma avenida urbana.
Nas cidades todas as pessoas se parecem.
Todo o mundo é igual. Todo o mundo é toda a gente.
Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma.
Cada criatura é única.
Até os cães.
Estes cães da roça parecem homens de negócios:
Andam sempre preocupados.
E quanta gente vem e vai!
E tudo tem aquele caráter impressivo que faz meditar:
Enterro a pé ou a carrocinha de leite puxada por um
[bodezinho manhoso.
Nem falta o murmúrio da água, para sugerir, pela voz
[dos símbolos,
Que a vida passa! que a vida passa!
E que a mocidade vai acabar.
(Estrela da vida inteira, 2009.)
“Estes cães da roça parecem homens de negócios”.
A função sintática do termo destacado no excerto é a mesma do termo destacado em:
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(Inst. Superior de Tecn. Aplicada CE/2017)
1 Com a chegada do século 21, inúmeras foram as 2 inovações nas mais diversas áreas do conhecimento. O 3 que ficou esquecido, porém, é que o homem cidadão 4 está carente de cultura e cidadania em sua forma 5 mais definida. Há muito que se trabalhar a questão 6 da globalização em função da necessidade de 7 entendimento, de entrosamento por parte da população.
8 Os avanços científicos são comprovados mediante 9 a descoberta de novos tratamentos para doenças, 10 enquanto a economia trata de mercados, importações 11 e exportações de maneira diferenciada, sobretudo com 12 melhor relacionamento entre os países. O Estado está 13 cada vez mais social e preocupado com as relações 14 econômicas internacionais sem se dar conta de que 15 ainda existem miséria e fome no mundo.
16 Há de se mencionar ainda que grandes mudanças 17 ocorreram para melhorar as relações e sanar os 18 problemas. Pode-se dizer, porém, que o mundo ainda 19 vive sob grandes expectativas, está em transição com a 20 chegada de novos tempos e grandes avanços e que 21 necessita de melhores políticas públicas que exerçam 22 grandes transformações na ordem social com relação 23 ao cidadão e à própria globalização.
NASCIMENTO, Valéria Ribas do; ADRIGHETTO, Aline.
As transformações do mundo atual e o direito: cidadania e globalização. Disponível em: <https://online.unisc.br/seer/index.php/direito/article/view/2635/2270>.
Acesso em: 2 nov. 2016. Adaptado.A análise dos recursos linguísticos usados na composição do texto permite que se considere correto o que se afirma em
I. A expressão “as inovações” (Refs. 1-2) possui o mesmo valor subjetivo que “miséria e fome” (Ref. 15), aquela fazendo parte de uma oração com predicado nominal, e esta, de uma completivo-nominal, que compõe um período composto.
II. As locuções “de cultura e cidadania” (Ref. 4) e “com as relações econômicas internacionais” (Refs. 13-14) completam o sentido de nomes que possuem diferentes regências.
III. Os termos preposicionados “de mercados” (Ref. 10) e “de maneira diferenciada” (Ref. 11) exercem idêntica função sintática na mesma estrutura oracional.
IV. As partículas “se” (Ref. 14) e “se” (Ref. 16) pertencem a diferentes classes de palavras, sendo que tão somente a última é um pronome apassivador.
V. O elemento coesivo “porém” (Ref. 18) aparece entre vírgulas por vir posposto à forma verbal, em um contexto oracional cujo sujeito está indeterminado, podendo ser deslocado, sem pontuação, para antes de “Pode” (Ref. 18), desde que sejam feitas as necessárias alterações gráficas e também a de colocação pronominal.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(IFRS/2017)
01 A detração não é, necessariamente, uma mentira. Pode ser verdadeira ou falsa. O que marca a 02 detração é a intenção de atacar, de diminuir, de jogar lama no alvo do meu veneno. Depreciar, como já 03 insinuamos, significa elevar a minha posição. Essa é a chave do sucesso do detrator. A infâmia 04 anunciada pelo narrador pode nascer de fato concreto e comprovado. Pode ser invenção absoluta. O 05 objetivo é o mesmo: quero arranhar ou quebrar o vítreo telhado alheio. O importante é puxar bem para 06 baixo, desnudar histórias, atacar. Bem, por definição a expressão puxar para baixo implica reconhecer 07 que estou abaixo de quem falo mal. Esse é um dos problemas do falar mal: ele reconhece que me 08 sinto abaixo ou, ao menos, que desejo estar por cima ao falar mal.
09 Todos somos capazes de atos de bondade e abnegação. Hitler amava cachorros e defendia 10 dieta vegetariana. Hitler matou milhares. A ternura, mesmo na mais infame criatura, fala de nós e 11 nossos valores. Porém, nada deixa mais evidente minha personalidade do que o tipo de comentário 12 que faço, especialmente o maldoso.
13 Observe um discurso de formatura. Falamos bem das pessoas e da instituição. Agradecemos a 14 nossos excelentes professores, homenageamos nossos amados pais e indicamos ___ qualidades 15 excelsas daquela turma. Gostaríamos de ouvir isso. Achamos indelicado alguém ser crítico naquela 16 hora de consagração. Mas… A maioria dos rostos está entediada. Os elogios emocionam alguém, mas 17 entediam. As virtudes, reais ou retóricas, não prendem muito a atenção. […]
18 A fofoca é anárquica e cresce em progressão geométrica. No boca-a-boca clássico e presencial 19 ou nas redes sociais, ela escapa ___ qualquer controle. Tememos tudo o que foge ___ nossa 20 supervisão. Calúnia é comparada ___ um travesseiro de penas aberto em torre alta. Uma vez iniciada, 21 entra em modo aleatório.
KARNAL, Leandro. A detração: breve ensaio sobre o maldizer.
São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2016. p. 15-17.Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, referentes à sintaxe do texto.
( ) A palavra “cachorros” (Ref. 09) exerce função de objeto indireto.
( ) A palavra “entediada” (Ref. 16) exerce a função de predicativo do sujeito.
( ) O verbo “entediam” (Ref. 17) é intransitivo.
( ) Em “Tememos tudo o que foge ___ nossa supervisão” (Refs. 19-20), o sujeito é composto.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(UNESP SP/2016)
O leão fugido
O leão fugido do circo vinha correndo pela rua quando viu um senhor à sua frente. Aí caminhou pé ante pé, bateu delicadamente nas costas do senhor e disse disfarçando a voz leonina o mais possível: “Cavalheiro, tenha cuidado e muita calma: acabei de ouvir dizer que um macaco fugiu do circo agora mesmo”. O cavalheiro, ouvindo o aviso, voltou-se, viu o leão e morreu de um ataque do coração. O leão então murmurou tristemente: “Não adianta nada. É tal a nossa fama de ferocidade que matamos, mesmo quando queremos agir em favor do próximo”.
Moral: A quem nasce feroz não importa o tom de voz.
(Millôr Fernandes, Fábulas Fabulosas)
Observe as passagens do texto:
- … um macaco fugiu do circo agora mesmo.
- … e morreu de um ataque do coração.
Quanto ao tipo de predicado das orações e à circunstância estabelecida pelas expressões “do circo” e “de um ataque do coração”, é correto afirmar que são, respectivamente:
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(UNESP SP/2016)
Filhos
Daqui escutei
quando eles
chegaram rindo
e correndo
na sala
e logo
invadiram também
o escritório
(onde eu trabalhava)
num alvoroço
e rindo e correndo
se foram com sua alegria
se foram
só então
me perguntei
por que
não lhes dera
maior
atenção
se há tantos
e tantos
anos
não os via
crianças
já que
agora
estão os três
com mais
de trinta anos
(Ferreira Gullar, Muitas vozes)
Nos versos – e logo / invadiram também / o escritório –, o verbo em destaque tem a mesma predicação que o destacado em:
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(IFMA/2016)
Veja com atenção a imagem a seguir.
Considerando o texto da imagem acima, a frase “Nossa escola é resultado de um sonho…”, a expressão em negrito tem a função de:
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(IFMA/2016)
Qual a alternativa que analisa CORRETAMENTE a função sintática dos termos grifados nas frases abaixo?
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(UFAM/2015)
Leia o texto abaixo, extraído e adaptado do livro “Amazônia de Euclides”, do jornalista Daniel Piza.
Euclides da Cunha ansiava pela Amazônia e, mais especificamente, pelo Acre. Recordemos que o novo território era boliviano até poucos anos antes. Leitor apaixonado de naturalistas e viajantes, Euclides escreveu ao amigo amazonense José Veríssimo, grande crítico literário da época, que uma viagem para a região seria um meio de ampliar a vida ao analisar a natureza. Saber que o barão do Rio Branco, ministro das Relações Exteriores, organizava novas comissões demarcadoras dos limites brasileiros animara o autor de “Os Sertões”, que trabalhava então como engenheiro em obras de saneamento no litoral de São Paulo.
O seu desejo pelo majestoso sertão amazônico combinava uma vontade de fuga, uma vocação de desbravador e um desejo de não ficar paralizado. E remetia diretamente à experiência de Canudos, no sertão baiano, em 1897, quando marchou desorientado para a frente de batalha e viu o inferno de uma guerra. Viu não como mero espectador, mas como alguém que sentiu os problemas em seu íntimo, sem jamais os extravasar, como seria necessário.
Assinale a opção que apresenta predicado verbonominal:
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Sobre o(a) autor(a):
Os textos e exemplos acima foram preparados pela professora Andressa da Costa Farias para o Blog do Enem. Andressa é formada em Letras Português e Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Santa Maria. E atualmente cursa Doutorado em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina. Colabora eventualmente escrevendo crônicas para o jornal Diário de Santa Maria (RS) das quais posta no blog pessoal: www.andressacf.blogspot.com Facebook: https://www.facebook.com/andressa.dacostafarias