Faça um simulado para testar o que você sabe sobre a estrutura, conjugação flexão e modos dos verbos. O gabarito sai na hora!
Verbo é a palavra que pode variar em número, pessoa, modo, tempo e voz, evidenciando ações, estados e suas mudanças, processos, bem como, manifestação de fenômenos da natureza.
Você já deve saber que gramática como foco no vestibular e Enem deve ser estudada da seguinte forma:
Em seguida, vamos falar sobre a função sintática dos verbos.
Dentro da sintaxe, o verbo é uma classe de palavras que ocupa o núcleo de um dos termos essenciais da oração, o predicado. Olhe aí as classificações de predicado verbal:
- Núcleo de um Predicado Verbal: Luíza lê muitos livros.
- Núcleo de um Predicado Verbo-Nominal: Luíza encontrou uma moeda antiga.
O predicado nominal possui um verbo de ligação. Portanto, sua função é apenas “ligar” o predicativo ao sujeito.
A estrutura morfológica de um verbo é um tanto quanto complexa – no sentido de estrutura, calma, aí – e é caracterizada pela combinação de:
- Radical;
- Vogal temática;
- Desinência modo-temporal;
- Desinências número-pessoa.
O que é conjugação de um verbo? Fácil! Conjugar um verbo é apresentar as formas que um determinado radical pode se manifestar ao flexionar-se, ou seja, ao receber a vogal temática da conjugação ou classe a que pertence, e as desinências.
Você já deve saber que existem três conjugações verbais em português. Veja só.
- A primeira conjugação é indicada pela vogal temática a. (estudar, plantar, digitar)
- A segunda conjugação é indicada pela vogal temática e. (escrever, beber, ver, trazer)
- Por fim, a terceira conjugação é indicada pela vogal temática i. (partir, vir, fugir, rir)
Estudante atento que você é, já deve estar aí se perguntando: “Tá, mas e os verbos que têm a vogal temática o, como, por exemplo pôr, compor, depor?”
O verbo “pôr” e seus derivados são considerados como pertencentes a 2ª conjugação, embora tenham o infinitivo sem a vogal temática e. Isso ocorre porque essa vogal, presente em um estágio anterior da língua em que o infinitivo desse verbo era poer, foi eliminada por um processo fonológico que afetou a forma do infinitivo.
A vogal temática não está explícita, mas ela aparece em várias formas do verbo “pôr”, como em pus-e-mos, pus-e-ra, pus-e-ssem.
Como já foi dito antes, os verbos variam em número, pessoa, modo, tempo, voz e aspecto. Em seguida, veja cada uma das flexões.
Número
Quando falamos em número, estamos falando em formais verbais que podem se apresentar em singular ou no plural, dependendo da relação que se estabelece entre elas e as formas nominais a que se referem.
Pessoa
Quando estudamos os pronomes vemos as pessoas do discurso. São elas que marcam o discurso. Então, temos:
1ª pessoa se fizer referência à primeira pessoa do discurso, ou seja, eu estudo / nós estudamos.
2ª pessoa se fizer referência à segunda pessoa do discurso, então, têm-se tu estudas / vós estudais.
3ª pessoa, por fim, se fizer referência à terceira pessoa do discurso, então, têm-se ele / ela estuda / eles / elas estudam.
Os modos verbais mostram a atitude do falante com relação ao conteúdo de seus enunciados. Assim, temos três modos que podem manifestar as formas verbais. São eles: indicativo, subjuntivo e o imperativo.
Indicativo
A informação do enunciado é entendida como algo certo: Meus alunos revisam o conteúdo pelo Curso Enem Gratuito. Por isso, sairão com pontuação alta do ENEM.
Subjuntivo
A informação do enunciado é entendida como algo duvidoso: Espero que você revise o máximo de conteúdo. Eu ficaria feliz se você me ajudasse nesta revisão.
Imperativo
A informação do enunciado é entendida como uma ordem, conselho ou até uma súplica: Arrume agora mesmo sua planilha de estudos. Não deixe que os conteúdos acumularem.
Videoaula sobre verbos
Simulado sobre verbos
Agora que você revisou os verbos, que tal fazer um simulado? O gabarito sai na hora!
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(Fuvest SP/2023)
Presentemente eu posso me considerar um sujeito de sorte
Porque apesar de muito moço, me sinto são e salvo e forte
E tenho comigo pensado, Deus é brasileiro e anda do meu lado
E assim já não posso sofrer no ano passadoTenho sangrado demais, tenho chorado pra cachorro
Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morroBelchior. “Sujeito de sorte”.
Leia as seguintes afirmações a respeito da letra da música:
I. Os adjuntos adverbiais temporais remetem a um contraste entre passado e presente, o que reforça o caráter metafórico do texto.
II. A locução “apesar de” contribui para a expressão de um sentimento inesperado em relação ao sentido de “muito moço”.
III. As formas verbais “morri” e “morro”, embora se refiram a momentos distintos, apresentam sentido denotativo.Está correto o que se afirma em:
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(Fuvest SP/2023)
Disponível em https://tirasarmandinho.tumblr.com/. Adaptado.
Os verbos “detonar” e “avariar”, no texto, são exemplos de:
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(PUC Campinas SP/2022)
[No museu do passado]
O interesse pela história deu origem aos museus e também à decisão de preservar os monumentos históricos. A justificativa inicial dessas iniciativas era: lembrar-se para não repetir. Não deu muito certo, pois nunca paramos de repetir o pior. Na verdade, suspeito que nosso gosto pelos resíduos do passado não seja pedagógico. Por que nos importa a história? Por que deambulamos pelos museus?
Acreditamos que os homens devam afirmar-se segundo as suas habilidades. Não queremos que o passado decida nosso destino: o que nos importa, em princípio, é o futuro.
Não me fale de suas façanhas de ontem, diga-me o que sabe fazer.. Se inventamos a arqueologia, a história, o museu, a restauração e a a conservação das antiguidades, não foi para aprender uma lição. A razão dessa nossa paixão é o caráter incompleto da revolução moderna: o futuro é um terreno demasiado inquietante e incerto para aceitarmos que só ele nos defina; portanto, o passado assombra nossos dias.
Não conseguimos esquecer: proclamamos a liberdade dos espíritos, mas cultivamos antigos preconceitos de raça, cultura e classe. Ou então nos dizemos autônomos, mas explicamos nossos atos pelos eventos da nossa infância ou pelo legado dos nossos pais.
Numa cultura diferente da nossa, os restos do passado poderiam parecer bem mais importantes do que uma vida. Talvez um homem do Antigo Regime nos dissesse que sem a presença do passado não haveria sociedade nem sujeitos. Talvez, para ele, a promessa de futuro contida no sorriso de um menino valesse menos do que os artefatos que sustentam a memória de um povo.
(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. S. Paulo, Cia das Letras, 2004, p. 331-332)
Transpondo-se para a voz passiva a frase proclamamos a liberdade dos espíritos, mas cultivamos antigos preconceitos, as formas verbais deverão ser:
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(Santa Casa SP/2022)
Leia o soneto “Não comerei da alface a verde pétala”, de Vinicius de Moraes.
Não comerei da alface a verde pétala
Nem da cenoura as hóstias desbotadas
Deixarei as pastagens às manadas
E a quem mais aprouver fazer dieta.Cajus hei de chupar, mangas-espadas
Talvez pouco elegantes para um poeta
Mas peras e maçãs, deixo-as ao esteta
Que acredita no cromo das saladas.Não nasci ruminante como os bois
Nem como os coelhos, roedor; nasci
Omnívoro; deem-me feijão com arrozE um bife, e um queijo forte, e parati
E eu morrerei, feliz, do coração
De ter vivido sem comer em vão.(Vinicius de Moraes. Livro de sonetos, 2009.)
Verifica-se o emprego de vírgula para assinalar a elipse de um verbo no seguinte verso:
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(Fuvest SP/2022)
A escrita faz de tal modo parte de nossa civilização que poderia servir de definição dela própria. A história da humanidade se divide em duas imensas eras: antes e a partir da escrita. Talvez venha o dia de uma terceira era — depois da escrita. Vivemos os séculos da civilização escrita. Todas as nossas sociedades baseiam-se no escrito. A lei escrita substitui a lei oral, o contrato escrito substitui a convenção verbal, a religião escrita se seguiu à tradição lendária. E sobretudo não existe história que não se funde sobre textos.
Charles Higounet. A história da escrita. Adaptado.
A escrita poderia servir de definição da nossa civilização, uma vez que:
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(Famema SP/2021)
Leia o trecho do poema “Amor feinho”, de Adélia Prado.
Eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado é igual fé,
não teologa mais.
Duro de forte, o amor feinho é magro, doido por sexo
e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca,
da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero amor feinho.(Bagagem, 2011.)
“Eu quero amor feinho.”
O verbo sublinhado é transitivo direto, assim como o verbo sublinhado em:
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(UFMS/2021)
Leia o poema de Manoel de Barros.
“Tudo que os livros me ensinassem
os espinheiros já me ensinaram.
Tudo que nos livros
eu aprendesse
nas fontes eu aprendera.
O saber não vem das fontes?”BARROS, Manoel de. Cantigas por um passarinho à toa. Rio de janeiro: Record, 2003. Fragmento.
Os modos verbais estão relacionados com as atitudes de quem fala ou escreve, exprimindo a posição do falante diante da posição verbal. A classificação correta da forma verbal em destaque com relação ao tempo e ao modo verbal é:
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(FMABC SP/2021)
Leia o trecho do livro A sociedade dos indivíduos, de Norbert Elias.
Todos sabem o que se pretende dizer quando se usa a palavra “sociedade”, ou pelo menos todos pensam saber. A palavra é passada de uma pessoa para outra como uma moeda cujo valor fosse conhecido e cujo conteúdo já não precisasse ser testado. Quando uma pessoa diz “sociedade” e outra a escuta, elas se entendem sem dificuldade. Mas será que realmente nos entendemos? A sociedade, como sabemos, somos todos nós; é uma porção de pessoas juntas. Mas uma porção de pessoas juntas na Índia e na China formam um tipo de sociedade diferente da encontrada na América ou na Grã-Bretanha; a sociedade composta por muitos indivíduos na Europa do século XII era diferente da encontrada no século XVI ou no século XX. E, embora todas essas sociedades certamente tenham consistido e consistam em nada além de muitos indivíduos, é claro que a mudança de uma forma de vida em comum para outra não foi planejada por nenhum desses indivíduos. Pelo menos, é impossível constatarmos que qualquer pessoa do século XII ou mesmo do século XVI tenha conscientemente planejado o desenvolvimento da sociedade industrial de nossos dias. Que tipo de formação é esta “sociedade” que compomos em conjunto, que não foi pretendida ou planejada por nenhum de nós, nem tampouco por todos nós juntos? Ela só existe porque existe um grande número de pessoas, só continua a funcionar porque muitas pessoas, isoladamente, querem e fazem certas coisas e, no entanto, sua estrutura e suas grandes transformações históricas independem, claramente, das intenções de qualquer pessoa em particular.
(A sociedade dos indivíduos, 1994. Adaptado.)
Ao se transpor a oração “a mudança de uma forma de vida em comum para outra não foi planejada por nenhum desses indivíduos” para a voz ativa, a locução verbal sublinhada assume a seguinte forma:
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UEL PR/2021)
São preocupantes os resultados de uma pesquisa internacional que revela baixa confiança dos brasileiros nos cientistas – particularmente num momento em que a pandemia de Covid-19 confere à ciência papel central na tomada de decisões públicas e individuais. No levantamento do Pew Research Center, que ouviu 32 mil pessoas em 20 países antes da crise do novo coronavírus, 36% dos entrevistados no Brasil declararam dar pouco ou nenhum crédito a cientistas – a maior taxa de respostas negativas nessa questão. Em comparação, o percentual é de 21% nos Estados Unidos, 13% na Alemanha e 17% na média global.
Aqui, não mais de 23% declaram confiar muito nos cientistas, um percentual semelhante ao obtido pelos militares (21%). No mundo, os que se declaram de esquerda em geral acreditam mais na ciência do que os direitistas; já entre os brasileiros, a posição política não altera as cifras.
Chama atenção o fato de que esses números divergem dos apurados em sondagem nacional semelhante, divulgada no ano passado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, ligado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações. Muito mais otimista, a pesquisa nacional apontou cientistas, especificamente “de universidades ou de institutos públicos de pesquisa”, ao lado de médicos entre os mais citados como fontes de informações de maior confiança. Do outro lado, militares, políticos e artistas foram apontados como fontes de menor credibilidade. Diferenças na simples formulação das questões nas duas pesquisas podem explicar os resultados discrepantes. De todo modo, motivos de inquietação permanecem.
Apesar de mostrar maior confiança nos cientistas, o trabalho nacional explicita que se desconhece quem faz ciência no país. Nove em cada dez entrevistados pelo ministério não sabiam dizer o nome de um profissional ou de uma instituição científica brasileira. Soma-se a isso o baixo nível de educação científica de base no Brasil. A título de exemplo, 73% dos entrevistados acreditam que os antibióticos matam vírus.
Ao revelar uma população descrente na ciência ou declaradamente confiante em algo que desconhece, os dois levantamentos dialogam mostrando um distanciamento perturbador entre academia e sociedade. Os cientistas do país, parece, seguem encastelados em seus laboratórios.
Adaptado de: Folha de S.Paulo. Opinião. Luzes distantes. 5 out. 2020. A2.
Acerca do último parágrafo, assinale a alternativa correta.
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(UnirG TO/2021)
MOTIVO
Eu canto porque o instante existe
E a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
Sou poeta.Irmão das coisas fugidias,
Não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
No vento.Se desmorono ou se edifico,
Se permaneço ou me desfaço,
– não sei, não sei. Não sei se fico
Ou passo.Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
– mais nada.MEIRELLES, Cecília. Viagem. In: Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1991. p. 228.
Os seguintes verbos (canto, existo, sou, sinto, atravesso) estão no presente do indicativo. Podemos afirmar que o uso do tempo presente:
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