Além dos ciclos do pau-brasil, da cana-de-açúcar, do ouro e do café, destacou-se também no Brasil o ciclo da borracha. Conheça um pouco mais desta história!
Atualmente, a borracha é um produto que pode ser obtido através de derivados do petróleo. Mas, por muito tempo, a matéria-prima utilizada era o látex, que é a seiva branca da seringueira.
A borracha da seringueira, extraída desde o século XIX na floresta Amazônica, teve larga aplicação na indústria onde era utilizada para produzir os mais variados produtos, desde maquinário industrial até eletrodomésticos.
Antes de iniciar o ciclo da borracha, os indígenas já utilizavam as seringueiras para tratamentos e outras finalidades cotidianas.
O que foi o ciclo da borracha
Foi no fim do século XIX, com a proclamação da república, que começa o período denominado “Ciclo da Borracha”, em que a extração do látex para venda no mercado externo passou a ser amplamente incentivada.
No contexto da Segunda Revolução Industrial, o produto tinha diversas aplicações, como na produção de automóveis, por exemplo. Até aquele momento, a Amazônia brasileira era a região com mais seringueiras no mundo e também onde se produzia a borracha de melhor qualidade.
O Bioma da Amazônia
Veja com a professora de biologia Juliana Evelyn Santos as características da Floresta Amazônica, o principal bioma brasileiro:
Transformações na região amazônica
A grande procura por borracha no mercado industrial internacional, ainda no século XIX, provocou impactos na região amazônica.
Alguns deles são o aumento de cidades como Belém e Manaus, o aumento no fluxo de transporte pelos rios, principalmente o Amazonas, a migração de trabalhadores nordestinos para aquela região, e até a compra do atual estado do Acre, área que pertencia à Bolívia.
Em diferentes períodos econômicos da história do Brasil, ondas de migração levaram contingentes de trabalhadores de uma região para a outra, sempre em busca de melhores condições de vida.
Durante o ciclo da borracha isso aconteceu mais de uma vez, em especial com nordestinos, que fugiam da seca do semiárido brasileiro. Houve fluxos migratórios de diferentes regiões do nordeste desde a virada do século XIX para o XX e também no período da Segunda Guerra Mundial.
No começo do século XX, a extração da borracha fez surgir cidades e ampliou outras, como mencionado anteriormente. Manaus cresceu vertiginosamente, tendo como expressão desse período a construção do Teatro Amazonas, patrimônio Nacional e conhecido a nível mundial. Porém, por trás de suntuosas construções, existe uma história de exploração muito grande.
A anexação do estado do Acre
Em 1903, devido aos interesses sobre a extração do látex e em meio de uma histórica controvérsia militar sobre fronteiras, a Bolívia aceitou a proposta brasileira de compra do território do Acre. Nessa troca, além do Brasil pagar um valor pela área, deveria construir uma ferrovia, cujo nome era Madeira Mamoré, concluída em 1912.
Ela ficou conhecida como ferrovia da morte, pois além das péssimas condições de trabalho, houve muitos surtos de malária na população que trabalhava em sua construção. Além dos custos financeiros, humanos e ecológicos, a própria estrada de ferro caiu no esquecimento com o declínio do ciclo da borracha.
A doença da Malária
Veja com a professora de biologia Claudia Aguiar, do canal do Curso Enem Gratuito, o que é a doença da Malária, também chamada de Maleita:
As relações de trabalho no ciclo da borracha
Os trabalhadores indígenas, caboclos e nordestinos que passaram a ocupar a região para extrair látex passaram a se encontrar em relações de trabalho abusivas com os seringalistas.
A remuneração pela extração do produto era feita com troca de produtos básicos para a sobrevivência, como alimentos trazidos da cidade. Muitos seringueiros acabavam endividados e passavam a viver em uma situação de escravidão, inclusive recebendo castigos físicos.
Como esse trabalho se dava no interior do país, distante das autoridades e num período em que associações sindicais não eram toleradas, os trabalhadores ficavam sujeitos aos desmandos dos proprietários que controlavam a região com o uso de capatazes.
Quem foi Chico Mendes
Nascido na cidade de Xapuri, no Acre, em 1944, Francisco Alves Mendes Filho, o Chico Mendes, foi um seringueiro, sindicalista e ambientalista de grande importância para a proteção da floresta amazônica. Assim como o surgimento de sua cidade, a sobrevivência de Chico Mendes e de diversos outros moradores do Acre estava ligada à extração do látex.
A partir do golpe civil-militar de 1964, os militares passaram a promover um recrudescimento nas regiões de fronteira.
Como parte dessa política, o governo brasileiro incentivava a ocupação de fazendeiros na região amazônica, ignorando a população indígena e de seringueiros que lá viviam.
Começaram, assim, diversos conflitos pela posse de terra entre seringueiros, indígenas, fazendeiros e grileiros. Enquanto o grupo mais abastado tinha interesse na derrubada de árvores para plantação e criação de animais, a população local vivia da subsistência da extração do látex na densa floresta.
Por meio da ação sindical e de líderes como João Claudino, Chico Ginú e o próprio Chico Mendes, os seringueiros realizavam “empates” (espécie de ocupação e paralisação) contra a derrubada da floresta a mando de empresários e fazendeiros.
Eles propunham uma economia ecológica e sustentável baseada na atividade de cooperativas. Como reação a este esforço, em 22 de dezembro de 1988, Chico Mendes foi assassinado em sua casa por Darly Alves da Silva, filho do grileiro Darcy Pereira.
Porém, a ação dos proprietários teve um efeito muito contrário ao que esperavam. A morte de Chico Mendes ganhou repercussão internacional e os autores do crime logo foram encontrados. Depois disso, os seringueiros da região conseguiram a liberação do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) para a criação da cooperativa e a luta ambiental pela preservação da floresta foi fortalecida.
Contudo, até hoje comunidades indígenas e ambientalistas são vítimas da violência promovida por latifundiários na região amazônica.
O declínio do ciclo da borracha
Nas primeiras décadas do século XX, depois de enriquecer proprietários de terras, donos de embarcações e empresários, a produção de borracha começou a entrar em declínio. Henry Wickham foi um sujeito decisivo nessa história.
O inglês conseguiu contrabandear cerca de 70 mil sementes de seringueira para Londres, de onde foram levadas para a Malásia, região no sudeste asiático e que era colônia britânica na época.
Os britânicos instituíram na região um sistema de plantio e extração lado a lado, com organização inspirada nas indústrias, diferente do modo de extração brasileiro, que ocorria em mata fechada. Os ingleses, que já contavam com o tráfego no canal do Panamá, logo superaram a produção e venda da borracha brasileira por meio de preços muito mais baixos.
Faça uma revisão sobre o ciclo da borracha com este vídeo do canal Buenas Ideias:
Exercícios sobre o ciclo da borracha
Para terminar, resolva os exercícios sobre o ciclo da borracha selecionados pela equipe do Curso Enem Gratuito!
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(PUC GO/2017)
É com certa sabedoria que se diz: pelos olhos se conhece uma pessoa. Bem, há olhares de todos os tipos — dos dissimulados aos da cobiça, seja pelo vil metal ou pelo sexo.
Garimpeiro se conhece pelos olhos. Olhos de febre, que flamejam e reluzem. Há, em suas pupilas, o ouro. O brilho dourado tatua a íris. Trata-se apenas de um reflexo de sua alma e daquilo que corre em suas veias. É um vírus. A princípio, um sonho distante, mas, ao correr dos dias, torna-se uma angustiante busca. Na primeira vez que o ouro fagulha na sua frente, na bateia, toda a alma se contamina e o vírus se transforma em doença incurável.
Todos, no garimpo, têm histórias semelhantes. Têm família, filhos, empregos em suas cidades, nos distantes estados, mas, de repente, espalha-se a notícia do ouro. Então, largam tudo, vendem a roupa do corpo e lá se vão. Caçar o rastro do ouro é a sina. Nos olhos, a febre — um brilho dourado doentio. Sim, é fácil conhecer um garimpeiro.
Todos sabem que, no garimpo, não é lugar para se viver. Mas ninguém abandona o seu posto. Suor, lama, pedregulhos, pepitas douradas, cansaço — é a vida que até o diabo rejeita.
Por onde passam, o rastro da destruição. A Amazônia é nossa. Tratores e retroescavadeiras derrubam e limpam a floresta; as dragas chegam, os rios se contaminam rapidamente de mercúrio. Quem pode mais chora menos. Na trilha do brilho dourado, nada se preserva. Ai daqueles que levantarem alguma voz… No dia seguinte, o corpo é encontrado no meio da selva, um bom prato aos bichos.
(GONÇALVES, David. Sangue verde.
Joinville: Sucesso Pocket, 2014. p. 5-6. Adaptado.)
“A Amazônia é nossa”, diz o texto. Esse slogan é repetido sempre que o imperialismo ameaça a soberania dos países que possuem territórios nesse rico ecossistema. Um fato importante para o Brasil foram as negociações da Bolívia com um truste anglo-americano denominado Bolivian Syndicate, que iria adquirir uma vasta parcela das terras amazônicas, com amplos poderes administrativos. Esforços dos brasileiros, sedimentados no Tratado de Petrópolis, de 1903, impediram essa transação comercial. Assinale a alternativa que indica corretamente a motivação econômica do Brasil na ocupação daquela região:
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(Fac. São Francisco de Barreiras BA/2017)
Com a eclosão da Primeira Grande Guerra, 1914-1918, o Brasil, cuja economia estava inteiramente voltada para o mercado externo sofreu, imediatamente, suas consequências. A guerra desorganizou o mercado internacional, trazendo novas dificuldades para a exportação do café. A Primeira Guerra Mundial foi a primeira guerra inteiramente mecanizada. Nela, o Brasil contribuiu com a exportação da borracha, que começou a ter aplicações cada vez mais amplas. O grande centro produtor era a Amazônia, para onde se deslocou a mão de obra ociosa do Nordeste.
KOSHIBA, Luís; PEREIRA, Denise Manzi Frayze.
São Paulo: Atual, 1987, p. 278-279. Adaptado.
Apesar das diferenças estruturais nas suas respectivas formas de produção, o café e a borracha apresentavam uma característica em comum relacionada
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(ENEM/2017)
Questão 03 – (ENEM/2017)
Em 1914, o preço da borracha despencou no mercado internacional; dois anos depois, 200 firmas foram à falência em Manaus. E assim acabou o sonho de quem acendia charutos com notas de 1 000 réis. A cidade entrou em colapso.
National Geographic, n.
143, fev. 2012 (adaptado).
O súbito declínio da atividade econômica mencionada foi provocado pelo(a)
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(PUC GO/2015)
TODO PIONEIRO É UM FORTE, pensava Bambico. Acredita nos sonhos. Se não fosse por ele, o mundo ainda estaria no tempo das cavernas… Quanto mais pensava nisso, mais se fortalecia.
Bambico chegara à Amazônia com as mãos vazias, vindo do Sul. Mas tinha na cabeça projetos grandiosos. Queria extrair da natureza toda a riqueza intacta, como o garimpeiro faz. Não desejava, entretanto, cavar rio e terra para achar pepitas de ouro. Não tinha vocação para tatu. Não faria como os garimpeiros: quando não havia mais nada, eles se mudavam, atrás de outros garimpos.
— Garimpeiro vive de ilusões. Eu gosto de projetos!
Que projetos grandiosos eram? Cortar árvores, exportar madeiras preciosas para a casa e a mobília dos ricos. Em seguida, semear capim, povoando os campos com as boiadas de nelore brilhando de tanta saúde. A riqueza estava acima do chão. A imensidão verde desaparecia no horizonte. Só de olhar para uma árvore, sabia quantos dólares cairia em seus bolsos. Quando ouvia os roncos das motosserras, costumava dizer, orgulhoso:
— Eis o barulho da fortuna!
Montes de serragem eram avistados de longe quando o visitante chegava às pequenas comunidades. Os caminhões de toras gemiam nas estradas esburacadas. Índios e caboclos eram afugentados à bala. A floresta se transformava num pó fino, que logo apodrecia. Quando os montes de serragem não apodreciam, eram queimados, sempre apressadamente. Por dias, os canudos negros de fumaça subindo pesadamente ao céu. Havia o medo dos fiscais. Quando apareciam, quase nunca eram vistos, era conveniente que houvesse pouca serragem…
Que história, a de Bambico! Teria muita coisa a contar para os netos que haveriam de chegar.
Em seu escritório, fumando um Havana, que um importador americano lhe presenteara, estufou o peito, vaidoso.
— Sim, muitas coisas! Quem te viu, quem te vê!
[…]
Sentia prazer com seus projetos grandiosos. Toda manhã se levantava para conquistar o mundo. Vereança era merreca. Não se rastejava em pequenos projetos. Muito menos desejava ser deputado… Ambicionava altos voos. Todo deputado era pau-mandado dos ricos. O Senado, sim, era o grande alvo. Lá, ele poderia afrontar esses “falsos profetas protetores da natureza”. Essas ONGs de fachada… Lá, o seu cajado cairia sem dó, como um verdugo, sobre o costado dessa gente tola. Enquanto isso, ele poderia continuar seus projetos grandiosos. Cortar árvores, exportar madeiras preciosas para a casa e a mobília dos ricos, e semear capim.
Sonhara em ter uma dúzia de filhos, mas o destino lhe dera apenas dois. Sua mulher, após o segundo parto, ficara impossibilitada de procriar. Não queria fêmea entre os seus descendentes, mas logo no primeiro parto veio a decepção. Uma menina. Decepcionado, nada comentou com a esposa. No segundo, depois de uma gravidez tumultuada, veio o varão. Encheu-se de alegria. Com certeza, mais varões estavam para vir… […]
(GONÇALVES, David. Sangue verde.
São Paulo: Sucesso Pocket, 2014. p. 114-115.)
O texto tematiza a exploração e a ocupação da Amazônia. Uma experiência importante na colonização da Amazônia, envolvendo sonhos e projetos, foi a exploração do látex extraído do seringal. O chamado “Ciclo da Borracha”, no final do século XIX e início do século XX, atraiu muitos trabalhadores para aquela região, gerando enriquecimento rápido. Marque a alternativa que apresenta corretamente uma consequência dessa atividade econômica:
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(PUCCamp SP/2013)
Os ciclos econômicos que ocorreram em nossa história (do ouro, do açúcar, do café, do cacau, da borracha e outros), em suas causas, fastígio e decadência, podem ser reconhecidos nos eventos centrais ou na periferia das tramas e imagens da nossa literatura. Há que se reconhecer nossa dívida para com escritores como José Lins do Rego e Jorge Amado, por exemplo, que tramaram belas narrativas imbricadas nos antigos engenhos de açúcar ou nos cacaueiros baianos. O valor artístico da linguagem literária não está, obviamente, em documentar fenômenos econômicos ou eventos históricos de qualquer natureza, mas na capacidade de potenciá-los inventivamente por meio de uma perspectiva autoral. Realização estética e realidade transfigurada encontram-se no caminho e instigam o leitor a avaliá-las nessa precisa convergência.
(Bernardim Quintanilha, inédito)
A exploração da seringueira, para a fabricação da borracha, na região amazônica brasileira teve seu período mais produtivo no final do século XIX e início do século XX. O sucesso econômico que essa atividade obteve nessas décadas deveu-se
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(UNESP SP/2013)
A disputa pelo Acre, entre Brasil e Bolívia, na passagem do século XIX para o XX, envolveu
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(UCS RS/2015)
Francisco Alves Mendes Filho, mais conhecido como Chico Mendes (1944-1988), foi um líder seringueiro, sindicalista e ativista ambiental assassinado por lutar em defesa da Floresta Amazônica e por suas seringueiras nativas, em um movimento que lhe valeu o Prêmio Global de Preservação Ambiental, concedido pela ONU. Nascido em Xapuri (Acre), em 15 de dezembro de 1944, filho de seringueiros, desde criança, acompanhava seu pai pela floresta. Sem escolas na Região, só foi alfabetizado aos 19 anos. Em 1975, iniciou sua atuação como sindicalista e, em defesa da posse de terra para os habitantes nativos da Região, criou os “empates”, em que toda a comunidade fazia barreiras com o próprio corpo nas áreas ameaçadas de destruição pelos serralheiros e fazendeiros. Após a desapropriação das terras do fazendeiro Darly Alves da Silva, em 1988, ele recebeu ameaças de morte, que denunciou às autoridades pedindo proteção. Porém, em 22 de dezembro do mesmo ano, ao sair de casa, foi assassinado com tiros de escopeta, deixando esposa e dois filhos pequenos. Em dezembro de 1990, a Justiça condenou o fazendeiro Darly Alves da Silva a 19 anos de prisão.
Sobre os assuntos presentes no texto, é correto afirmar que
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(ESPM SP/2014)
A República dos Estados Unidos do Brasil e a República da Bolívia, animadas do desejo de consolidar para sempre a sua antiga amizade, removendo motivos de ulterior desavença, e querendo ao mesmo tempo facilitar o desenvolvimento das suas relações de comércio e boa vizinhança convieram em celebrar um tratado de permuta de territórios e outras compensações.
(Eugênio Vargas Garcia. Diplomacia Brasileira e Política Externa: documentos históricos 1493-2008)
O texto pertence ao Tratado de Petrópolis concluído em 17 de novembro de 1903. Assinale a alternativa que apresente, respectivamente, o território adquirido pelo Brasil por permuta e uma compensação prometida ao governo da Bolívia de acordo com o tratado.
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(IBMEC RJ/2011)
Sobre o fracasso do chamado “ciclo da borracha”, na região amazônica, são feitas as seguintes afirmativas:
I. faltou mão-de-obra especializada, afinal a migração nordestina não foi capaz de atender a demanda;
II. a produção desenvolvida pelos ingleses em áreas como a Malásia e o Ceilão resultou em um produto com custo menor, dificultando a comercialização do nosso látex;
III. a ocorrência da Primeira Guerra Mundial paralisou o comércio internacional, dificultando as exportações brasileiras.
Assinale:
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(UFPA/2011)
Borracha e borracheiro, segundo o dicionário Houaiss, podem significar:
“Borracha: substância elástica e impermeável, resultante da coagulação do látex de vários vegetais, esp. de árvores dos gên. Hevea e Ficus, com propriedades diversas e inúmeros usos industriais, segundo os vários tipos de tratamento a que é submetida; caucho, goma-elástica”.
“Borracheiro: 1) aquele que produz, industrializa ou vende borracha (‘substância’) 2) Regionalismo: Brasil. indivíduo que repara e/ou vende pneus; 3) Regionalismo: Norte do Brasil. m.q. seringueiro (‘trabalhador’).
Houaiss (Dicionário da Língua portuguesa. Verbetes Borracha e borracheiro.
Versão digital, SP: Instituto Antônio Houaiss, Editora Objetivo, 2009).
Os verbetes acima esclarecem os significados do termo “borracha” no Brasil. Um desses significados põe em evidência o Norte do país, em que a palavra tem um emprego diferenciado historicamente porque
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Sobre o(a) autor(a):
Os textos acima foram preparados pelo professor Angelo Antônio de Aguiar. Angelo é graduado em história pela Universidade Federal de Santa Catarina, mestrando em ensino de história na mesma instituição e dá aulas de história na Grande Florianópolis desde 2016.
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