Veja a diferença entre as conjunções adverbiais coordenativas e subordinativas. Revise Português para mandar bem nas questões de Linguagens do Enem e dos vestibulares!
Perceber a diferença entre conjunções pode te ajudar a resolver um exercício de análise sintática muito mais rápido. E, saber utilizá-las pode te ajudar a interpretar as questões de Linguagens e ainda mandar bem na sua redação do Enem.
Nesta aula você vai saber mais sobre as conjunções adverbiais do tipo coordenativo e subordinativo.
As conjunções adverbiais
Conjunção é uma palavra invariável – pois não tem flexão de número ou gênero – que conecta orações ou termos de uma oração, estabelecendo muitas vezes uma relação de significado:
Maria saiu, mas volta depois.
Disseram-me que Maria saiu.
Cedeu-lhe a casa quando precisava.
Complicou? Vamos rever o que é o Advérbio…
Boa fazer uma pequena parada, de poucos minutos, para você rever o que são os advérbios. Confira com a professora Mercedes Bonorino, do canal do Curso Enem Gratuito:
A gramática classifica as conjunções como coordenativas ou subordinativas. São coordenativas as conjunções que conectam termos numa oração ou duas orações sintaticamente independentes (orações coordenadas).
Já a conjunções subordinativas indicam dependência sintática, introduzindo orações que complementam a oração principal (oração subordinada substantiva) ou que transmitem a ideia de circunstância (oração subordinada adverbial). Não se lembra muito bem de análise sintática e orações subordinadas? Não tem problema, a gente revisa.
Conjunções coordenativas
As orações coordenadas são aquelas que possuem apenas uma relação semântica (de significado) e não sintática. Por exemplo:
“Maria saiu, mas volta depois”.
Existem dois verbos (ações): “saiu” e “volta”, logo existem duas orações.
Os termos integrantes de uma oração – ou seja, obrigatórios – são, de modo geral: sujeito + verbo + objeto caso o verbo seja transitivo.
Isso significa que a primeira oração está sintaticamente completa, pois possui sujeito (Maria) e verbo intransitivo que não precisa de complemento (saiu).
O verbo “sair” não precisa de complemento, pois transmite o significado da ação por si só.
A segunda oração também está completa, pois possui sujeito oculto (ela) e verbo intransitivo “volta”. Sendo que “depois” é um advérbio de tempo – um termo não obrigatório.
É importante ressaltar que a palavra “Maria” não pode ser sujeito das duas orações ao mesmo tempo, por isso a segunda oração possui sujeito oculto. Isso indica apenas a relação entre as palavras, já que semanticamente sabemos que é a Maria quem realiza ambas as ações.
Logo, se as duas orações estão completas sintaticamente, isso indica que o conectivo “mas” não faz parte de nenhuma elas, indicando apenas uma relação de oposição. Por isso, “mas” é um conectivo ou conjunção coordenativa, indicando orações independentes sintaticamente.
Existem poucas categorias de conjunções coordenativas, assim, memorizá-las é uma vantagem para diferenciar orações coordenadas de subordinadas mais rapidamente.
Conjunção aditiva
Conjunções e locuções conjuntivas coordenativas aditivas mais comuns: e, nem, (não só…) mas também, (não só…) como também etc.
Conjunção adversativa
Introduz oração que exprime contraste, contradição, oposição, advertência. Conjunções e locuções conjuntivas coordenativas adversativas mais comuns: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, não obstante, senão, e ( = mas), que ( = mas), ainda assim.
Conjunção alternativa
Introduz oração que exprime um fato que exclui o de outra coordenada. Conjunções coordenativas alternativas mais comuns: ou… ou, ora… ora, quer… quer,seja… seja.
Conjunção conclusiva
Introduz a oração que apresenta uma ilação, uma dedução, a partir de alguma premissa. Conjunções e locuções conjuntivas conclusivas mais comuns: logo, pois (posposto ao verbo), portanto, por conseguinte, assim, então, por isso, enfim, afinal etc.
Exemplos
-Bagunçou muito; será, pois, repreendida.
-Mônica é a sua mãe; respeite-lhe, portanto, a autoridade.
Conjunção explicativa
Introduz oração que apresenta uma explicação, uma justificativa para o que se afirma em outra oração. Conjunções coordenativas explicativas mais comuns: porque, pois, porquanto, que.
Exemplos
– Não sofras, que há quem te ama.
– O navio está afundando, pois os marujos começam a abandoná-lo.
Veja as Conjunções Adverbiais no resumo
Confira com a professora Jéssica, do canal do Curso Enem Gratuito.
Conjunções subordinativas
Já as conjunções subordinativas realmente exercem um papel sintático. Vamos rever os outros exemplos:
“Disseram-me que Maria saiu”
-Nesse exemplo, existem duas orações, pois há dois verbos: “disseram” e “saiu”.
-Vamos começar analisando o primeiro verbo: o sujeito de “disseram” é indeterminado, pois não aparece na frase e nem no contexto (não temos nenhuma pista sobre quem “disseram”) e exige a conjugação na terceira pessoa do plural “eles”.
– O verbo “disseram” é transitivo direto e indireto. Isso significa que para ter sentido completo, ele precisa de dois objetos para complementá-lo quem diz, diz algo a alguém.
– “Me” indica o objeto indireto “a alguém”, pois engloba preposição e pronome – “a mim”.
– Já o objeto direto “algo” seria equivalente à oração “que Maria saiu”: O que me disseram? Que Maria saiu”.
– “que” está introduzindo o objeto, assim, é chamada de conjunção integrante.
Logo, a oração “que Maria saiu” complementa o verbo “disseram”, sendo parte da primeira oração. É como uma boneca russa, em que uma oração está dentro da outra. O mesmo ocorre com a oração:
“Cedeu-lhe a casa quando precisava”.
Observe que “quando precisava” introduz uma circunstância de tempo. Para deixar claro a noção de “circunstância”, vamos imaginar o seguinte: quando um detetive deseja solucionar um crime, ele precisa ter acesso a todas as circunstâncias.
Por exemplo: quando o crime ocorreu, onde, para que, como, com qual instrumento. Tudo isso expressa circunstâncias relacionadas à ação de cometer um crime. É exatamente essa a função do advérbio: fornecer circunstâncias a uma ação.
Assim, a oração “quando precisava” indica circunstância de tempo para a ação “cedeu”, ou seja, quando essa ação ocorreu. Isso significa que ela exerce a função sintática de adjunto adverbial de tempo para a primeira oração.
Portanto, elas não são independentes, mas dependentes sintaticamente – subordinadas. Assim, em vez de fazer essa análise, reconhecer a conjunções adverbiais subordinativas te poupa tempo na hora de reconhecer uma oração subordinada adverbial.
Conjunção causal
Introduz o fato que motiva o processo que se encerra na oração principal.
Conjunções e locuções conjuntivas que mais comumente introduzem orações causais: porque, já que, visto que, uma vez que, pois que, dado que, graças a, em virtude de, por causa de, devido a, como (no início de período).
Exemplos
– Não posso ir hoje porque minha mãe adoeceu.
– Como não me obedecessem, repreendi-os severamente.
– Não se entendia nada tamanho era a confusão.
– Dado que estava doente, não compareceu aos encontros.
– Fugiram já que eram perseguidos.
Mas Jéssica, a conjunção coordenativa de explicação “porque” é igual à conjunção subordinativa de causa “porque”, como diferenciar as duas? É fácil. Quando eu falo:
“Vai chover porque o joelho da minha avó está doendo”, a conjunção / conectivo “porque” apenas introduz uma explicação para o ato de chover, ou seja, uma crença. Logo, é coordenativa.
Já quando afirmo:
“Vai chover porque o tempo está fechando”, a conjunção / conectivo “porque” expressa uma razão para a chuva, existindo uma relação de causa e consequência. Assim, é subordinativa, pois expressa circunstância.
Conjunção consecutiva
Introduz oração que apresenta o efeito de uma causa expressa na oração principal. Esta normalmente apresenta palavras intensificadoras tais como tão, tal, tanto, tamanho (implícitas ou explícitas) seguidas de que, de modo que, de maneira que, de forma que etc.
Exemplos
– Estava tão constrangida, que não compareceu ao encontro.
– A defesa foi de tal modo desastrosa, que perdeu a tese.
– Esforçou-se tanto, que ficou esgotada.
– O esforço foi tamanho, que ficou esgotada.
– Não podia olhá-la sem que chorasse.
– Estive doente, de modo que não pude sair.
– Ela mudou tanto, que não mais a reconheci.
– Bebia que era uma lástima.
– Discursou com uma tranquilidade, que todos ficaram comovidos.
Conjunção concessiva
Introduz um fato que, em tese, deveria ou poderia impedir que o processo verbal da oração principal ocorresse ou deixasse de ocorrer. Observe:
“Mesmo que acordasse cedo, chegou atrasado.”
Há a tentativa de impedir a ação “chegar atrasado’’, mas ela é frustrada.
Principais conjunções e locuções conjuntivas que conectam concessivas à oração principal: embora, apesar de, apesar de que, mesmo, mesmo que, ainda que, a despeito de, posto que, conquanto, por mais que, por menos que, por maior que, por menor que, qualquer que, quem quer que, nem que, se bem que etc.
Conjunção condicional
Introduz oração que apresenta uma condição necessária à ocorrência ou à não-ocorrência do fato expresso na oração principal.
Principais conjunções e locuções conjuntivas condicionais: se, caso, desde que, contanto que, salvo se, a não ser que, a menos que etc.
Conjunção comparativa
Introduz oração que apresenta ser, coisa ou fato com o qual o processo expresso na oração principal é comparado.
Conjunções e locuções comparativas mais comuns: que, do que (depois de mais, menos, maior, menor, melhor, pior), qual (depois de tal), quanto (depois de tanto), como, assim como, bem como, como se, que nem etc.
Conjunção conformativa
Introduz oração que apresenta um fato em relação ao qual o processo da oração principal está em conformidade. Conjunções conformativas mais comuns: como, conforme, segundo, consoante.
– Relatei os fatos conforme os vi.
– Como lhe prometera, vim ontem.
– Como diz o povo, tristezas não pagam dívidas.
– A mulher age conforme sente.
Conjunção final
Introduz oração que apresenta a finalidade da ocorrência de um processo expresso na oração principal.
Conjunções e locuções conjuntivas finais mais comuns: para que, para (prep.), a fim de que, a fim de (loc. prep.), porque (= para que), que etc.
Conjunção proporcional
Introduz oração que apresenta fato que ocorre numa relação direta ou inversamente proporcional ao que ocorre na oração principal. Conjunções e locuções conjuntivas proporcionais mais comuns: à proporção que, à medida que, ao passo que, enquanto, quanto mais (menos), mais (menos) etc.
Exemplos:
– À medida que se vive, mais se aprende.
– Quanto menos te esforçares, mais te arrependerás.
– Quanto mais se tem, mais se deseja.
Conjunção temporal
Apresenta a circunstância de tempo em que ocorre o processo verbal expresso na oração principal.
Conjunções e locuções conjuntivas temporais e mais comuns: quando, antes de, antes que, depois de, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que, enquanto, agora que etc.
Exercícios sobre conjunções adverbiais
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Pergunta 1 de 10
1. Pergunta
(FM Petrópolis RJ/2019)
Cultura e cidadania
1 A construção das identidades culturais já foi tratada 2 como uma questão institucional, depois passou 3 a sofrer influências das mídias, dos mercados, das 4 imagens publicitárias. Hoje, são identidades em trânsito, 5 interconectadas às redes sociais.
6 Foi a partir da Constituição de 1988 que, no Brasil, 7 se passou a falar em “direitos culturais”. Antes não 8 havia referência a essa expressão. Hoje a cidadania 9 cultural é um direito consagrado, embora, na prática, 10 o seja com muitos percalços.
11 Os conceitos de cultura e cidadania, entre nós, 12 devem expressar as múltiplas formas de produzir cultura 13 e exercer a cidadania.
14 A cultura possui aspectos materiais — como os 15 objetos ou símbolos — e imateriais, como as ideias, 16 as expressões artísticas, a religiosidade. As culturas 17 têm valores que geram certos tipos de comportamentos, 18 já a convivência social tem normas que envolvem 19 direitos e deveres. A cultura oferta a liberdade, a cidadania 20 pede organização.
21 Quando a dura realidade bate à porta, o que 22 salva o brasileiro da catástrofe é o que há de simbólico, 23 o que compõe o sentido lúdico da vida. Dizer 24 que o Brasil é o país do carnaval e do futebol é um 25 lugar-comum, mas faz todo o sentido.
26 A cultura alimenta a sua alma, dá forma à sua 27 identidade. Hoje muito mais uma identidade em movimento 28 do que, como já se pensou, uma identidade 29 imutável. São as múltiplas formas de ser que se organizam, 30 como condição de sobrevivência, em um mundo 31 globalizado. Devemos estar atentos às nossas 32 manifestações culturais. Elas não apenas traduzem 33 o que somos, antes produzem a nossa identidade.
SALGADO, M. Jornal do Brasil.
Caderno B. 10 jun. 2018. Adaptado.
No trecho do texto “Devemos estar atentos às nossas manifestações culturais. Elas não apenas traduzem o que somos, antes produzem a nossa identidade.” (Refs. 31-33), a relação lógica entre os dois períodos pode ser expressa por
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Pergunta 2 de 10
2. Pergunta
(FM Petrópolis RJ/2019)
Cultura e cidadania
1 A construção das identidades culturais já foi tratada 2 como uma questão institucional, depois passou 3 a sofrer influências das mídias, dos mercados, das 4 imagens publicitárias. Hoje, são identidades em trânsito, 5 interconectadas às redes sociais.
6 Foi a partir da Constituição de 1988 que, no Brasil, 7 se passou a falar em “direitos culturais”. Antes não 8 havia referência a essa expressão. Hoje a cidadania 9 cultural é um direito consagrado, embora, na prática, 10 o seja com muitos percalços.
11 Os conceitos de cultura e cidadania, entre nós, 12 devem expressar as múltiplas formas de produzir cultura 13 e exercer a cidadania.
14 A cultura possui aspectos materiais — como os 15 objetos ou símbolos — e imateriais, como as ideias, 16 as expressões artísticas, a religiosidade. As culturas 17 têm valores que geram certos tipos de comportamentos, 18 já a convivência social tem normas que envolvem 19 direitos e deveres. A cultura oferta a liberdade, a cidadania 20 pede organização.
21 Quando a dura realidade bate à porta, o que 22 salva o brasileiro da catástrofe é o que há de simbólico, 23 o que compõe o sentido lúdico da vida. Dizer 24 que o Brasil é o país do carnaval e do futebol é um 25 lugar-comum, mas faz todo o sentido.
26 A cultura alimenta a sua alma, dá forma à sua 27 identidade. Hoje muito mais uma identidade em movimento 28 do que, como já se pensou, uma identidade 29 imutável. São as múltiplas formas de ser que se organizam, 30 como condição de sobrevivência, em um mundo 31 globalizado. Devemos estar atentos às nossas 32 manifestações culturais. Elas não apenas traduzem 33 o que somos, antes produzem a nossa identidade.
SALGADO, M. Jornal do Brasil.
Caderno B. 10 jun. 2018. Adaptado.
No trecho do texto, “Hoje a cidadania cultural é um direito consagrado, embora, na prática, o seja com muitos percalços.” (Refs. 8-10), a palavra destacada expressa a ideia de
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Pergunta 3 de 10
3. Pergunta
(UFPR/2019)
Leia o excerto abaixo:
As bombas que os aliados lançaram sobre a Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial conseguiram atingir a borda inferior do espaço: a ionosfera se enfraqueceu sob a influência da onda expansiva de tantos explosivos. __________ o efeito tenha sido temporário, chegou a ser sentido nos céus da Inglaterra. __________, os bombardeios alemães, primeiro os da Luftwaffe (a aviação nazista) e, depois, com os foguetes V1 e V2, mal deixaram vestígios na atmosfera.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima, na ordem em que aparecem no texto.
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Pergunta 4 de 10
4. Pergunta
(UCB DF/2019)
Saúde mental – O fim da psicoterapia?
1 Nota publicada recentemente na revista PopScience 2 revela que o relato semanal ou quinzenal feito pelos 3 pacientes quando se sentam no sofá de um terapeuta pode se 4 extinguir como prática de saúde mental. O texto aponta para 5 o fato de que a psicoterapia tradicional tem sido 6 desestimulada ao longo dos anos, enquanto mais e mais 7 psiquiatras e até mesmo clínicos gerais prescrevem 8 medicamentos psicotrópicos, em vez de encaminharem seus 9 clientes à terapia. O uso de psicoterapia para pessoas em 10 tratamento mental nos Estados Unidos diminuiu em quase 11 16% para 10,5%. O uso de terapia em conjunto com a 12 medicação, por sua vez, caiu de 40% para 32%. Por outro 13 lado, as taxas de uso de medicação como único processo de 14 tratamento para questões mentais subiu de 41% para pouco 15 mais de 57%. Tal fato não ocorre diante da ineficácia da 16 psicoterapia tradicional para questões como depressão ou 17 ansiedade. Pelo contrário, as evidências encontradas em 18 outros estudos apontam resultados mais eficazes e 19 duradouros para psicoterapia, em relação às drogas 20 psicotrópicas. Muitas ações na área de saúde, entretanto, são 21 movidas por interesses mercadológicos.
MARQUES, Suzana. Saúde mental – O
fim da psicoterapia? In: Revista Psique,
ano VII, edição 93, setembro de 2013,
p.13, com adaptações.
Nos dois primeiros períodos do texto, a palavra “que” apresenta
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Pergunta 5 de 10
5. Pergunta
(UEL PR/2018)
1 O velho adormeceu, a mulher sentou-se 1 à porta. Na sombra do seu descanso viu o sol vazar, lento rei n2 das luzes. Pensou no dia e riu-se dos contrários: ela, cujo nascimento faltara nas datas, tinha já o seu fim 3 marcado. Quando a lua começou a acender as árvores do mato ela inclinou-se e adormeceu. Sonhou dali 4 para muito longe: vieram os filhos, os mortos e os vivos, a machamba encheu-se de produtos, os olhos a 5 escorregarem no verde. O velho estava no centro, gravatado, contando as histórias, mentira quase todas. 6 Estavam ali os todos, os filhos e os netos. Estava ali a vida a continuar-se, grávida de promessas. Naquela 7 roda feliz, todos acreditavam na verdade dos velhos, todos tinham sempre razão, nenhuma mãe abria a sua 8 carne para a morte. Os ruídos da manhã foram-na chamando para fora de si, ela negando abandonar aquele 9 sonho, pediu com tanta devoção como pedira à vida que não lhe roubasse os filhos. 10 Procurou na penumbra o braço do marido para acrescentar força naquela tremura que sentia. Quando a 11 sua mão encontrou o corpo do companheiro viu que estava frio, tão frio que parecia que, desta vez, ele 12 adormecera longe dessa fogueira que ninguém nunca acendera.
(Adaptado de: COUTO, Mia. A fogueira. In: Vozes anoitecidas. São Paulo, Com-
panhia das Letras, 2013. p. 25).
Acerca do trecho “O velho adormeceu, a mulher sentou-se à porta”, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o conectivo que pode ser inserido no lugar da vírgula, sem alterar o sentido original do período.
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Pergunta 6 de 10
6. Pergunta
(UNIRG TO/2018)
Mater dolorosa
Quando eu era jovem, a minha mãe dizia que as moças que tinham filhos antes do casamento eram emparedadas nos porões de suas casas, e os bebês trancafiados nesses porões, e lá viviam, como animais abandonados.
O que mais impressiona é a naturalidade com que as pessoas lidavam com aquele horror. Isso era aterrorizante, ainda mais porque, na minha casa, havia um porão. E eu, na minha inocência, pensava como seria possível uma jovem solteira engravidar, já que minha mãe afirmava que para ter filhos era preciso se casar.
Fiz-lhe esta pergunta, ela desconversou e não respondeu – como sempre. Mamãe nunca me respondia o que eu lhe perguntava, mas dizia coisas que eu não entendia, com ar de ameaças.
SARMENTO, Olívia. Mater dolorosa. In: ______.
A emparedada e outros contos. Rio de
Janeiro: Escrita Fina, 2015, p. 9.
Assinale a alternativa que apresenta, no texto, os sentidos contextualmente adequados para os conectores “como”, no primeiro parágrafo, “porque” e “mas”, nessa ordem:
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Pergunta 7 de 10
7. Pergunta
(Mackenzie SP/2018)
01 Carta do escritor Graciliano Ramos ao pintor Cândido Portinari
02 Rio – 18 – Fevereiro – 1946
03 Caríssimo Portinari:
04 A sua carta chegou muito atrasada, e receio que esta resposta 05 já não o ache fixando na tela a nossa pobre gente da roça. Não há 06 trabalho mais digno, penso eu. Dizem que somos pessimistas e 07 exibimos deformações; contudo as deformações e miséria existem 08 fora da arte e são cultivadas pelos que nos censuram.
09 O que às vezes pergunto a mim mesmo, com angústica, Portinari, 10 é isto: se elas desaparecessem, poderíamos continuar a trabalhar? 11 Desejamos realmente que elas desapareçam ou seremos também 12 uns exploradores, tão perversos como os outros, quando expomos 13 desgraças? Dos quadros que você mostrou quando almocei no Cosme 14 Velho pela última vez, o que mais me comoveu foi aquela mãe com 15 a criança morta. Saí de sua casa com um pensamento horrível: 16 numa sociedade sem classes e sem miséria seria possível fazer-se 17 aquilo? Numa vida tranquila e feliz que espécie de arte surgiria? 18 Chego a pensar que faríamos cromos, anjinhos cor-de-rosa, e isto 19 me horroriza.
20 Felizmente a dor existirá sempre, a nossa velha amiga, nada a 21 suprimirá. E seríamos ingratos se desejássemos a supressão dela, 22 não lhe parece? Veja como os nossos ricaços em geral são burros.
23 Julgo naturalmente que seria bom enforcá-los, mas se isto nos 24 trouxesse tranquilidade e felicidade, eu ficaria bem desgostoso, 25 porque não nascemos para tal sensaboria. O meu desejo é que, 26 eliminados os ricos de qualquer modo e os sofrimentos causados 27 por eles, venham novos sofrimentos, pois sem isto não temos arte.
28 E adeus, meu grande Portinari. Muitos abraços para você e para 29 Maria.
Graciliano
sensaboria: contratempo, monotonia
Observe as seguintes afirmações:
I. Contudo (Ref. 07) denota sentido de acréscimo, de adição.
II. Quando (Ref. 13) denota sentido de temporalidade.
III. Pois (Ref. 27) denota sentido de explicação.
Assinale a alternativa correta.
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Pergunta 8 de 10
8. Pergunta
(UNITAU SP/2018)
Leia o trecho a seguir, atentando-se para os usos do termo “se”.
“Sea questão for apenas estabelecer manuais, como sehouvesse uma lista de alarmes para identificar aquele que se descola da manada, ou sea saída encontrada for reforçar a causa e a solução no indivíduo, é só mais um reforço para a tragédia da nossa crescente dificuldade de fazer comunidade”.
Em relação aos empregos do termo em destaque, assinale a alternativa CORRETA.
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Pergunta 9 de 10
9. Pergunta
(UNCISAL/2017)
Dadas as afirmativas, considerando os procedimentos linguísticos encontrados em “Viver ou Sonhar?” e “Viver e Sonhar”,
I. A interrogativa inicial remete à linguagem professoral e prepara o leitor para a apresentação da ideia.
II. A troca das conjunções está na escolha a ser feita; entretanto, não se obtém alteração de sentido.
III. O emprego da conjunção “ou” implica exclusão de ações, o que leva à indecisão.
IV. O emprego da conjunção “e” expressa a soma de uma ação à outra, resultando em um modo mais completo de vida.
Verifica-se que estão corretas apenas
Correto
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Incorreto
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Pergunta 10 de 10
10. Pergunta
(ACAFE SC/2017)
Analise as frases a seguir.
“O ideal é utilizar remédios para dormir uma vez ou outra e, mesmo assim, de formulações mais leves, com menor potencial de causar dependência”, diz Balbuena.
Segundoa moderna teoria das finanças, o preço de uma ação é caracterizado por um processo estatístico chamado passeio aleatório, ou seja, a cada momento do tempo a formação do preço acontece de forma aleatória.
Isso será possível desde quevocê e eu nos manifestemos abertamente, pois nossa manifestação, quando multiplicada, gerará a necessária mudança da opinião pública sobre o assunto.
As ofertas precisam ser homologadas antes deos vencedores serem oficialmente divulgados.
As expressões destacadas expressam, respectivamente, relações de:
Correto
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Incorreto
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