As mudanças que ocorrem na língua portuguesa são tema constante das questões na prova de Linguagens do Enem. Então vem estudar esse assunto e resolver os exercícios pra testar o que aprendeu!
As mudanças na língua falada são constantes porque o idioma está sempre em movimento. Já alterações na língua escrita são mais tímidas. Vamos entender como funcionam essas mudanças para ter a resposta na ponta da língua na hora do Enem!
Os fatores que fazem com que a língua mude são muitos: geográficos, históricos, sociais, entre outros. Justamente por todo esse contato que a língua falada não para de se modificar. Essas transformações estão em todos os lugares.
Seja os edifícios de grandes empresas com os participais de reuniões profissionais, ou em um grupo de amigos se divertindo na praia de maneira bem informal.
Nas letras de música, nos poemas, documentos empresarias ou legislativos, nada fica igual por muito tempo. Algumas dessas mudanças na língua vêm naturalmente, como a incorporação de gírias, por exemplo.
Já outras mudanças são impostas por leis, que foi o caso do Acordo Ortográfico lá dos anos 90.
Diferenças entre Norma Culta e a fala Coloquial
Confira agora no vídeo de introdução da professora Mercedes Bonirono, do canal do Curso Enem Gratuito as diferenças entre a Norma Culta e a Linguagem Coloquial:
Leia o quadrinho abaixo criado pela página Plebeus Ociosos, para perceber aspectos de mudanças ortográficas.
Podemos perceber algumas coisas na grafia das palavras. As vogais U trocadas propositalmente pela consoante V, os nomes das crianças e os motivos pelos quais alguns estão ausentes. Tudo isso contextualiza, de maneira humorística, que a realidade em que vivem os personagens não é a atual. Tanto a grafia como a fala rementem a uma maneira de se comunicar que não é vigente.
Um dos motivos da quebra a expectativa nesse quadrinho é justamente esse: as expressões de fala usada pelos personagens e a maneira como foi grafada.
Escrever e falar
Não é segredo que a fala se modifica mais rápido do que a escrita, correto? Isso ocorre porque a escrita exige uma padronização – norma culta – para ser compreendida por mais pessoas durante um período maior de tempo. Lembre-se, estudante, a língua falada é muito mais utilizada do que a escrita.
Por mais que surjam inúmeras palavras novas na boca dos falantes, nem todas tem a sorte de entrarem para o dicionário. Para que isso aconteça, esse vocábulo precisa ser usado de maneira ainda mais ampla, por exemplo, por escritores ou profissionais de outras áreas que precisam usá-lo.
Muda porque sim, oras!
Este texto que você está lendo está bem próximo da norma vigente da língua portuguesa de 2020. Bem diferente do português da época em que os portugueses vieram para o Brasil, em 1500.
Alguns linguistas chamam a atenção para mudanças na língua que ocorrem no sentido cognitivo, ou seja, a maneira como os falantes podem interpretar a fala. Um desses exemplos passa pela metáfora.
Dizer que “arrumou alguém legal para sair”, não significa que essa pessoa estava quebrada, foi consertada e pode sair. O verbo “arrumar”, neste contexto, ganha um novo significado.
Como já foi citado, fenômenos de ordem social e cultural também interferem nas mudanças da língua. A maneira como se vive, as manifestações culturais também sofrem alterações e até a forma política em constante mudança interfere na mudança da língua.
O contato com povos também enriquece o idioma e, claro, modifica-o. No século XIX, a influência do idioma francês no nosso foi tão grande que, até hoje, temos palavras francesas em nosso vocabulário. Pensou em abajur, certo?
Apenas diferente, não errada
Vamos pensar agora no mapa do Brasil. O território nacional tem dimensões de continente, e isso, claro, influencia na mudança da língua. Devemos ter em mente que a língua não muda apenas com tempo, mas também podem variar no espaço geográfico.
Quando estudamos essas variações dentro de filtros como classe social, gênero, faixa etária, região ou escolarização – só pra citar alguns – fica perceptível esse dinamismo.
Na ponta da língua dos jovens
Pense comigo: quem foi o criador ou criadora ou o grupo de pessoas responsável pelo famoso internetês? Como essa escrita surgiu? Antes de me responder, leia esse fragmento da crônica de Antônio Prata.
– #S D COMUNIKSSAUM,
?s d comunikssaum
por Antônio Prata
“A 1ª vz q abri o e-mail e dei de kra c/ uma msgm assim, naum entendi nd. Pnsei q era pau do outlook, pblma do cputador. Naum, nd dsso: era soh + uma leitora da KPRIXO que flava essa stranha lihngua da internet. Como a kda dia que passa, rcbo + msgs nesse dialeto sqzito, percbi q, ou aprendia eu tb a tklar assim, ou fikava p trahs. Na natureza nd c perde, nd c cria, td c transforma: tinha xgado a hr de eu tb me transformar.” […]
Serah? Sei naum.,. Tvez eu seja antiquad, 1/2 pessimista, + gost da nossa lihngua e de tdos os pqnos dtalhes. Screvam como quiserm, c comuniquem na lihngua da internet, em cohdigo Morse ou c/ hierohglifos egihpcios, dsd q, d vz em qdo, abram um livro desses antigos, q usam acentos, e dehem uma lida. Tvez d + trbalho do q tklar no msnger, no ICQ ou num chat. + garanto que eh do kct.
Bjs, []s e ateh a prohxima edissaum.
Ass. Antn Prt!”
Para você, que já está há muito tempo nesse mundo, não foi difícil entender a mensagem do texto, certo? Esse é um exemplo claro desse dinamismo da língua escrita.
Pode ser que esse recurso de escrita não seja mais uma novidade, porém ainda está em uso e, sim, se modificando também. As abreviações, como se sabe, eram usadas desde a época do latim.
Fazemos parte dessa mudança
Somos seres falantes e fazemos parte das mudanças na língua portuguesa. Aliás, somos responsáveis por ela. Podemos até arriscar que seu pai ou sua mãe não se comunicavam com os amigos deles como você se comunica com o seu, e já sabemos o motivo disso.
Entender como a língua funciona, seja falada ou escrita, – além de nos ajudar muito no Enem – serve para combater o preconceito linguístico, pois sabemos que existem jeitos de falar diferentes, nem piores, nem melhores.
Conhecer as diferentes situações em que devemos nos comunicar nos ajuda a expressar nossa visão de mundo em qualquer contexto que seja. Ter a oportunidade de poder nos fazer entender nos auxilia a viver em sociedade com uma visão crítica de mundo.
Defender uma tese de doutorado nos exige um conhecimento da norma padrão tanto da escrita como da fala, porém quando estamos num ambiente mais informal, podemos abrir mão desse padrão, o que não quer dizer que a comunicação fique comprometida.
Exercícios sobre mudanças na língua portuguesa
Sumário do Quiz
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(UniCESUMAR PR/2019)
Estudo sobre as intimidades tecnológicas da Geração Z
A geração Z é a primeira geração móvel que parece viver igualmente no mundo digital como no real. Os smartphones, dispositivos de escolha, estão sempre por perto e ao alcance. Com um telefone para mantê-los conectados, a geração Z está repleta de dicotomias: seu dispositivo os distrai do tédio e dá algo para fazer durante o tempo de inatividade, mas poupa tempo com sua eficiência.
O smartphone é o hub social da geração Z, o epicentro de tudo. Ele cria um universo, um espaço virtualizado onde eles se envolvem, tornando-os mais inteligentes, mais eficazes e mais conectados. Eles querem que suas conexões funcionem bem e rapidamente. Neste espaço, estão entretidos, através de atividades como música, jogos ou mensagens de texto. De modo importante, dentro de sua “bolha”, os jovens da geração Z também se expressam com os amigos através de criação frequente e compartilhamento de conteúdo.
A geração Z é uma mistura interessante de pessoas versadas, inteligentes e dependentes. Eles têm muitas idéias interessantes para o futuro da tecnologia, admiram a marca Apple, preferem o YouTube em geral e entendem que vivem em um mundo pós-privacidade. Seus telefones os tornam seguros e cada vez mais formam rituais e hábitos relacionados ao uso de seus dispositivos. A tecnologia é essencialmente uma parte indistinguível da sua identidade e entrelaçada em sua vida diária. Ela oferece conforto, propósito e foco.
Texto adaptado de: https://pt.commscope.com/s/?gclid=Cj0KCQjwr- 4beBRDNARIsAGZaZ5ecabw1gJ55nfqOlmKk_yzK4f1ury1ucB0C9mBf78IaEfad0DaeZ1QaAvX- EALw_wcB. Acesso em: 13 out. 2018.
“Eles têm muitas idéias interessantes para o futuro da tecnologia, admiram a marca Apple, preferem o YouTube em geral e entendem que vivem em um mundo pós-privacidade.”. Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma a respeito das palavras em destaque.
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(Mackenzie SP/2018)
A arqueologia não pode ser desvencilhada de seu caráter aventureiro e romântico, cuja melhor imagem talvez seja, desde há alguns anos, as saborosas aventuras do arqueólogo Indiana Jones. Pois bem, quando do auge do sucesso de Indiana Jones, o arqueólogo brasileiro Paulo Zanettini escreveu um artigo no Jornal da Tarde, de São Paulo, intitulado “Indiana Jones deve morrer!”. Para ele, assim como para outros arqueólogos profissionais, envolvidos com um trabalho árduo, sério e distante das peripécias das telas, essa imagem aventureira é incômoda.
O fato é que o arqueólogo, à diferença do historiador, do geógrafo ou de outros estudiosos, possui uma imagem muito mais atraente, inspiradora não só de filmes, mas também de romances e livros os mais variados.
Bem, para usar uma expressão de Eça de Queiroz, “sob o manto diáfano da fantasia” escondem-se as histórias reais que fundamentaram tais percepções. A arqueologia surgiu no bojo do Imperialismo do século XIX, como um subproduto da expansão das potências coloniais europeias e dos Estados Unidos, que procuravam enriquecer explorando outros territórios. Alguns dos primeiros arqueólogos de fato foram aventureiros, responsáveis, e não em pequena medida, pela fama que se propagou em torno da profissão.
Adaptado de Pedro Paulo Funari, Arqueologia
Assinale a alternativa correta.
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(IFPE/2017)
TRABALHO ESCRAVO É AINDA UMA REALIDADE NO BRASIL
Esse tipo de violação não prende mais o indivíduo a correntes, mas acomete a liberdade do trabalhador e o mantém submisso a uma situação de exploração.
(1) O trabalho escravo ainda é uma violação de direitos humanos que persiste no Brasil. A sua existência foi assumida pelo governo federal perante o país e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 1995, o que fez com que se tornasse uma das primeiras nações do mundo a reconhecer oficialmente a escravidão contemporânea em seu território. Daquele ano até 2016, mais de 50 mil trabalhadores foram libertados de situações análogas à de escravidão em atividades econômicas nas zonas rural e urbana.
(2) Mas o que é trabalho escravo contemporâneo? O trabalho escravo não é somente uma violação trabalhista, tampouco se trata daquela escravidão dos períodos colonial e imperial do Brasil. Essa violação de direitos humanos não prende mais o indivíduo a correntes, mas compreende outros mecanismos, que acometem a dignidade e a liberdade do trabalhador e o mantêm submisso a uma situação extrema de exploração.
(3) Qualquer um dos quatro elementos abaixo é suficiente para configurar uma situação de trabalho escravo:
TRABALHO FORÇADO: o indivíduo é obrigado a se submeter a condições de trabalho em que é explorado, sem possibilidade de deixar o local seja por causa de dívidas, seja por ameaça e violências física ou psicológica.
JORNADA EXAUSTIVA: expediente penoso que vai além de horas extras e coloca em risco a integridade física do trabalhador, já que o intervalo entre as jornadas é insuficiente para a reposição de energia. Há casos em que o descanso semanal não é respeitado. Assim, o trabalhador também fica impedido de manter vida social e familiar.
SERVIDÃO POR DÍVIDA: fabricação de dívidas ilegais referentes a gastos com transporte, alimentação, aluguel e ferramentas de trabalho. Esses itens são cobrados de forma abusiva e descontados do salário do trabalhador, que permanece sempre devendo ao empregador.
CONDIÇÕES DEGRADANTES: um conjunto de elementos irregulares que caracterizam a precariedade do trabalho e das condições de vida sob a qual o trabalhador é submetido, atentando contra a sua dignidade.
(4) Quem são os trabalhadores escravos? Em geral, são migrantes que deixaram suas casas em busca de melhores condições de vida e de sustento para as suas famílias. Saem de suas cidades atraídos por falsas promessas de aliciadores ou migram forçadamente por uma série de motivos, que podem incluir a falta de opção econômica, guerras e até perseguições políticas. No Brasil, os trabalhadores provêm de diversos estados das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte, mas também podem ser migrantes internacionais de países latino-americanos – como a Bolívia, Paraguai e Peru –, africanos, além do Haiti e do Oriente Médio. Essas pessoas podem se destinar à região de expansão agrícola ou aos centros urbanos à procura de oportunidades de trabalho.
(5) Tradicionalmente, o trabalho escravo é empregado em atividades econômicas na zona rural, como a pecuária, a produção de carvão e os cultivos de cana-de-açúcar, soja e algodão. Nos últimos anos, essa situação também é verificada em centros urbanos, principalmente na construção civil e na confecção têxtil.
(6) No Brasil, 95% das pessoas submetidas ao trabalho escravo rural são homens. Em geral, as atividades para as quais esse tipo de mão de obra é utilizado exigem força física, por isso os aliciadores buscam principalmente homens e jovens. Os dados oficiais do Programa Seguro-Desemprego de 2003 a 2014 indicam que, entre os trabalhadores libertados, 72,1% são analfabetos ou não concluíram o quinto ano do Ensino Fundamental.
(7) Muitas vezes, o trabalhador submetido ao trabalho escravo consegue fugir da situação de exploração, colocando a sua vida em risco. Quando tem sucesso em sua empreitada, recorre a órgãos governamentais ou organizações da sociedade civil para denunciar a violação que sofreu. Diante disso, o governo brasileiro tem centrado seus esforços para o combate desse crime, especialmente na fiscalização de propriedades e na repressão por meio da punição administrativa e econômica de empregadores flagrados utilizando mão de obra escrava.
(8) Enquanto isso, o trabalhador libertado tende a retornar à sua cidade de origem, onde as condições que o levaram a migrar permanecem as mesmas. Diante dessa situação, o indivíduo pode novamente ser aliciado para outro trabalho em que será explorado, perpetuando uma dinâmica que chamamos de “Ciclo do Trabalho Escravo”.
(9) Para que esse ciclo vicioso seja rompido, são necessárias ações que incidam na vida do trabalhador para além do âmbito da repressão do crime. Por isso, a erradicação do problema passa também pela adoção de políticas públicas de assistência à vítima e prevenção para reverter a situação de pobreza e de vulnerabilidade de comunidades.
Adaptado.SUZUKI, Natalia; CASTELI, Thiago. Trabalho escravo é ainda uma realidade no Brasil.
Disponível em: http://www.cartaeducacao.com.br/aulas/fundamental-2/trabalho-escravo-e-ainda-uma-realidade-no-brasil/>.
Acesso: 19 mar. 2017.A respeito das regras do Novo Acordo Ortográfico, assinale a opção CORRETA:
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(IFPE/2017)
DOAÇÃO DE SANGUE
(1) As primeiras tentativas de utilização do sangue para a cura de doenças datam da pré-história, todavia, durante muitos séculos, os resultados não obtiveram sucesso. O primeiro relato de transfusão de sangue ocorreu no século XVII, tendo sido quase todas as transfusões dessa época realizadas com sangue de animais.
(2) A história da transfusão de sangue é dividida em três períodos: a era pré-histórica, que vai até a descoberta da circulação sanguínea pelo médico britânico William Harvey, no início do século XVII; o período pré-científico, que vai de 1616, ano da descoberta da circulação, até o início do século XX, quando o pesquisador austríaco Landsteiner descobre o grupo sanguíneo ABO; e o terceiro período – chamado científico – que começa com a descoberta de Landsteiner, chegando até os dias atuais.
(3) Após a descoberta de Landsteiner, a transfusão de sangue passou a ser realizada braço a braço, uma vez que não existiam anticoagulantes que permitissem a estocagem do sangue colhido. Durante o período entre as duas guerras mundiais, foi desenvolvida uma solução anticoagulante à base de citrato de sódio.
(4) A primeira transfusão de sangue coletado e estocado em garrafas de vidro ocorreu durante a Guerra Civil Espanhola, em 1939, quando um médico francês organizou uma rede de doadores de sangue formada por simpatizantes da causa dos rebeldes que lutavam contra os fascistas comandados pelo general Franco. Na Segunda Guerra Mundial, surgiram os primeiros bancos de sangue, e esse também foi o período das primeiras campanhas de doação de sangue.
(5) No Brasil, o sistema de doação de sangue era remunerado, ou seja, as pessoas recebiam pelo sangue disponibilizado. Com isso, aumentou o número de bancos de sangue privados, o que dificultava a fiscalização. Na década de 1980, o governo brasileiro posicionou-se contrário à prática e criou o Programa Nacional de Sangue e Hemocomponentes (Pró-Sangue) com a finalidade de regularizar a situação da hemoterapia brasileira, criando os Centros de Hematologia e Hemoterapia – os Hemocentros.
(6) O principal requisito para que uma pessoa doe sangue é estar em boa saúde. É necessário ter entre 16 e 69 anos, no entanto, os menores de 18 anos precisam do consentimento formal dos pais ou responsáveis. A pessoa precisa ter peso igual ou superior a 50 kg e não estar em jejum. O doador deve evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação. Bebida alcoólica e cigarro não devem ser consumidos antes da doação. Dormir pelo menos seis horas na noite anterior à doação também é recomendado.
(7)A Lei 1.075 de 27 de março de 1950 e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), através do artigo 473, garantem ao doador a dispensa do ponto no dia da doação de sangue, por um dia, em cada 12 meses de trabalho, no caso de doação voluntária devidamente comprovada. O atestado de comparecimento e doação é fornecido pelos hemocentros.
(8) Após a doação de sangue são necessários alguns cuidados. Devem-se evitar esforços físicos exagerados por pelo menos 12 horas, aumentar a ingestão de líquidos, não fumar por duas horas e não ingerir bebidas alcoólicas por 12 horas. O curativo colocado no lugar da punção deve se mantido por, no mínimo, quatro horas, e atividades como dirigir veículos de grande porte, trabalhar em andaimes e praticar atividades radicais como paraquedismo ou mergulho devem ser evitadas.
Fundação Pró Sangue – Hemominas (Adaptado).
Disponível em: http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/5769/-1/doacao-de-sangue.html>.
Acesso: 09 maio 2017.No texto, encontramos palavras como “pré-científico” (2º parágrafo) e “anticoagulantes” (3º parágrafo), as quais são grafadas segundo regras estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Observando a grafia dessas palavras, assinale a alternativa que contém os termos cujas regras de escrita são as mesmas:
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(IFMS/2017)
Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os
pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros
engaiolados são pássaros sob controle.
Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde
quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um
dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a
essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros
engaiolados. O que elas amam são pássaros em
vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para
voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer,
porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo
não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.Rubem Alves
Disponível em: https://pensador.uol.com.br/poemas_de_rubem_alves/
Acesso em: 04 de nov. de 2016.De acordo com as regras do Novo Acordo Ortográfico, assinale a alternativa que apresenta considerações corretas sobre a acentuação das palavras destacadas no texto (pássaros, têm, vôo):
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(IFPE/2017)
A HUMILDADE DE SÃO JOSÉ
São José é o símbolo da humildade. Ele sabia que não era o pai da Criança e cuidava da virgem grávida como se ele a tivesse germinado.
São José é a bondade humana. É o auto-apagamento no grande momento histórico. Ele é o que vela pela humanidade.LISPECTOR, C. A descoberta do mundo.
Rio de Janeiro: Rocco, 1999. 479 p.Analise as afirmações a seguir conforme o Novo Acordo Ortográfico.
I. A palavra “símbolo” já não possui o acento agudo presente no texto.
II. A expressão “pai da Criança” atualmente deve ser grafada com hífen.
III. O termo “histórico” manteve sua grafia anterior ao referido acordo.
IV. A palavra “auto-apagamento” já não possui o hífen presente no texto.
V. O vocábulo “que” do último enunciado atualmente recebe acento circunflexo.Está(ão) CORRETA(S) apenas a(s) afirmação(ões):
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(Unifor CE/2015)
O texto abaixo foi alterado, propositalmente, com erros de ortografia. Identifique no texto o número de erros de ortografia.
O primeiro caso de ebola no Brasil foi descartado, mas a vigilância aumenta. Depois de os exames descartarem a infecção no guinense Soleymane Bah, de 47 anos, a uma grande mobilização do Ministério da Saúde, capitaneado pela Fiocruz, para que todas as unidades de saúde do País estejam atentas a possíveis novos suspeitos. “Pode ser que aconteça de novo, porque é algo em plano mundial e temos que nos manter alertas e organizados”, afirma Valcler Rangel, vice-presidente da Fiocruz. Os médicos infectologistas que trataram do paciente afirmam que ele recebeu alta do isolamento às 16h30 e que a qualquer momento deve retornar à Cascavel, no Paraná, onde foi detectado como suspeito. “Ele ficou assustado com a repercução do caso e quer privacidade porque teme algum tipo de reprezália em sua volta”, afirmou o médico José Serbino Neto.
País deve seguir alerta contra ebola, diz Fiocruz. ADAPTADO. Disponível em: http://noticias.terra.com.br/brasil/ pais-deve-seguir-alerta-contra-ebola-diz-fiocruz,44e5edc986f09410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html>. Acesso em: 14 de out. de 2014.
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(UEA AM/2014)
O Novo Acordo Ortográfico faz a seguinte distinção: são acentuados os ditongos abertos em palavras oxítonas, mas não nas paroxítonas. Exemplificam tal distinção e estão corretamente acentuadas as palavras:
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(IFSC/2019)
Passamos a vida em só 25 lugares
Já teve vontade de explorar novos ares e, quando deu por si, estava no mesmo boteco de sempre? Esses “horizontes limitados” são universais, de acordo com matemáticos da Universidade e Londres. Não importa se você é um jovem executivo ou um jogador de futevôlei aposentado – segundo cientistas, qualquer pessoa é capaz de frequentar, no máximo 25 lugares. Entram nessa conta todos os locais visitados duas vezes por semana, por pelo menos 10 minutos. O ponto de ônibus, portanto, já desconta dos 25 totais. Isso para quem é popular: 25 é o recorde alcançado por aqueles que mantêm uma rede grande de amigos. Para os introvertidos, os horizontes são ainda mais fechados.
(Ana Carolina Leonardi. Superinteressante, edição 392, agosto de 2018, p.10.)
Quanto às regras de acentuação, assinale a alternativa CORRETA.
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(IFAL/2019)
Discutir a relação realmente vale a pena?
Relacionar-se com outra pessoa exige paciência, flexibilidade, vontade de dar certo e uma visão embevecida de amor. A comunicação sempre foi e será a chave do sucesso nas relações afetivas, aquele que a conquistarem estarão passos à frente no quesito maturidade emocional. Pesquisas apontam que são as mulheres que iniciam as DRs, mas homens também acham importante falar sobre os incômodos e comportamentos inadequados, mesmo sendo uma minoria neste assunto.
Os casais precisam entender que as diferenças existem e junto com elas uma razão de ser, mas lembre-se, nem tudo precisa virar motivo de DR ou discussão, afinal de contas, alguns detalhes podem ser adaptados ou até mesmo relevados. Adaptar-se ao estilo do outro exige paciência, bom senso e compreensão, não estamos aqui para suprir as expectativas e muito menos para nos tornarmos uma cópia fiel do outro.
Os pontos divergentes merecem ser comentados e assuntos que nos incomodam precisam ser expostos, para que alternativas possam surgir e a plenitude na relação possam sempre existir. Algumas dicas são fundamentais neste processo:
Escolha o melhor momento e lugar para essa conversa: Atenção é um bem raro hoje em dia, então evite elementos de distração.
Pense o que vai dizer: Muitas vezes não nos preocupamos como o outro vai receber aquilo que temos a falar. Colocar-se no lugar do outro além de elegante, evita novos desgastes.Crie um momento adequado: Nada de conversar quando ambos estiveram cansados, ocupados, fazendo algo que gostam muito ou quem sabe antes de dormir, ser estratégico conta muito para o resultado final.
Aprenda a ouvir: O outro sempre tem algo a dizer, sempre. Antes de falar procure ouvir, muitas respostas podem ser adquiridas neste momento. Imaginar que você está sempre certo, além de ser chato, não te ajuda a melhorar.
Seja sincero, em amor: Muitas vezes não é o que falamos, mas a forma como escolhemos passar o que desejamos. Se você ouvisse o que tem a dizer, como se sentiria?
Por fim, lembre-se, se podemos amar o outro quando aprendemos a nos amar, experimente.
(http://blog.tnh1.com.br/vamosfalardagente/discutir-a-relacao-realmentevale-a-pena/. Acesso em 17/9/2018)
Considere o trecho a seguir:
“Pense o que vai dizer: Muitas vezes não nos preocupamos como o outro vai receber aquilo que temos a falar. Colocar-se no lugar do outro além de elegante, evita novos desgastes.”
Conforme a ortografia vigente do português, o único trecho reelaborado que não apresenta problema é:
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Sobre o(a) autor(a):
Anderson Rodrigo da Silva é professor formado em Letras Português pela UNIVALI de Itajaí. Leciona na rede particular de ensino da Grande Florianópolis.