Você sabia que as línguas indígenas e africanas também contribuíram para a formação da língua portuguesa utilizada no Brasil? Venha descobrir mais sobre a nossa língua materna, uma língua rica e diversa, repleta de história e curiosidades.
Esta aula de Português para o Enem tem o objetivo de apresentar a formação e a história da língua portuguesa utilizada no Brasil, tanto na modalidade oral quanto na escrita.
Trata-se de um conteúdo frequentemente tematizado nas questões de Linguagens, Códigos e Tecnologias do Enem, considerando também a importância das línguas indígenas e africanas para a consolidação do nosso português.
A língua constitui um sistema vivo de comunicação que privilegia a mútua compreensão e entendimento de um determinado povo. Assim, ao adentrar o estudo de uma língua, estudam-se os fatos do contexto histórico e os acontecimentos que promoveram, direta ou indiretamente, sua origem.
Por isso, no que diz respeito à história da língua portuguesa, faz-se necessária uma busca histórico-geográfica desde sua origem até sua implantação no Brasil. Você vai conhecer as influências das diversas etnias e seus idiomas, e vai conhecer a norma culta e linguagen informal.
As Normas da Linguagem
Veja agora com a professora Mercedes, do canal do Curso Enem Gratuito, as Normas da Linguagem que valem pontos na Redação e nas questões das provas do Enem:
As origens do português
A origem de nossa língua está ligada ao latim – língua falada pelo povo romano, que se situava no Lácio, pequeno Estado da Península Itálica. A transformação do latim em língua portuguesa se deu por consequência de conflitos e transformações político-histórico-geográficas desse povo.
Isso aconteceu por volta do século III a.C., quando os romanos ocuparam a Península Ibérica por meio de conquistas militares e impuseram aos vencidos seus hábitos, suas instituições, seus padrões de vida e, principalmente, sua língua, que reflete a cultura.
Existiam duas modalidades de latim: o vulgar e o clássico. O latim vulgar, de vocabulário reduzido, era falado por aqueles que encaravam a vida fazendo uso de uma linguagem sem preocupações estilísticas na fala e na escrita. Também era dotado de variação linguística notável, pois era uma modalidade somente falada e, assim, suscetível a frequentes alterações.
Por outro lado, o latim clássico caracterizava-se pela erudição da oralidade e das produções textuais de pessoas ilustres da sociedade e de escritores; era uma linguagem complexa e elitizada.
Das duas modalidades existentes, era imposta aos povos vencidos a modalidade vulgar, pois essa fora a língua predominante dos povos navegantes que exploravam novas terras para novas conquistas.
Variações Linguísticas
Veja agora as diferentes formas e usos do Idioma Português, para conquistar os pontos das questões sobre Interpretação de Textos ou de Variações Linguísticas. Confira com a professora Mercedes Bonorino:
Decorridos alguns séculos, o latim predominou sobre as línguas e dialetos falados em várias regiões. Dessa maneira, formaram-se diversas línguas dentro da região de domínio de Roma, ou seja, do Império Romano.
Foi assim que se originaram as línguas românicas, também chamadas de neolatinas (dizem-se românicas todas as línguas que têm sua origem no latim e que ocupam parte do território conquistado pelos romanos), das quais nossa língua portuguesa é oriunda.
O português que se fala hoje no Brasil é resultado de muitas transformações, de acréscimos e/ou supressões de ordem morfológica, sintática e/ou fonológica.
Tais transformações passaram por três fases distintas: desde o galego-português (língua que predominou dos séculos VIII ao XIII), dissociando-se posteriormente do galego e dando, assim, surgimento ao português arcaico (séculos XIV ao XVI), que, por conseguinte, tornou-se português clássico (a língua de Camões), perpassando ainda por outros dialetos até chegar ao português contemporâneo.
A implantação da língua portuguesa no Brasil
Portugal ficou conhecido pelas grandes navegações que realizou. No século XV e XVI, pelos movimentos colonialistas e de propagação do catolicismo, Portugal espalhou pelo mundo a língua portuguesa. Como, então, chegou a este solo essa língua navegante?
Ao Brasil, a língua portuguesa foi trazida no século XVI em virtude do “descobrimento”. O português era imposto às línguas nativas como língua oficial ou modificava-se dando origem a outros dialetos. Mas houve um longo processo para que o português se fixasse no território brasileiro.
Quando os portugueses desembarcaram na costa brasileira, estima-se que 1.200 povos indígenas viviam aqui, e que eram faladas cerca mil línguas. Além dessa diversidade étnica e linguística, foram trazidos cerca de 4 milhões de africanos de diversas culturas para trabalhar como escravos.
Dessa forma, a pluralidade linguístico-cultural fortaleceu as bases da construção da identidade do português brasileiro.
Isso se deu em detrimento dos interesses políticos e comerciais de Portugal, que tomou algumas medidas radicais, entre elas a proibição do uso das línguas gerais (diz-se língua geral aquela falada no Brasil colonial como língua de contato entre índios, portugueses e seus descendentes) e a imposição do português como língua oficial.
Em seguida, assista à este vídeo sobre palavras indígenas que utilizamos no nosso dia a dia:
Multilinguismo
O contato entre indígenas, africanos e os imigrantes vários que vieram de algumas regiões da Europa favoreceu o chamado multilinguismo. Além da fase bilínguepela qual passara o português, o multilinguismocontribuiu (e ainda contribui) para a formação identitária do português brasileiro.
Sabe-se, por exemplo, que o léxico de uma língua não é estático, está aberto a novas incorporações: aceita o apagamento de algumas palavras ou a substituição de outras. Esse fenômeno ocorreu (e ainda ocorre) com muita frequência no nosso idioma.
As línguas indígenas, por exemplo, contribuíram para o enriquecimento vocabular da botânica (nomes de plantas), da fauna (nomes de animais), da toponímia (nomes de lugares) e da onomástica (nomes de pessoas) do português do Brasil.
Justifica-se ainda o multilinguismo com a forte influência das línguas e dialetos africanos que chegaram ao Brasil. Tal influência incrementou, por exemplo, a linguagem religiosa do candomblé, uma manifestação da cultura africana.
A implantação do português no Brasil é marcada por quatro momentos, períodos significativos para esse processo de implantação: o primeiro momento vai da colonização até a saída dos holandeses do Brasil, em 1654; o segundo vai daí até a chegada da Família Real portuguesa ao Brasil, em 1808; o terceiro finda com a independência do Brasil, em 1822. Por fim, o quarto momento se inicia em 1826, com a transformação da língua do colonizador em língua da nação brasileira.
Em resumo, o português brasileiro sofreu profundas mudanças para chegar ao português que se fala nestas terras hoje. Entretanto, ainda está no processo de construção de sua própria identidade.
Linguagem coloquial x Linguagem formal
Para finalizar a aula sobre a história da língua portuguesa, veja este vídeo sobre palavras africanas que foram incorporadas na português do Brasil
Exercícios sobre história da Língua Portuguesa
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1. Pergunta
(ENEM/2018)
Uma língua, múltiplos falares
Desde suas origens, o Brasil tem uma língua dividida em falares diversos. Mesmo antes da chegada dos portugueses, o território brasileiro já era multilíngue. Havia cerca de 1,2 mil línguas faladas pelos povos indígenas. O português trazido pelo colonizador tampouco era uma língua homogênea, havia variações dependendo da região de Portugal de onde ele vinha. Há de se considerar também que a chegada de falantes de português acontece em diferentes etapas, em momentos históricos específicos. Na cidade de São Paulo, por exemplo, temos primeiramente o encontro linguístico de portugueses com índios e, além dos negros da África, vieram italianos, japoneses, alemães, árabes, todos com suas línguas. “Todo este processo vai produzindo diversidades linguísticas que caracterizam falares diferentes”, afirma um linguista da Unicamp. Daí que na mesma São Paulo pode-se encontrar modos de falar distintos como o de Adoniran Barbosa, que eternizou em suas composições o sotaque típico de um filho de imigrantes italianos, ou o chamado erre retroflexo, aquele erre dobrado que, junto com a letra i, resulta naquele jeito de falar “cairne” e “poirta” característico do interior de São Paulo.
A partir desse breve histórico da língua portuguesa no Brasil, um dos elementos de identidade nacional, entende-se que a diversidade linguística é resultado da
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(ENEM/2018)
O tradicional ornato para cabelos, a tiara ou diadema, já foi uma exclusividade feminina. Na origem, tanto “tiara” quanto “diadema” eram palavras de bom berço. “Tiara” nomeava o adorno que era o signo de poder entre os poderosos da Pérsia antiga e povos como os frísios, os bizantinos e os etíopes. A palavra foi incorporada do Oriente pela Grécia e chegou até nós por via latina, para quem queria referir-se à mitra usada pelos persas. Diadema era a faixa ou tira de linho fino colocado na cabeça pelos antigos latinos, herança do derivado grego para diádo (atar em volta, segundo o Houaiss). No Brasil, a forma de arco ou de laço das tiaras e alguns usos específicos (o nordestino “gigolete” faz alusão ao ornato usado por cafetinas, versões femininas do “gigolô”) produziram novos sinônimos regionais do objeto.
Os sinônimos da tiara. Língua Portuguesa, n.
23, 2007 (adaptado).
No texto, relata-se que o nome de um enfeite para cabelo assumiu diferentes denominações ao longo da história.
Essa variação justifica-se pelo(a)
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(UNICAMP SP/2017)
No dia 21 de setembro de 2015, Sérgio Rodrigues, crítico literário, comentou que apontar no título do filme Que horas elavolta? um erro de português “revela visão curta sobre como a língua funciona”. E justifica:
“O título do filme, tirado da fala de um personagem, está em registro coloquial. Que ano você nasceu?Que série vocêestuda? e frases do gênero são familiares a todos os brasileiros, mesmo com alto grau de escolaridade. Será preciso reafirmar a esta altura do século 21 que obras de arte têm liberdade para transgressões muito maiores?
Pretender que uma obra de ficção tenha o mesmo grau de formalidade de um editorial de jornal ou relatório de firma revela um jeito autoritário de compreender o funcionamento não só da língua, mas da arte também.”
(Adaptado do blog Melhor Dizendo. Post completo disponível em http://www.melhordizendo.
com/a-que-horas-ela-volta-em-que-ano-estamos-mesmo/. Acessado em 08/06/2016.)
Entre os excertos de estudiosos da linguagem reproduzidos a seguir, assinale aquele que corrobora os comentários do post.
Os excertos são adaptados de textos dos autores referenciados abaixo:
BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Editorial, 2007.
CAMACHO, Roberto Gomes. O sistema escolar e o ensino da língua portuguesa. Alfa, São Paulo, 29, p.1-7, 1985.
GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas, SP: Mercado das Letras; Associação de Leitura do Brasil, 1996.
MATTOSO CÂMARA JR., Joaquim. História da Linguística. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1975.
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(ENEM/2017)
A língua tupi no Brasil
Há 300 anos, morar na vila de São Paulo de Piratininga (peixe seco, em tupi) era quase sinônimo de falar língua de índio. Em cada cinco habitantes da cidade, só dois conheciam o português. Por isso, em 1698, o governador da província, Artur de Sá e Meneses, implorou a Portugal que só mandasse padres que soubessem “a língua geral dos índios”, pois “aquela gente não se explica em outro idioma”.
Derivado do dialeto de São Vicente, o tupi de São Paulo se desenvolveu e se espalhou no século XVII, graças ao isolamento geográfico da cidade e à atividade pouco cristã dos mamelucos paulistas: as bandeiras, expedições ao sertão em busca de escravos índios. Muitos bandeirantes nem sequer falavam o português ou se expressavam mal. Domingos Jorge Velho, o paulista que destruiu o Quilombo dos Palmares em 1694, foi descrito pelo bispo de Pernambuco como “um bárbaro que nem falar sabe”. Em suas andanças, essa gente batizou lugares como Avanhandava (lugar onde o índio corre), Pindamonhangaba (lugar de fazer anzol) e Itu (cachoeira). E acabou inventando uma nova língua.
“Os escravos dos bandeirantes vinham de mais de 100 tribos diferentes”, conta o historiador e antropólogo John Monteiro, da Universidade Estadual de Campinas. “Isso mudou o tupi paulista, que, além da influência do português, ainda recebia palavras de outros idiomas.” O resultado da mistura ficou conhecido como língua geral do sul, uma espécie de tupi facilitado.
O texto trata de aspectos sócio-históricos da formação linguística nacional. Quanto ao papel do tupi na formação do português brasileiro, depreende-se que essa língua indígena
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(ENEM/2016)
O nome do inseto pirilampo (vaga-lume) tem uma interessante certidão de nascimento. De repente, no fim do século XVII, os poetas de Lisboa repararam que não podiam cantar o inseto luminoso, apesar de ele ser um manancial de metáforas, pois possuía um nome “indecoroso” que não podia ser “usado em papéis sérios”: caga-lume. Foi então que o dicionarista Raphael Bluteau inventou a nova palavra, pirilampo, a partir do grego pyr, significando ‘fogo’, e lampas, ‘candeia’.
FERREIRA, M. B. Caminhos do português: exposição comemorativa do
Ano Europeu das Línguas. Portugal: Biblioteca Nacional, 2001 (adaptado).
O texto descreve a mudança ocorrida na nomeação do inseto, por questões de tabu linguístico. Esse tabu diz respeito à
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(ENEM/2016)
O mistério do brega
Famoso no seu tempo, o marechal Schönberg (1615-90) ditava a moda em Lisboa, onde seu nome foi aportuguesado para Chumbergas. Consta que ele foi responsável pela popularização dos vastos bigodes tufados na Metrópole. Entre os adeptos estaria o governador da província de Pernambuco, o português Jerônimo de Mendonça Furtado, que, por isso, aqui ganhou o apelido de Chumbregas – variante do aportuguesado Cgumbergas. Talvez por ser um homem não muito benquisto na Colônia, o apelido deu origem ao adjetivo xumbrega: “coisa ruim”, “ordinária”. E talvez por ser um homem também da folia, surgiu o verbo xumbregar, que inicialmente teve o sentido se “embriagar-se” e depois veio a adquirir o de “bolinar”, “garanhar”. Dedução lógica: de coisa ruim a bebedeira e atos libidinosos, as palavras xumbrega ou xumbregar chegaram aos anos 60 do século XX na forma reduzida brega, designando locais onde se bebe, se bolina e se ouvem cantores cafonas. E o que inicialmente era substantivo, “música de brega”, acabou virando adjetivo, “música brega” – numa já distante referência a um certo marechal alemão chamado Schönberg.
ARAUJO, P. C. Revista USP, n. 87, nov. 2010 (adaptado)
O texto trata das mudanças linguísticas que resultaram na palavra “brega”. Ao apresentar as situações cotidianas que favoreceram as reinterpretações do seu sentido original, o autor mostra a importância da
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(UNICAMP SP/2018)
O brasileiro João Guimarães Rosa e o irlandês James Joyce são autores reverenciados pela inventividade de sua linguagem literária, em que abundam neologismos. Muitas vezes, por essa razão, Guimarães Rosa e Joyce são citados como exemplos de autores “praticamente intraduzíveis”. Mesmo sem ter lido os autores, é possível identificar alguns dos seus neologismos, pois são baseados em processos de formação de palavras comuns ao português e ao inglês.
Entre os recursos comuns aos neologismos de Guimarães Rosa e de James Joyce, estão:
I. Onomatopeia (formação de uma palavra a partir de uma reprodução aproximada de um som natural, utilizando-se os recursos da língua); e
II. Derivação (formação de novas palavras pelo acréscimo de prefixos ou sufixos a palavras já existentes na língua).
Os neologismos que aparecem nas opções abaixo foram extraídos de obras de Guimarães Rosa (GR) e James Joyce (JJ). Assinale a opção em que os processos (I) e (II) estão presentes:
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(ENEM/2016)
Mandinga — Era a denominação que, no período das grandes navegações, os portugueses davam à costa ocidental da África. A palavra se tornou sinônimo de feitiçaria porque os exploradores lusitanos consideravam bruxos os africanos que ali habitavam — é que eles davam indicações sobre a existência de ouro na região. Em idioma nativo, manding designava terra de feiticeiros. A palavra acabou virando sinônimo de feitiço, sortilégio.
COTRIM, M. O pulo do gato 3.
São Paulo: Geração Editorial, 2009 (fragmento).
No texto, evidencia-se que a construção do significado da palavra mandinga resulta de um(a)
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UFAM/2015)
Uma das afirmativas abaixo, feitas a respeito da formação e difusão da língua portuguesa, bem como da incorporação de palavras de origem indígena e africana ao seu vocabulário, NÃO está correta. Assinale-a:
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(ENEM/2014)
A forte presença de palavras indígenas e africanas e de termos trazidos pelos imigrantes a partir do século XIX é um dos traços que distinguem o português do Brasil e o português de Portugal. Mas, olhando para a história dos empréstimos que o português brasileiro recebeu de línguas europeias a partir do século XX, outra diferença também aparece: com a vinda ao Brasil da família real portuguesa (1808) e, particularmente, com a Independência, Portugal deixou de ser o intermediário obrigatório da assimilação desses empréstimos e, assim, Brasil e Portugal começaram a divergir,não só por terem sofrido influências diferentes, mas também pela maneira como reagiram a elas.
ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente:
a língua que estudamos, a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2006.
Os empréstimos linguísticos, recebidos de diversas línguas, são importantes na constituição do português do Brasil porque
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Sobre o(a) autor(a):
Texto produzido pelo Professor João Paulo Prilla para o Curso Enem Gratuito. JP é licenciado em Letras- Português, Inglês e respectivas Literaturas (2010) pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões e mestrando em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina. Ministra aulas de Literatura, Língua Portuguesa e Redação em escolas da Grande Florianópolis desde 2011.
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