Já percebeu que a maioria dos brasileiros reconhece a data 7 de setembro como o dia da Independência do Brasil? Mas por que a data da proclamação da República, o 15 de novembro, é menos lembrada? Entenda essa e outras questões!
O dia 15 de novembro é feriado nacional em comemoração à proclamação da república. No entanto, é preciso conhecer o contexto em que esse fato histórico estava inserido e quais foram suas consequências.
A decadência do Império era sentida na economia e na política. Dom Pedro II, já muito idoso, estava alheio ao dia a dia. Um golpe militar, sem resistência e sem mortes, colocou fim aos tempos da monarquia no Brasil.
Contexto da proclamação da república
A política brasileira na segunda metade do século XIX foi marcada por fortes mudanças do status quo: a abolição gradual da escravidão, o fortalecimento do Exército com a Guerra do Paraguai e os atritos com a Igreja Católica. Estes três principais elementos tornaram propício o cenário para a proclamação da república.
Ainda assim, a massa pobre e escravizada dos brasileiros (que configurava a maior parte da população) não participou ativamente desta ruptura política.
Pelo contrário, ironicamente, é no fim da monarquia que o governo está mais popular entre os pobres, principalmente após a abolição da escravidão em 13 de maio de 1888. Como explicar essa aparente controvérsia?
Antecedentes que levaram à Proclamação da República
Novos interesses e atores em campo
O principal pilar de sustentação da monarquia brasileira sempre foi a economia agrária baseada na mão de obra de negros escravizados.
A economia agroexportadora baseada no latifúndio de monocultura tocada pela escravidão se faz presente na história do Brasil desde a chegada dos portugueses neste continente. Portanto, a manutenção da escravidão era central para D. Pedro II manter-se no poder, garantindo a ajuda dos grandes produtores rurais e dando continuidade ao regime monárquico.
A adoção da abolição gradual foi corroendo as bases de sustentação do governo, até culminar na Lei Áurea. Na prática, muitos latifundiários sequer foram prejudicados, pois muitos negros continuaram trabalhando nas fazendas, que agora também contavam com a mão de obra de imigrantes.
Porém, a abolição retirou o apoio agrário do governo, de forma que pouco mais de um ano depois a república seria proclamada.
Além disso, a própria monarquia se configurava como um grande problema no fim do século XIX: era tida como uma forma antiquada de governo, e o modelo republicano soava bem mais moderno aos ouvidos dos intelectuais do período. Junto com a ideia de monarquia, a escravidão também soava como sinônimo de atraso.
Contudo, não é que os cidadãos mais influenciados pela cultura ocidental tivessem alguma preocupação humanitária com os negros. Isso acontecia porque a Europa, modelo de civilização para o período, e os Estados Unidos não tinham mais escravidão instituída em seu território.
A participação de negros nas linhas brasileiras durante a Guerra do Paraguai também contribuiu para maior aceitação da ideia de abolição da escravidão por aquele setor.
Tal percepção de que algumas coisas soavam “atrasadas” e outras “avançadas” advém do pensamento positivista. O positivismo foi uma doutrina formulada pelo intelectual francês Auguste Comte e pregava a aplicação de uma lógica cientificista para tudo, inclusive nas áreas sociais e humanas, como Sociologia e História.
Do ponto de vista histórico, para os positivistas, a humanidade estaria em constante progresso com o transcurso do tempo. Por isso, para eles as ações, tecnologias, pensamentos e ideias do passado não estavam simplesmente situadas em um período próprio, mas eram consideradas atrasadas.
Para os positivistas era possível também perceber sociedades mais ou menos avançadas através de aspectos específicos. Nesse sentido, afirmava-se que a Europa estaria na ponta da evolução humana e as demais civilizações deveriam tê-la como modelo de progresso.
Aliás, a expressão “ordem e progresso” que está estampada na nossa atual bandeira é uma herança do pensamento positivista. Esta percepção de mundo ganhava popularidade no século XIX. Ela foi amplamente aceita em grupos militares brasileiros.
Além dos militares adeptos do positivismo, também é possível verificar a atuação de diferentes grupos republicanos no território brasileiro. Alguns deles também eram favoráveis ao fim da escravidão, mas tinham projetos diferentes de país. A burguesia brasileira era influenciada pelo liberalismo econômico e a ideia de república também lhes era interessante.
Positivismo e liberalismo foram doutrinas que atuaram em conjunto para o fim da monarquia, mas após a proclamação da república foram concorrentes em projetos políticos.
Por fim, outro setor amplamente descontente com a monarquia era o da Igreja Católica. Desde quando D. Pedro II fez uso do beneplácito para proteger os maçons brasileiros do Papa Pio IX, o império, que se afirmava católico, perdeu o grande apoio daquela instituição milenar.
Ironicamente, ao contrário de todo este descontentamento por setores específicos da população brasileira, a monarquia estava na boca do povo, principalmente após a abolição. O aniversário do imperador era celebrado pela população e era comum encontrar símbolos da monarquia tatuados em sujeitos marginalizados.
Outro exemplo desta popularidade foi a má aceitação pela primeira bandeira republicana, que era semelhante à bandeira dos Estados Unidos. A solução encontrada para isso foi criar uma bandeira com um design semelhante a do Império, o que resultou no atual desenho (na época com menos estrelas).
Vale lembrar que as cores verde e amarela só ganharam o significado de “matas” e “riqueza” com a república, já que essas cores representam, respectivamente, as casas monárquicas de Bragança e Habsburgo, da Europa.
Resumo sobre a proclamação da república
Entenda melhor como foi a proclamação da república com o vídeo abaixo, em que a professora Ana, de História, faz um resumo sobre o assunto!
Proclamação da república: revolucionária, mas não muito
A figura que representou a liderança da proclamação da República foi o Marechal Deodoro da Fonseca. Veterano da Guerra do Paraguai, ele esteve à frente de muitos protestos por insatisfação em relação ao trato do império com as forças armadas, mas não tinha aspirações genuinamente republicanas.
Pelo contrário, sua postura era de um militar imperial, inclusive era amigo de D. Pedro II. Contudo, sua imagem de líder tinha mais reconhecimento que a de outras lideranças mais fervorosas como Benjamin Constant.Figura 3: Proclamação da República, por Benedito Calixto. Fonte: http://twixar.me/SjK1
Assim como há relatos de que D. Pedro não estava com a melhor disposição quando proclamou a independência do Brasil, Deodoro estava com a saúde prejudicada e, logo depois de dissolver o gabinete ministerial, precisou repousar. A família real logo retirou-se para Lisboa e D. Pedro II morreu dois anos depois, em Paris.
Devido ao reconhecimento que já detinha somada a participação no processo de proclamação da República, Deodoro assumiu o controle de um governo provisório e, posteriormente, foi eleito indiretamente para o cargo de primeiro presidente do Brasil.
De tendências monarquistas e autoritárias, enfrentou dificuldades em governar, principalmente em relação aos protestos clamando por federalismo (maior autonomia dos novos Estados).
Não chegou a concluir seu mandato, abdicando do cargo. Quem assumiu seu lugar foi outro militar, o marechal Floriano Peixoto, que ficou conhecido como marechal de ferro. O nome advém do autoritarismo com que governou, reprimindo duramente diversas revoltas contra o governo.
O período destes dois governos militares ficou conhecido como república da espada, que se encerrou com a eleição de Prudente de Moraes, primeiro presidente civil do Brasil.
A Constituição republicana ficou pronta e uma série de modificações foram feitas: separou-se Estado e Igreja, criou-se o registro civil (agora eram repartições públicas que cuidavam das informações dos cidadãos e da população), reformulou-se o ensino, separou-se os três poderes, instituiu-se o presidencialismo e o federalismo, e estabeleceu-se o voto masculino (para indivíduos alfabetizados e maiores de 21 anos).
Vale lembrar que neste período o voto não era secreto, a maioria da população era analfabeta e para poder votar deveria estar em dia com a lei. Todos estes fatores abalaram o poder de decisão da população mais pobre. Era o início da república oligárquica, dominada pelos produtores de café.
Videoaula sobre a Constituição de 1891
Exercícios sobre a proclamação da república
Limite de tempo: 0
Sumário do Quiz
0 de 10 questões completadas
Perguntas:
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Information
.
Você já fez este questionário anteriormente. Portanto, não pode fazê-lo novamente.
Quiz is loading...
You must sign in or sign up to start the quiz.
Para iniciar este questionário, você precisa terminar, antes, este questionário:
Resultados
0 de 10 perguntas respondidas corretamente
Seu tempo:
Acabou o tempo
Você conseguiu 0 de 0 pontos possíveis (0)
Pontuação média
Sua pontuação
Categorias
Sem categoria0%
Registrar seu resultado no ranking de pontuações
Carregando
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Respondido
Revisão
Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(PUCCamp SP/2019)
Na história do Brasil, a oficialização do Estado brasileiro como um Estado laico, ocorreu
Correto
Parabéns! Siga para a próxima questão.
Incorreto
Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre a proclamação da república para acertar na hora da prova!
Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(UNIME BA/2018)
Afinal, o que é ser cidadão?
Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: é, em resumo, ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, a uma velhice tranquila. Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais.
HISTÓRIA DA cidadania. Disponível em:
<file:///C:/Users/fl/Downlo-ads/historia_da_cidadania_introduc_o.pdf>.
Acesso em: 17 out. 2017.
A cidadania na história do Brasil constitui um processo inconcluso, na medida em que ocorreram avanços do ponto de vista da legislação, contudo, nem sempre se exerceu de fato essa cidadania, a exemplo da
Correto
Parabéns! Siga para a próxima questão.
Incorreto
Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre a proclamação da república para acertar na hora da prova!
Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(PUC RS/2018)
Um fluxo intenso de mudanças, atingindo todos os níveis da experiência social, transformou o cotidiano das populações urbanas do ocidente, marcado pelo desenvolvimento e uso da eletricidade, do petróleo, da siderurgia e pelos avanços dos transportes, das comunicações e da medicina. No ritmo dessas mudanças, surgiram os grandes complexos industriais e as metrópoles modernas, nas quais se observa uma nova temporalidade, marcada pelo ritmo de produção das máquinas, pela racionalização dos usos do tempo, com a implantação de relógios em espaços públicos.
(SEVCENKO, Nicolau. Introdução. In:
NOVAIS, Fernando (org.). História da
Vida Privada no Brasil. Vol.III. São Pa-
ulo: Cia. das Letras, 1998). Adaptado.
O contexto internacional da Revolução Técnico-Científica ao qual o texto se refere está relacionado à mudança institucional e à recomposição social e política da sociedade brasileira no período
Correto
Parabéns! Siga para a próxima questão.
Incorreto
Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre a proclamação da república para acertar na hora da prova!
Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(ACAFE SC/2017)
Mesmo após a queda da monarquia em 1889, o Brasil estava longe de ter um governo democrático e com eleições gerais. Ao longo da história política da República, ocorreram permanências e mudanças no sistema eleitoral. Nesse contexto é correto afirmar, exceto:
Correto
Parabéns! Siga para a próxima questão.
Incorreto
Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre a proclamação da república para acertar na hora da prova!
Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(UESB/2015)
O Brasil vivia, de fato, uma situação única na sua história naquele momento. O derradeiro ministério do governo imperial havia sido deposto pelas armas do marechal Deodoro, mas a República ainda não estava proclamada. Àquela altura, portanto, o regime não era monárquico nem republicano. O Parlamento, por sua vez, estava em recesso. […] Para todos os efeitos, o chefe supremo da nação era o imperador, mas na prática já não tinha poder algum porque nada poderia fazer sem consultar Deodoro, o homem forte daquele dia. (GOMES, 2013, p. 279).
GOMES, L. 1889: como um imperador cansado, um marechal vaidoso e
um professor injustiçado contribuíram para o fim da Monarquia e a
Proclamação da República no Brasil. São Paulo: Globo, 2013.
Os momentos de indecisão e de imprecisão política, relatados no texto, e os conhecimentos sobre a proclamação da República no Brasil permitem afirmar:
Correto
Parabéns! Siga para a próxima questão.
Incorreto
Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre a proclamação da república para acertar na hora da prova!
Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(PUCCamp SP/2018)
O século XIX brasileiro nos legou três ideologias de razoável consistência: as três importadas, como era de esperar em nações periféricas; mas as três enraizadas no cotidiano mental das nossas classes políticas, como a sua longa duração faz supor.
A primeira informou o conservadorismo das oligarquias do Segundo Império assentadas nos engenhos nordestinos e fluminenses e, a partir dos anos de 1840, no café valparaibano. A segunda chamou-se novo liberalismo (em oposição à anterior, que também se dizia liberal) e lutou, dos anos 60 aos 80, pela abolição e pela reforma eleitoral. A terceira vertente, enraizada no Positivismo, veio a frutificar no tenentismo e no republicanismo gaúcho do início do século XX.
(Adaptado de: BOSI, Alfredo. Dialé-
tica da colonização. São Paulo:
Companhia das Letras, 1992, p. 304)
O Positivismo, no século XIX, teve presença importante na passagem do Império para a República, particularmente entre os setores militares, sendo marcado pelas seguintes características:
Correto
Parabéns! Siga para a próxima questão.
Incorreto
Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre a proclamação da república para acertar na hora da prova!
Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(UESB/2018)
Chegamos finalmente, neste 21º século da era cristã, a uma etapa histórica em que todos os povos da Terra, em maior ou menor grau, participam da mesma civilização: a capitalista. No entanto, poucos, no mundo todo, dão-se conta desse fenômeno único em toda a História. Qual a razão dessa inconsciência coletiva? Há duas razões principais, a meu ver.
A primeira delas é que o curso dessa evolução histórica só veio a se completar recentemente. Até a segunda metade do século XX, o capitalismo ainda não havia alcançado todos os confins do orbe terrestre. Algumas regiões permaneciam, até então, isoladas do resto do mundo, envoltas no espesso manto de velhas tradições.
A segunda razão, pela qual uma boa parte da humanidade ainda não tomou consciência desse fato histórico sem precedentes, é que, fora do círculo intelectual marxista, o capitalismo sempre foi apresentado, pura e simplesmente, como um sistema econômico; e boa parte dos economistas o analisava, e continua a analisá-lo, na esteira dos fisiocratas franceses que influenciaram
Adam Smith, como o único sistema natural da vida econômica.
CHEGAMOS FINALMENTE, neste 21º século da era cristã, a uma etapa
histórica em que todos os povos da Terra, em maior ou menor grau, par-
ticipam da mesma civilização: a capitalista. Disponível em: <http://www
.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0103-40142011000200020>.
Acesso em: 7 jan. 2018.
O desenvolvimento do sistema capitalista no Brasil ocorreu através de um processo que, muitas vezes, apresentou contradições, que, em alguns momentos, se transformaram em movimentos violentos e, em outros, em arranjos políticos, como se pode inferir
Correto
Parabéns! Siga para a próxima questão.
Incorreto
Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre a proclamação da república para acertar na hora da prova!
Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(UNESP SP/2018)
O Rio de Janeiro dos primeiros anos da República era a maior cidade do país, com mais de 500 mil habitantes. Capital política e administrativa, estava em condições de ser também, pelo menos em tese, o melhor terreno para o desenvolvimento da cidadania. Desde a independência e, particularmente, desde o início do Segundo Reinado, quando se deu a consolidação do governo central e da economia cafeeira na província adjacente, a cidade passou a ser o centro da vida política nacional. O comportamento político de sua população tinha reflexos imediatos no resto do país. A Proclamação da República é a melhor demonstração dessa afirmação.
(José Murilo de Carvalho. Os bestializados, 1987.)
A Proclamação da República, em 1889,
Correto
Parabéns! Siga para a próxima questão.
Incorreto
Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre a proclamação da república para acertar na hora da prova!
Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(IFGO/2018)
Leia o texto do jornalista Aristides Lobo acerca da proclamação da República no Brasil:
“Eu quisera poder dar a esta data a denominação seguinte: 15 de Novembro, primeiro ano de República; mas não posso infelizmente fazê-lo. O que se fez é um degrau, talvez nem tanto, para o advento da grande era. Em todo caso, o que está feito, pode ser muito, se os homens que vão tomar a responsabilidade do poder tiverem juízo, patriotismo e sincero amor à liberdade.
Como trabalho de saneamento, a obra é edificante. Por ora, a cor do governo é puramente militar, e deverá ser assim. O fato foi deles, deles só, porque a colaboração do elemento civil foi quase nula.
O povo assistiu àquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava.
Muitos acreditaram seriamente estar vendo uma parada […]
O entusiasmo veio depois, veio mesmo lentamente, quebrando o enleio dos espíritos […].
Mas voltemos ao fato da ação ou do papel governamental. Estamos em presença de um esboço, rude, incompletamente amorfo”.
Carta do Rio. Diário popular, 15 de nov. 1889. In:
RODRIGUES, Joelza Ester. Projeto Athos: História, 8º ano. 1ª ed.
São Paulo: FTD, 2014, p. 215.
Marque a alternativa que resume a forma como Aristides Lobo vê a passagem da Monarquia à República no Brasil.
Correto
Parabéns! Siga para a próxima questão.
Incorreto
Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre a proclamação da república para acertar na hora da prova!
Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(PUC RS/2018)
Um fluxo intenso de mudanças, atingindo todos os níveis da experiência social, transformou o cotidiano das populações urbanas do ocidente, marcado pelo desenvolvimento e uso da eletricidade, do petróleo, da siderurgia e pelos avanços dos transportes, das comunicações e da medicina. No ritmo dessas mudanças, surgiram os grandes complexos industriais e as metrópoles modernas, nas quais se observa uma nova temporalidade, marcada pelo ritmo de produção das máquinas, pela racionalização dos usos do tempo, com a implantação de relógios em espaços públicos.
(SEVCENKO, Nicolau. Introdução. In:
NOVAIS, Fernando (org.). História da
Vida Privada no Brasil. Vol.III. São Pa-
ulo: Cia. das Letras, 1998). Adaptado.
O contexto internacional da Revolução Técnico-Científica ao qual o texto se refere está relacionado à mudança institucional e à recomposição social e política da sociedade brasileira no período
Correto
Parabéns! Siga para a próxima questão.
Incorreto
Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula sobre a proclamação da república para acertar na hora da prova!
Sobre o(a) autor(a):
Os textos acima foram preparados pelo professor Angelo Antônio de Aguiar. Angelo é graduado em história pela Universidade Federal de Santa Catarina, mestrando em ensino de história na mesma instituição e dá aulas de história na Grande Florianópolis desde 2016.
Compartilhe:
Acesso gratuito
Faça seu cadastro de acesso ao Curso Enem Gratuito
Usamos cookies para aprimorar a experiência do usuário. Se você permanecer navegando neste site, assumiremos que você concorda com nossa política de privacidade.ACEITARPolítica de Privacidade